Um Estranho numa Terra Estranha

Um Estranho numa Terra Estranha Robert A. Heinlein




Resenhas - Um estranho numa terra estranha


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livrodebolso 14/10/2019

Quase um romance de formação (transformação, eu diria), acompanhamos aqui o menino Valentine Michael Smith, nascido fora do Planeta, em uma missão de reconhecimento em Marte. Criado por marcianos, herdeiro de uma inimaginável quantia, e totalmente alheio aos costumes da Terra, Mike é resgatado e mantido sob custódia do governo.
Até então, ele jamais havia visto uma mulher, e teve a sorte de ter seu primeiro contato com a mais certa delas, a enfermeira Jill, com quem se conectou em um "ritual de água", algo como um casamento em sua cultura.
A primeira metade do livro é maravilhosa; isto se dá, quase completamente, pelo carisma do protagonista e seu relacionamento com a coadjuvante, que sente um amor maternal, ensinando a ele tudo que precisa saber. A estranheza que Smith sente em relação aos seres humanos nos faz refletir a respeito de nossa própria raça, algo comum neste tipo de enredo, como em O Homem que Caiu na Terra, que foi um dos melhores livros que li em toda a minha vida (e supera este em um milhão de aspectos! ?).
Contudo, a segunda metade é um sacoooo!
Mike se torna um humano poderoso. Combinação perigosa.
Acaba fundando uma espécie de igreja marciana pornográfica recheada de ritualística e frescuras trancedentais, e todos os personagens que eram legais mudam sua essência, ficando encantados com a nova personalidade, o Homem de Marte. O assunto me chateia, a insistência descritiva (mais uma vez me atrapalhando) e os diálogos ridiculamente vagos e desnecessários baixaram o nível da obra o suficiente para me fazer desgostar.
A última página surpreende, chega a assustar, mas ainda trata-se apenas de um livro cansativo...
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 01/09/2019

Preconceituoso
Depois de ler dois absurdos seguidos, abandonei a leitura.
Primeiro absurdo: todo um diálogo sobre como a homossexualidade é asquerosa.
Segundo absurdo: "nove entre dez casos de estupro, a culpa é da mulher "
Mais um escritor de ficção científica que, independente da época em que viveu, não merece meu tempo.
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etsilvio 01/11/2018

Superestimado
Um dos piores livros que li em 2018! Chato, diálogos bobos (alguns se salvam, mas poucos), lenga-lenga o tempo todo. Sinceramente não entendo esse valor todo que as pessoas deram a esse livro.
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Luis Mauro 21/09/2010

Comentários sobre a tradução ???
Olá,

Esta não é uma resenha, mas uma pergunta.
Alguém leu (esta mesma edição da Record) e tem comentários sobre a tradução?
Comecei a ler outro dia e já peguei várias passagens estranhas e aparentemente mal traduzidas. A ponto de julgar que a leitura pode ficar muito prejudicada.
Aparentemente "inhabited" foi traduzido por "desabitado" já na quarta página da história. Não é preciso entender inglês pra saber que está errado, basta ler mais duas páginas do livro.
Estou enganado, ou a tradução é muito ruim?

Obrigado,
Luis Mauro
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Alessandro 06/12/2013

Um dos livros mais famosos da história Scy-fi
OBSERVAÇÃO: Esta resenha é sobre outra edição do livro, em português de Portugal.

Um Estranho Numa Terra Estranha é um dos livros de ficção científica mais famosos, escrito por Robert A. Heinlein e publicado pela primeira vez em 1961.
Ele conta a história de Valentine Michael Smith, um humano que vem para a Terra após ter nascido em Marte e ter sido criado por marcianos.
O autor inspirou-se na ideia de O Livro da Selva, de Rudyard Kipling, onde um humano é criado por marcianos, no lugar de lobos.
O livro tornou-se um sucesso absoluto, e algumas cenas polêmicas apenas aumentaram as vendas dele, elevando-o ao status de livro cult da contracultura dos fins da década de 60, que adotou os temas de liberdade, auto-responsabilidade, liberdade sexual e adoção de religião organizada na cultura e governo, utilizando livro como uma espécie de manifesto.

Considerações sobre o livro

Apesar de ser considerado um ícone da ficção científica, não gostei nem um pouco de Um Estranho Numa Terra Estranha.
Smith sem dúvida é estranho, um humano com habilidades psíquicas e super inteligência, mas ao mesmo tempo é tão ingênuo e infantil que chega a irritar.
O foco na religião também desaponta quem espera um pouco mais de aventura ou tecnologia, e na verdade Smith pode ser considerado uma espécie de anjo messiânico, que insiste no amor irrestrito até por quem demonstra apenas ódio à ele quando está sendo apedrejado, mutilado ou queimado.
O autor criou um vocábulo novo, e apenas um, para os marcianos: Grokar, que significa uma forma intuitiva de compreender algo, de forma mais elevada, além da empatia ou da intimidade. E ele repete esse verbo insistentemente, como se a única coisa importante na cultura marciana fosse isso, de forma irritante, no livro inteiro. Achei totalmente desnecessário e estúpido o conceito de ‘grokar‘ algo.
Enfim, pode ser que eu tenha detestado tanto o livro porque li uma versão em português de Portugal, e odeio as expressões e o vocabulário que eles usam. Tenho que consultar o dicionário mais vezes quando leio em português de Portugal do que quando leio em inglês.
Não recomendo para ninguém que espere algo além de analogias com religiões, anjos e messias. O pano de fundo marciano serve apenas para despistar e criar falsas expectativas. Vejam só! Odiei uma das maiores obras da ficção científica do século XX!



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Lucas Canabarro 25/09/2017

Peguei o livro com o pensamento de ler uma ficção científica, e fui pego na surpresa: o livro é muito além disso. Eu poderia me alongar aqui, falar dos personagens marcantes que Heinlein criou (eu me conheço bem, sei que falarei de Jubal e Mike e Jill por muito tempo), mas a maravilha aqui criada fala sobre filosofia, religião, arte. Fala sobre a humanidade, sobre nossos defeitos e fraquezas. E tudo é escrito com franqueza, sem temores. Esse livro, do começo ao fim mexeu comigo e, embora na metade a lentidão tenha tomado conta, a obra como um todo é maravilhosa e louvável.
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Mário Henrique 14/09/2017

Um dos melhores livros que li
Não se trata apenas de uma história, mas sim de um tratado sobre autoconsciência, religião e sociedade. Amei ler o livro e fiquei surpreso em como ele se encaixa perfeitamente nos dias de hoje. Há uma frase que me incomodou muito, fazendo com que quase deixasse de ler, mas como ela não foi proferida pelo Jubal (o melhor personagem desse e de todos os livros que li), relevei e segui em frente.

Vou carregar esse livro em mim pelo resto da vida.
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Paula1630 14/11/2024

Muito bom
Li esse livro por influência do Steve Harris baixista do Iron Maiden, que compôs Stranger in a Strange Land por causa dele. Pelo início do livro achei que eu iria favoritá-lo, pois ele questiona os princípios da religião e da moral, e essas críticas são sempre com piadas ácidas. Os personagens são bem únicos com suas características e elas se mantém até o fim. O livro foi escrito na década de 50, e contém muitas falas machistas e homofóbicas, o que me incomodou, diminuindo o meu apreço pela leitura.
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Aribra 17/04/2012

Há muito tempo queria ler. É muito interessante, porém a estranheza da terra estranha acaba por água abaixo quando o Estranho Kroca a própria essência da existência. Um final um pouco Deux Machine, sabe, tipo: "se não tem tu vai tu mesmo".
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Delirium Nerd 21/07/2017

Um Estranho Numa Terra Estranha: A construção mútua de conhecimento
"Um Estranho Numa Terra Estranha (1961), lançado pela editora Aleph neste ano, foi uma das obras mais importantes para o gênero da ficção científica, juntamente com Tropas Estelares, do mesmo autor, Robert A. Heinlein. Neil Gaiman, responsável pelo prefácio do livro, comenta que a obra “conseguiu questionar o status quo (da época) e contribuir para mudá-lo”, vindo a ser um dos símbolos do movimento hippie nos anos finais da década de 60.

