O Pagador de Promessas

O Pagador de Promessas Dias Gomes




Resenhas - O Pagador de Promessas


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Sara.Meira 22/01/2018

Livro excelente, escrito à muitos anos e tão atual ao mesmo tempo, leitura fácil e rápida. Um livro que nos toca, nos sensibiliza. Super recomendo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/05/2018

A história de Zé do Burro, que só quer pagar sua promessa à Iansã, mas tem todos os preconceitos contra ele ao longo do caminho.

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Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788528614800
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Renata Fernandes 18/09/2018

Em "O Pagador de Promessas", Dias Gomes explora algo bem característico da nossa constituição religiosa-cultural: o sincretismo entre o Candomblé e o Catolicismo. A obra se passa na Bahia, um dos estados brasileiros cuja a convivência, entre essas duas religiões, por vezes é harmônica e por vezes conflituosa. A obra gira em torno da vida de Zé-do-burro, um homem simples da roça, e a sua promessa à Santa Bárbara (sincretismo para a orixá Iansã). O baiano Dias Gomes, mais que ninguém, escancara a hipocrisia e os padrões rígidos do Catolicismo. A não aceitação, por parte de muitos, dessa mescla de religiões, tão recorrente e comum no Brasil, só dificulta e desvaloriza as nossas raízes históricas e de culto.
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Ana Santos 16/01/2019

A Promessa Mal Interpretada
O livro: O Pagador de Promessa conta a história de Zé do Burro que fez uma promessa a Santa Bárbara pela cura do seu burro com o nome de Nicolau. Só que a promessa foi feita num terreiro de Candomblé.
Antes de receber a cura, fez a promessa de levar uma cruz de madeira nas costas até a igreja de Santa Bárbara e dividir parte de suas terras com as pessoas mais carentes da sua região.
Zé do Burro e sua mulher Rosa cumpre ou tentam cumprir a promessa num percurso que durou uma semana. Ao chegarem na igreja de Santa Bárbara, encontraram muita dificuldades para o cumprimento de tal promessa. Começando pelo padre que não aceitou a entrada deles, por ser tratar de uma promessa feita num terreiro e não numa igreja católica. Durante a tentativa de Zé do Burro entrar na igreja com a cruz de madeira muitas situações vão se realizando em torno da promessa, como o adultério de sua esposa, jogo de capoeira, críticas de algumas pessoas, a perspicácia de um repórter e seu fotógrafo que distorcem toda a situação de Zé do Burro, o guarda que faz especulações, a presença do Monsenhor na igreja, procurando que Zé do Burro desconsidere a promessa e até a presença do delegado não o intimidou permanecendo firme com a sua promessa sem pensar nas consequências.
Um livro fácil para ser lido e ao mesmo tempo cativante, com um desfecho inesperado.
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Vida Literária 03/02/2019

O Pagador de Promessas
Um homem vai do interior da Bahia até Salvador, carregando uma cruz, com um objetivo: agradecer a Santa Bárbara pela recuperação do animal que lhe dá sustento. Ao chegar à cidade grande, Zé-do-Burro fica perdido, mas a obstinação de cumprir a promessa o faz enfrentar os obstáculos. Estrangeiro em seu próprio país, ele vem de um lugar distante da disputa de poder na qual passa a se ver envolvido.
Publicado em formato de livro em 1961, o Pagador de Promessas esquadrinha um largo espectro de reflexões que ainda perscrutam o nosso consciente, mais do que isso, com a elegância da simplicidade narrativa, rememora problemas que até hoje enrijecem a vida em sociedade. Com menos de duzentas páginas, Dias Gomes bate forte em temas como o extremismo, intolerância religiosa e o egoísmo do ser humano

site: http://vidaliteraria.net/promessa/
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Lipe 27/03/2019

Dias Gomes- Renovador do Teatro e da Televisão Brasileira
O enredo é centrado na história de Zé do Burro, que carrega uma cruz por uma grande distância até a Igreja de Santa Bárbara para agradecer a Iansã (divindade do Candomblé que corresponde a Santa Bárbara no catolicismo) a cura de seu burro. Impedido pelo padre de entrar na igreja, por considerar o ato um sacrilégio, Zé do Burro é humilhado e explorado por todos, por ser muito crente e inocente. As peças de Dias Gomes, com enredos populares e inclinação cômica, denunciam duramente as injustiças sociais e a política corrupta e elitista, como apresentado em outras obras.
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Edmar.Candeia 30/04/2019

Pegeui no Clube de Leitores de Campina Grande
Excelente! Uma narrativa simples e bem feita.
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Tábata Kotowiski 11/07/2019

Maravilhoso e triste! Uma baita crítica política e social.
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Lari.Aldeia 27/12/2019

O livro O Pagador de Promessas, do nordestino Alfredo de Freitas Dias Gomes, adaptado para o cinema por Anselmo Duarte, foi o primeiro filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar e o único ao ganhar o Palma de Ouro em Cannes.
Esta obra de Dias Gomes é uma peça de teatro, que foi encenada pela primeira vez em São Paulo, no Teatro Brasileiro de Comédia.

