Pride and Prejudice and Zombies

Pride and Prejudice and Zombies Seth Grahame-Smith




Resenhas - Pride and Prejudice and Zombies


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Coruja 31/07/2010

Para ler: Orgulho e Preconceito... e zumbis
Comentei semana passada, se não me engano, que tinha encomendado e recebido minha cópia de Pride and Prejudice and Zombies. Pois bem. Passada a prova da OAB (e tendo pela frente pelo menos uns quinze dias antes de saber o resultado), comecei a ler os livros que estavam se acumulando na minha cabeceira e, sendo semana de Halloween, é claro que comecei por esse título, a fim de poder falar dele para vocês.

Vamos começar falando de puritanos. Não, não estou me referindo aos puritanos no sentido histórico-cultural-religioso, mas dos fãs que não podem ver uma adaptação que mude uma vírgula de lugar que já começam a acender as tochas e preparar a fogueira.

Há, é claro, adaptações e adaptações. Na minha opinião, como leitora e como fã de cinema, uma boa adaptação é aquela que respeita a essência da história. Uma excelente adaptação, por sua vez, é aquela que faz você descobrir novas nuances de uma mesma história. E uma péssima adaptação... bem, acho que é meio óbvio, não?

Exemplos, do meu ponto de vista, dos três enunciados: a trilogia de O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson; O Mercador de Veneza com Pacino no papel de Shylock; e o primeiro filme da franquia de Fronteiras do Universo.

Os fãs puritanos de Tolkien conseguiram torcer o nariz para Jackson (especialmente para o relacionamento de Aragorn e Arwen). Shakespeare... bem, as obras de Shakespeare são para o teatro, então, a não ser que os atores sejam muito ruins, geralmente ele rende boas adaptações. E eu já dediquei um longo artigo sobre eu mesma torcendo o nariz para FdU.

Enfim, feitas essas considerações iniciais (o que é isso? Uma petição inicial?), vamos ao que realmente importa...

Em que categoria, exatamente, eu encaixaria P&P and Zombies? Sinceramente? Não faço idéia. Tenho certeza, contudo, que os fãs puritanos de Austen desejam profundamente que Seth Grahame-Smith arda nos quintos dos infernos.

O que eu sei é que os zumbis entraram muito bem na Inglaterra vitoriana e que, se em alguns pontos, a coisa toda é bizarra demais, em outros, o autor consegue dar uma tiradas geniais.

Também, tendo Austen como calço...

Vamos a um resumo da história (e, se você pretende algum dia ler o livro e não quer saber de spoilers, volte amanhã. Aliás, se você não sabe o que diabos é Orgulho e Preconceito, também volte amanhã).

Nossa história começa, é claro, com a chegada de Mr. Bingley, mas, de forma geral, P&P and Zombies se desenrola exatamente como Orgulho & Preconceito, com algumas mínimas diferenças.

A Inglaterra foi atacada por uma praga. De repente, não mais que de repente, os mortos não querem mais ficar em seus túmulos. São os zumbis, os imencionáveis, os malditos, as hordas de Satã e mil e uma outras denominações.

Num país em que chove aos cântaros e a terra está sempre mole, é bem fácil para que eles cavem a terra para fora de seus caixões e infestem da capital aos rincões interioranos, como Longbourn, ondem mora a família Bennett.

Mr. Bennett tem cinco filhas, todas elas versadas nas artes mortais. Duas vezes, a família toda se deslocou à China, onde estudou o estilo Shaolin com mestre Liu. Jane, Lizzie, Kitty, Mary e Lydia são todas tão belas quanto mortíferas.

As cinco se comprometeram com a Coroa, exercendo seu ofício de caçadoras de zumbis e protetoras de seu condado até que morram, sejam inutilizadas ou se casem - sendo que este último é o grande sonho de sua mãe, Mrs. Bennett (que continua tão tola quanto na versão original).

Mr. Darcy também é um mestre das artes mortais, embora seu treinamento tenha sido feito no Japão, em Kyoto. Aparentemente, e, de acordo com Lady Catherine (que é a mais temida assassina de zumbis da Inglaterra), os chineses são plebeus e não sabem de nada; uma verdadeira educação nas artes mortais deve ser feita no Japão, sendo mantida com a contratação de ninjas para educação das crianças (e ela tem um pequeno exército de ninjas a sua disposição).

Claro que Darcy e Lizzie sentirão forte preconceito em relação aos seus estilos de luta. E, claro, quando Darcy se declara afinal, ele não leva apenas um categórico não, mas também um chute no rosto que o derruba contra a parede.

Nesse meio tempo, Darcy separou Jane e Bingley porque achou que Jane tinha sido contaminada com a "estranha praga"; Mr. Collins fez sua aparição, levou um fora da Lizzie e se casou com Charlote, que, por sua vez, estava a meio caminho de se transformar em um zumbi ela mesma.

Uma das minhas cenas favoritas, já que estamos a falar de Charlote, é quando ela reflete sobre a possibilidade de Mr. Darcy e o Coronel Fitzwilliam gostarem de sua amiga e coloca sua preferência sobre Mr. Darcy, porque, ao final das contas, Darcy tem uma cabeça maior, o que significa mais cérebro para comer.

Não bastasse algumas tiradas bastante escatológicas, há alguns trocadilhos infames, especialmente com a palavra balls, que pode ser traduzida de muitas formas - baile, balas, bolas... Não vou me adentrar em detalhes, mas se você tem uma mente suja, certamente já deve ter percebido onde isso vai parar.

Em geral, Pride and Prejudice and Zombies é uma leitura divertida, mas totalmente bizarra e sem noção. Mas, bem, o que mais se poderia esperar ao soltar os zumbis na história?

Não considero que a coisa vá virar "cult" ou algo do tipo. O cerne da história continua sendo o texto original de Austen e é dele que Seth tira boa parte da força dos diálogos. Fora as hordas de zumbis andando pelos campos com suas vestes rasgadas e carnes pútridas, não há nada mais de muito inovador.

Uma paródia então, em vez de adaptação. Se você vai amar ou odiar a história, depende apenas de como seja seu senso de humor. A verdade é que comédias são muito mais difíceis de escrever que dramas ou romances. Mas como eu mesma tenho um senso de humor meio bizarro, eu gostei.

Carimbo de "Lulu Recomenda" nele!

Último comentário sem-noção do dia: se eu fosse a uma festa de fantasia nesse Halloween, eu iria de "Lizzie, the Zumbi Slayer"...

ThaísLR 27/09/2010minha estante
Que humor?


Landa 24/04/2013minha estante
Me interessei pelo livro, vou procurar! :)




Anica 12/12/2009

Pride and Prejudice and Zombies (Seth Grahame-Smith)
“É uma verdade universalmente reconhecida que um zumbi, possuidor de um cérebro, deve estar em busca de mais cérebros.” É dessa forma que Seth Grahame-Smith abre seu Pride and Prejudice and Zombies (ainda não publicado no Brasil). O pastiche de Jane Austen fez tamanho sucesso lá fora que já aparece na lista de mais vendidos do New York Times e traz rumores de adaptação Hollywoodiana com nomes como Natalie Portman no elenco, além de possível publicação em português para o ano que vem. A questão é: ele agradará a legião cada vez maior de fãs dos comedores de cérebro?

Pelo menos da parte dessa que escreve, não. Infelizmente Pride and Prejudice and Zombies é uma decepção. É fato que as expectativas eram altíssimas, não só considerando o fato de ser bem sucedido no exterior, mas também por ter gostado muito de outro título do mesmo autor (How to Survive a Horror Movie). O problema é que o livro não agrada muito quem o procura pelo humor.

Pouco há para se dizer sobre ele. É todo o Orgulho e Preconceito de Jane Austen recontado com a inclusão do elemento zumbi (o que fica bem óbvio só pelo título, certo?). A questão é que as (poucas) piadas não funcionam, e a repetição de certos elementos chegam a ser cansativos – como a competição entre a Elizabeth e o Darcy para saber quem é o mais fodão nas artes do extermínio de zumbis.

Sobre os fãs do romance da Austen, as reações podem ser bem contraditórias. Os mais puristas odiarão, com certeza. Mas Pride and Prejudice and Zombies pode agradar aqueles que conhecem o romance de cor, e reconhecerão passagens favoritas e o que Grahame-Smith fez delas incluindo os mortos-vivos. De minha parte acho que foi apenas chato, e talvez justamente por não ser tão apaixonada pela obra original.

