Ana 12/02/2018
''Os filhos do Capitão Grant'' é um livro bem fininho, mas li e nunca mais esqueci.
Foi na oitava série, quando entre uma prova e outra eu sempre pegava um livro para distrair a mente, e um dia emprestei este.
O enredo é aventuresco:
A história começa quando o aristocrata escocês lord Edward Glenarvan descobre durante uma viagem de recreio no seu iate privado Duncan, uma garrafa dentro de um tubarão-martelo. Essa garrafa continha um pedido de socorro grafado em três línguas (francês, inglês e alemão), mas a mensagem estava parcialmente apagada pela ação da água. A primeira interpretação do documento coloca Harry Grant, capitão do navio Britannia e mais dois marinheiros no papel de náufragos, num naufrágio ocorrido dois anos antes, no ano de 1862. Diante desta situação, Lord Glenavan demonstra ser um bom homem e decide ir a Londres procurar as autoridades que o ajudassem nas buscas ao capitão.
Enquanto Glenarvan faz essa viagem a Londres, os filhos de Harry Grant, Mary e Robert Grant, de dezesseis e doze anos, vão a Malcom-Castle (Residência dos Glenarvan), em busca de informações sobre seu pai, e falam com lady Helena Glenarvan, na ausência de Lord Glenarvan.
O lord, não conseguindo ajuda do governo britânico, decide fazer as buscas por conta própria nos mares austrais, pelo paralelo 37º, pois conseguia-se saber a latitude a partir do documento, mas não a longitude. E por essa razão atravessa toda a Patagónia sempre seguindo o paralelo desde o Pacífico ao Atlântico sem encontrar vestígios do capitão Grant e da sua tripulação. Porém, uma nova interpretação do documento, feita por Jacques Paganel, um consagrado geógrafo francês, coloca o capitão Grant e os dois marinheiros, desta vez, na Austrália.
Um livro bem ao estilo das histórias de aventuras que faziam os gostos dos jovenzinhos do século 19, que sonhavam estar em alto-mar, vivendo perigosas aventuras... foi um dos livros que mais gostei de ler na minha vida, sempre gostei de histórias de navegação e de piratas e marinheiros.