A peça é dividida em três atos, onde se passa na cidade de Salvador, numa paisagem tipicamente da Bahia velha e colonial quando estava em seu processo de modernização. E é neste cenário que conhecemos o personagem principal, o Zé-do-burro e sua promessa de levar a cruz até a igreja de Santa Barbara em nome da saúde de seu burro Nicolau. O problema é que sua promessa foi feita em um terreiro, uma prece feita a Iansan que caso seu burro ficasse bom, ele levaria uma cruz nas costas até a igreja mais próxima em homenagem ao santo. E como Iansan é Santa Bárbara, Zé-do-burro procurou a igreja mais próxima para deixar em frente ao altar dela, a cruz que talhou e carregou. Mas ao saber de sua jornada e da sua relação com Iansan, o padre da igreja onde Zé-do-burro levou a cruz, o acusa de fazer pacto com o demônio, querer recriar a trajetória de sofrimento de Jesus Cristo e por isso, se recusa a receber a cruz.

O livro trás como temas abordados a intolerância religiosa, o preconceito, a ignorância de um povo, mas principalmente a representatividade que cada personagem e ato dele trás e como isso é visto em qualquer época e sociedade.
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EvaíOliveira 02/01/2020

Críticas e mais críticas
Nessa obra, Dias Gomes critica a Igreja, fala de prostituição, fanatismo religioso, traição. Uma peça muito bem escrita e de fácil leitura e compreensão.
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Patricia1582 13/03/2020

Ótima narrativa, simples e fácil de ler. Texto até hoje atual, descreve fanatismo, prostituição, opressão. Desfecho comovente!
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Sara Muniz 20/04/2020

RESENHA - O PAGADOR DE PROMESSAS
O Pagador de Promessas é um drama escrito por Dias Gomes, publicado em 1960 e inspirou o filme de 1962. A peça conta a história de Zé-do-Burro, um homem que carrega uma cruz até a Bahia para cumprir uma promessa inusitada.

Zé-do-Burro vivia no campo com sua mulher Rosa. Ele gostava tanto de seu burro, Nicolau, que quando o bicho ficou doente, ele foi até um terreiro e fez uma promessa para Iansã (orixá do candomblé que representa Santa Bárbara, do catolicismo). A promessa consistia em duas coisas: levar uma cruz até o altar da Igreja de Santa Bárbara na Bahia e dividir o sítio dele com os necessitados. Após dividir suas terras, ele vai caminhar por quilômetros carregando a cruz até a Bahia.

Chegando lá, o padre não deixa Zé-do-Burro cumprir sua promessa, pois para ele, Zé fez a promessa para uma imagem profana (Iansã) e por um mero burro. Nisso, aproxima-se Bonitão, um cafetão que se interessa pelas qualidades de Rosa e a leva até um hotel. Também aparece Dedé Cospe-Rima, um poeta pobre que pede para escrever (e vender) sobre a história de Zé. Depois dele vem o Galego, um estrangeiro que ajuda Zé, mas só quer chamar a atenção para o seu estabelecimento. E ainda tem o Repórter, um cara que representa a voz sensacionalista e inventa um monte de mentiras sobre Zé para vender mais jornais.

Com isso, tem-se que Zé representa o homem do campo ingênuo, que é insistente, teimoso e honesto. Enquanto os outros, representam o homem da cidade e espertos, por se oportunizar da história e ter um interesse financeiro por trás. Inclusive, Zé poderia ser comparado a Dom Quixote, que era ingênuo e utópico e acreditava que tudo daria certo, mesmo tendo tudo para dar errado. Os dois são personagens que causam desordem social.

Ao final, Zé descobre que foi traído por Rosa e, por conta das mentiras contadas pelo repórter, Zé acaba sendo morto pela polícia. Os capoeiristas, então, amarraram o corpo dele na cruz e levaram para dentro da igreja, fazendo com que Zé cumprisse sua promessa.

O texto é um pouco longo, mas a leitura flui rapidamente pelo formato teatral. Gostei bastante da peça, achei engraçada e fiquei à favor de Zé o tempo todo, torcendo para que o padre deixasse ele cumprir logo a promessa. Recomendo muito a leitura e agora quero assistir ao filme!

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS E IMAGENS DO LIVRO, VISITE O MEU BLOG:

site: https://interesses-sutis.blogspot.com/2019/01/resenha-o-pagador-de-promessas.html
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