Indie.Ingrid 16/09/2022
Desnecessário
Quase 500 páginas...
Juro, as esticadas em Perdida eram até passáveis, considerando que de fato resultavam em algum momento minimamente divertido, mas aqui...
São muitos os acontecimentos e todos parecem necessitar de 50, 100 páginas e é simplesmente... cansativo.
O casamento em si, levou horrores para acontecer, e ao parar para refletir, você percebe que a maioria das cenas que o antecedem são irrelevantes, ao passar a página, mal da para se lembrar delas.
E após o casamento... Aqui temos uma situação 8 ou 80, ou a população acha a Sofia absurdamente adorável (mesmo quando não abre a boca, sério, tem personagens com os quais ela nunca interagiu e ainda sim, rasgam elogios) ou a detestam (e esses são mais críveis, considerando os modos da mesma).
Resolvida e casada, mas ainda sim, teimando e não esconder o fato de que a mesma viajou no tempo, armando-se de gírias, figuras de linguagens e qualquer coisa que até então, sequer passa pela imaginação desse pessoal. E ela tem a pachorra de ficar indignada quando não a entendem.
Era esperado que Ian agisse como um homem de um século retrasado (e olha que o mesmo é bastante compreensivo), e essas passagens com o choque de cultura é bem interessante, até serem soterrados por juras de amor melosas que acabam com eles na cama...
Sem especificar muito, a história é um tanto maçante, a trama do condicionador foi outro ponto desperdiçado. Posso jurar que se cortado as cenas inúteis, Perdida e Encontrada poderiam ocupar as mesmíssimas páginas e ainda sim, seria funcional.