Robinson Crusoé

Robinson Crusoé Daniel Defoe




Resenhas - Robinson Crusoé


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Kamyla 08/05/2016

Esse livro é a história de um homem sonhador, que abre mão de uma vida normal e embarca em uma aventura em busca de seus sonhos e que mesmo após sofrer um naufrágio não desiste da vida, mas que na verdade luta com unhas e dentes para sobreviver em um local onde tudo é completamente diferente do seu cotidiano. A narrativa detalhada faz com que você mergulhe cada vez mais fundo e se apaixone ainda mais por essa história.
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R...... 02/04/2016

Edição da Martim Claret (2005)
Imagino que essa edição deva ser um desafio para quem é metódico, que costuma se guiar por capítulos ou tópicos em suas leituras, pois a edição não traz essas divisões. Digo porque me sinto mais confortável com o livro metodicamente subdividido e, a princípio, sem essas características parece cansativo, ainda mais quando é volumoso. Do jeito que o romance se apresenta, a história tem que ser muito boa para cativar o leitor. E é o que acontece nessa versão da Martim Claret, que reúne as duas partes da famosa hstória do Crusoé. Um clássico que instiga a imaginação e, de certa forma, procura retratar um pouco da sociedade inglesa na interação com o Novo Mundo. Pelo menos é assim que vejo.

A primeira parte mostra o que se consagrou sobre o romance: a chegada do náufrago na ilha e sua luta de sobrevivência em 28 anos. Não é apenas um livro de aventuras, mas de propaganda ideológica também, por mostrar a interação pacífica entre um inglês e um novo mundo, que se revelava nas terras recém descobertas e anexadas pelo colonialismo inglês. Esse pacifismo sugestionado (cheio de humanismo, ética, voltado à descobertas e relação harmoniosa com a natureza) é colocado em paralelo e crítica à barbarie praticada pelos espanhóis em sua relação com o Novo Mundo. As páginas 128 e 129, por exemplo, tem parágrafos que reforçam isso. Não estou dizendo que o colonialismo inglês não tenha feito isso também, mas que o livro sugere essa visão a seus leitores.
O que talvez passe batido para muitos é que o Robinson era escravagista e buscava riquezas também, como os espanhóis.

A segunda parte é menos instigante e a passagem de tempo se dá de maneira mais rápida. O autor parece querer elevar e valorizar o Robinson de náufrago para um grande explorador pelo mundo. Embora o texto seja uno, sem tópicos ou capítulos, claramente dá para separar duas fases. Temos a volta do Robinson a ilha, onde acontece um embate ideológico entre os espanhóis e ingleses, naquilo de uns terem visão de barbárie e outros de pacifismo na pequena colônia que começou a se formar desde a época do Robinson. Ressalte-se que o autor inverte os papeis e são alguns ingleses que procedem perfidamente nessa história. Quem sabe uma crítica ao colonialismo inglês em um segundo momento. Transfigura-se também um embate entre católicos e protestantes, não que esses colonos sejam fiéis nisso, pois originalmente são bandidos, mas porque tiveram influência nesses princípios. A solução proposta é uma harmonia onde se centralizaria os princípios éticos e não se atentaria para detalhes religiosos. Haveria um respeito e reverência a Deus, que deveria se expressar sobretudo em seus atos para uma boa convivência. O momento mais legal, para mim, é o relato de uma conversa entre um colono e sua esposa nativa, onde se evoca e se questiona a real presença de Deus em quem o professa. Algo ingênuo, sensível, extremamente reflexivo e verdadeiro nas ponderações.
O romance deveria terminar aí. Mas segue com a partida do Robinson novamente da ilha, desdobrando-se na triste morte do Sexta-feira e em algumas excursões pelo mundo, como a região das Índias, China e Rússia. Descrições cansativas e sem se deter muito tempo nos locais. Eis aí algo escrito, talvez, por pretensões comerciais, na esteira do sucesso, como acontece hoje. Não achei essa parte legal e, se há um ponto favorável, talvez a descrição de bárbarie que o Robinson participou em visitação a novas terras com seus parceiros. Uma crítica final do autor no retrato de nações europeias na colonização. Esses eventos são muito violentos e lembram as descrições reais de "O paraíso destruido".

Último informe, o romance teve inspiração também em um naúfrago, Alexander Selkirk. Mas pelo que apurei, sua experiência durou cerca de quatro anos. Algo menos abrangente do que a história do Robinson tem para contar e revelar.

Para mim foi assim.. E quem quiser que conte outra...
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R...... 29/03/2016

Clássicos da Literatura em Quadrinhos (Editora L&PM)
Essa coleção é interessante, mas tem um ponto negativo para todos os títulos: as dimensões das edições não valorizam a arte e nem os textos. Realmente lamentável, pois as ilustrações tem traços refinados e detalhados, com bela colorização. Os textos estão com um aspecto de bula de remédio. Pelo menos em minha impressão foi assim.

Especificamente a esse título (Clássicos da Literatura em Quadrinhos), não se pode ter um olhar muito crítico em certos relapsos, como a ausência da floresta construída no entorno de sua caverna, mas tem alguns aspectos que descaracterizam a obra em sua originalidade. É o caso da partida do Robinson de sua ilha, deixando-a a cargo de uns espanhóis, ingleses e um nativo (o pai de Sexta-feira) que encontrara e salvara. Isso não foi mostrado e entendi como uma medida de economia. O detalhe da ocupação da ilha a partir do Robinson é importante pois a obra é associada ao colonialismo inglês, com suas descobertas e posse da terra. O romance foi publicado no período de recente interação inglesa com o Novo Mundo, na esteira de expectativas e curiosidades do povo sobre novas terras, sugerindo um tipo de ocupação pacífica. No romance original o Robinson cita a interação espanhola no colonialismo, que teve muita barbárie. O protagonista do romance evoca uma filosofia contrária nesse processo. Os ocupantes da ilha dão continuidade à essa colonização com embates baseados nessas linhas de pensamento (barbárie e pacifismo).

No geral gostei e estão interessantes também os anexos sobre esse romance e Daniel Defoe. Não sabia, por exemplo, que ele era protestante. A obra expressa um pouco do que acreditava.

Com a ressalva do formato, é uma ótima dica para jovens leitores e para quem curte o romance.
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KADU-BASS 25/02/2016

Razoavel
A historia é bem interessante até uns 3/4 do livro , depois fica muita chata . com relatos de combates meio que previsiveis e quase iguais . so que em lugares diferentes . Não é ruim , vale a pena ser lido .
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TK 10/02/2016

Interessante e arrastado
Apesar de interessante e muito bem escrito, o excesso de detalhes faz com que seja uma leitura dura e propositadamente (creio eu) arrastada. Há a clara tentativa de mergulhar o leitor o mais profundo possível em seu universo, a ponto de enxergarmos o mundo como outra pessoa. A complexidade da imersão prejudica o andamento da leitura, razão pela qual o abandonei ao final.
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Rafael 31/01/2016

Não uma resenha mas uma observação devido ao fato de possuir 4 estrelas mas ter sido um dos poucos abandonados...
O livro é interessante, conta com muitos detalhes, proporcionando uma melhor visualização dos acontecimentos, entretanto acabei por abandoná-lo também por esse motivo. Espero concluí-lo algum dia, quem sabe ;)
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Léo Araújo 14/01/2016

Rebelião - provação - redenção
Robinson Crusoé é a ilustração da relação existente entre o puritanismo e o capitalismo.

O personagem representa fielmente as suas vontade burguesas e como sua ambição o levou as consequências da teimosia e desobediência. Mesmo passando por grandes avisos, continuou a buscar a riqueza de forma gananciosa.

Apenas no momento de crise após seu naufrágio fatídico é que aprende que está sendo castigado pela sua rebelião e aceita a provação. E a minha resenha segue a partir desse ponto: Deveríamos orientar a leitura de romances pelo estado de espírito desejável de cada momento.

