A Dama das Camélias

A Dama das Camélias Alexandre Dumas




Resenhas - A Dama das Camélias


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Nicole1126 23/04/2024

Clássico
Muito interessante, retrata bem a sociedade e os sentimentos da época. Gostei até de me sentir frustrada com as escolhas dos personagens e me deixou animada para ler Luciola, a inspiração brasileira, retratando a história em um contexto brasileiro, com maior carga sentimental.
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Juliana 21/04/2024

A Dama das Camélias
A leitura foi super fluída, apesar de ser uma história bem dramática, típica de um amor impossível. Quando comecei, achava que Marguerite ia ser diminuída por causa de sua posição, mas, no final das contas, o livro serve como um questionamento sobre a forma como as cortesãs eram tratadas
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JuhMarquessss 20/04/2024

Rua d'Antin, n°9
Camélia significa, de acordo com o Google, "Jardim de Deus".

É uma história triste e linda, Armand e seu pai representam o respeito e o amor que todo homem deveria ter, seu pai nada fez além de se preocupar, e apesar do que fez, tratou Marguerite com respeito. O jeito que Armand fala de sua amada... Eu espero algum dia ter alguém que me olhe de tal maneira. Marguerite nunca esteve errada ao meu ver, ela considerou a vida como era e tentou fazer sempre o melhor para os dois. Mais santa que muita mulher.
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camilazs 18/04/2024

"A inocência das mulheres pertence ao primeiro amor"
Eu comecei esse livro meio desinteressada, porque já tentei ler livros desse gênero e não me interessaram, mas esse ganhou completamente meu coração. é muito lindo, emocionante e romântico, simplesmente um dos melhores que já li.

ja indiquei para várias amigas, porque esse livro ficou na minha cabeça desde que comecei e sinto que vou continuar pensando nele por um bom tempo. é super fácil de ler, porque a leitura é super fluida e incrível!!
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yanrq 18/04/2024

A Dama das Camélias
Há alguns meses atrás estava eu procurando algum filme para assistir e me deparo com uma produção americana chamada Camille de 1921. Li rapidamente a sinopse e me interessei bastante, por isso fui assistir ao filme. Achei a história tão bonita, tão sincera e tão tocante que após aquele final doloroso que me deixou cheio de lágrimas nos olhos, decidi que iria atrás do livro para conhecer integralmente a história.

Estive um tempo lendo esse romance e entre intrigas e paixões ardentes, encontrei uma história profunda de um amor real e verdadeiro porém impossível, um amor que não se concretizou por conta de sacrifícios determinados a aqueles amantes que no fim os deixou na ruína. Escrito pelo Alexandre Dumas Filho - filho do célebre escritor que trouxe ao mundo os três mosqueteiros - A Dama das Camélias é um livro bastante autobiográfico, com relatos e passagens retiradas das vivências do próprio autor que também teve um romance proibido com uma cortesã parisiense que faleceu de tuberculose.

O autor trata do tema central de uma maneira bem peculiar, mas que até tem seu encanto. Ele é extremamente moralista em diversas partes, mas nunca chega a condenar completamente as cortesãs pelo modo de vida delas. Há uma certa compaixão para com a figura e a presença delas, mesmo repudiando o modo de vida das mesmas, ainda assim vemos que o autor se importa e compadece das dificuldades e problemas que essa vida trazia a essas mulheres.

O livro troca de narrador principal algumas vezes, iniciando com a própria figura do autor que se insere na história como um personagem que aparece derrepente e sente necessidade de investigar o que teria acontecido a conhecida cortesã Margarida Gautier. Nesse caminho ele encontra o antigo e principal amante da vida de Margarida, Armand Duval, que a partir de então assume a narrativa para si que em modo de flashback conta como conheceu e se apaixonou por Margarida. Já no fim da história por meio de cartas que revelam os últimos dias de vida de Margarida, ela mesma narra momentos importantes da trama a partir da sua perspectiva e enfim da uma conclusão triste e melancólica a cerca de um amor que foi proibido de se proliferar.

