A Fortaleza de Sharpe

A Fortaleza de Sharpe Bernard Cornwell




Resenhas - A Fortaleza de Sharpe


23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Neto Murracho 14/12/2021

Sharpezinho
Como fazia tempo que eu não lia Sharpe, não estava mais familiarizado com ele, estava achando a história meio sem graça. Isso foi só no primeiro capítulo, pq depois disso foi ação o tempo todo e uma baita narrativa.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Núbia Esther 17/03/2013

“Aliás, suar era a única coisa que ele tinha para fazer ali. Maldição. Aquela era uma companhia muito boa, e não precisava nem um pouco de Richard Sharpe. Urquhart comandava-a com muita competência, Colquhoun era um sargento magnífico, os homens estavam sempre tão satisfeitos quanto soldados podiam ficar, e a última coisa que a companhia precisava era de um oficial recém-promovido, ainda por cima inglês, que apenas dois meses antes era sargento.”

Índia, dezembro de 1803. Apenas alguns meses antes, a Batalha de Assaye representou grandes mudanças na vida de Sharpe. Naquela batalha ele salvou a vida de sir Arthur Wellesley e por isso ganhou a patente de alferes no 74° Regimento do Rei, mas, também perdeu o grande mentor Coronel McCandless por culpa do desertor William Dodd e sua vingança contra Hakeswill foi adiada mais uma vez.

Sharpe sempre acalentou o sonho de ascender no exército e ser um bom oficial, mas sua nova ascensão, longe de promover boas mudanças em sua vida, está é lhe trazendo muitos problemas. Os soldados não veem sua ascensão com bons olhos e é claro que além de perder o companheirismo que tinha quando ainda era apenas um soldado, eles também não o respeitam como oficial. E os outros oficiais, bem, estes o reprovam abertamente, veem nele alguém que usurpou um direito daqueles de bom nascimento. E o fato de ter sido alocado em um batalhão escocês também não contribuiu para melhorar essa situação. E sendo Sharpe como é ele até poderia suportar toda essa humilhação. Mas, quando lhe sugerem que venda a sua patente e lhe comunicam que após a batalha em Gawilghur ele será transferido para o batalhão de fuzileiros e que enquanto isso ele ficará responsável pelo comboio de bois, leia-se, bem longe do front de batalha. Sharpe não acha certo desperdiçar seu treinamento ficando retido na retaguarda do exército e percebe que é hora de mostrar seu valor e lutará como nunca.

E quer melhor oportunidade do que a batalha da Fortaleza de Gawilghur? Considerada inexpugnável, ela tem todos os elementos de uma destruidora de carreira e o coronel Wellesley não pode nem pensar em perder essa batalha se quiser voltar para Londres e continuar sua carreira de sucesso no exército. Para Sharpe, a motivação é outra. Vingança. Porque em Gawilghur estão escondidos dois bandidos que ele jurou destruir: William Dodd e Obadiah Hakeswill. E não terá assassinos treinados, falta de uma companhia ou uma imensa muralha que o impeça de conseguir seu intento. Em A Fortaleza de Sharpe, Cornwell consagra seu herói. Um herói persistente, que frequentemente é passado para trás por aqueles a quem ousa confiar e que apesar de todos os seus atos de bravura e heroísmo continuar sendo visto como o soldado que ousou sair das fileiras e que sofrerá muito por isso. Mais do que cativada pela sua força e carisma, adoro o senso de humor que ele consegue imprimir até quando a situação é totalmente desfavorável.

Apesar do foco deste livro ser a difícil batalha empreendida pelo coronel Wellesley contra a confederação Mahratta em Gawilghur e como já de costume, apenas poucos capítulos serem dedicados à batalha em si, nem senti tanta falta dela como no livro anterior. Dessa vez meu prazer foi acompanhar as escaramuças e as dificuldades enfrentadas por Sharpe ao ascender mais um degrau no oficialato. Seu encontro com Ahmed, que não há como negar que é o criado perfeito para ele, sua transferência para o comboio de bois, o desmembramento dos negócios escusos do Capitão Torrance e sua vingança contra Hakeswill e William Dodd. Este livro entrou para a lista de favoritos da série porque representa a redenção de Sharpe no exército, sua prova de valor, de que é um bom soldado. Um tapa com luvas de pelica, ou melhor, com um mosquete e uma claymore na cara daqueles que não quiseram reconhece-lo como tal. E ouso sonhar que essa transferência de Sharpe para os fuzileiros pode ser uma boa coisa, apesar de ele achar que não.

[Blablabla Aleatório] - http://blablablaaleatorio.com/2013/03/17/a-fortaleza-de-sharpe-bernard-cornwell/
comentários(0)comente



Arthur803 07/03/2022

Entre o muito bom e o excelente.
Confesso que eu achei o inicio do livro um pouco parado, sem muita emoção, foi a justificativa de ter dado 4,5 estrelas e não 5 de cara, mas o foco nem é esse, com certeza esse foi um ótimo livro, me agradou em vários termos, as aventuras solo para mim foram contempladoras, não só exército, exército e mais exército. Desgraças acontecendo, para dar emoção kkkk além de batalhas muito bem construídas e explicadas de forma equilibrada, não foram maçantes e nem ridiculamente fáceis.

Novos personagens aparecem, novos lugares e situações desafiadoras, realmente questões que chamaram minha atenção, não só enrolação, elas aconteceram, foram explicadas e resolvidas, digamos assim, foi um livro bem escrito e foi um bom arco.

