Maira Giosa 21/01/2021Quem aí curte fantasia? Eu amo, e sempre procuro buscar novas fontes. Acho esse gênero muito inspirador. Foi dessa minha curiosidade (e da obviamente linda edição da Zahar) que decidi ler Robin Hood, adaptação da lenda inglesa pelo romancista francês Alexandre Dumas. Certo é que o autor tem obras muito mais famosas mas, como disse, a fantasia (principalmente a cavaleiresca), me agrada muito.
Não sei se todos se lembram daquele velho desenho animado, no qual Robin e sua prometida, Marian, eram raposas, mas adianto que o filme conta pouquíssimo das verdadeiras (e terríveis) aventuras dos fora-da-lei. A vida de Robin, permeada de investidas contra os homens do xerife de Nottingham - e suas magníficas fugas -, é transformada em um relato com começo, meio e fim, dando à lenda um quê de cânone. Os dois livros escritor por Dumas passam da infância à trágica morte do personagem.
De proscrito a herói, Robin permeou (e, dizem, ainda permeia) parte da cultura local inglesa, e a bonita história dos alegres homens da floresta de Sherwood encanta por sua simplicidade, e por narrar de maneira quase histórica (lendária?) os idos do século XIII, durante as Cruzadas e o reinado de Ricardo Coração de Leão. .
Além do conto em si e da edição, a excelente apresentação escrita por Jorge Bastos é mais um motivo para ter esse livro (enfeitando) na estante.
site:
https://www.instagram.com/livrosdamaira/