Na verdade dessas “realidades alternativas” que andam pipocando por aí envolvendo Mr. Darcy e companhia, acredito que Mr. Darcy, Vampyre agrada muito mais, por não transcrever a história simplesmente, mas ir além – contando o que aconteceria depois do casamento entre Darcy e Elizabeth se o “herói” fosse na realidade um vampiro.

De qualquer forma, o negócio é torcer para que se realmente exista uma adaptação de Pride and Prejudice and Zombies como estão comentando, ela seja boa o suficiente para permitir versões cinematográficas de outros ótimos livros de zumbis, como por exemplo World War Z (que ainda está só na base dos rumores) e mesmo a série da Anita Blake.
comentários(0)comente



Ptah 27/11/2009

Jane Austin Zoombie
Nunca imaginei que uma personagem de Jane Austin fosse contracenar com um zoombie, nem mesmo em filme E. Mas essa autora conseguiu! Ao inserir cenas e diálogos nos textos já existentes, ela cria uma nova versão do romance celebre da literatura (e nos faz morrer de rir)! Mal posso esperar para ler Sense And Sensibility and Sea Monters.
comentários(0)comente



JuSchwinn 28/06/2011

Achei o livro bem ruim... Já tinha lido o original e gostei bastante, mas esse foi um pouco difícil de engolir. Não sou puritana de defender Jane Austen com unhas e dentes, apenas comecei a ler por curiosidade e confesso que foi difícil de terminar a leitura. As partes em que aparecem os zumbis são um pouco forçadas e foi difícil de acreditar que as irmãs Bennet foram treinadas na China... Um livro que era bom no original se tornou um peso pra mim que foi difícil de acabar. Confesso que só terminei porque não aguentava mais ver a cara desse livro na pilha de livros que comecei mas não terminei.
comentários(0)comente



ThaísLR 06/10/2010

Era pra ser engraçado?
Juro que tentei gostar deste livro! Tentei, em vão, captar o senso de humor do autor. Olha que eu sou o tipo de pessoa que ri fácil, mas, se há qualquer tipo de humor no livro, é do mais bobo possível; como se o autor fosse um menino de dez anos. Um desperdício de uma idéia que poderia ser boa se bem executada.
comentários(0)comente



Eduarda Graciano do Nascimento 31/05/2012

A Inglaterra foi atacada por uma praga!
Em meio à uma quase recente praga que atacou a Europa vive a jovem Elizabeth Bennet de 20 anos. Inteligente, queridinha do papai e que possui mais quatro irmãs. A missão da vida de sua mãe é arranjar maridos para as filhas. Jane, a mais velha, é considerada a moça mais bonita da região e é também a grande companheira de Elizabeth. Mary é a filha do meio, um pouco antissocial, gosta de passar o tempo com os livros. Kitty é teimosa e boba e vive imitando a irmã caçula Lydia, de 15 anos, grande paqueradora e inquieta.
Ah! Além de tudo isso, Lizzie e as irmãs são grandes lutadoras, todas experientes nas artes mortais. São as maiores matadoras de zumbis da região e comprometidas com a coroa inglesa a proteger o mundo dessa ameaça.
Um belo dia, ao comparecerem no baile do novo morador, Sr. Bingley, são apresentadas ao Sr. Darcy (é claro que ele também é um mestre nas artes mortais, especialista em separar cabeças e corpos de zumbis), homem de olhar carrancudo e aparência arrogante, que logo ganha a antipatia dos Bennet, principalmente Elizabeth. Um dos motivos do pré-conceito seria a diferença no modo de luta dos dois. Eles começam a partir daí uma relação de amor e ódio, se desenrolando em seus diversos encontros posteriores. Encontros esses cheios de provocações e briguinhas (adoro! Tem até corpo a corpo).

Acho que deu pra perceber que a história é praticamente idêntica à Orgulho e Preconceito, com uma singular diferença: zumbis!
A maioria dos fãs de Jane Austen deseja que caso haja de fato um apocalipse zumbi um dia (à lá The Walking Dead), Seth Grahame-Smith seja o primeiro a ter seu cérebro devorado. Eu, que sou fã de carteirinha da Austen e considero Orgulho e Preconceito meu livro favorito ever, acho essa ideia dele de encaixar zumbis quase genial. Não acho que a Jane esteja se revirando no túmulo nem nada parecido, penso até que ela teria achado hilário.
O livro, em si, não é relevante, já que é igual à O&P (eu me esquecia o tempo todo que se tratava de uma paródia). O que eu quero dizer é que, um livro nem era necessário - um roteiro de filme seria mais prático, por exemplo. Na minha opinião, como filme ficaria sim incrível!

site: http://riscoserabiscosdaangel.blogspot.com.br/2012/05/resenha-ingles-3-pride-and-prejudice.html
comentários(0)comente



De_Su 18/09/2016

Nunca pensei que fosse ler este livro mas...
Acabei o recebendo em empréstimo de uma amiga para ler! E como acho super indelicado não ler algo que nos enviam de tão boa vontade resolvi me jogar...
Sendo Orgulho e preconceito meu livro favorito e Jane Austen minha escritora favorita pra vida, logo havia me decidido por não ler este livro com zumbis... Ora! Onde já se viu querer estragar essa obra tão bonita que estragou minha vida sentimental pro resto da vida por elevação de expectativas?!
Mas quando uma amiga me enviou este livro resolvi aceitar o desafio de lê-lo sem desejar profundamente que Seth Grahame-Smith queimasse no mais profundo dos infernos!
De fato o livro não é ruim, pois a história já estava criada e foi apenas adaptada para a Inglaterra do inicio do seculo XIX infestada por zumbis.
Achei inverossímil e forçado as irmãs Bennet terem ido estudar artes marciais na China. Já que mesmo sendo um cavalheiro o Sr. Bennet não é classificado como um homem rico, apesar de ter uma situação estável na vida. Tanto é que a Sra. Bennet está sempre procurando um casamento vantajoso para as filhas e ambos nunca foram adeptos da economia doméstica.
Mas em certas partes o livro prende a atenção pois se difere do original e nos faz perguntar o que vai acontecer, e se Seth Grahame-Smith vai nos brindar com um banho de sangue e cérebros...
Em outras partes as divagações de Lizzy sobre os ensinamentos recebidos pelo mestre Shaolin e suas constantes automutilações quase me mataram de tédio.
No inicio me pareceu que seria uma lenta e dolorosa tortura a leitura desse livro, porém gostei bastante de identificar as frases ácidas da minha escritora favorita no romance, e praguejar contra certas adaptações esdruxulas do autor...
Recomendo para aquelas pessoas que gostam desse humor e clima meio trash de filmes de terror de segunda linha. Para os fãs de Jane Austen só se a curiosidade e o desejo de xingar o referido autor forem elevados.
comentários(0)comente



Danny 16/01/2021

O melhor desse livro foi poder reler a história de orgulho e preconceito que tanto amo com uns toques de zumbis.

Para quem não conhece, orgulho e preconceito é um romance clássico que apresentou pro mundo o enemy to lovers. É um romance de época que conta a história de Lizzie e suas irmãs, que moram no interior da Inglaterra e quando um novo vizinho chega para passar a temporada no campo. Começam as visitas e os bailes para se conhecerem melhor. A irmã de Lizzie logo se apaixona pelo recém chegado Sr. Bingley, que veio com seu amigo Mr. Darcy, um homem reservado e arrogante. Lizzie detesta Darcy logo de cara, mas o tempo vai mostrar a Lizzie o quanto o orgulho e preconceito podem prejudicar o julgamento de caráter de uma pessoa e no final ela vai descobrir que o Darcy nem é tão mal assim.

Do nada aparecia zumbis, Lizzie matando eles. Andando com uma katana pra lá e pra cá.

A maneira que os zumbis foram introduzidos na história foi bem pensada e não atrapalhou o desenvolvimento da história.

Indico pra descontrair um pouco.
comentários(0)comente



Filipe 18/05/2021

Uma luta terminar essa leitura tão desinteressante e chata para mim. O ritmo lento de Jane Austen poderia facilmente ser acelerado com essa interessante adição de zombies, mas o novo tema parece ser um livro a parte, não se conectando muito bem com o restante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



11 encontrados | exibindo 1 a 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR