spoiler visualizareriksonsr 19/06/2013
Terminei de ler na segunda, 17/06/2013, mas tinha tantos trechos que sublinhei e achei importante digitar que a releitura e digitação dos mesmos levou bastante tempo!
Esse foi aquele tipo de livro que confirma e explica muitas coisas que você acredita e já desconfiava, além de explicar e expor muitas outras coisas. Sem dúvida um dos mais importante e esclarecedores livros que li.
Já tinha lido outro livro do Leonard Mlodinow, o Andar do Bêbado, outros dos melhores e mais importantes livros que já li. O autor manteve a fórmula do livro anterior, bom humor, várias pesquisas, simplicidade e uma linguagem bastante acessível para leigos. Resultado, outro livro excelente!
Bom, como titulo e o subtítulo dão a entender, ele fala sobre como o subliminar e o inconsciente influenciam e afetam nossas vidas, além de mostrar como não nos damos conta disto e muitas vez negamos isso. O autor explica isto de forma muito bem e traz várias pesquisas e testes que expõe isto.
Os pontos que achei mais interessantes e fascinantes foi que nosso cérebro preenche algumas lacunas na nossa visão e audição com alguns dados que não existem e como acreditamos e defendemos algumas dessas situações preenchidas com dados inexistente como se fossem reais, como podem ser implantadas lembranças de coisas que nunca vivemos, como defendemos uma escolha que não fizemos, como julgamos o tempo inteiro sem nos darmos conta disto, como nossa memória quando forçada a lembrar de algo pode acrescentar coisas que não vimos, além da pesquisa que mostrou como somos influenciados por normas dos grupos que estamos a ponto de isto definir como enxergamos a forma de algo. Tudo isto sem que nos demos conta.
Nossos sentidos e emoções podem ser influenciados, induzidos, manipulados e termos ideias e certezas erradas e implantadas, mas que defendemos e explicamos como estivessem corretas e como se realmente fosse algo que escolhemos e ao qual chegamos através de um processo lógico e consciente. Ok, quem tem o minímo de noção e bom senso sabe como a pessoas podem ser manipuladas e induzidas.
E por fim, duas pesquisas que achei muito legais. A primeira em resumo mostra como a maioria das pessoas que vê uma pessoa bem vestida roubando coisas em uma loja não fala nada e quando fala algo não é nada de mais e não falam mal da pessoa, porém quando veem uma pessoa mal vestida roubando denunciam em uma proporção bem maior e ainda falam mal do indivíduo mal vestido, ao contrario do que fazem quando quem esta roubando está bem vestido. Para terminar, a segunda pesquisa que achei mais interessante e preocupante, a que mostra como os candidatos que tinham uma aparência melhor e aparentavam ter mais competência acabaram ganhando a maioria das eleições no senado e congresso nos EUA, tudo isto sem discurso e ideias, apenas através da aparência.
Creio que seja só, livro ótimo, autor incrível e uma leitura fácil e esclarecedora!
Segue abaixo alguns trechos que achei mais importante interessante, sim, tem muita, muita, mas muita coisa!:
“Os aspectos subliminares de tudo o que acontece conosco podem parecer pouco importantes na vida cotidiana, ...[mas] são as raízes quase invisíveis de nossos pensamentos conscientes” Carl Jung;
“A palavra “subliminar” vem do latim e significa “abaixo do limite”. Os psicólogos a empregam para se referir ao que está abaixo do limite da consciência”;
“Para se ter ideia do que uma ressonância magnética funcional pode fazer considere que os cientistas podem agora usar os dados colhidos de seu cérebro para reconstruir uma imagem do que você estava vendo.”;
“Para garantir nosso perfeito funcionamento, tanto no mundo físico quanto no social, a natureza determinou que muitos processos de percepção, memória, atenção, aprendizado e julgamento fossem delegados a estruturas cerebrais separadas da percepção consciente.”;
“Todos os dias formulamos e respondemos muitas perguntas sobre nossos sentimentos e nossas escolhas. Nossas respostas em geral parecem fazer sentido, mas ainda assim às vezes elas estão erradas.”;
“Outros estudos apoiam o resultado mostrando que dobrar o tamanho de uma embalagem de salgadinho aumenta de 30 a 40% o seu consumo.”;
“Pesquisas como essa confirmam o que os publicitários há muito já desconfiavam, que “fatores ambientais”, como formato da embalagem, tamanho, porção e descrições no menu nos influenciam de modo inconsciente.”;
“Mesmo reconhecendo às vezes que tais fatores podem influenciar outras pessoas, preferimos acreditar, erradamente, que eles não podem nos afetar.”;
“Estudos mostram que descrições floreadas não apenas levam as pessoas a pedir comidas descritas poeticamente como também as levam a classificar esses pratos como mais gostosos que pratos idênticos, mas com uma descrição genérica.”;
“Conforme pesquisa, os que tiveram de ler a receita numa letra difícil de decifrar consideraram a receita mais difícil e disseram que seria pouco provável preparar o prato em casa.
