Cartas a Théo

Cartas a Théo Vincent van Gogh




Resenhas - Cartas a Théo


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Lari ... 08/06/2024

Um gênio incompreendido??
Vincent van Gogh não precisa de apresentações, pelo menos uma vez na vida, acredito que todos nós já vimos uma de suas obras, o que é engraçado, pois, em sua vida, ele vendeu apenas um quadro.

Isso não é uma resenha, é apenas um desabafo.

Eu gostaria de poder compartilhar com um dos maiores pintores do mundo sua conquista, sua ascensão como artista, e sua notoriedade. Que suas pinturas tornaram-se conhecidas e ganharam fama, pessoas viajam o mundo para ver seus quadros e, como ele desejava, muitas pessoas apreciam suas obras!
Que homem fascinante foi Van Gogh, um gênio, não somente em termos de pintura. A sua sensibilidade em relação ao mundo, à natureza, às cores e às tonalidades, à bondade com os outros, é comovente.

"O céu de um azul profundo estava salpicado por nuvens de um azul ­ainda mais profundo que o azul fundamental de um cobalto inten­so, e por outras de um azul mais claro, como a alvura azulada de vias lácteas. No fundo azul as estrelas cintilavam ­claras, esverdeadas, amarelas, brancas, rosas, mais claras, adia­mantadas mais como pedras preciosas, que para nós ? mesmo em Paris ? seria o caso de dizer: opalas, esmeraldas, lápis-lazúli, rubis, safiras."

"Sim, para mim, o drama da tempestade na natureza, o drama da dor na vida, são certamente os mais perfeitos."

Por muitas vezes, teve que decidir se alimentar ou comprar material de pintura.

"Digo-lhe francamente que começo a ter medo de não conseguir escapar disto, pois minha constituição seria bastante boa se não tivesse que jejuar tanto tempo, mas ­sempre precisei jejuar ou então trabalhar menos, e sempre que pos­sível escolhi a primeira solução, até o momento em que me vi excessivamente fraco."

Durante a leitura, somos tomados por um intenso fluxo de emoções. Confesso que chorei em diversas ocasiões. Não há como não se sensibilizar com tanta angústia, tantos receios e dúvidas. Uma alma atormentada!

"Nem sempre sabemos dizer o que é que nos encerra, o que é que nos cerca, o que é que parece nos enterrar, mas no entanto sentimos não sei que barras, que grades, que mu­ros."

?Agora sinto que meus quadros não são suficientemente bons para compensar as vantagens que aproveitei através de ti. Mas acredite-me, se um dia eles forem suficientemente bons, você terá sido também seu criador, ­tanto quanto eu, porque nós os estamos fazendo juntos.?

A maioria das pessoas conhece o homem "louco" que, em uma das suas crises, cortou parte da própria orelha, mas ele foi muito mais do que isso.
O amor entre os irmãos (Theo e Vincent) é bonito de acompanhar, de uma cumplicidade comovente. Seu irmão sempre o auxiliou financeiramente, fornecendo telas, livros, materiais de estudo, tintas, dinheiro para roupas, aluguel, alimentação e outras necessidades.

É, sem dúvida, um livro que vale a pena ser lido, especialmente para aqueles que apreciam a arte e se interessam pela vida do pintor.

"Ache belo tudo o que puder, a maioria das pessoas não acha belo o suficiente."

Sempre seu,
VINCENT
Celo90 08/06/2024minha estante
Que resenha linda Lari.
É interessante conhecer mais da vida de um grande pintor. Vou adicionar no meu carrinho de compras ??


Lari ... 08/06/2024minha estante
Obrigada, Celo!
Fico feliz que você se interessou, é um livro que vale a pena ter. ??


Leo.vicente 09/06/2024minha estante
Linda reflexão, Lari! Imagino que tenha sido uma leitura emocionante. ?


Lari ... 09/06/2024minha estante
Boa noite, Léo, tudo bem?
Obrigada!! ? 
Foi muito emocionante, Léo. É triste saber que ele não soube da sua importância para muitos outros pintores que surgiram depois dele. E também a importância de suas obras para tantas pessoas.


Leo.vicente 09/06/2024minha estante
Boa noite, Lari! Tudo sim, e você?
Eu imagino. ?
Acho que todo artista quer ser reconhecido, uma vez que compartilha muito de si mesmo em cada obra. Uma pena que não tenha tido a oportunidade de ver em vida quantas pessoas a arte dele tocou e continua tocando.


Lari ... 09/06/2024minha estante
Que bom! Estou bem também! ??
Concordo plenamente com você, apesar que ele mesmo dizia que não queria a fama ou reconhecimento, ele queria apenas abrir o caminho para outros pintores que viriam. Mas como você disse, a arte dele toca as pessoas, e isso era o que ele desejava. ??


Regis2020 12/06/2024minha estante
Seu desabafo sobre esse livro foi maravilhoso, Lari! ???
Ainda quero ler Cartas a Theo.


Celo90 12/06/2024minha estante
Você conseguiu Lari. Conquistou meu coração com seu desabafo. Passei por uma livraria e comprei o livro. Influência sua, depois vou te chamar pra falar sobre suas cartas preferidas.


Lari ... 12/06/2024minha estante
Obrigada, Regis.
Sinto-me honrada em receber o seu elogio. Suas resenhas são incríveis. ?
É um livro incrível, quando for ler, espero que goste!


Lari ... 12/06/2024minha estante
Que bom, Celo.
Fiquei muito feliz que te tocou de alguma forma.
Ok! Pode perguntar, se eu puder te ajudar. ??


Antonio904 09/08/2024minha estante
Parabéns. Ótima resenha.




Lucas Lobo 12/03/2023

O pintor
O fato de eu ler em PDF me fez demorar bastante para terminar, porém gostei de conhecer mais de van gogh através de suas cartas.
Giubis0 12/03/2023minha estante
Oi moço, vc ja ouviu a palavra do epub? Ver vc falando de ler em pdf me fez relembrar os tempos sombrios em q eu n conhecia o epub. É um tipo de arquivo q é MIL vzs melhor de ler, vc consegue ajustar tamanho de letra, cor da pg, destacar trechos... enfim td é melhor com epub. Vc precisa baixar um app q abra esse tp de arquivo, mas isso é facil (recomendo o readera inclusive


Lucas Lobo 13/03/2023minha estante
Já li em epub, mas esse aí só encontrei em pdf


Giubis0 13/03/2023minha estante
Ah sim, na internet vc acha conversor de pdf em epub se vc quiser


Lucas Lobo 14/03/2023minha estante
Obrigado, moça




Marcus Carneiro 19/11/2010

Gênio afogado na miséria humana
O relato de Van Gogh é valioso e sofrido demais. Despertou em mim um sentimento de desilusão tão grande que tive que parar de ler. Permanece para mim um mistério como tal sensibilidade pode surgir numa vida tão miserável e oprimida.
Lys Coimbra 24/03/2020minha estante
Estou convencida de que a genialidade tem um preço muito alto.
Perceba que a sensibilidade que fez dele tão genial também determinou a intensidade de seus sentimentos e a dificuldade de se relacionar e se adequar a uma ?vida normal? e rentável.


Hemilly58 30/03/2024minha estante
Eu realmente estou amando esse livro e super recomendo, muitas pessoas só sabem julgar ele sem saber como realmente foi a vida dele




Sara.Goncalves 10/07/2024

"A visão das estrelas sempre me faz sonhar."
Cartas à Théo é um livro escrito por Van Gogh, e Théo, a quem as cartas são destinadas, é o seu irmão. Como posso iniciar essa resenha? Bom, posso começar dizendo que não é um livro tão fácil de se conseguir uma constância. Por que? Porque Van Gogh vivia, ou melhor, sobrevivia pela arte. Pode parecer belo, e o é, mas é algo bem mais profundo que só uma beleza superficial. Van Gogh enxergava em seus quadros, talvez o amor dos pais que não foram tão intensos, talvez um amparo, visto que a sociedade o julgava como um louco, um histérico, a vida fora tão injusta, tão triste, e ele simplesmente não perdia as esperanças, sempre tão convicto de que a cada obra sua poderia se superar, embora duvidasse de si mesmo muitas das vezes.
Van Gogh amava as cores, em especial o amarelo, com quem ele teve afinidade em muitos de seus quadros, vale ressaltar.
Fico me perguntando o que todos que conhecem um pouco da história dele se pergunta: "Como alguém em tão pouco tempo passa duma extrema serenidade a um estão de tão absurdo desespero?" Com certeza, um dos maiores influentes da arte impressionista, alguém que mudou completamente o rumo desse mundo artístico.



Aqui vai algumas frases ditas por Van Gogh que me marcaram:

"Na vida de um pintor, talvez a morte não seja o mais difícil. Eu confesso não saber nada a respeito, mas a visão das estrelas sempre me faz sonhar."

"Atualmente estou descontente comigo e descontente com o que faço, mas entrevejo a possibilidade de fazer melhor na sequência."

"Como a vida é curta e como ela é vã, o que não é razão para desprezar os viventes, ao contrário."

"Eu sinto que não há nada mais realmente artístico que amar as pessoas."


???
Nah S 13/07/2024minha estante
Obrigada por escrever essa resenha?


Sara.Goncalves 13/07/2024minha estante
Obrigada, Nah. Fico feliz que tenha gostado.??




Wanderreis 08/06/2018

Ilustração
Deveriam lançar uma edição ilustrada deste livro.
Rhay 14/03/2022minha estante
Oi. Esse livro tem todas as cartas ?


Wanderreis 14/03/2022minha estante
Parece que sim.




Anna Paula 08/07/2024

Uma vida de beleza e dor
Sempre admirei as obras de Van Gogh, a vibração de vida em suas cores e uma visão tão bonita e única daquilo que retratou.

Portanto, há muito queria ler suas cartas para conhecer mais que o Van Gogh, o Vincent.

Seu irmão, Theo, foi seu amparo durante toda a vida e é muito bonito ver as primeiras cartas de conversas sobre arte, sobre os aprendizados de Vincent e sua vontade genuína de retribuir ao irmão.

Conforme sua doença toma conta, as cartas também demonstram os tormentos dessa vida sozinha e dependente, vê-se o quanto o desesperava o peso financeiro que ele se via ao irmão. Várias vezes ele também fala de não ter tido uma vida verdadeira, uma família, e como a pintura era a única coisa que o alegrava.

Enfim, é um livro triste de uma vida que não
pode se tornar plena, que uma doença amargurou e venceu. Que nos deixou tanto e não participou disso. Espero que pinta-los tenha trazido a ele o que até hoje seus quadros trazem ao mundo.
Natalia.Almeida 08/07/2024minha estante
Que lindo meu amor!
É muito bom podermos conhecer o artista por traz da arte, e assim aprofundar nosso olhar sobre a obra, e mais importante, sobre a vida.




Homericio 12/03/2022

POR QUE ESTE LIVRO É IMPORTANTE?
POR QUE ESTE LIVRO É IMPORTANTE?
Nas cartas para seu irmão Theo, Vincent contava tudo o que se passava na sua cabeça e dia a dia. Seus anseios, medos, e avanços na pintura. Com as cartas temos tanto as opiniões artísticas de Vincent, seus testes - sucessos e fracassos - com a pintura, o desenvolvimento da sua paixão pela pintura (abandando o desenho a carvão), quanto seus pensamentos - melancolia , solidão e desejo de afirmar como artista, ser diferente/ único. Opção pela pintura vem após fracasso em ser pastor, seguindo os passos de seu pai. Após, vemos como se tornou um Apaixonado pela arte, bondoso, quase nunca tinha dinheiro para comer, mas quanto tinha dava pra quem precisava mais do que ele. Costumeiramente pedia desculpas pelo trabalho e gastos que dava ao seu irmão (quem o sustentava). Vincent frequentemente escrevia as cartas com suas opiniões sobre obras dos demais pintores, declara duas admirações e desprezos. Vemos o quanto Vincent lutou (e tinha consciência) da sua loucura (como ele se referia) (talvez bipolaridade (carece de fontes, estimado))

QUANDO FOI ESCRITO?
Cartas de 1873 a 1890, entre Vincent e Theo. Após a morte de Vincent em 1890, e da de Theo alguns meses depois (1891), a esposa de Theo fica com o acervo das cartas e - em 1914 as pública pela primeira vez

QUANDO E ONDE SE PASSA A HISTÓRIA?
Cartas são escritas na França, Inglaterra, Bélgica e Países Baixxos ( talvez outros lugares tb)
Homericio 17/04/2022minha estante
Oi!




Nanda 20/04/2021

"Ache belo tudo o que puder, a maioria das pessoas não acha belo o suficiente."
"Em vez de me deixar levar pelo desespero, tomei o partido da melancolia ativa enquanto tinha a potência de atividade, ou em outras palavras, preferi a melancolia que espera e que aspira e que busca, àquela que embota e, estagnada, desespera."
Nanda 17/05/2021minha estante
"E num quadro eu gostaria de dizer algo consolador como uma música. Gostaria de pintar homens ou mulheres com aquele não sei quê de eterno, do qual outrora a auréola era o símbolo, e que procuramos através da própria irradiação...da vibração de nossos coloridos."




Lucas.Carneiro 23/01/2021

Jo Van Gogh-Bonger, viúva de Théo, costumava a guardas as cartas que eram trocadas entre os irmãos, e, se não me falha a memória, em 1914 elas foram publicadas pela Maatschappif Voor Goede, uma editora Holandesa.

Considero esse material recomendável para quem possui interesse em conhecer um pouco acerca da vida do pintor e sua relação com a arte. Existe também uma edição mais completa; trata-se da própria biografia do Vincent, publicada pela companhia das letras e de autoria do Steven Naifeh e Gregory White Smith, entretanto, não posso recomendar; visto que, ainda não fiz a leitura.

Destaco duas passagens que me deixaram bastante reflexivo, e, por um lado, até um pouco abatido:

1°)
"Desenhei até cinco vezes um camponês com uma enxada, um lavrador, em todos os tipos de atitude, duas vezes um semeador, duas vezes uma menina com uma vassoura. A seguir, uma mulher com uma touca branca, descascando batatas, e um pastor apoiado em seu bastão, e enfim um velho camponês doente, sentado numa cadeira perto do fogão, a cabeça entre as mãos e os cotovelos sobre os joelhos." (Vincent Van Gogh, Etten, Setembro de 1881.)

Nessa carta, o pintor retrata ao seu irmão, Théo, sobre algumas pinturas feitas enquanto estava em Haia, cidade holandesa.

Destaco a última arte, para mim, sem sombra de dúvidas, como uma das mais belas do artista!

O quadro de nome: Homem velho com a cabeça em suas mãos retrata um velho de aspecto doentio e solitário abstraído pelas suas dores.

Uma coisa que se torna perceptível com a leitura do livro "Cartas a Théo" é a forte influência que o pintor realista Francês Jean-François Millet tinha sobre as obras do Van Gogh (em especial, representações de camponeses).

2°)

"Enquanto isto sempre posso lhe contar que os dois últimos estudos são engraçados.

Telas de 30, uma cadeira de madeira e palha toda amarela, sobre lajotas vermelhas contra uma parede (durante o dia).

A seguir, a cadeira de Gauguin, vermelha e verde, efeito noturno, parede e assoalho também vermelho e verdes, sobre o assento dois romances e uma vela. Em tela fina com empasto grosso (563)."

Um trecho da carta do Vincent Van Gogh ao seu irmão, Théo Van Gogh, sobre algumas pinturas feitas durante período em que morou em Arles com o pintor impressionista Paul Gauguin (1848-1903)

Para mim, uma das cartas mais forte do livro é a do Gauguin descrevendo o episódio de ataque de locura do Vincent seguido pela automutilação:

" [...] Na cama Vincent Jazia, completamente envolto pelos lençóis, todo encolhido com os joelhos junto ao corpo: parecia inanimado. [...]

Imaginar essa acontecimento para mim foi um tanto quanto doloroso...A cada sentença lida, parecia que eu estava realmente vivendo esse momento assombroso, que também é descrito no filme "Loving Vincent". A cena do pintor na cama chorando e ferido é realmente forte, impossível um leitor ou um intérprete não ser tocado por esse ocorrido.

Saliento também que, uma dúvida me surgiu assim que terminei a leitura do material, e por isso, lanço uma provocação para aquele (a) que ler essa resenha: Vocês consideram a leitura dessa obra como um possível gatilho?
Lucas.Carneiro 23/01/2021minha estante
Perdão, esqueci de clicar na setinha de spoiler*




Laritza 28/09/2016

Para fãs de Van Gogh, arte ou biografias.
Não é o tipo de leitura que gosto, foram poucas as partes que me interessaram, mas isso não muda o fato de que é um excelente livro, rico em detalhes e muito emocionante. Não recomendo para todas as pessoas, mas se for amante de biografias, arte e/ou Van Gogh, esse livro é pra você!
Bruna 01/02/2018minha estante
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Laís Maria 26/12/2023

A dor que sente
Cartas à Théo é um livro composto com algumas cartas resgatadas, escritas pelo pintor francês pós-impressionista Vicente Van Gogh e endereçadas ao seu irmão, Théo. Neste livro, podemos perceber a angustia que rodeava a vida de Van Gogh, tanto no sentido de querer uma estabilidade financeira, para não ter que necessitar da ajuda do seu irmão, quanto pelo desejo de ver suas obras ganhando destaque no universo da arte, algo que ele acredita que algum dia seria reconhecido. Além disso, também percebemos um tom depressivo em seus relatos, quando se refere aos seus estudos, ao futuro incerto. Ao longo de suas cartas, também relata um pouco como gosta de criar suas artes, o seu gosto pelo amarelo, o que gosta de exprimir em suas obras: a dor que sente. Ainda nesta obra temos acesso a última carta escrita por Van Gogh em seu leito de morte.
No geral, vemos Vicente sofrendo suas angústias, que levaram a perturbações mentais, causando depressão, e isto é tão forte e real que sentimos o pesar do seu sofrimento nas entrelinhas de suas palavras.
Taynara142 26/12/2023minha estante
Eu não tinha ouvido falar desse livro ainda, pela sua resenha agora eu quero ler!

Ps: adorei a sua resenha.




Emilly Marrichi 31/10/2020

Esse é aquele livro que a gente deixa na cabeceira e pra ler algumas páginas por dia, uma leitura mais estendida. E um livro sobre empatia, e como a sociedade foi cruel com um gênio, por seu preconceito com o diferente
Lucas.Carneiro 24/01/2021minha estante
Olá, Emily! Boas noites, tudo bom? Concordo com a sua opinião. Fiquei pensando ultimamente em como indicar a leitura desse livro para alguém, uma vez que, não segue aquela famosa linearidade de início meio e fim (tipo uma biografia).

Esse tipo de leitura é para ser feita bem aos pouquinhos, é aquele famoso livro para ler na companhia de um café ou um chazinho - para quem gostar, claro. No meu caso, busquei ler 50 folhas por dia, pois estava doido para mergulhar nessa obra, visto que, já tem um tempo que acompanho o Vincent.

No decurso da minha análise a respeito desse material, fiquei indagando muito sobre algo, e até te proponho uma simples provocação: Você considera esse livro como um possível gatilho para aqueles (as) pessoas que sofrem de alguns problemas como ansiedade/depressão?





artimetolié 19/11/2024

Cartas e cores
Primeiramente quero dizer que estou muito orgulhosa por ter terminado esse livro, esse foi tecnicamente (primeiro eu li o hq "Vincent") o primeiro livro que eu li esse ano, e o primeiro em vários meses.No início foi um pouco difícil me concentrar, e ele falava muito das cores, e de pessoas que eu conhecia por nome mas sabia muito pouco sobre e acabava não entendendo muito bem as referências e tudo mais. Quando ele iniciava aqueles imensos textos sobre cores e descrições do ambientes e lutava para continuar lendo. Por mais que eu não gostasse muito do início foi ele que fez eu perceber as cores do universo, eu comecei a prestar mais atenção nos milhares de tons que nós cercam. Pra mim é um encanto quando algo me faz abrir os olhos para o mundo. Ler esse livro fez também com que eu entendesse mais o HQ que eu li antes e claro entender mais o próprio Vincent, entender oq ele pensava, como pensava, do que gostava e sua visão sobre sua própria arte. Eu já conhecia por altos praticamente todos os fatos de sua vida mas foi muito bom me aprofundar mais neles.
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