Pontos positivos da obra:

A primeira parte do livro, contando acerca das expedições americanas em busca de conhecer Marte, e o que o planeta os reservava, é, no mínimo, muito interessante, e deixa a leitora curiosa sobre o desenrolar da trama e do mistério que ronda Valentine Michael Smith, o homem de Marte.

Este personagem, por sua vez, possui grande destaque e é inevitável não sentir empatia por sua condição de alheio aos costumes terrestres; mesmo já sendo um homem maduro, Valentine se comporta como uma criança que, aos poucos, precisa aprender e grokar – palavra marciana para “entender” – o mundo que o cerca em toda a sua complexidade.

Valentine também é o fio condutor para que discussões acerca de fé, religião, alteridade e amor livre sejam elencadas e explanadas. E, mesmo vendo as regras sociais da Terra como algo completamente diferente do que estava acostumado a vivenciar em seu país natal, ele sutilmente ensina conceitos de fraternidade e de boa convivência entre aqueles que o cerca, colocando-os a refletir sobre suas condutas, boas ou más.

A edição da Aleph é belíssima, e a capa colorida da obra remonta ao período mais psicodélico ao qual pertenceu após o ano em que foi lançada. A linguagem do livro é acessível e, apesar de ter como plano de fundo um período futurista e tecnologia avançada, traz consigo termos que só poderiam ser encontrados nas décadas de 60 e 70. Ponto positivo para o cuidado com a tradução, feita por Edmo Suassuna.

Pontos negativos da obra:

Mesmo a sinopse transparecendo que o enredo é fidedigno às problematizações presentes em tantas questões sociais, como a própria questão do amor livre, um ponto que atrapalha a leitura é o tratamento dado às mulheres. Ben Caxton e Jubal Harshaw são dois personagens extremamente misóginos que, em quase todas as falas, procuram menosprezar e constranger as mulheres da história. "

Leia na íntegra:

site: http://deliriumnerd.com/2017/07/20/um-estranho-numa-terra-estranha/
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euzebio 02/09/2015

Bom mas nem tanto.
O livro é interessante até o seu meio, daí vira apenas uma espécie de critica religiosa. Não gosto muito de livros que abortam este tipo de assunto.
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Adriana 17/10/2012

Comedia Social
Um divertido questionamento sobre nossa sociedade e seus valores.
Profundo e ao mesmo tempo divertido.
Nosso amigo marciano nos leva a uma serie de desventuras e aventuras onde questionar é fundamental.
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Fabi 03/01/2014

Um livro filosófico
O autor nos faz ver o mundo sob a ótica de um adulto que está em contato com a humanidade pela primeira vez. Ao ensinar Mike sobre nossos costumes, os demais personagens são obrigados a refletir sobre o verdadeiro significado da condição humana, sobre nossa sociedade, o modo como lidamos com nossos sentimentos e relacionamentos, nossas religiões e política, enfim, tudo. A princípio Mike apenas tenta entender as coisas como são. O livro fica bem bizarro quando ele resolve compartilhar suas ideias de como as coisas DEVERIAM ser...

Gostei muito do livro porque ele leva a questionamentos muito interessantes, mesmo quando você não concorda com nada que o personagem diz. Mas é meio difícil de se acostumar com a linguagem utilizada, um português meio antigo (na versão que eu li, bem antiga, da Editora Europa-América).

Plot: a primeira nave enviada a Marte nunca retornou. Seus tripulantes morreram todos, exceto o bebê que nasceu durante a viagem até lá. A criança, Valentine Michael Smith, foi criada pelos marcianos. Muitos anos depois, uma nova nave é enviada, deixando uma pequena colônia no planeta e trazendo Mike de volta. A cultura marciana é radicalmente diferente da nossa, e apesar de Mike ter um corpo humano, em tudo o mais ele é marciano. O problema é que Mike é o único herdeiro de uma fortuna em ações de empresas que atuam em serviços estratégicos para o governo, o que o envolve em complicadas questões políticas e coloca sua liberdade em risco.
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