Os psicólogos chamam isso de “efeito fluência”. Se a forma for difícil de assimilar, isso afeta nosso julgamento quanto à substância da informação.”;
“Em um estudo relacionado aos detergentes, os participantes receberam três diferentes caixas de detergente; foi pedido que experimentassem todos por algumas semanas e depois dissessem de qual tinham gostado mais e por quê. Uma das coisas era predominantemente amarela, outra azul, a terceira azul salpicada de amarelo. [..] os sujeitos mostraram grande preferência pelo detergente na caixa de duas cores. As razões incluíram muitos méritos relativos dos detergentes, mas ninguém mencionou a caixa. Por que mencionariam? Mas na verdade a diferença estava na caixa, pois os produtos eram idênticos. Nós julgamos produtos pela caixa. Por isso os médicos instintivamente se “embrulham” em belas camisas e gravatas; pela mesma razão, não é aconselhável que advogados se reúnam com os clientes trajando camisetas com logotipos de cerveja.”;
“Como em geral as pessoas esperam que um vinho mais caro seja melhor, Rangel não se surpreendeu quando voluntários recrutados por ele para degustar uma série de vinhos com preços nos rótulos consideraram uma garrafa de U$$90 melhor que outro vinho da série, rotulado com o preço de U$$10.”
“Münsterberg no livro On the Witness Stand elaborava inúmeros conceitos-chave que muitos pesquisadores agora acreditam corresponder à maneira como a memória realmente funciona: primeiro, as pessoas têm uma boa lembrança dos aspectos principais dos eventos, mas uma má lembrança dos detalhes; segundo, quando pressionadas pelos detalhes não lembrados, mesmo pessoas bem intencionadas, fazendo sinceros esforços para ser precisas, e sem querer, preenchem os detalhes inventando coisas; terceiro, as pessoas acreditam nas lembranças que inventam.”;
“[...] a mente é continuamente bom bombardeada por uma quantidade de dados tão grande que não consegue lidar com tudo, cerca de 11 milhões de bits por segundo.;”
“Depois de ler uma história para participantes, Bartlett pediu que se lembrassem delas quinze minutos mais tarde, e mais outra vezes depois, em intervalos regulares, até após um período de semanas ou meses. [...] Bartllet notou uma importante tendência na evolução da memória: não havia só memórias perdidas, havia também memórias acrescentadas.”;
“Alguns cientistas acreditam que a necessidade de interação social foi a força motriz por trás da evolução da inteligência humana superior.”;
“Em particular, o que parece especial nos humanos é nosso desejo e capacidade de entender o que ostras pessoas pensam e sentem. Chama de “teoria da mente”, ou “ToM”, essa aptidão dá aos seres humanos um notável poder de compreender o comportamento passado de outras pessoas e prever como vão se portar diante de circunstâncias presentes e futuras.”;
“[...] as pessoas também são programadas para desempenhar certos comportamentos sociais inconscientes, vestígio de nosso passado animal.”;
“O primeiro sinal de que o cérebro podia ser observado em ação surgiu no século XIX, quando cientistas perceberam que a atividade nervosa provoca alterações no fluxo sanguíneo e nos níveis de oxigênio.
Os cientistas do século XIX tinham concluído corretamente que a chave para identificar qual parte do cérebro está em funcionamento em dado momento é observar que, quando as células nervosas estão ativas, a circulação aumenta, porque as células aumentam seu consumo de oxigênio.”;
“[...] o Homo sapiens chegou à sua forma atual há aproximadamente 200 mil anos. No período entre o Homo sapiens original e nós, o cérebro dobrou em tamanho. Uma parcela desproporcional desse crescimento aconteceu no lobo frontal; por isso faz sentido que o lobo frontal seja a localidade de algumas das características que nos tornam humanos. Ele contém regiões responsáveis pela seleção e execução de movimentos motores finos, em especial de dedos, mãos, dedos dos pés, pés e língua.”;
“[...] o lobo frontal tem uma estrutura chamada córtex pré-frontal. É nessa estrutura que reconhecemos com mais clareza nossa humanidade. O córtex pré-frontal é responsável pelo planejamento e pela orquestração de nossos pensamentos e ações de acordo com nossos objetivos; e pela integração entre pensamento consciente, percepção e emoção; acredita-se que seja o local da nossa consciência.”;
“Classificar crianças como mais inteligentes se provou uma poderosa profecia autorrealizável. O triste é que essa classificação acontece, e é razoável supor que a profecia autorreali´zavel funciona também no sentido contrário: marcar uma criança como fraca no aprendizado contribui para fazer com que ela se torne exatamente isso.;”
“[...] Darwin publicou outro texto radical, chamado A expressão das emoções no homem e nos animais. No livro, Darwin argumenta que as emoções, e as maneiras como são expressadas, proporcionam uma vantagem na sobrevivência, não são exclusivas dos seres humanos e ocorrem em muitas espécies.”;
“Darwin especulou que muito da nossa comunicação não verbal poderia ser um remanescente inato e automático de fase anteriores da evolução.”;
“Em teste que lições foram ministrada por computador e os estudantes que tiveram vozes femininas como tutores sobre o tema amor e relacionamento classificaram seus professores como possuidores de um conhecimento mais sofisticado do assunto que os que tiveram vozes masculinas como tutores, embora os dois computadores tenham ministrado lições idênticas.”;
“A evolução do cérebro acontece no decorrer de muitos milhares ou milhões de anos, mas nós vivemos numa sociedade civilizada há menos de 1% desse tempo”;
“[...] Assim como as pessoas sinalizam emoções básicas por meio de expressões faciais, nós também fazemos isso com a voz. Por exemplo, ouvintes detectam instintivamente que, quando baixamos a altura normal de nossa voz, estamos tristes; quando elevamos estamos com raiva ou medo.”;
“[...] No inconsciente, o toque parece transmitir um sentido subliminar de afeto e ligação.”;
“Em 2005, pesquisadores de Princeton reuniram fotos em preto e branco do rosto de todos os vencedores e candidatos de 95 eleições para o Senado dos EUA e de seiscentos corridas eleitorais para a Câmara dos representantes de 2000, 2002 e 2004. [...] os candidatos que os voluntários viram como mais competentes haviam vencido em 72% das eleições ao Senado e 67% das eleições da Câmara dos Representantes. Em 206, [...], eles conduziram uma avaliação de rostos antes das eleições em questão e previram os vitoriosos baseados apenas na aparência dos candidatos. E foram de uma precisão chocante: os candidatos votados como aqueles de aparência mais competente venceram em 69% das eleições governamentais e em 72 das eleições para o Senado.”;
“Até a segunda metade dos anos 1980, muitos psicólogos ainda viam a discriminação como um comportamento consciente e intencional, não como algo surgido naturalmente de processos cognitivos normais e inevitáveis, relacionados à propensão vital de cérebro para categorizar.”;
“Se você fizer associações a favor de bancos ou contra negros, levará mais tempo para separar palavras e imagens quando tiver de relacionar palavras positivas com a categoria negra e palavras hostis para a categoria branca do que quando rostos negros e palavras hostis entrarem na mesma caixa. Cerca de 70% dos que passaram pelo teste mostraram essa associação pró-branca, inclusive muitos que ficaram (conscientemente) surpresos ao saber que mostraram tais atitudes. Aliás, até muitos negros mostraram um viés inconsciente pró-brancos.”;
“O desafio não é deixar de categorizar, mas como se torna ciente de quando fazemos isso e conseguir ver as pessoas individualmente, como elas são.”;
“A nossa é uma luta contínua contra a degradação que nos querem infligir os europeus, que desejam nos degradar até o nível dos primitivos kaffir [africanos negros],...”; Mahatma Gandhi
“O negro é indolente e preguiçoso, e gasta seu dinheiro em frivolidade, enquanto o europeu tem perspectivas, é organizado e inteligente.”; Che Guevara
“Quando as pessoas de uma nação chegam até a praia de outra com uma cultura muito diferente, podem até dizer que vieram em paz, mas logo começam a atirar.”;
“Hoje pensamos na guerra como algo em parte baseado em ideologia, mas a necessidade de comida ou água é a mais forte ideologia,. Bem antes de se inventarem comunismo, democracia ou teorias de superioridade racial, grupos de pessoas que viviam perto lutavam com regularidade e até massacravam uns aos outros.”;
“Você não imaginaria que a visão surge por meio de um processo objetivo, mas o trabalho de Sherif demonstrou que uma norma grupal pode afetar algo tão básico quanto a maneira como percebemos um ponto de luz.
Sherif mostrou o ponto para três pessoas de cada vez e pediu que relatassem o quanto ele tinha se movido cada vez que o visse se mexer. [...] pessoas de um dado grupo disse números diferentes, alguns mais altos, outros mais baixos, mas, no fim, as estimativas convergiram para uma margem mais estreita, a “norma” daquele grupo de três. [...] dentro de cada grupo os membros acabavam concordando com uma norma, a que chegavam sem discussão ou estímulos.Quando membros individuais de um grupo eram convidados a voltar uma semana depois para refazer o experimento, agora sozinhos, eles repetiam as estimativas a que seu grupo havia chegado.”;
“Porém, seja qual for o grupo a que pertencemos, por definição ele consiste em pessoas que percebemos como tendo alguma coisa em comum conosco.”;
“Podemos não gostar muito das pessoas de maneira geral, mas nosso ser subliminar tende a gostar mais dos companheiros do grupo que estamos dentro.”;
“[...] Temos uma tendência inata de preferir os membros do grupo que pertencemos. Estudos mostram que pertencer a um grupo em comum pode até superar atributos pessoais negativos.”;
“A surpresa é que a sensação que temos de que o nosso grupo é mais diversificado que o out-group não depende de conhecer melhor nosso in-group. Na verdade, a categorização das pessoas em in-groups e out-groups já é suficiente para acionar esse julgamento.”;
“É o simples ato de saber que você pertence a um grupo que aciona sua afinidade com ele.”;
“Não apenas somos pessoas diferentes aos trinta e aos cinquenta anos como também mudamos no decorrer do dia...”;
“Se as emoções são construídas a partir de dados limitados, e não pela percepção direta, semelhante à forma como visão e memória são constituídas, então, assim como a percepção e a memória, deve haver circunstâncias em que a maneira pela qual a mente preenche as lacunas nos dados resulta em “entender errado”.”;
“Para demonstrar esse fenômeno, Schachter e Singer criaram dois contextos emocionais artificiais diferentes, um “feliz” e outro “raivoso”. O objetivo dos pesquisadores era ver se esses cenários poderiam ser usados para “enganar” ou voluntários.
Schachter e Singer diziam a todos os seus sujeitos que o propósito do experimento de que participavam era determinar como a injeção de uma vitamina afetaria suas capacidades visuais. Na verdade, a droga era adrenalina, que causa aumento dos batimentos cardíacos e da pressão sanguínea, provoca uma sensação de enrubescimento e acelera a respiração, todos esses sintomas de agitação emocional. Os sujeitos foram divididos em três grupos. Um grupo (o “informado”) sabia em detalhes que os resultados da injeção eram “efeitos colaterais” da droga. Outro grupo (o “ignorante) não foi informado de nada. Seus integrantes sentiriam as mesmas alterações psicológicas, mas não teriam explicações para elas. O terceiro grupo, que funcionava como controle, foi injetado com uma solução salina inerente.
No ambiente que foi chamado de cenário de “felicidade”, foi colocado uma pessoa que demonstrou uma estranha euforia pelo privilégio de participar do experimento, fornecendo um contexto social artificial. Schachter e Singer também projetaram em cenário “raivoso, em que a pessoa com quem os participantes ficaram a sós reclamou incessantemente do experimento e de como ele estava sendo conduzido.
[...]os sujeitos “ignorantes” interpretariam seu estado fisiológico estimulado como felicidade ou raiva, enquanto os sujeitos “informados” não teriam experiência subjetiva de emoção, porque, embora tivessem sido expostos ao mesmo contexto social, já tinham uma boa explicação para suas alterações fisiológicas. Schachter e Singer esperavam que os integrantes do grupo de controle, que não vivenciaram nenhum estímulo fisiológico, não sentissem emoção alguma.
Tanto os integrantes do grupo informado quanto os do grupo de controle observaram as emoções aparente, euforia e raiva, do cúmplice plantado em seu meio, mas não sentiram eles próprios tais emoções. Os “ignorantes”, no entanto, observaram o sujeito e, dependendo de se ele expressassem euforia ou raiva a respeito do experimento, chegaram à conclusão de que as sensações físicas que eles próprios estavam vivenciando consistiam em felicidade ou raiva.”;
“Mas onde encontramos essas razões para sentimentos que podem não ser o que pensamos? Nós as inventamos.”;
“[...] um pesquisador apresentou fotos do rosto de duas mulheres, cada uma do tamanho de uma carta de baralho, uma em cada mão. Pediu aos participantes que escolhessem a mais atraente. Em seguida, pôs as fotos tapadas na mesa e empurrou a escolhida para o participante. Depois pediu que ele a pegasse e justificasse sua escolha.
O truque é que, em alguns casos, o pesquisador fez uma troca com um rápido golpe de mão, empurrou para o sujeito a fotografia da mulher que ele tinha achado menos atraente. Só 25% das vezes os sujeitos perceberam a troca. [...] quando indagados por que preferiram o rosto que na verdade não tinha escolhido, eles disseram coisas como “Ela é radiante. Num bar eu ia preferir me aproximar dele que da outra”...”;
“Será que acreditamos mesmo nas versões melhoradas de nós mesmos que oferecemos às nossas plateias?”;
“Os psicólogos chamam essa tendência de autoavaliação inflacionada de “efeito acima da média”;
“Em um dos estudos, aliás, médicos que diagnosticaram pneumonia em seus pacientes relatam uma média de 88% de confiança no diagnóstico, que na verdade só se provou correto 20% das vezes.”;
“A maioria dos executivos acha que sua empresa tem mais probabilidade de dar certo que outras no mesmo negócio, só porque ele trabalham nela.”;
“Ironicamente, as pessoas tendem a reconhecer que a autoavaliação e a autoconfiança infladas podem ser um problema, mas só para os outros.”;
“[...] também tivemos de aprender que o comportamento das pessoas é motivado por seus desejos e convicções.”;
“Indivíduos normais e saudáveis, estudantes, professores, engenheiros, coronéis, médicos, executivos, tendem a pensar em si mesmos não só como competentes, mas também como eficientes, mesmo que não o sejam.”;
“Acreditar no que você quer que seja verdade e depois procurar provas para justificá-lo não prece ser a melhor abordagem para as decisões do dia a dia.”;
“Como o raciocínio motivado é inconsciente, as pessoas podem ser sinceras ao afirmar que não são afetadas por vieses ou interesses próprios, mesmo que quando tomam decisões na verdade atendem a seus próprios interesses.”;
“Ajustar nossos padrões para aceitar evidências em favor de nossas conclusões preferidas é apenas um instrumento da caixa de ferramentas do raciocínio motivado subliminar da mente.”;
“[...] decidimos de cima para baixo, recorrendo à nossa conclusão preferida para moldar a análise dos dados.
Se somos melhores em gramática que em aritmética, damos ao conhecimento linguístico mais peso e importância; mas se formos bons em somar e subtrair, e ruins em gramática, pensamos que a aptidão na linguagem não é tão crucial.”;
“Nós escolhemos os fatos em que queremos acreditar. Escolhemos também nossos amigos, namorados e cônjuges não apenas por causa da forma como os percebemos, mas pelo modo como eles nos percebem.”