Lira dos Vinte Anos

Lira dos Vinte Anos Álvares de Azevedo




Resenhas - Lira dos Vinte Anos


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Luluzinha 16/02/2021

Lira dos 20 anos
Apenas o melhor livro de poesia romântica do Brasil. Álvares de Azevedo foi perspicaz na escolha de cada palavra, emocionando a cada estrofe, podendo trazer diferentes sentimentos em apenas uma poesia.Realmente..... O mestre do romantismo brasileiro.
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Paulo 14/02/2021

Martírio
Martírio não só o que o eu lírico sofre, mas o leitor também. Não pelo conteúdo ou pela qualidade, claro, pelo contrário: pelo excesso dela, o que torna a leitura difícil, em grande parte maçante, fatigante por sua complexa elaboração e por isso irritante, mas também intrigante, todas essas qualificações atribuo também a Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, e a qualquer coletânea de Cláudio Manoel da Costa, embora eu só tenha lido uma. Castro Alves quase entra para essa lista, contudo, apesar de seu rebuscamento, sua poesia tem uma beleza encantadora, tanto que já reli seu Espumas Flutuantes. Em comum com Castro Alves, Álvares de Azevedo teve também a morte precoce e legada com a magnificência de sua obra, apesar da pouca idade. Castro publicou “Espumas Flutuantes” e menos de um ano depois morreu, em 1871, aos vinte e quatro anos, Álvares morreu em 1852 aos vinte anos, teve “Lira dos Vintes Anos” e “Noite na Taverna” publicadas postumamente, é incrível que tão jovens assim tenham publicado obras marcantes para a literatura brasileira e de tanta excelência.

Assim como Marília de Dirceu, de Gonzaga, Lira dos Vinte Anos é dividida em três partes, no entanto, diz-se que o autor pretendeu originalmente que tivesse duas partes, não sei se se contesta a autoria da terceira parte, como é o caso em Marília. O tema e ou a emoção das duas primeiras partes dessas obras dos dois autores também se assemelham, apesar de séculos e, claro, escolas diferentes (Gonzaga era originalmente do arcadismo, embora Marília é tida como já tendo elementos do romantismo, Álvares era do ultrraromantismo, segunda geração do romantismo). Na primeira parte, ambos falam da mulher ideal, do amor profundo que sentem por ela e o qual é sua única razão de viver. Na segunda parte, a temática é mais sombria; no caso de Lira, Álvares aborda a morte do poeta, que ironicamente viria a ocorrer em breve, fala do desprezo que os poetas e trovadores sofrem enquanto espécies de vagabundos, mas ele aborda também outros temas, versifica uma peça de teatro cômica e incômoda, escreve sobre seu candeeiro e conta histórias em decassílabos ou em outras métricas variadas, mas tudo metrificado e rimado, às vezes sem rima, mas sempre metrificado. Como é que se consegue contar histórias em versos com uma métrica?

A primeira parte, a romântica de fato, é a mais cansativa e maçante. A segunda é minha preferida, adorei os lamentos pelos poetas, a soturnidade, as histórias, não que alguns tantos poemas não sejam difíceis e então cansativos de ler. A terceira parte é anunciada no prefácio como um retorno à primeira (mais uma vez, como em Marília de Dirceu), é a única em que Álvares não fez sua própria breve apresentação, e ela, na verdade, aborda vários temas, o que prevalece me parece que é mesmo a donzela, há de fato esse retorno, mas aborda também temas da segunda parte, que por si só, como dito, são variados, existe, por exemplo, um poema em que alguém avista o vulto de Don Juan e que o ouve cantar, e o que se segue são dezenas de versos que são a letra da canção de Don Juan. Me identifiquei de uma forma catártica com alguns poemas da segunda e terceira parte.

Demorei quase um mês para terminar esse martírio. Quanto a essa edição da Escala, é horrível, a capa é horrível, a foto miniatura de Álvares é toda pixelada, a revisão é grotesca logo na primeira orelha, me perguntei o que estava fazendo a revisora na hora de revisar. Ao postar no Facebook sobre os erros da primeira orelha, um amigo que já trabalhou em livrarias e já teve seu próprio sebo me advertiu: “fuja da Escala”.
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Davi.Lima 09/02/2021

Não sou um grande fan de poemas, mas eu gostei da maioria
um bom livro de poemas. um pouco avançado de mais para leitores iniciantes. os trechos nos inicios me ajudaram muito a desenvolver meu francês, que era igual a zero antes desse livro.
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Talvanes.Faustino 04/02/2021

Perfeita
Esta é sem dúvida a melhor edição da Lira Dos Vinte Anos, não é ainda melhor, por não ser capa dura.
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Talvanes.Faustino 01/02/2021

É uma edição razoável
Esta é uma edição de baixo custo, entre as boas edições. As notas não ajudam muito. Mas pra quem tá iniciando é legal.
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gabymenddes 21/01/2021

Pra falar de amor e morte
O livro foi publicado depois da morte do autor, que faleceu como vários escritores de sua época, vítima de tuberculose. Percebi o texto repleto de um romantismo exacerbado mas também gótico, não sei se foi escrito nos piores momentos de sua dor, mas reflete muito disso. Os textos finais também trazer uma crítica ao mundo amante de dinheiro, em detrimento de uma falsa adoração religiosa, que me fez pensar se o autor os escreveu enquanto refletia sobre o que era de fato valioso ao ver a vida se esvair ante seus olhos.

Foi o primeiro livro que li dele e não é atoa que foi patrono em uma das cadeiras da Academia das Letras, o cara era brilhante com as palavras!
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Clara 25/12/2020

Para as pessoas que querem ler poesias nacionais e, se assim como eu, são amantes de poemas no qual há presença de sentimentos exagerados e aspectos sombrios. O Lira dos vintes anos é um ótimo começo, além de que Álvares de Azevedo é considerado para alguns um autor nacional com estilo gótico, já que há presença de aspectos sombrios.
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vasilisamorozko 02/12/2020

Quem Sabe Na Próxima
“Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti — as noites eu velei chorando. Por ti — nos sonhos morrerei sorrindo!”

#105 - Queria que esse livro tivesse mexido comigo mas a leitura foi muito morna, esperava mais por causa de noite na taverna mas me decepcionei, não é um livro ruim mas não funcionou pra mim. Enfim vou por na pilha de releituras.
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mar5 12/10/2020

representação perfeita da geração do "mal do século"
os poemas são extremamentes sentimentalistas, melancólicos, sárcatiscos e mórbidos, quase sempre considerando as paixões inalcançáveis e a as mulheres idealizadas pelos sonhos de poeta
não é muito meu estilo, mas cumpriu o prometido
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Carla Menezes de Almeida 29/08/2020

Achei muito denso. Quis ler por ter gostado muito de Noite na Taverna, mas mesmo o Alvares mantendo a escrita ultrarromântica a leitura não me fluiu bem depois da primeira parte e acabei lendo por ler, talvez porque eu não tenha facilidade com leitura de poesia ou precise ler algo de Shakespeare e Lord Byron para voltar com outro ponto de vista.
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Laila 25/07/2020

Mais obscuro quanto minha fase emo
Simplesmente magnífico. Álvares de Azevedo é um dos melhores poetas brasileiros, em minha opinião. Seus poemas carregados de amor, dor, angústia e até fé tocam o coração do leitor.
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Carlos Bennoda 17/07/2020

Magnânimo
Não consigo expressar nada sobre este livro. Para mim a palavra que descreveria é "Suspiros" foi o que mais fiz. Me apaixonei por muitas poesias, aprendi muitas palavras que desconhecia.
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Luísa Toresan 16/06/2020

Depois de ler 'Notas sobre ela', do Zack Magiezi, resolvi ler mais livros de poesia. Então pesquisei na biblioteca da faculdade alguns para ler e encontrei Lira dos Vinte Anos.

Confesso que fiquei decepcionada, mas é por minha própria culpa. A poesia que esperava encontrar era uma parecida com a de Zack, mas não contava com o abismo da diferença entre os dois livros.

As poesias românticas são, obviamente, completamente diferentes da contemporânea. É até engraçado pensar na minha decepção com o livro hahahaha.

Mas enfim, pelo menos descobri que nem meu amor nem meu desgosto por poesia é geral. Não são todas as histórias em prosa que nos apetecem, não é mesmo? Com a poesia não seria diferente.
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Hannah Andressa Delgado 25/05/2020

É incrível como um poeta que morreu tão jovem pôde deixar escritos tão valiosos. Percebemos em sua poesia os referenciais românticos de sua época, como a temática noturna, lânguida, sorumbática.
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Ian 02/05/2020

Lira dos 20 anos tem poesias que fazem qualquer um buscar uma paixão. Ao mesmo tempo que o autor descreve amores ele é sarcástico e crítico aos sonhos amorosos.
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