É de fato uma história muito bonita que consegue nos levar a séculos de distância numa Paris aristocrata e fina, cheia dos excessos da vida e das mais absurdas ostentações que o dinheiro pode provocar. Em dado momento aquele ambiente se torna cada vez menos atraente conforme vamos conhecendo melhor o interior daqueles personagens, como eles fazem para se manter vivos e de que forma aquela vida os influência negativamente.

Um elemento da escrita do Dumas que achei bem interessante é o detalhamento que ele dá a certas passagens, principalmente nas de romance. Ele também dá clara descrições do cabelo e roupas de Marguerite, de como é a sua casa e seus objetos pessoais, como ela vive sua vida, suas manias e vícios, temos um vislumbre completo acerca da personagem.

A Dama das Camélias termina por ser um livro extremamente passional e romântico, com dois amantes extremamente perdidos um pelo outro e cujo a não consumação desse amor termina por ser fatal para ambos. A sequência de ações finais até chegar ao fim do livro é dolorosa, ver uma personagem que aprendemos a apreciar durante a história ir definhando aos poucos por conta de seu amor não foi fácil, inclusive me vi deixando cair uma lágrima aqui e ali enquanto lia.

Fico feliz por finalmente ter lido esse livro e conhecido esse autor que infelizmente foi ofuscado pelo tempo por conta da grande influência de seu pai. É um romance trágico mas que ao mesmo tempo é doce e verdadeiro, tendo momentos quase mágicos enquanto Armand e Marguerite estão juntos se amando longe de todos os problemas de Paris. Indico fortemente para quem gosta de histórias de época com um belo drama e muitas descrições exageradas de paixão.
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Lari ... 12/04/2024

Vale tudo por amor?
Escrito por Alexandre Dumas, filho, A Dama das Camélias é um clássico que retrata a vida de uma cortesã francesa, Marguerite Gautier e seu amante, Armand Duval no ano de 1847. 

Durante a narrativa somos apresentados a história de amor das personagens e seus conflitos, o que nos faz refletir que mesmo tendo passado mais de 170 anos da sua publicação, a história continua atual, retratando a difícil vida da prostituição, das mulheres que são tratadas como objetos; desejadas as escondidas pois aos olhos da sociedade e dos "bons modos" são descartáveis.

"Todos os que se acercam de moças como eu querem sondar as mínimas palavras que dizemos, tirar uma conclusão das nossas ações mais insignificantes. Naturalmente, não temos amigos."

"O direito de ter coração nos é impedido, sob pena de sermos criticadas e de arruinarmos nosso crédito. Não pertencemos mais a nós mesmas. Não somos mais gente e sim coisas. Somos as primeiras em seu amor-próprio e as últimas em sua consideração."

Logo no primeiro contato, Armand se vê encantado, e apaixona-se instantaneamente por Marguerite, que é retribuído em pouco tempo com o mesmo ardor, embora esse romance se torne forte, ele enfrenta críticas da sociedade e da família de Armand.

Em alguns momentos da narrativa, Armand que mesmo sabendo da vida e das condições de Marguerite, acaba agindo e exigindo coisas que a protagonista não pode fazer, chegando ao ponto de tomar atitudes infantis que machucam a ambos.

Ao final do livro, a leitura se torna emocionante com os os últimos capítulos, que são relatados através das cartas que Marguerite deixou para seu amado, esclarecendo suas atitudes e seu sofrimento. 

"Que minha vida passada não me dava nenhum direito de sonhar com semelhante futuro, e que eu aceitava responsabilidades às quais meus hábitos e minha reputação não davam nenhuma garantia. Enfim, eu o amava, Armand."

Marguerite é uma protagonista forte e determinada, sabe o que quer e luta por sua felicidade, mesmo que curta. Uma mulher que quer viver o amor, mesmo sabendo dos preconceitos que iria enfrentar, se entregando e renunciando aos luxos, por uma vida simples e pacata ao lado do seu companheiro.

"Se os homens soubessem o que se pode obter com uma lágrima, seriam mais amados e nós lhes custaríamos menos."

A história se torna mais emocionante, sabendo que foi baseada no próprio romance que o autor teve com uma cortesã, nos levando a  imaginar o sofrimento do próprio ao escrever esses relatos de uma forma tão profunda e ardente!

Enfim um clássico que deve ser lido com certeza.
Leo.vicente 12/04/2024minha estante
Que resenha incrível, Lari! Você escreve muitíssimo bem e, sem dúvidas, despertou meu interesse de ler esse clássico. Parabéns! ?


Lari ... 12/04/2024minha estante
Obrigada pelo carinho, Léo! Espero que goste tanto quanto eu gostei. ??


Léo 15/04/2024minha estante
A resenha está excelente, ler ela fez eu me lembrar melhor do livro. Rsrs
Parabéns! ??


Lari ... 15/04/2024minha estante
Muito obrigada, Léo! É um livro fantástico. ??


Celo90 15/05/2024minha estante
Oiii Lari.
Conhecia o livro por sua fama, mas não sabia do que se tratava a história. Sua resenha despertou a minha curiosidade. Vou ver se essa semana eu compro o livro.


Lari ... 15/05/2024minha estante
Oi, Marcelo. Fico feliz que o livro tenha despertado sua curiosidade! Espero que goste da leitura!


Celo90 15/05/2024minha estante
Obrigado Lari, assim que eu comprar e começar a ler eu vou trocando idéias com você.


Antonio904 09/08/2024minha estante
????
Gostei bastante




veneza. 11/04/2024

Que sublime criancice é o amor!
Céus, que livro lindo. A paixão retratada é perfeitamente compreendida e profunda, uma maravilha de se ler. Quantas vezes suspirei aos diálogos aspirantes ao amor puro! Porém quantas vezes também bufei por aquele tolo de Armand. É uma história trágica, e também agora meu romance favorito. Saber que é real me abala mais ainda. Gostaria de ler como se fosse a primeira vez novamente.
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Fabi Copetti 11/04/2024

Vontade de ofertar uma camélia
Há tempos querendo ler A Dama das Camélias. Finalmente consegui e adorei. Dá para entender muito bem como fez grande sucesso no Teatro, Ópera e Cinema. O livro é muito bom do início ao fim. Confesso que ali pela metade eu já queria o final ansiosamente, mas valeu cada página. A história de amor intensa e turbulenta de uma cortesã francesa muito famosa e um jovem de uma família tradicional é o pano de fundo para um texto com muitas críticas à sociedade da época. A narrativa é linda e emocionante. Os personagens desnudam os seus sentimentos e acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos como se estivéssemos naquela Paris do século XIX, frequentando aqueles teatros e mesas de jantar, sendo testemunhas dos olhares, encontros, trocas de cartas, artimanhas e visitas inesperadas. Observamos como a hipocrisia e a importância de "manter as aparências" influencia o destino das pessoas. Muito interessante saber que a história é baseada no relacionamento do próprio Dumas Filho com uma cortesã. Fico imaginando os sentimentos do autor ao escrever essas páginas. Talvez seja um dos motivos que tenha se tornado um clássico. De verdade, fiquei com vontade de comprar uma camélia para ofertar à Marguerite tal qual no início do livro.
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Melissa.Julia 08/04/2024

Foi meu primeiro contato com Alexandre Dumas, depois do breve filme do Conde de Monte Cristo. Pela adversidade das duas obras não imaginava que uma leitura me cativaria tanto. Me apaixonei instantaneamente pelas personagens. Foi uma das histórias mais tristes que li, e senti um profundo pesar pelo fim. Nenhum dos dois merecia isso, amaram se tanto pra nada. Parece que fui eu que perdi alguém que amava. Amei esse livro, acabo de ganhar um novo autor favorito.
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70srock 02/04/2024

"Mas, fosse uma regra, não valeria a pena escrevê-la."
Não estava com muito ânimo para ler pois minha iniciativa foi para fazer um trabalho escolar, mas me surpreendi! A história cativa o leitor de tal forma que ficamos ansiosos pelo final para descobrir a verdade que Marguerite tanto escondia. A leitura é fácil e a narrativa flui bem. Gostei bastante do livro, com certeza indicaria para alguém.
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Idayane.Ferreira 30/03/2024

Uma cortesã francesa?
Este livro do Alexandre Dumas Filho me fez refletir muito sobre a hiprocrisia da sociedade em relação as cortesãs? A vida da Marguerite é trágica do início ao fim - ainda que ela tenha vivenciado o amor verdadeiro do jovem Armand Duval, que tenha aproveitado dos luxos proporcionados pelos amantes ricos, sua condição de prostituta marca toda a sua vida ao ponto de ela ter sido convencida pelo pai do jovem que a relação dos dois destruirá o futuro do rapaz e optar por desistir do amado.
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Ari Phanie 27/03/2024

Comovente


Não sou grande fã de livros de histórias românticas. Leio uma vez ou outra, mas normalmente me decepciono. No entanto, quando se trata de histórias de amor clássicas, quase nunca isso acontece. Mesmo quando a temática já tenha se repetido em outros livros, é quase certo que eu vá gostar. E o mais legal quando se trata de clássicos é que eu provavelmente vou curtir todas as categorias: enemies to lovers, friends to lovers, slow burning, etc. A Dama das Camélias está na categoria "amores impossíveis", e esse já foi um tema bastante batido entre autores contemporâneos com suas histórias de namorados com doenças terminais, e etc. O clássico mais conhecido nessa categoria é, sem dúvida, Romeu e Julieta. Mas felizmente, eu gostei mais da história de amor fadada ao fracasso do Dumas Filho do que do Shakespeare.

A sinopse do livro é simples: jovem fidalgote sem muita grana se apaixona por uma cortesã cara e super cobiçada. Logo de início, sem delongas, já sabemos que a história não vai ter nenhum final feliz. E eu até achei que assim era melhor, mais fácil para que não houvesse como me apegar, mas na metade da história, eu já estava tão envolvida pelo caso de Marguerite e Armand que estava torcendo para um final diferente. Claro, não há um, mas toda a trajetória é bem bonita de acompanhar. Confesso que Marguerite é muito mais interessante que Armand, que ora sim, ora não tem um ataque infantil e faz caca.

Acho que a única coisa que eu diria que falta a esse livro é ênfase na trajetória de vida da Marguerite. Há muito pouco sobre como ela chegou até ali, o que aconteceu para que ela se tornasse quem era. Foi apenas casualidade ou algo mais? Não há muitas respostas. No entanto, isso não desfavorece a história que é singela, triste e comovente. É um livro bem rápido de ler, com narrativa simples. Um livrinho para ler em tardes chuvosas e tranquilas.

"(...) sou daqueles que acreditam que o muito está no pouco. A criança é pequena, mas encerra o homem; o cérebro é estreito, mas abriga o pensamento; o olho não passa de um ponto, mas abrange léguas."
Nath 27/03/2024minha estante
Boa resenha, mana ????
O autor é filho do grande Alexandre Dumas! Herdou o talento do pai ! Eu sou fã dos livros do Dumas pai, darei uma chance ao filho só por isso ?


Ari Phanie 27/03/2024minha estante
O filho é bom mesmo, mas o pai é melhor kkk




maria.bolfe 16/03/2024

Começando pelo fato de que eu não gosto muito de livros ?de época? me surpreendi porque gostei bastante. Foi uma leitura bem fluida.
É um livro interessante, com alguns pontos de emoção muito legais, me diverti lendo e foi uma leitura confortável e muito gostosa.
Como não é muito o meu estilo de leitura, senti um pouco de dificuldade no começo, mas logo me adaptei.
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Isabelle 11/03/2024

É um livro gostoso de ler. Nunca li o Dumas Pai, então não posso comparar, mas A Dama das Camélias é um livro fácil de ler e ao mesmo tempo atiça sua curiosadade para o contexto histórico de sua escrita. Recomendo para uma leitura simples.
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harumi 11/03/2024

"a inocência das mulheres pertence ao primeiro amor"
A maneira como a narrativa é construída faz a experiência de leitura ser mt mais interessante e deixa o leitor curioso para descobrir o desenrolar da história. é um livro bem dramático, justamente pela relação melosa de armand com marguerite que enfrenta diversos desafios. com um final extremamente triste, essa história não trata apenas de um amor que não deu certo, mas também do papel exercido pela mulher daquela época, levantando várias reflexões acerca do modo de tratamento das chamadas mulheres da vida ou cortesãs e sua explícita exclusão da sociedade até nos dias atuais
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