Robinson Crusoé tem um efeito muito claro: ele eleva o moral quando nos encontramos em uma situação desesperadora, como ter naufragado, ter falido, ter perdido o emprego ou ter sido abandonado.

Por ser um romance de desenvolvimento (o herói assimila moralmente uma catástrofe, ou seja, o crédito obtido para desfrutar a vida é paga com sofrimento), o romance mostra que podemos sair de uma situação ruim quando organizamos o nosso dia-a-dia e que podemos recuperar o tempo perdido e concluir tarefas intermináveis, como as do ensino médio, dando um passo de cada vez.

Além disso, que por meio de um trabalho metódico também podemos vencer a solidão e manter a visão global de nossa vida, escrevendo um diário; que dentro de nós temos todas as possibilidades da humanidade e que não devemos desistir nunca enquanto em nós ainda houver uma centelha de vida que seja, porque Deus geralmente ajuda os mais esforçados.

Um belo livro que pode salvar muitas pessoas da desordem, ambições mesquinhas, rebeliões e teimosias.
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ACERVO: BIBLIOTECA SIDÓNIO MURALHA 12/11/2015

Perdido
Quantas vezes não pensamos em alguns lugares distantes e também a solidão que nos acompanham? Claro que com o autor Daniel Defoe não foi diferentes pensando nos degredados condenados por suas falhas a viverem em outros países , e também a escravidão, bem forte em sua época.
Foi o 2679 (C12) livro lido do leitor.
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Thawana Rosa 07/10/2015

Robinson Crusoe
O que me levou a desejar ler esse livro foi uma poesia de Carlos Drummond. Apesar (ou talvez por isso) de ser um clássico da literatura, a leitura é bastante pesada, e o ambiente é monótono. Foi bem difícil concluir a leitura, mas para quem gosta de clássicos é uma boa pedida.

site: http://www.triboletras.blogspot.com
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TMLQA 04/06/2015

RESENHA - SKOOB3RS
Muitos consideram Robinson Crusoé o primeiro romance inglês. Ele tem despertado a imaginação literária e crítica desde sua publicação, retornando numa roupagem após outra: em A família Robinson suíça; no filme de 1954, de Luis Buñuel, As aventuras de Robinson Crusoé; no filme de 2000, de Robert Zemeckis, Náufrago; no romance de J.M. Coetzee, Foe. O romance apresenta ao leitor um cenário fundamental e fascinante. A solidão prolongada e intensa de Robinson, naufragado numa ilha deserta, priva-o das ferramentas que lhe permitiam viver, lançando-o num confronto cruel com os problemas essenciais de sua existência, entre os quais sua ligação com Deus e sua relação com o mundo natural circundante e com a civilização que conheceu. Ele tenta escrever um diário para manter contato com o eu civilizado, mas com o passar do tempo o pequeno suprimento de tinta que guardou do naufrágio começa a escassear. Ele dilui a tinta na água para durar um pouco mais, porém as palavras que escreve ficam cada vez mais desvanecidas, até desaparecerem por completo, deixando as páginas do diário de Robinson vazias como seu horizonte.
Esse encontro com a solidão absoluta não leva Robinson à loucura, ao silêncio ou ao desespero. Pelo contrário, em sua solidão forçada descobre a base de um tipo novo de escrita e uma nova forma de autoconsciência. Assim como produz ferramentas novas com os materiais à mão, inventa também uma nova maneira de contar a si próprio a história de sua vida e de seu mundo. É essa forma narrativa recém-criada que Robinson lega ao mundo no limiar do Iluminismo, a forma narrativa em que continuamos, até hoje, a nos contar as histórias de nossas vidas.


site: https://www.facebook.com/profile.php?id=100009583351923
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Gyo 27/05/2015

Livro muito bom!
O livro instiga a gente a querer saber mais e mais. Robinson aprende muita coisa durante essa trajetória toda. Ele se arrepende de ter desobedecido seus amados pais.
Esse livro faz com que fiquemos curiosos.
O final é muito bom. O único problema do livro é sempre está voltando no mesmo assunto; 'bora' mudar de assunto? Provavelmente Defoe nunca ouviu falar nisso.
Realmente não tenho muito o que dizer sobre este livro. Vale a pena lê-lo.

site: http://desejandolivros.blogspot.com.br/2015/05/resenha-robinson-crusoe-de-daniel-defoe.html
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Bells 03/05/2015

Bom
Um grande livro de aventura, isto não tenham duvidas, propõe-se ao divertimento. Comporta desde momentos de ação a momentos de reflexão cristã exagerada (Muito mais muito exagerada). Conversão e espessamento do pensamento cristão aos nativos, idolatras e canibais (algo que o personagem se disponibiliza como uma missão, necessario já que o autor é cristão praticante). Descrições maravilhosas (as vezes pouco criveis) sobre o homem e sua "sabedoria" sobre a natureza para criar o tal "conforto e felicidade". E o meu topico favorito, na solidão conseguimos grandes coisas, uma elevação ao conhecimento que nós propormos. Levem alguns como uma ironia ou como elogio este é Um bom livro. Leiam notando-se ser um clássico em seu estilo.
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joaopaulo.gurgeldemedeiros 02/03/2015

Autoconhecimento!
Numa saga sobre a autodescoberta, os questionamentos mais importantes para a vida vêm à tona! Inspirador!
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Prof. Edivaldo 19/01/2015

Entre a sorte e o azar
Numa narrativa muito longa e cheia de emoção, Daniel Defoe, nos apresenta seu Robinson Crusoé. O romance, em primeira pessoa, narra as aventuras e desventuras de Robinson que, deixando o conforto e a ótima posição social em que se encontravam seu pais, resolve, não obstante os conselhos paternos, aventurar-se em viagens marítimas. Único sobrevivente de um naufrágio, passa a viver numa ilha desconhecida e inóspita para ele. A maior parte da narrativa conta sua passagem na ilha (onde viveu mais de 28 anos), bem como os meios pelos quais conseguiu sobreviver. Daí a narrativa descreve sua volta à ilha, e seus esforços para torná-la habitada. Após sua segunda partida, a personagem envereda por outras peripécias ora por mar, ora por terra, escapando sempre ao perigo dos selvagens ou bárbaros. Consegue grande fortuna como comerciante, visita inúmeros lugares, trava conhecimento com escravos até imperadores e soberanos. Nunca, porém, perdendo o gosto por conhecer o mundo, mesmo com sua idade adiantada. Livro magnífico!
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Paulo 22/08/2014

Clássico não divertido para leitores contemporâneos
Para mim, Robinson Crusoé foi uma leitura de um livro clássico que não me entreteu de forma divertida. Meu tempo gasto lendo esse livro foi uma curiosidade e não um passatempo.

Demorei meses pra passar de alguns trechos da história. Muita redundância, o autor se repetia por demais contando a mesma coisa repetidamente. Coisas não interessantes (pro meu gosto). Ficava muito tempo sem evoluir a história.

Respeito o livro como um clássico literário. Deve ser importante para estudantes da história e literatura, para saber sua posição no contexto da época, entender a importância cultural do livro no passado.

Porém, para um leitor contemporâneo, não recomendo como leitura de lazer. Não foi um tempo agradável que passei lendo o livro. Não tinha vontade de terminá-lo. Só li por ser um clássico, fui até o final com muita insistência.
Caio 01/09/2014minha estante
Robson crusoé
Robson tinha um sonho ,queria ser marinheiro ,mais seus pais eram contra , mas ele desobedeceu ?os e foi para o mar . Naufragou varias vezes , ele viveu vários anos em uma ilha e Lá tinha canibais . Encontrou um índio e colocou o nome de sexta-feira porque foi o dia que Ele o encontrou .
Passaram os anos ele retornou para sua terra natal , seus pais já tinham falecidos , ele ficou rico porque tinham plantações no Brasil........


Eu achei esse livro ótimo ! , e aventureiro, de muita ação e conflito , só queria que ele reencontrasse seus pais.. resenha de gabriel dal ri e caio scatena




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