Percebi uma mudança na personalidade do Sharpe, isso melhorou a história, acho que com mais aventuras independentes do exército fica mais interessante desenvolver o personagem e justificar essa mudança, já que ele passou por "x e y", e com isso não aceita "z".

Assim como eu entendi que o segundo livro era o meio de uma história, com intuito de criar e explicar algumas coisas e deixar outras abertas, esse terceiro livro foi um fechamento, claro que a história continua, mas daqui pra frente imagino que coisas completamente novas irão aparecer, em vários aspectos.
comentários(0)comente



Ed.Costa 22/08/2022

Sensacional!
Nesse livro da série, Sharpe precisará enfrentar um velho inimigo que o atrairá para uma armadilha mortal. Porém, não contava que nosso herói não se deixa vencer tão facilmente!
Numa batalha travada para conquistar Gawlighur, uma fortaleza de montanha bem fortificada do Império Maratha ao norte do Planalto de Deccan, na Índia, onde em 15 de dezembro de 1803, sob o comando de sir Arthur Wellesley, fora travada uma das maiores batalhas da Segunda Guerra Anglo-Maratha (1803-1805), Sharpe mais uma vez se vê no meio de uma batalha, aparentemente, perdida.
Sensacional!
comentários(0)comente



Lucas 09/11/2022

De tirar o fôlego
Toda vez que eu leio Bernard Cornwell me acontece a mesma coisa, o livro começa morno, mas aos poucos as intrigas vão aumentando e o interesse cresce até o clímax nas batalhas, essa ideia de pegar personagens e acontecimentos reais e mistura-los com ficção é muito bem executada por ele e se adicionar o talento que ele tem pra narrar uma batalha, voce se sente lá dentro é absolutamente incrivel, agora só me resta ver pra onde Sharpe irá no próximo livro.
comentários(0)comente



@solitude_e_books 01/11/2018

Ainda bem que tem pelo menos mais dez livro publicados no Brasil rsrsrsrs ..... sendo esse o terceiro....Sem dúvidas uma saga maravilhosa!!!!!
comentários(0)comente



Lybio 04/04/2019

Excelente livro!!! o melhor da série até agora, ação e intriga do começo ao fim, ansioso pelo próximo livro.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Samuel Alefe S. Oliveira 06/01/2022minha estante
Quem matou McCandles foi Hakeswill




Dani Carrara 17/02/2022

Até agora, esse foi o meu favorito! Guerra do começo ao fim... com descrições detalhadissimas de cada acontecimento! Muito bom!
comentários(0)comente



Juliano.Ramos 21/05/2024

Sharpe continua sua luta pela Índia , torcendo q o 4 livro tenha algo de diferente, dodd finalmente morre.
comentários(0)comente



Gabriel_GFV 08/01/2009

Comecei a ler O tigre de Sharpe e estou gostando muito, Bernard Cornwell cada vez melhor.

E esse livro NÃO é duplicado.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Júlio 17/11/2023

Continua tão bom quanto os anteriores!
Cerco à Fortaleza de Gawilghur em dezembro de 1803.

Neste livro, o exército inglês tem a missão de conquistar a intransponível fortaleza de Gawilghur, que ficava no topo de um penhasco. A narrativa se inicia com o regimento de Sharpe, o 95º Batalhão de Infantaria, juntando-se às forças do general Arthur Wellesley (este um personagem que realmente existiu) na Índia. Os britânicos estão empenhados em expulsar os franceses do subcontinente e consolidar seu domínio na região.

Aqui Sharpe se questiona sobre a natureza de seu triunfo conquistado no livro anterior. Somos apresentados a um personagem secundário que tem papel crucial na narrativa. Ahmed um bravo guerreiro que vira ajudante/escudeiro de Sharpe.

Após uma batalha, Sharpe descobre a causa de estar faltando suprimentos para o exército. Num encontro com o preguiçoso oficial Torrance e o detestável Hakeswill (que tenha meu ódio eterno) se desenrola uma das cenas que mais me impactou na série. Me lembro exatamente do momento que estava no ônibus voltando do trabalho para casa e bufando de indignação, expectativa e ódio, poucas vezes fiquei tão tenso na vida! É sério!

Até o fim do livro, muitas tramas, conflitos e dramas ocorrerão. Esse livro não deixa a desejar em nada aos anteriores!

**********O que está abaixo aparecerá nas outras resenhas dessa série**********

O livro trata de uma ficção histórica, onde as campanhas são reais e uma parte dos personagens também o são, apesar que Sharpe e sua companhia serem fictícios. Cada detalhe e alteração dos fatos históricos são detalhados pelo autor ao fim do livro.

O caráter de Sharpe é desenvolvido de forma complexa, mostrando suas lutas internas, suas motivações e o constante desafio de se destacar em meio a muitos conflitos, internos e externos. Cornwell apresenta um protagonista realista, cheio de imperfeições, o que torna a história ainda mais envolvente.

O autor combina habilmente a ação empolgante com uma exploração profunda dos personagens, proporcionando uma experiência de leitura equilibrada e cativante. A narrativa do livro é em terceira pessoa e a forma de Cornwell se expressar é realmente um diferencial, de modo que eu realmente me senti vivendo as situações narradas e fazendo parte do batalhão junto com Sharpe - ou como um espírito que podia ver até os "recônditos" as emoções dos personagens. Minha imersão foi tão profunda que simplesmente me esquecia que não estava vivendo o que estava sendo narrado.

**Fazendo resenhas para relembrar os conteúdos lidos**
comentários(0)comente



Manu 16/04/2023

Acho que foi o livro que mais gostei até agora dessa série. O final foi espetacular e me deu muito gosto :) ansiosa para continuar
comentários(0)comente



23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR