Wolverine: Inimigo do Estado

Wolverine: Inimigo do Estado Mark Millar




Resenhas - Wolverine


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Diego Rodrigues 18/07/2020

Divertida e violenta, mas poderia ser mais que isso...
Na história apresentada aqui, Wolverine é chamado ao Japão para dar apoio em um caso de sequestro envolvendo uma criança. Avançando nas investigações, o integrante dos X-Men logo se vê em uma armadilha, é emboscado e dado como desaparecido pela S.H.I.E.L.D. Após semanas de buscas sem sucesso, Wolverine é finalmente localizado na América do Sul. Gravemente ferido, o mutante é então resgatado por um porta-aviões da S.H.I.E.L.D. Mas logo os agentes vão descobrir que, na verdade, eles é que foram encontrados. E que Wolverine não é mais o Logan que conheciam.
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Vítima de duas facções criminosas que uniram suas forças, a Hidra e o Tentáculo, Wolverine sofre uma espécie de lavagem cerebral e se torna inimigo do estado. Uma das armas de matar mais poderosas da face da terra, agora em mãos erradas. O mutante desencadeia uma série de ataques terroristas e a outros super-heróis do universo Marvel, rouba dados do mais alto nível de confidência do governo e da S.H.I.E.L.D., isso tudo enquanto tenta "recrutar" novos heróis para a Hidra e o Tentáculo.
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É uma hq clássica de super-herói. Divertida e violenta, com boas lutas. Elektra, o Demolidor, o Capitão América, o Quarteto Fantástico e os X-men são alguns dos "inimigos" que Wolverine vai enfrentar aqui. Mas tem algumas coisas que incomodam. As repetitivas cenas de pessoas comuns tentando parar mutantes com tiros e também as intermináveis lutas com ninjas que a gente sabe que estão ali só pra fazer volume e não irão conseguir ferir ninguém. Apesar da arte de John Romita Jr. brilhar nesses momentos, não é o suficiente para salvar o roteiro que, aliás, sobre muito com um problema clássico de engessamento. Para quem não acompanha hq's, vale lembrar que o universo Marvel é compartilhado, ou seja, tudo que acontece aqui tem consequências nas hq's de outros super-heróis. Resultado: temos um assassino mutante á solta, mas que não pode matar ninguém muito importante. Isso faz com que as lutas sejam legais, mas é só. Não consegui me importar com os personagens e nem temer a morte deles. Gostei muito mais da ideia de uma arma científica, que é o Wolverine, sair do controle do governo. Isso te lembra algum desastre?
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Não acredito que hq de super-herói seja uma coisa abaixo da literatura, só acho diferente, e talvez eu ainda não tenha encontrado a ideal pra mim. Então, se você é fã do gênero, não precisa ficar chateado comigo. Provavelmente tentarei outras. Mas nesse caso específico, acho que as fronteiras que Frank Millar não podia ultrapassar só limitaram uma história que poderia ser muito melhor se o roteirista tivesse mais liberdade.

site: https://discolivro.blogspot.com/
Diego Rodrigues 23/07/2020minha estante
Errata: o roteirista é Mark Millar, na resenha saiu "Frank".




Joamildo 31/01/2023

É legal mas eu esperava muito mais!! Quando eu ouvi falar dessa hq, era de que o Wolverine estava sendo controlado e que ia atrás de matar os mais importantes heróis do planeta, o que em partes é verdade, acontece que ele não luta com todos e os que ele luta nem é lá essas coisas. A hq em geral realmente tem bastante pancadaria mas na real é só um monte de ninja que não tem importância alguma e tá ali só p encher linguiça. Além disso, a gente tem um super vilão indestrutível mas que não mata ninguém importante, ou seja, não serve p nada. A hq tinha tudo p ser muito boa, mas eu acho que o que estragou tudo foi o controle criativo e a falta de morte significantes.
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juhelwig 13/05/2024

Millar e Romita Jr queriam ser demitidos e não sabiam como
Vamos lá, na onda e hype de X-Men 97, li algumas coisas do universo mutante, como o Omnibus da Fabulosa X-Force, Wolverine: Aventuras na Selva e outras histórias, além da novel da dupla de "Longo Dia das Bruxas" com os personagens de X-Men. Logo, ao ver que tinha essa edição na estante ainda sem ler, não pensei duas vezes.

"Wolverine: Inimigo do Estado" está hoje sendo reimpresso pela Panini em outro formato com um valor bem salgado. Talvez por ter saído no selo "essenciais", veio a leve expectativa de ser algo bom. Felizmente, não desembolsei o valor exorbitante de 120 reais. A edição que tenho em mãos é a anterior, também em capa dura, mas com um layout bem datado dos anos 2000, o que sinceramente não é um problema.

Ao iniciar, temos um prefácio de Garth Ennis elogiando não apenas a obra, mas também os autores. Os elogios são tão bons que Garth chega a dizer que Mark Millar o fez encantar-se por um personagem mainstream.

Bom, com todas as expectativas altas, né?

Tudo acaba depois dos três primeiros capítulos do encadernado; a alegria do leitor dura pouco. O traço de Romitinha é peculiar e traz sentimentos confusos; em alguns momentos, o estranhismo é belo (menos de 10% da HQ), mas, de resto, nada me tira da cabeça que ele é o maior nepobaby da história e até Howard Potter é genial perto dele. É incrível como a ação com ele fica um horror nesta revista; os quadros de ação não têm dinâmica, são muito estáticos, tudo quadrado e feio. Fica bem em um lance e outro.

Quanto a Millar, pelo amor, simplesmente é uma apelação atrás da outra, torna-se monótono, parece que 50 páginas foram só para encher linguiça. A premissa é legal, mas meio manjada; tinha tudo para ser pelo menos divertida, só sai dessa farofada mal feita com dor de cabeça.

Certamente, a dupla queria ser demitida e pegar a rescisão, e por isso elaborou essa bomba.
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Felipe 14/11/2012

AGRESSIVO e FASCINANTE!!!
Primeiro HQ do Wolverine que tenho oportunidade de ler, simplesmente FANTÁSTICO!!!

Ótimo enredo e muita aventura do primeira a última página. Wolverine está muito mais agressivo do que o normal. Recomendo a todos.
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