Quando Nietzsche chorou

Quando Nietzsche chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Cassia_kk 14/10/2022

Adorei
Já considero Irvin Yalom um dos meus autores preferidos.
Quanta maestria contando uma história. A mistura de ficção e realidade é maravilhosa e intrigante. Os grandes nomes da psicanálise se relacionando, que sacada boa. Recomendadissimo. ?
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itsannaokayy 04/10/2022

Terminei de ler tem muito tempo e esqueci de colocar aqui, então não lembro de muita coisa nãoKKKKKK
Mas no geral gostei da leitura, no começo a leitura foi um pouco chata e só depois eu tive vontade de continuar.
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Brenno.Garcia 24/09/2022

A experiência de ler o livro é como acompanhar uma sessão de terapia estando de ambos os lados da mesa - como paciente e como psicólogo.
Personagens intrigantes e cativantes. Dá para ver o cuidado do autor em pesquisar sobre o contexto histórico e desenvolver bem as personalidades. Recomendo e com certeza lerei novamente no futuro.
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ascarvalho 17/09/2022

Ainda estou tentando formular uma opinião sobre esse livro.

Mas durante a leitura não consegui parar de pensar em como pessoas brilhantes sucumbem ao desespero de uma forma que pessoas ignorantes nunca vão entender. A inocência/ignorância são invejáveis.
May 17/09/2022minha estante
Adorei sua escolha de palavras




Vitoria.Milliole 29/08/2022

Quando Nietzsche Chorou é um romance que mescla ficção e realidade de uma forma que nunca vi antes. A história começa quando Josef Breuer, o maior médico diagnosticador de Viena e mentor de Sigmund Freud, recebe Lou Salomé, uma mulher intrigante que busca ajuda para seu amigo, o professor e filósofo Friedrich Nietzsche, que está doente física e mentalmente. Nietzsche não deve saber que foi a mulher quem providenciou seu encontro com Breuer, mas o maior desafio do médico não é esse. É convencer Nietzsche, o orgulhoso e cabeça dura Nietzsche, aceitar seu tratamento e se abrir com ele.

Ele finalmente tem êxito quando faz uma proposta ao professor: durante um mês, ele ficaria sob observação de Breuer em sua clínica para ter sua saúde física acompanhada e, enquanto isso, usaria seu conhecimento filosófico para curar as angústias do doutor. Uma cura pela outra. A ideia de Breuer era começar dando a Nietzsche o que ele queria ? um paciente ? e então, aos poucos, inverter os papéis e retomar o controle sem que o filósofo percebesse. O que ele não esperava era que, além da recusa de Nietzsche em se abrir, ele próprio acabaria gostando do papel de paciente e o tomando como seu, ignorando seu propósito de curar a mente de Nietzsche. E é ignorando que ele acaba curando: Nietzsche se abre quanto menos Breuer pergunta, e os questionamentos internos de Breuer, muitas vezes, também são os seus.

Agora vamos às observações: eu fiquei boquiaberta conforme ia me dando conta de quantos fatos reais o livro traz. Os personagens centrais, é claro, eu sabia serem figuras reais, assim como Sigmund Freud. Mas me surpreendeu aprender, por exemplo, que Bertha, a paciente por quem Breuer ficou obcecado, também existiu e que realmente foi a primeira a experimentar a terapia pela conversa. Também me surpreendeu que Lou Salomé não só tenha sido uma pessoa real, como o grande amor e desilusão de Nietzsche (será que vem daí a amargura do filósofo para com as mulheres?)

É claro que o encontro entre Breuer e Nietzsche nunca ocorreu. Eles sequer chegaram a se conhecer, até onde se sabe. O autor deixa tudo isso bem claro nas notas ao fim do livro. Da mesma forma que deixa claro que as personalidades e angústias retratadas são reais, baseadas em muita pesquisa.

As conversas entre Nietzsche e Breuer são esclarecedoras. São brilhantes. Ver a forma como ele, tão cabeça dura e amante da solidão, vai aceitando a amizade do doutor aos poucos; ver quando o livro finalmente faz jus ao livro e o filósofo chora; ver cada conselho dado por ele a Breuer: tudo isso é fascinante.

Como uma obra de ficção, é importante saber que, apesar de todos os fatos e nomes reais, é possível que o livro acabe romantizando a imagem do filósofo. No entanto, se sua intenção ao ler é aprender um pouco mais sobre Nietzsche ou até mesmo sobre a história da psicanálise, o livro, junto ao bom e velho Google, é uma excelente porta de entrada.

Quando Nietzsche Chorou é uma verdadeira aula de filosofia, de psicologia e, sobretudo, uma verdadeira lição sobre vida e sentimentos.
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João Pedro 17/08/2022

A ficção que podia ser realidade
Um livro que mistura filosofia e psicologia. Existencialismo e psicanálise. Friedrich Nietzsche e Josef Breuer. E, sobretudo, realidade e ficção.

Somos postos diante de várias figuras históricas compondo o cenário de Viena no início do século XX. O filósofo e sua grande paixão, Lou Salomé. O médico e seu pupilo, o jovem Sigmund Freud. Ambas as realidades são justapostas numa incrível narrativa que supõe um encontro entre as duas mentes brilhantes.

Em Nietzsche, percebemos suas características mais marcantes: sua filosofia da vontade de poder, do individualismo e da aceitação do sofrimento em face do eterno retorno, além de um interesse incipiente por Zaratustra que ocasionaria no Übermensch.

Em Breuer, notamos um homem conflituoso, tanto em sua vida profissional, que passa por inúmeras revoluções, como, e principalmente, em sua vida pessoal, na qual vê-se numa tênue linha entre a manutenção de seu turbulento casamento e a busca por novos horizontes.

Um detalhe interessantíssimo: a maior parte das cartas encontradas na obra são originais; isto é, escritas pelos personagens enquanto pessoas reais.
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LorexCard 26/07/2022

Minha única (re)leitura até hoje
Mesmo sabendo que algumas das tramas não sejam verídicas ao fatos ocorridos, me deixa satisfeita conhecer a vida pessoal de Nietzsche mais a fundo. Suas dores e o porquê de suas filosofias. De uma maneira estranha parece que ele merece todo o reconhecimento, que muitas vezes a falta disso foi o motivo pra uma vida solitária. No livro, não só o Doutor Josef é ajudado por ele, todos nós, de alguma maneira, aprendemos a ser melhores.
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Bibis 12/07/2022

incrível
Estava com receio de começar a estudar Nietzsche por suas próprias obras por conta do nível de dificuldade, então optei por começar por esse romance por saber que explícita claramente as ideias do filósofo, essa foi a melhor coisa que eu fiz, pois além de ser muito interessante a humanidade do livro ao retratar questões cotidianas e a vida de Breuer, Nietzsche e outros grandes nomes, a história envolve muito mesmo sendo mais "paradona", indico muito a experiência.
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André 30/06/2022

Nietzsche, filosofia e psicanálise
Foi muito interessante a leitura deste livro. Estudei Filosofia, então sempre é agradável revisitar os conceitos filosóficos de Nietzsche, e principalmente, conhecer um pouco mais sobre sua vida pessoal e seus dramas, apesar de saber que muita coisa aqui é ficção. Mesmo assim, há dados baseados em fatos reais a respeito da vida do grande filósofo e também de outros personagens mais ou menos conhecidos, como Sigmund Freud, Lou Salomé e o próprio protagonista Josef Breuer. A forma como os personagens são descritos e a forma como a trama é desenvolvida são fascinantes.
Foi ótimo acompanhar os inícios da Psicanálise e um pouco do modo de vida da Alemanha do fim do século XIX.
Um bom romance histórico que me fez refletir muito sobre a vida e as escolhas que fazemos.
Muito bom!
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Dianne 02/06/2022

Uma obra-prima.
O psiquiatra Dr. Irvin D. Yalom conseguiu manter a originalidade de parte da filosofia de Nietzsche relacionando-a com características importantes da história do livro, inclusive cita fragmentos de grandes obras do filósofo como "A Gaia ciência" dentro de diálogos fictícios do romance. Além disso, conseguiu mostrar um pouco de Friedrich com suas angústias, suas pulsões, seu afeto e desafeto por Lou Salomé e sua inquestionável genialidade enquanto filólogo e enquanto filósofo. - D. Borges.
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Raphael Milão 01/06/2022

Resumo do livro, um médico maluco sendo consultado por um maluco e o encontro deles foi armado por uma safada.
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Taisa.Freire 26/05/2022

Fascinante !
Comecei essa leitura em 2019. Nunca demorei tanto para ler um livro. Do início ao fim me provocou várias emoções, principalmente a imensa necessidade de saber o desfecho, mas ao mesmo tempo é muito cansativo. Um dos livros mais imprevisiveis que já li e isso realmente me fascina. É uma baita ficção com trechos de fatos reais.
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Thainara Ramalho 13/05/2022

Quando Nietzsche chorou
Eu achei esse livro fantástico. Leitura bem fluida, comecei e não queria mais parar. Recomendo muito.
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