O Pagador de Promessas

O Pagador de Promessas Dias Gomes




Resenhas - O Pagador de Promessas


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mgpimont 10/02/2021

Fantástico
Uma leitura da minha escola, e por incrível que pareça, a História foi leve e incrível. Além de ser a primeira peça em que leio, a forma de escrita maid o enredo me prendeu totalmente! Amei
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Rachel254 24/01/2021

O dia em que Zé-do-burro descobre que o trajeto percorrido carregando sua cruz será o menor de seus desafios na luta pelo pagamento de sua promessa.
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Rub.88 21/01/2021

A Cruz de Madeira
Promessa é determinação. Um desafio auto imposto. Algo que se propõe a executar sabendo das dificuldades vindouras, ou pelos menos, tendo parcial conhecimento que não será uma tarefa fácil de cumprir.
Encenado em 1960 no teatro TBC de São Paulo, O Pagador de Promessas do dramaturgo Dias Gomes foi adaptado para o cinema pelo diretor Anselmo Duarte, e ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 1962. Esse é o maior premio que um filme brasileiro já alcançou ate hoje.
A estória é muito simples. Em dia de santo católico sempre há muitas promessas e pedidos sendo feitos pelos devotos, e algumas sacrifícios sendo cumprindo quando a graça foi alcançada. Zé do Burro teve sua suplica atendida e como pagamento tinha que dividir a pouca terra que possuía e levar uma enorme cruz de madeira ate a igreja da santa que lhe socorreu no momento de desespero. Era uma divida que estava disposto a pagar. Pegou a estrada e foi carregando a sua carga sem a ajuda de ninguém por léguas até a capital do estado. A dificuldade do percurso era parte do preço a pagar. Mas a complicação que surgiram no final da peregrinação ele não sabia se era uma provação que a santa exigia pelo milagre que fez ou era pura é simples incompreensão de terceiros, que no mais, não tinha nenhum direito de interferir no seu sagrado contrato com o Céu. Foi um trato sem intermediários. Cada um fazia a parte que lhe cabia, e a vida segue.
Fé é uma manifestação pessoal. Um ato individual de comunhão com o divino. Sentir-se ou não compelido a dar o próprio e inalienável testemunho da devoção que tem. Mais explicação é esbarra na limitação que as palavras em certo ponto atingem. Zé do Burro, homem comum da roça, tinha um singelo objetivo. Colocar a cruz dentro da igreja de Santa Bárbara. Ele, e eu, não conseguíamos entender porque aquele humilde gesto não podia ser feito. Qual era o problema real que impedia a entrada do objeto símbolo de louvor no local publico dedicado à oração e a comunhão?
Todos que se juntam ao redor; transeuntes, vendedores ambulantes, curiosos, aproveitadores, autoridades eclesiásticas, policiais. Todos tem uma opinião não pedida a dar, um conselho que Zé do Burro dispensa e tenta ignorar. A determinação dele quase titubeia no meio desse zum zum de intrometidos. Mas Fé dá força, e no desfecho do drama ele não abriu mão da sua promessa que acabou sendo cumprida, de modo trágico...
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Gabi 28/12/2020

Vestibular
Eu li somente por conta do vestibular, mas me surpreendi com a leitura, e muito bom, simples e engraçado.
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DiLivros 07/12/2020

Bom e triste
Um clássico , que conta a história de Zé do burro, que fez uma promessa para salvar seu amigo Nicolau a Santa Bárbara ou Iansã de acordo com a crença de cada um e eh aí que começa todo o desenrolar do livro, em geral uma boa história de fácil leitura apesar de ser apresentado como uma peça de teatro conseguimos entender o enredo, o autor prende a atenção até o final e nos faz questionar até que ponto devemos seguir um líder religioso.
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Mikael.Oscar 24/10/2020

Divertido
Ao longo da história vemos Zé-do-burro, que faz uma promessa para Santa Bárbara, só que faz em um terreiro de candomblé e lá ela é Iansã. A partir daí temos o desfecho da história. Ele é Homem simples, católico, porém ingênuo. Livro carregado de paganismo, humor e surpresas. Tem final triste e inesperado da minha parte. Recomendo.
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santainesense 25/08/2020

O Pagador de Promessas é uma peça teatral escrita por Dias Gomes na década de 60. Seu grande sucesso permitiu que a obra fosse adaptada ao cinema em 1962, quando conseguiu o mérito de ser o primeiro longa brasileiro a ter uma indicação ao Oscar.

A história se passa na Bahia. Zé-dos-Burros, personagem principal, faz uma promessa para Iansã, orixá do candomblé, pedindo para que seu grande companheiro Nicolau - um burro - sobrevivesse a um acidente. Uma vez que Nicolau sobrevive, Zé põe em prática o cumprimento de sua promessa: dividir seu sítio em partes iguais para os trabalhadores rurais e carregar uma cruz por sessenta léguas até dentro da igreja de Santa Bárbara, já que Santa Bárbara é a figura católica sincretizada de Iansã.

Todavia, ao chegar no vilarejo onde encontra-se a igreja, Zé se depara com uma modernidade que o impede de cumprir seu propósito. O padre Olavo o proíbe de entrar à igreja, pois a promessa foi feita a uma figura do candomblé ?apenas? para salvar a vida de um mísero animal. Enquanto isso, algumas pessoas da cidade o encaram com desconfiança e até mesmo admiração, chegando ao ponto de compará-lo a um líder sindical ou a um mártir dos trabalhadores.

O Pagador de Promessas traz uma história que nos revolta. Zé-dos-burros é um personagem inocente - apenas nós (e sua esposa, talvez) entendemos seus reais desejos. Tão inocente ao ponto de ter como melhor amigo um burro e de fazer uma promessa só para salvar sua vida. E tão inocente que, inclusive, consegue nos revoltar tamanha a sua enorme passividade e ignorância.

A inocência do Zé vai diretamente de encontro a uma sociedade capitalista e conservadora que é possuidora de setores responsáveis por ditar o certo e o errado, mas que também engloba uma enorme população trabalhadora que clama por uma figura popular. Zé não queria, mas acaba por se transformar em um símbolo de luta social em um clímax capaz de arrancar lágrimas. Vale a pena conhecer esse marco na literatura e no cinema que tanto nos faz refletir sobre o Brasil, o fundamentalismo religioso e a luta de classes.

P.S.: deixem para ler o prefácio e a nota do autor depois que concluírem a leitura.
Leitura e . 25/08/2020minha estante
Oii... Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... sempre tem sorteio de livros por lá... te espero ...?
Obrigado.
@leituraeponto




Ivan Ferreira 23/08/2020

Não leia o prefácio e nota do autor, antes ler o livro.
O pagador de promessas é um livro curto, e escrito para ser uma peça teatral. A história em si é muito boa, mas o prefácio e a nota do autor, estragam a espectativa de saber o final do livro.
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Moises Celestino 10/08/2020

"Clássico de Dias Gomes"
Teatro de Dias Gomes, "O Pagador de Promessas", entrou definitivamente para a história concisa da cultura brasileira. O presente trabalho é curto e muito bem executado pelo célebre escritor. Teve inúmeras adaptações (cinema, teatro e televisão), a mais cultuada foi o premiado filme de 1962, dirigido brilhantemente pelo saudoso diretor Anselmo Duarte. Este clássico ganhou a Palma de Ouro em Cannes na categoria "Melhor Filme".
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Daniel432 30/07/2020

Promessa Pagã
Essa peça teatral é realmente muito boa!!! E quem sou eu para contrariar o crítico que prefaciou o livro, apesar do spoiler que ele dá.

Por conta desse spoiler já deixo aqui minha recomendação, se forem ler a peça e recomendo que leiam, pulem tanto o prefácio quanto a nota do autor, deixem para o final. Ambos fazem uma contextualização bastante interessante do que essa famosa peça teatral representa mas tiram um pouco a graça da leitura ao não permitir que o leitor tire suas conclusões.

Logo na abertura do primeiro ato Dias Gomes faz uma descrição do ambiente onde a peça se desenrolará além de nos apresentar as personagens principais e, nesse momento, é inevitável a comparação da forma utilizada por ele, sucinta e direta sem deixar de dizer o que é importante, com o texto que seria escrito por um romancista. Este último gastaria umas três ou quatro páginas para descrever o que o dramaturgo escreveu em uma página e meia, se muito.

A peça, que no seu primeiro ato, proporciona-nos momentos alegres rapidamente se transforma em ansiedade e decepção, encerrando o segundo ato com um clima bastante tenso não só entre o pagador de promessas e o padre mas também entre marido e mulher.

O terceiro ato, bem mais curto, encerra-se de forma trágica e com a promessa pagã sendo paga de forma inusitada.

Apesar de ser famosa, nunca vi uma montagem da peça e também não tinha me interessado pelo filme lançado somente dois anos após a criação da peça. Mas tendo lido o livro, seria bem interessante ver o filme, preto e branco, diga-se de passagem.
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Marco 26/07/2020

Cuidado com a fé
SENSACIONAL ! Mais uma obra que demonstra a força da dramaturgia brasileira, pena não termos obras como essa mais popularizadas. Uma critica ferrenha a igreja católica, a fé cega, a imprensa, etc. Com uma carga da complexidade que essas relações do ser humano com fé e poder acabam por acarretar.
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Camila 18/07/2020

O pagador de promessas
Ótimo pra quem não gosta ou não é acostumado a ler peças, pra sair confortavelmente da zona de conforto. Tem humor, drama e crítica numa leitura fácil e fluída.
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spoiler visualizar
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Niccoly 27/05/2020

Muito bom!!
Nunca tinha lido um livro desse tipo, um livro que aborda religião e a ignorância humana, simples e fantástico, rápido de ler e cativante. Amei, amei, amei. Super recomento.
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Alvaro 24/05/2020

Muito bom.
Dias Gomes, muito obrigado. Suas histórias, atemporais, são o retrato de nosso povo. Vejo muito de ?nós? em o ?Bem Amado? e em o ?Pagador de Promessas?. Se não fosse suficiente pela peça bem contada, a leitura desse livro bastaria pelo simples fato de nos fazer lembrar as diferentes forças que enfrentamos em nossa caminhada.
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