Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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CooltureNews 16/08/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
“Pobre Robin Crusoé”. Essa frase, dita repetida vezes por Poll, o papagaio de Robinson Crusoé é provavelmente a frase que a maioria das pessoas pensam quando o nome desse personagem é lida ou mencionada. Mas após ler a versão integral do romance Robinson Crusoé (Ed Penguin-Companhia) percebi que essa é uma obra que muito além de um naufrago solitário.

Ao contrário do que muita gente pensa, o livro não relata somente a vida de Robinson Crusoé em uma ilha deserta (a parte da história mais conhecida), mas de todas as suas viagens no decorrer de sua vida. Quando partiu para o mar, Crusoé não tinha completado 20 anos, mas sua chegada à ilha ele já estava com 27 anos. Todo esse tempo anterior à ilha é relatada e tem uma grande importância para se entender a história em si.

Robinson Crusoé é um jovem inglês que sonha em se tornar marinheiro. Seus pais desaprovam o desejo do filho ao ponto do pai avisar que se ele seguir esse caminho, sofrerá grandes infortúnios e irá se arrepender dessa decisão.

Apesar das recriminações do pai, Robinson parte para Londres em um navio. Logo na primeira viagem o navio vai a pique e por pouco a tripulação não morre. No entanto, continua com suas aventuras em alto mar, onde a maioria se torna frustrante. Em uma delas o jovem Robinson acaba se tornando escravo de um pirata por dois anos.

Após ser salvo e viver por 04 anos no Brasil (sim um povo, nossa personagem não só viveu aqui, como também se tornou cidadão brasileiro), o jovem Robinson parte em mais uma viagem em alto mar, onde o navio acaba naufragando novamente e somente Crusoé sobrevive.

Robinson vive 28 anos nesta ilha, a grande maioria desses anos sozinho. Tomado pelo desespero a principio, em pouco tempo nosso jovem marujo percebe que precisa agir rápido para se manter vivo. Busca tudo que consegue do naufrágio e que possa ser útil e começa a se virar sozinho, aprendendo a construir uma casa, moveis utensílios e a cultivar.

Anteriormente havia lido somente adaptações para o público juvenil da obra de Defoe, que tentam resumir a obra contando os fatos mais importantes. Ao ler a obra em versão integral percebi que faltou mais que do que alguns acontecimentos, mas o que pode também ser considerado a essência do livro - a fé em Deus.

Em determinado momento, pouco após se ver sozinho na ilha, Crusoé começa a ler a bíblia. A medida que pensa nas palavras lidas e sua situação atual, Robinson começa a acreditar que Deus não está punindo, mas que o salvou e abençoou de diversas formas, desde sua salvação no naufrágio, sua plantação de cereais (as primeiras sementes foram jogadas fora pois foram roídas por ratos, mas brotaram), até a localização onde caiu na ilha, o que fez ele permanecer oculto para os índios por anos.

Crusoé passa por uma conversão na ilha. Mesmo só, ele decide ler a bíblia diariamente e sempre buscar a Deus e agradecê-lo pelos anos prósperos que teve na ilha (nosso herói consegue fazer pão, queijo e até manteiga após conseguir aumentar sua plantação e criação de cabra).

Com o decorrer do livro a mudança feita por essa conversão fica mais evidente na personagem, não tanto pelo fato de falar de Deus para Sexta-feira, mas sim nas conclusões que Crusoé chega sobre os canibais que visitam a ilha, quando percebe que Deus irá julga-los da maneira mais apropriada. A todo momento existem afirmações da personagem sobre os anos que passa na ilha são abençoados e relata como Deus o tem abençoado, além de muitos versos bíblicos que Crusoé lê e insere em seu dia a dia.

Apesar de alguns não gostem de livros mais religiosos, a história de Robinson Crusoé não busca conversão de ninguém, mas mostrar como um homem consegue viver quase três décadas sozinho e não enlouquecer ao passar 28 anos privado de companhia, do conforto que outrora tivera. Pude perceber que a fé de Crusoé em Deus é parte importante para que a loucura não tivesse acabado com ele durante os anos na ilha.

O livro é maravilhoso. Após ler a obra percebe-se que merece estar nas lista dos clássicos da literatura. Possui um texto tranquilo de se ler, Defoe escreveu uma história para todas as idades que não é cansativa e de um modo que atrai o leitor. Mais uma obra que deve ser lida por todos.
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calebefernandes 11/07/2023

Robinson Crusoé, por Daniel Defoe
apesar do seu relato ostensivamente detalhado e tediante em muitas partes, o que eu vejo como uma faca de dois gumes, Defoe (des)escreve uma história de um náufrago e uma reflexão sobre a sua(nossa) vida, a resiliência necessária que teve de desenvolver e a gratificação que teve de assumir.

é tedioso e instigante ao mesmo tempo e, apos a conclusão, se faz compreender o seu status de clássico da literatura mundial: a importância não só da temática tratada pelo autor, entretanto as bases à forma de narrativa em forma de diário e formação.
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8arcv 27/03/2024

Medíocre
Li por conta da aula e não foi uma boa leitura, não por culpa do livro, mas sim por culpa da aula.
A história é interessante, levando em conta o período que foi escrito e tudo mais, mas realmente não foi uma leitura proveitosa.
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Rafael 18/11/2012

Abandonei-o por ele ser religioso demais.

Falar de deus em alguns trechos até se releva, mas exaltar ele o tempo todo, a cada parágrafo, não há paciência que suporte. Fiquei decepcionado com esse livro, que esperava que fosse melhor. Uma pena!
Alvaro 20/03/2018minha estante
Mas o que tu esperava de um livro escrito em 1719? A de se relevar tanto a parte religiosa como os vários preconceitos que o autor distribui pela obra em função da data em que foi escrito e pela sociedade inglesa que ele vivia. O Livro é sensacional, uma das maiores aventuras da literatura junto com Tarzan, Moby Dick e Os Trabalhadores do Mar. Um clássico eterno mas para ler com coração aberto e mente serena.




SamuellVilarr 25/06/2021

Robinson Crusoé, Daniel Defoe.
Um ótimo livro de Daniel Defoe que conta a história e as aventuras de Robinson Crusoé e a sua jornada em uma ilha hostil e solitária, onde passou ali 28 anos. As passagens que retratam o modo de vida com a qual Crusoé teve que se acostumar e adaptar, as formas em que ele teve que caçar e o modo com o qual ele prosseguiu com a sua vida e com suas sensações providas da solidão profunda de se estar sozinho em uma ilha deserta, porém, o conforto que lhe é tido como refúgio é a sua consciência de um Deus, isso também é impulsionado pelo motivo de que ele teve a sorte de encontrar suprimentos e outras coisas que lhe serviram de grande utilidade para a sua vida na ilha e com isso ele tenta se desviar das rotas que o levam para o caminho de uma melancolia profunda e uma consciência de que sua existência era fútil e que tudo o que se passava era fruto de uma maldição, ou seja, ele se sustenta na crença e na fé, e acompanhando essas características o autor nos demonstra um estudo em um sentido da condição humana em mazelas e essa relação que se associa com a natureza da existência humana e Deus. Além disso tudo é importante salientar que a história é extremamente deleitosa e muito bem desenvolvida, um clássico diga-se de passagem.
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Duda 10/07/2021

Li esse livro na escola, acho que fui a única cativada pelo livro. É um clássico, colonialista, racista, que desrespeita religiões que não africanas. Mas foi escrito lá em 1800 e não sei quando.

Cruzoé é um náufrago e sobreviveu por 28 anos numa ilha criando formas de suprir suas necessidades. Ele narra tudo de forma extremamente específica, o que funciona bastante pra mim pois eu me imagino numa ilha e visualizo as situações.

Para quem procura uma leitura intensa e envolvente, estando na vibe de conhecer um clássico, tá mais que recomendado!
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Mike 23/06/2021

O homem que se encontrou.
Ao iniciar a leitura, eu esperava apenas uma trama voltada para a sobrevivência de um náufrago. Mas ao desenrolar da história, eu descobri que para Crusoé, esse era o ponto de ruptura de sua vida.
Um livro que eu gostei muito de ler, talvez por se tratar de um rapaz que se encontra isolado em uma ilha e num tempo muito longínquo do nosso, aonde eu pude encontrar uma fuga da realidade e da sociedade, assim como Robinson encontrou.
Poderia ter sido apenas uma história sobre um britânico azarado (e baita azarado) que se perdeu numa ilha. Mas aos meus olhos, foi sobre ele ter encontrado o sentido em sua vida.
Durante todas as suas aventuras e contratempos, Crusoé, apesar de aflito por sua situação de ilhado, nem se deu conta de como toda a sua trajetória o levou ao se aproximar daquilo que ele sonhava ser, ainda melhor, da maneira que ele menos esperava.
Ao embarcar na fatídica viagem, ele não se perdeu, mas sim, se encontrou.
Rodrigo 23/06/2021minha estante
Bravo!




Bia 25/05/2021

Foi difícil mas foi
Tinha lido quando criança e tudo tinha sido mil vezes mais fantástico, mas agora, na releitura, foi outra experiência.

As vezes ele tem pensamentos muitos repetitivos, que desanda os acontecimentos. O livro até a chegada do Sexta-feira foi uma luta de amor e ódio, e incrível como o Friday conseguiu alavancar a narrativa.

Mas no geral, é um livro super importante pra literatura e necessário. Recomendo pra quem gosta de sobrevivência e aventuras marinhas, porque nisso o livro entrega muitíssimo!
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Leonardo.Ribeiro 13/04/2021

Atemporal
Eu confesso que a história se torna cansativo em certas partes. Mas é recheada de várias aventuras.
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CarolDamaso 25/03/2021minha estante
Eu li pra escola também e tive uma opinião bem parecida, mais o livro em alguns aspectos é bem legal. Cheguei até a rir em algumas partes kkk




Marcelo.Araújo 08/02/2024

Leitura gostosa
Apesar da maior parte da história se passar no mesmo lugar e sem a presença de mais ninguém, você não se cansa e nem se sente como se estivesse parado ou sem avanço.
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gabrieus 12/03/2024

Uma filosofia para a vida
Se você, assim como eu, é uma das milhares de almas perdidas, náufragas nessas tempestades a que ninguém está seguro em ilhas às quais ninguém tem mais acesso, exiladas após suas próprias más escolhas, desejo a você a mesma sorte que fez com que a Divina Providência pusesse este livro em minhas mãos.

Nos 28 anos de uma solitária existência, Robinson Crusoe, em sua introspecção, é um símbolo de resiliência, coragem e otimismo. Das mais preciosas lições que essa leitura me presenteou, talvez nenhuma repercutirá tanto durante a minha vida quanto a de que a perspectiva de muitas desgraças que atravessam nossa vida é pior que as próprias desgraças em si.

Este livro é de 1719. Portanto, não espere pensamentos contemporâneos. A literatura contemporânea está aí para isso. Acredito que se você não cismar em querer ensinar o autor sobre moral (o que dá vontade, já que muito do que acontece aqui é condenável), este livro terá muito a dizer a você também.

É isso aí.
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Kelly 10/04/2009

Pretendo ler de novo!! Li quando ainda era pequena, mas adorei a história!!!
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Lucas 18/03/2020

Há sempre um Outro
Uma história sobre aprender a ficar sozinho - para então descobrir que há sempre um Outro.
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