Resenhas - Lira dos Vinte Anos

Julia9145 11/11/2024

Tudo igual
Tem uns 200 poema nesse livro, 100 fala de morto, 50 fala de sexo (ele é virgem) e o resto fala de mulher morta com conotação sexual (tem uns poemas lindos, o problema é q vai ter uns outros 30 iguaizinhos; talvez se esse coitado tivesse vivido mais uns 20 anos, a obra dele ia ser incrível)

Tatá 08/08/2024

Amor e melancolia.
Muito bom mas não gostei da forma que as citações são feitas tem que estar com o tradutor aberto para ler algumas citações.

Rosa282 28/07/2024

Álvares de Azevedo, inesquecível!
Fiz a releitura dessa coletânea especialíssima de poemas desse escritor brasileiro inesquecível.
Meu poema predileto é "Lembrança de morrer". Ele é de uma profundidade espantosa não somente nas suas considerações sobre a morte, mas nas entrelinhas traz um chamado para a vida, no sentido de não deixarmos para depois o que podemos fazer agora, porque pode não haver um depois.
A mensagem poética de "Lembrança de morrer" dirigiu meus pensamentos para "The Raven" (O Corvo) de Edgar Allan Poe, um poema incrível sobre a morte, o luto, mas também um apelo à vida!!
Recomendo as duas leituras, tanto dos poemas da obra Lira dos vinte anos de Álvares de Azevedo, edição da Martin Claret que está muito boa, com destaque para "Lembrança de morrer"; como "The Raven" (O Corvo) de Edgar Allan Poe, na belíssima edição da Darkside, que traz o original em inglês e as traduções para a Língua Portuguesa de Machado de Assis, Fernando Pessoa e de Márcia Heloisa.

Laura3766 03/07/2024

?Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
? Foi poeta ? sonhou ? e amou na vida. ??

Clio0 18/05/2024

Não importa o século, todo jovem poeta é entediado e debochado.

Lira dos Vinte Anos apresenta Álvares de Azevedo como um típico representante geracional, seus poemas variam entre o tédio, a desvalorização, o medo da morte e a ironia. Há várias menções sexuais e a outras paixões, mas nada muito explícito.

Seus versos são em sua maioria flexíveis, com ênfase ao rítmo, mas não necessariamente à rima e métrica. Pode parecer um pouco oscilante para os leitores mais acostumados a rigidez de poetas clássicos ou a total flexibidade dos modernos.

Rach 24/03/2024

Poemas
Realmente não é minha praia, não consigo gostar de poesia e nem me envolver na narrativa do jeito que outros fazem, mas foi uma boa coletânea. Às vezes um pouco repetitiva, mas passou bem o tom do romantismo (por mais que eu prefira mil vezes prosa).

Pietra.Castilho 16/03/2024

Lira dos vinte anos
Álvares de Azevedo faz jus ao romantismo ao qual pertence. Ele é realmente bem poético durante todo o livro. A primeira parte é mais entediante: a assustadora sequência de poemas românticos acaba deixando os textos meio repetitivos e exaustivo de ler. A segunda parte é bem melhor, os poemas contando história interessantes e que representam bem o período na qual está inserido.

SocorroBaptista 01/03/2024

Alguns poemas super românticos, alguns com um toque de nacionalismo, outros com toque irônico e mordaz próprios do autor. Eu já tinha lido alguns poemas isolados, mas é a primeira vez que leio o livro completo. Muito bom.

Stefanny Barreto 08/02/2024

Álvares de Azevedo de um jeito incrível de escrever poesias. Sou suspeita a falar, amei demais esse livro. ?

banana20 26/01/2024

Adeus, minha alma gêmea
Estou escrevendo essa resenha uma hora antes de completar 21 anos. tenho 20 anos agora e esse foi o ultimo livro lido com essa idade e foi a mesma idade que morreu alvares de azevedo. nada no mundo poderá explicar oq foi ler pela primeira vez esse livro com a mesma idade dele, me senti como se eu fosse a alma gemea dele, sua bestie confidente, senti como se ele fosse eu e eu fosse ele. talvez seja a idade? nao sei. senti a pureza da alma dele e senti muito pesar ao pensar que toda a vida foi tirada dele, fico tristonha imaginando nas grandes coisas q ele poderia ter escrito se tivesse mais tempo...
mas afinal assim é a vida.
o livro é composto por varias liras/poemas que ele escreveu no seu tempo. recomendo imensamente e, caso voce puder, leia aos 20 anos pela imensidão.
"pq nós jovens...!!!"kkk
infelizmente agora digo adeus para minha alma gêmea, sorrimos juntos, amamos juntos, sofremos juntos, divagamos juntos e muito muito mais. agora terei que seguir um caminho que nem ele nem eu esperávamos e que ele nao teve essa oportunidade. espero viver o melhor q posso para nunca decepcionar esses jovens (eu e ele) q tanto confiaram em mim.
adeus.

JosA225 29/12/2023

Lira dos Vinte Anos
O livro mais conhecido do nosso principal representante da primeira fase do romantismo, a fase do mal do século. Basta ler seus poemas para sentir quanta emotividade, vontade de morrer, em alguém que está começando a viver.

Saturnotemanéis 17/10/2023

"Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E a tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade!"

Queria ter gostado mais, mas a linguagem me afastou e nem a melancolia foi capaz de me fazer se conectar de forma significativa.

Jessy R. 12/10/2023

Eu amo Álvares de Azevedo, é um autor que me toca muito, me faz transbordar, infelizmente não tenho todos os livros dele na minha estante, um dia terei hehehehe.

A lira dos vinte anos é extremamente poética (talvez isso seja pleonasmo ?), o poder que esses poemas têm é quase inenarrável de tão lindos, comoventes e profundos. Um clássico não é um clássico atoa, e ao ler sobre vida, morte, angústia, juventude, amor, paixões e desilusões nos conectamos algo comum a todos nós, algo que nos torna humanos independente do tempo , e isso é incrível: Um autor brasileiro do século XIX que atravessa seu tempo e consegue nos tocar e comover de forma intensa.

Laura 02/10/2023

Nem sei explicar o quanto esse livro me marcou.
Eram umas 10h da manhã, aula chata de matemática sobre números imaginários e eu estava na primeira cadeira lendo poemas sobre morte ao invés de estudar. Sou grata por isso. Álvares de Azevedo me tocou como poucos autores antes dele, e tenho certeza que como poucos jamais farão. As palavras perfeitamente rimadas e bem colocadas, repletas de sentimentos puros. E o que me deixou perplexa ? e encantada ? nesse livro é a pureza com que o autor narra seus desejos. Muitos são impuros, mas o livro nunca se torna imoral ou algo do tipo. Álvares de Azevedo fala do amor e da morte com o mesmo desejo e com a mesma devoção. E, ao longo dos textos, me identifiquei com ele ao ver que ele era como eu ao não conseguir nem o amor nem a morte, ficando apenas na vontade. Falou de assuntos leves, densos, belos e mórbidos. Foi como entrar num novo universo e não saber viver mais fora dele. Quero ler (e com certeza lerei) mais obras do autor! Foi maravilhoso ler os sentimentos de um rapaz tão precioso para a literatura nacional, e digo sem medo que essa seja, provavelmente, a maior obra poética de nossa magnífica literatura!

otixxss 20/09/2023

Lana del rey could never...
é tipo ridículo ser brasileiro e não notar que, dentro da nossa imensidão artística, pode-se encontrar pérolas como essa na nossa literatura. nós basicamente pegamos oq tem na europa e deixamos 1000x melhor. esse é o nosso jeito brasileiro