Luiz H. 13/08/2023
"A maior perda que eu sofri foi a do meu coração."
É simples, porém surpreendemente funcional em sua narrativa. Todo o elenco têm seu destaque mediante as suas caracteristicas que são, de certo modo, um tanto quanto "metafóricas".
Há muitos recursos de escritas das quais é comum em livros da mesma demografia, ainda mais se consideramos sua época, contudo, não considero um problema redudante inicialmente.
Em primeiro lugar, salientarei que o aspecto que mais me agrada são os personagens. O Espantalho, entristecido por não ter um cérebro, e descobrindo com as aventuras, que o fruto da nossa inteligência é as vivências de nossa própria vida.
O Homem de Lata, que não tinha coração, mas carregava dentro de si, o maior "coração" de todo o elenco. É meu predileto entre lá. Riquissimo em nuances.
O Leão em busca da autoconfiança e a Dorothy com sua ingenuidade completa todo esse elenco, que traz uma conexão muito agradável. É divertido acompanhá-los pelas aventuras que são simples.
Porém, eu acho a parte final cansativa. O "plot" do Mágico de Oz é previsivel e ele é um personagem bem fraquinho, só está ali para cumprir sua função e sumir. A partir dai, a narrativa encaminha de forma irrelevante a um ponto que o leitor já sabe qual será em sua conclusão. Fora a reta rinal, é agradável.