Maduf 27/01/2021
Resenha por @_desbravandolivros
Resenha da Editora
Os poemas deste livro foram selecionados e organizados por Bartolomeu Campos de Queirós, escritor, que como Cecília Meireles, também conhecia o encantamento que as palavras produzem. No prefácio, o poeta comenta: Movida, assim, me parece, pelo afeto e respeito que promovem a dignidade do sujeito, ela não se esqueceu do tamanho do tempo. Cecília Meireles se expressou de maneira sofisticadamente simples. Daí sua poesia se tornar propícia a todos, inaugurando vários níveis de leitura, como convém à literatura. (…) soube como ninguém, que o homem é o verbo e sua vida conjugável: é passado, é presente, é futuro. Por ser assim, sua escritura não tem idade.
Sobre a Autora
Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu no dia 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro, e faleceu na mesma cidade, em 9 de novembro de 1964. Foi poeta, ensaísta, cronista, folclorista, tradutora e educadora. Em 1919, a autora publica seu primeiro livro de poemas intitulado Espectros.
Em 1934, Cecília organiza a primeira biblioteca infantil no Rio de Janeiro.
Em 1939, a autora é agraciada com o Prêmio de Poesia Olavo Bilac concedido pela Academia Brasileira de Letras pelo livro Viagem.
Entre os prêmios que recebeu, estão ainda: Prêmio de Tradução/Teatro, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1962; e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Jabuti de Tradução de Obra Literária, pelo livro Poemas de Israel, concedido pela Câmara Brasileira do Livro; no ano de sua morte, recebeu ainda o Jabuti de poesia pelo livro Solombra; e em 1965, o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Sua poesia foi traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindi e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner.