Resenhas - O Teorema Katherine

MiCandeloro 20/03/2013

Arrebatador!
Oi pessoal, e aí, muito curiosos para lerem a resenha de O Teorema Katherine? Então se preparem, porque a resenha vai ser longa, afinal, esse livro arrebatou meu coração e será impossível descrevê-lo em meia dúzia de palavras.

Confesso, não consegui resistir. Interrompi a leitura do livro Carcereiros, de Dráuzio Varella, porque estava morrendo de vontade de ler o lançamento de John Green, ainda mais porque já tinha lido o primeiro capítulo e precisava saber o que ia acontecer com Colin.

Bom, como já disse na minha resenha sobre o primeiro capítulo de O Teorema Katherine (quem quiser leia aqui), a história começa num tom meio depressivo. Colin está na fossa porque acabou de levar um pé na bunda de sua namorada, Katherine. Mas ela não é uma namorada qualquer, ela é "A Katherine", ou melhor, a XIX Katherine na vida de Colin. Sim, ele já teve 19 namoradas chamadas Katherines, e essa não é a única esquisitice na vida do rapaz.

Colin é um garoto diferente, completamente nerd, prodígio e aspirante à gênio, que não faz nada da vida além de decorar coisas que lê, fazer anagramas, estudar idiomas e namorar Katherines. Ao se formar no colégio, Colin percebe que seu momento gênio está com os dias contados, afinal, ele já tem 17 anos e ainda não descobriu a cura de nenhuma doença, não concluiu nenhum doutorado e não fez nenhuma outra proeza que o deixasse famoso e digno de ser lembrado pela eternidade. E isso acaba o deixando ainda mais deprimido.

Colin viveu sua vida inteira querendo ser importante, sendo incentivado de perto por seu pai. Para isso, ficava horas e horas do seu dia estudando, o que acabou transformando-o em uma pessoa extremamente solitária, ridicularizada e incompreendida pelos outros e de certa forma vazia e sem conteúdo. Quanto mais Colin estudava e adquiria conhecimento, mais distante ele ficava da vida, menos ele conseguia se relacionar com as pessoas e mais frustrado ele ficava por não conseguir atingir suas marcas, seus gols.

Hassan conhecia muito bem seu melhor amigo e sabia o quanto o garoto estava sofrendo pelo término do namoro e pelos seus problemas existenciais. Queria ver o amigo feliz e acabou propondo que ambos metessem o pé na estrada, sem rumo e sem compromisso, até a dor passar. Colin acabou concordando.

Como que por ironia do destino, Colin e Hassan vão parar em Gutshot, a cidade em que o Arquiduque Francisco Ferdinando está enterrado. Lá eles conhecem a peça chave que irá mudar de vez suas vidas: Lindsey.

É em Gutshot, a caminho do túmulo do Arquiduque, que Colin tem seu primeiro momento "eureca", logo depois de cair e bater a cabeça. Colin descobre que o amor pode ser representado em um gráfico matemático, logo, seria possível, através de cálculos, demonstrar quanto tempo um relacionamento amoroso poderia durar e quem seria o Terminante e o Terminado da relação. Foi assim que ele resolveu criar O Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines. E com esse Teorema, ele tinha certeza, finalmente atingiria seu momento gênio e seria agraciado com algum grande prêmio, além de ter sua Katherine XIX de volta.

O problema é que resolver esse Teorema não era tão fácil quanto Colin imaginava, e os resultados encontrados acabariam modificando por completo a sua vida e a de todos ao seu redor. Afinal, será mesmo possível prever os términos dos relacionamentos por meio de cálculos? E que ensinamento podemos tirar disso tudo? Vocês terão que ler para saber. E leiam, porque vale muito a pena!!

***

Novamente John Green nos presentou com uma história maravilhosa, tão real, tão plausível, tão cheia de personagens complexos e ricos de significados que é impossível não nos entregarmos ao livro de corpo, alma e mente.

O texto é narrado em terceira pessoa, diferentemente de A Culpa é das Estrelas, o que nos permite ter uma dimensão muito maior dos acontecimentos e dos pontos de vista de cada personagem. Os capítulos são intercalados entre momentos vividos no presente e algumas elucidações sobre o passado.

Assim como em A Culpa é das Estrelas, John Green consegue alternar entre textos simples, linguagem coloquial, cheia de gírias de adolescente, com textos inteligentes, citações e referências históricas que complementam o significado da história.

Impossível não se apaixonar por Colin, Hassan e Lindsey nas suas individualidades. Todos tão cheios de defeitos e ao mesmo tempo com tantos princípios e virtudes. Impossível não se identificar com um ou todos eles. Impossível não vibrar com as descobertas feitas e com as reflexões elaboradas por eles. Impossível não refletir sobre as nossas próprias vidas, escolhas e atitudes.

Desde A Culpa é das Estrelas, John está tentando nos dar dois recados que podem parecer sutis, mas que permeiam do início ao fim as obras dele: a importância de sermos quem somos e o que um livro, uma história, pode fazer com as nossas vidas.

Em O Teorema Katherine, John levanta grandes questionamentos como: Por que nos preocupamos tanto com o que os outros pensam? Por que tentamos diariamente ser o que não somos? Por que queremos desesperadamente ser amados, idolatrados, lembrados, especiais? O que estamos tentando preencher com tudo isso? Até onde iríamos para atingir esses objetivos? Seríamos realmente capazes de nos anularmos, de trocarmos de identidade até percebermos que não sabemos quem somos de verdade? Pensem sobre isso!!

"É fácil demais ficar empacado. Cê só fica com essa ideia fixa de ser alguma coisa, de ser especial ou maneiro ou sei lá o quê, ao ponto de nem saber mais por que precisa disso; cê só acha que precisa."

Ri muito, me emocionei demais, pensei demais, me apaixonei demais, tudo demais, porque O Teorema Katherine é demais!

Preciso alertá-los que ao final existe um apêndice explicando todos os cálculos e gráficos que são mostrados durante o livro. O John deixou bem claro que o apêndice era um opcional, que quem não quisesse não precisava lê-lo. Mas ele é tão fofo e falou tão bem do amigo que criou todas as teorias para ele que juro que tentei ler, mas quem me conhece, sabe que não nasci com o neurônio da matemática (juro, é verdade, acabei de ser eliminada de dois concursos públicos por causa da matemática) e simplesmente logo no segundo parágrafo desisti porque não consegui entender nada. E fico com raiva quando não consigo entender algo, e aí sim minhas chances de aprendizado são reduzidas a um grande 0.

De qualquer forma, quem puder leia, tenho certeza de que irão gostar e conseguirão enxergar a genialidade por trás disso.

John novamente arrasou com meu coração. Estou profundamente triste de ter acabado a história. Simplesmente não vi as páginas passarem e quando dei por mim estava lendo as últimas linhas, incrédula, pensando: "Não creio, já acabou? E agora, o que eu faço?". O sentimento de se sentir órfã de um livro, de amigos que você acabou de fazer, é triste demais, mas ao mesmo tempo, o sentimento de ter vivido uma nova aventura, de ter descoberto coisas novas, aprendido mais um pouco, refletido sobre a vida, é tão intenso que meio que se igualam.

John, só tenho a te agradecer por nos presentear com mais uma obra tão significativa e tão profunda na sua simplicidade. Colin pode não ser um gênio, mas você é! E que venham mais livros para saborearmos!

Originalmente publicado no blog: http://www.recantodami.com/2013/03/resenha-o-teorema-katherine.html

drago 13/03/2022

uma perda de tempo
“O Teorema Katherine” conta a história de Colin que teve seu décimo nono relacionamento terminado, seu décimo nono relacionamento com uma Katherine. Com o coração partido, Colin sai com seu amigo sem rumo pelas estradas. Durante o livro, o protagonista, que é um ex-criança prodígio e tem um vasto conhecimento geral, decide formular um teorema que comprova a previsibilidade de um relacionamento antes mesmo que as pessoas se conheçam.

Sinceramente me falaram que esse livro era ruim e eu acreditei, mas quis ler só pra falar mal com propriedade e cá estou eu.

Pra começar eu quero dizer que não entendi nada da história, tipo, não entendi qual era o objetivo dela, pra que rumo ela estava indo ou qual era o assunto principal e isso me atrapalhou muito na conexão e compreendimento das personagens e do enredo em si. Acho que o livro poderia ser melhor se fosse dada maior relevância pra um dos mil plots desenvolvidos na narrativa. Além de confuso deixou o livro sem engajamento. Se eu não sei o que exatamente eu estou acompanhando, é difícil prestar atenção na história.

Os personagens foram mal trabalhados e rasos. Eles são um dos principais pontos pra eu gostar de um livro, e nesse aqui eu não consegui gostar de um personagem sequer ou ao menos conhecer suas personalidades e me conectar com eles. Sem contar que todos eles tiveram pelo menos uma fala ou brincadeira problemática.

Eu não sei que tipo de humor é o desse livro, mas é um humor ruim composto grande parte por piadas homofóbicas, capacitistas e principalmente gordofóbicas. Aí entra o fato de que o melhor amigo dele é gordo e ele que faz a maioria das piadas, acho que, já que os personagens são ruins, me pareceu muito que o John Green colocou ele gordo só pra fazer essas piadas sem um peso na consciência ou pra passar batido tipo “ah, ele é gordo então ele pode fazer essas piadas” ou “se ele que é gordo tá fazendo a piada e rindo, por que eu não posso também?”. Enfim, eu devo ter achado umas duas partes engraçadas só.

A narrativa não tem nada de especial e é um pouco arrastada. O final me pareceu aberto e muitas das coisas que aconteceram eu senti que eram pra ter me causado alguma sensação ou sentimento que não foram causados.

Acho que só não dei meia estrela pro livro porque tem várias curiosidades bacanas e porque o final tem até umas partes bonitinhas. Também achei legal uma parte da amizade do protagonista com o melhor amigo. Enfim, essas pequenas coisas salvaram o livro, mas no geral achei uma perda de tempo mesmo.

Não recomendo. Se você quer ler John Green, procure outro livro dele, porque esse não é uma boa escolha.

Ícaro 07/05/2013

Leia, mas não indique
Devido o sucesso do ótimo A Culpa é das Estrelas, o Teorema de Katerine se tornou um dos livros mais desejados aqui no skoob. E essa aposta alta no último romance do Green vai decepcionar muita gente. Uma pena.

Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam

O argumento é genial. Fiquei obcecado com a hipótese de alguém se apaixonar 19 vezes por pessoas do mesmo nome e ainda querer criar um teorema que comprove a previsibilidade de um relacionamento. Mas não funciona como planejado.

A boa narrativa do autor perde muito por se passar em um ambiente sem graça, com personagens sem graça. O que torna a história com pouco conteúdo e vínculo emocional. No meio do livro você se pergunta por que continua lendo.

Não indicaria a leitura, mas ,ainda sim, continuo fã do John Green. Sua habilidade de ser atual, divertido e inteligente é inquestionável.

softstydia 17/03/2021

" O futuro é imprevisível." ??
Confesso que estava com um pouco de receio de ler esse livro, pois muitos diziam que não era bom e que não valia a pena. Mas a cada página que eu lia, eu queria ler mais e mais! Achei bem parecido com Cidades de Papel, que é um livro que eu amo demais! Sou muito fã do John Green, a escrita dele é bem gostosinha e bem fluída. Acho que a mensagem central ali é: Não devemos nos apegar ao passado e muito menos, ficar tentando "prever" o futuro. Muitas vezes, eu me vi representada no Colin, no Hassan e na Lindsey.
Em relação ao Colin, ele tinha medo do que poderia acontecer com ele, e por isso, sempre tentava prever o futuro, o que nos representa em muitos quesitos. Quantas vezes deixamos de fazer algo por medo de lá na frente não dar certo?
Em relação ao Hassan, ele não se preocupava tanto em fazer faculdade ou trabalhar, e o Colin sempre brigava com ele por causa disso. Passamos por isso quando acabamos o ensino médio. A pressão de fazer faculdade ou trabalhar por ser meio que um "padrão" imposto pela sociedade, às vezes acaba nos desanimando. Não devemos fazer as coisas porque as outras querem que você faça, mas sim no momento em que sentirmos que estamos preparados para aquilo.
E por fim, em relação a Lindsey, ela passou quase a vida inteira fazendo coisas para agradar os outros, mas o que realmente importava para ela, foi ficando de lado. Até que, quando ela terminou com o OOC, ela realmente enxergou que deveria começar fazer as coisas que eram importantes para ela. E quantas vezes não fazemos a vontade dos outros e deixamos de lado o que realmente importa pra gente?
Amei demais esse livro e recomendo muito! A única coisa na qual me perdi foi em relação às fórmulas do teorema, a razão por eu estar dando 4,5 para o livro ?

Mih 22/06/2020

Dessa Vez Sem Drama, querido John Verde, rs
Título: O Teorema Katherine
Autor: John Green

“Eu serei esquecido, mas as histórias ficarão. Então somos todos importantes, talvez menos do que muitos, mas sempre mais do que nada.”

Colin é um garoto prodígio, segue bem a linha estereotipada de gênio, tem dificuldade de se relacionar com as pessoas.

Desde a infância conviveu com o fato de ter um QI acima da média, um tipo de benção e maldição. Preocupa-se demasiadamente em deixar uma marca na história e o pensamento de que pessoa que tem um QI alto se tornar pessoas comuns e até pessoas medíocres atormenta a sua vida.

Com 17 anos Colin já namorou 19 Katherines. Contabilizado cada uma delas, desde aquele namorico de infância que não passou de alguns minutos.

O ultimo fora o deixou deprimido e é nesse momento que começa pra valer a aventura. Para tirar Colin da situação de tristeza e estagnação Hassan sem melhor amigo, propondo uma viagem sem rumo.

“É possível amar muito alguém. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir.”

Colin e Hassan embarcam no Rabecão de Satã (sim, esse é o nome do carro). E Colin começa a jornada atrás do seu grande momento “Eureka”.

O livro tem muito humor e para trata-se da busca por encontrar-se, livrar dos paradigmas impostos.


“Alguma vez você já se perguntou se as pessoas gostariam mais ou menos de você se pudessem vê-la por dentro? Sempre me pergunto isso. Se pudessem me ver do jeito que eu me vejo, se pudessem viver nos meus pensamentos, será que alguém, qualquer pessoa, me amaria?”


site: comquallivroeuvou.wixsite.com/website

Ju Cirqueira | @jucirqueira 13/10/2013

Interessante. Vale a pena ler!
O Teorema Katherine me chamou atenção inicialmente por ser mais um livro lindo do autor John Green. Muitos leitores conheceram John Green pelo livro A Culpa é das Estrelas, e comigo não foi diferente. Fiquei apaixonada pelo A Culpa é das Estrelas (assim como todo mundo que leu o livro, acredito). Sendo assim corri para adicionar O Teorema Katherine à minha wishlist. Fiquei encantada com a capa branquinha, a diagramação e toda a edição caprichada da Editora Intrínseca. Este foi o segundo livro que li do John Green.

A escrita do John Green é fantástica, inteligente, jovial e cheia de humor, o que faz com que a leitura seja fácil e rápida. É um livro leve, daqueles que você pode ler no avião, no ônibus, em horário de almoço, e por aí vai. Por conta de tudo isso, eu fui cheia de expectativas à leitura e tinha certeza de que ia ler o livro em coisa de 3 ou 4 dias, o que infelizmente não aconteceu. Me arrastei pelas páginas, a leitura só começou a fluir bem pra mim da metade pro fim e especialmente mais pro finalzinho quando, de fato, acontecem as reviravoltas na vida do protagonista.

Me decepcionei um pouquinho com a trama, apesar de os personagens terem sim, me cativado. Gostaria de abrir um parênteses aqui pra dizer que, de fato, os personagens do Green são muito bem construídos e excepcionais de forma que se torna praticamente impossível ignorá-los, mesmo aqueles a gente não suporta; mas mesmo assim, não consegui me envolver na história do Colin, muito disso se deu porque acho difícil me envolver na história quando não simpatizo muito com o protagonista, achei o Colin muito dramático, cheio de mimimi e por muitas vezes chato mesmo. Sei que alguns vão concordar com isso e outros não. Em minha opinião, o que salvou o livro de ser um grande tédio foi o humor, tanto Colin quanto Hassan – principalmente Hassan – salvaram a falta de conteúdo da trama com suas piadinhas e sacadas engraçadas. Destaque também para as notas de rodapé do Green, não são apenas explicativas, são de dar risada mesmo. ♥

A história gira em torno de Colin Singleton. Nosso protagonista é um jovem ex-prodígio de 17 anos que namorou 19 Katherines – todas com os nomes escritos desta mesmíssima forma –, e que está busca de fazer algo significativo em sua vida, algo que traga reconhecimento e o faça sentir novamente o prestígio de ser um menino prodígio, e quem sabe, até um gênio. Colin não faz praticamente nada além de ler, decorar tudo que lê, e criar anagramas vinte-quatro-horas-por-dia. Após mais um pé na bunda de sua 19ª Katherine, Colin está deprimido e magoado, e é aí que entra em cena o personagem mais interessante do livro: Hassan. Ele é o tipo de melhor amigo que todo garoto deve ter, para falar besteiras, fazer coisas escondido, e no caso do Colin dessa vez, tirá-lo da deprê. E é exatamente isso que Hassan faz, convence Colin de que uma road trip (viagem de carro) é tudo que eles precisam, e assim a história começa a se desenrolar. Em sua primeira – e única – parada, Colin e Hassan conhecem Lindsey e recebem uma proposta de trabalho da Hollis (mãe de Lindsey), a proposta é tentadora e como eles não tem nada a perder, decidem ficar na cidade. É em Gutshot, que Colin tem seu momento “Eureka!”, quando decide criar um teorema que possa prever o desenrolar dos relacionamentos (sim, todos!) a fim de descobrir quando e quem vai terminar o relacionamento.

site: www.nuvemliteraria.wordpress.com

Joane 05/04/2021

Katherines e Colin: Terminantes e Terminados
Uma releitura que eu gostei bastante!

Tinha lido esse livro há alguns anos antes e tinha dado 3 estrelas pois não era uma obra tão falada do autor, mas aí reli esse livro e apesar de saber do que ia acontecer subi minha nota pra 4 pois eu adorei essa leitura, meu novo xodó

Colin Singleton é um menino prodígio, pois desde dos 2 anos (pelo que lembro) leu o jornal do pai e a partir dai seus pais seus pais fizeram o possível pro menino atingir o potencial dele.
E tem as Katherines, que vai contando durante o livro...

E acho tão legal isso de um Teorema, essa ideia pra mim achei demais.
Eu adoro principalmente a narração em terceira pessoa e as notas de rodapé são simplesmente tudo pra mim!

E como em Tartarugas até lá embaixo, acho que "O(A) Melhor Amigo(a)" simplesmente chama uma atenção a mais, eu simplesmente amo o Hassan.
Acho os personagens bem marcantes e eles me cativaram (tirando alguns kk)

É uma história mais simples sobre um garoto prodígio mas ele já está passando da idade de um prodígio e também não chega a ser um gênio. Ele tem o histórico de namorar Katherines e elas terminarem com ele, toda vez.
Tem uma viagem de carro, e a história gira em torno dos personagens, da conclusão do Teorema, e isso não é pouco não
Acho que a conclusão de tudo é muito boa, amo a simplicidade da história e os personagens e os momentos (eu ri bastante até) [ataque de asma de gordinho do hassan TOP 3 MOMENTS]


Obs: eu fiquei chocada com uma cena lá pro final que não lembrava ; e eu aprendi com esse livro o termo Sitzplinker kkkkkk e aprendi (surpreendentemente) com o Apêndice no final do livro.
E no geral alguns aspectos nem teve tanto problema :)

Esse livro foi uma ótima leitura pra mim no momento e ainda teve alguns personagens queridos (uns mais que outros), e sempre posso com o autor pra ter ótimos quotes um tanto marcantes
Aaaa adorei adorei ?


(SPOILER)
(SPOILER)
- Nem todas as Katherines terminaram com ele, então tem um furo ai sobre o Colin ser Terminado
- Ele não acaba com uma Katherine
.

Erica 19/04/2024

Ai juro que eu poderia dar uma nota melhor pra esse livro, porque ele é bem levinho, uma história de filme de sessão da tarde, sabe?! Mas?
Ele simplesmente não tem final!

Ele tem um início, tem um meio? tem um ?clímax? e simplesmente acaba? não tem um fim, uma conclusão. Ele simplesmente tá no meio e as páginas acabam. Pra mim parece muito que o John Green estava escrevendo e simplesmente falou ?cansei, vou parar de escrever, viu falar que eles seguiram viagem? e publicou. Sério!

Exemplo: Katrina. Ela simplesmente DESAPARECEU enquanto os meninos começaram a brigar. Não teve um ?ela saiu correndo?? ou um ?Katrina tentou falar comigo e eu simplesmente ignorei?!

Outro exemplo: OOC, fala ?meu pai iria me matar se soubesse?? e ai o pai dele simplesmente ?SE PERDEU NA FLORESTA ATRÁS DO JAVALI E NUNCA MAIS VOLTOU?, pq ele literalmente sumiu e ngm mais falou dele. Pra mim ele tá na floresta até agora.

OOC, não sofreu uma penalidade pelo que fez. Mas tudo bem, pq o pai dele tá na floresta até agora, então né? não tinha quem punir.

Acho maravilhoso o que a Hollis tá fazendo pelo pessoal da Fábrica e talz? e eu JURAVA que o ?momento Eureca? do Colin viria daí, que ele iria ter uma ideia brilhante pra salvar a fábrica. Pq sério, continuar a produzir a mesma quantidade não é uma boa ideia, é só atrasar o inevitável? e tudo bem ela gastar toda a grana pra continuar pagando, mas uma hora vai acabar? quem sabe se ela dividisse isso com alguém, alguém não teria uma ideia pra salvar? Sério. Que desfecho foi esse?

Outra coisa, a Lindsey teve uma epifania que poderia ser melhor, eai sabendo de tudo isso simplesmente mete o pé na estrada com o Colin e o Hassan?

Enfim.. o livro foi um alívio pra mim dps de um livro bem pesado? mas tem muita coisa que ficou em aberto!

Wandao 16/09/2020

credo
dando meia estrela pq não pode dar 0, se pudesse eu daria com certeza

Carolina4817 19/03/2021

Super recomendo
Que livro incrível!!! A leitura flui muito bem, os personagens são cativantes me apeguei a todos Kkkkjjkkk. Apesar de começar a ler com um certo medo por conta do título, já que eu não gosto de matemática, me apaixonei não tem muita matemática nele, só em algumas partes que são bem poucas mesmo. A dupla de amigos é incrível, amo a conexão deles bbfs dms, na maior parte do livro eu ficava com pena dele tadinho, sempre levando pé na bunda, inclusive não esperava por esse casal no final hein, demorou pra acontecer mais rolou. A melhor parte foi a da briga, ri horrores kkkkkkkkkk. Enfim, esse livro é maravilhoso e merece ser mais conhecido nunca vi ninguém falando dele, a amazon que me recomendou e me apaixonei pela sinopse, tive que ler logo, é isso msm.

Nana10 23/01/2024

Puta livrinho ruim do 🤬 #$%!& sinceramente não sei oq se passa na cabeça desse senhor autor, pq não teve UM LIVRO que eu li dele que fosse bom

vih ð¥ 19/04/2021

tem que ter paciência
esse livro é completamente chato, mas tem um motivo. a pessoa que ta lendo, lê o livro inteiro sem compreender oq o personagem quer passar, oq o autor quer passar e só descobre tudo isso no final do livro, ou seja, tem que ter paciência.
o livro é basicamente os personagens tentando encontrar uma reposta pra vida deles, oq eles querem se tornar, como vão fazer isso. inconscientemente eles ja sabem como, mas ficam o livro inteiro pra perceber isso e o leitor tambem.
entao imagina ler um livro e conpreender ele, se nem os personagens conseguem fazer isso, e vc so descobre no final, é muito cansativo

adys 05/01/2021

Incrível.
Eu estava muito animada para ler esse livro, mas quando li as resenhas mais recentes aqui fiquei achando que a leitura iria ser muito desagradável. Mas não, a verdade é que ele é PERFEITO.

Virou o meu favorito do John Green, antes era Tartarugas até lá embaixo, e eu amei porque tive uma identificação com a Aza, mas a identificação que tive com o Colin foi muito maior. Pensamentos e desejos meus que não conto para ninguém foram perfeitamente descritos por ele, foi como se eu estivesse lendo algo meu. Inclusive, tive a estranha sensação de estar relendo o livro, mesmo sem nunca ter lido ele.

Talvez ele seja um livro "8 ou 80", e por isso algumas pessoas dão 0 estrelas e dizem que é horroroso, enquanto outras dão 5 e elogiam a história, mas vale a pena ler. Porque não tem como saber se vai ou não gostar, né? É uma boa experiência literária.

Enfim, eu adorei o livro e não é à toa que engoli ele em 2 dias e fui dormir toda noite depois de 00:00. Com certeza vou reler vez ou outra, e há muito tempo não gostava tanto assim de uma história.

rosiedition 14/06/2021

Tentei ler há muitos anos, quando ganhei ele, mas a leitura não fluía, eu não conseguia me prender aos personagens e achava o enredo muito chato. Tentei mais uma vez e me apaixonei, principalmente pelos personagens. Ri demais da conta desses bocós, nem tentei acompanhar o raciocínio sobre o teorema em si (matemática não é para mim), mas achei muito divertido e interessante.