R...... 17/10/2022
Dezembro de 2005
"Deus existe?"
A reportagem faz um paralelo entre ciência e religião, com parecer final de incompatibilidade entre elas, pois ciência é racionalismo e religião é fé.
Creio em Deus e não discordo totalmente do que foi dito, pois Deus transcende em grandeza todo racionalismo que possa existir, sendo imensurável à ciência e assim sem fé será impossível chegar a Ele de maneira racional como querem reduzi-lo. Porém, discordo de que não se revela também na ciência, na criação. Oras, já dizia o salmista (Salmo 19): "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos".
Existem muitas revelações científicas na Bíblia quando estas nem haviam ainda sido descritas pela ciência (como a terra pairar sobre o nada, o ciclo da água e a redondeza da terra).
Mas enfim, a percepção de Deus está sujeita à escolha de cada um. A Parábola do Semeador mostra diferentes reações na receptividade.
Pensando aqui no paralelo abordado, a ciência repete algo que condena na religião, da mesma forma que rejeita em quem tem fé, o de portar convicção em verdades ditas absolutas quando, na real, são hipóteses.
Deus é imutável e a ciência vai mudando, dimensionada por novas hipóteses...
Por isso, fico com a conclusão de que Deus existe na fé, na ciência, no que se conhece, no que não se conhece e muito mais.
"Duelo de asas"
Reportagem em outro paralelo na ciência, a polarização da invenção do avião em Santos Dumont e os irmãos Wright.
A questão é, independente da opinião, existiram outros visionários e inventores que não podem ser esquecidos, contribuíram para a aviação e merecem reconhecimentos, como Sir George Cayley (o inglês foi pioneiro em testes e estudos práticos) e Clement Arder (o francês fez algo similar ao cientista anterior, criador também do termo avion para a buscada máquina voadora).
Cá com meus botões, se alguém merece crédito como inventor é claro que é Dumont. Apresentou projeto no concurso em Paris, voou (ainda que limitadamente) segundo as exigências e partilhava, como outros, o saber alcançado para o bem comum na ciência da aviação. Os Wright estudavam na surdina, eram interesseiros e seu voo inicial não cumpriu os padrões exigidos pelo clube de aviação que incentivava os inventores (sua máquina pioneira era um planador que só saía do chão se fosse catapultado).
"Inferno da Terra"
Reportagem bem ilustrada sobre como teria sido, no passo a passo, a queda do asteroide ou cometa (não sabia dessa hipótese) que pôs fim a era dos dinossauros (existe também hipótese, já que falamos de detalhes especulados, do evento estar subtendido e ter ocorrido em tempos ermos entre os versículos sobre a criação em Gênesis...). Vá saber... O livro não tem foco em parecer científico mas na revelação de Deus como Criador.
"Você pode dar o nome que quiser para seu filho?"
Nota curiosa... Obviamente existem normas comuns entre várias nações de proteger as pessoas contra situações de constrangimento com o nome, mas a nota foi interessante pelo relato sobre Portugal... Lá o negócio é mais rigoroso, no sentido de permitir apenas o que esteja de acordo com as normas da língua, por isso impendem modismos de letras repetidas (tipo nn ou ll, bem como y ou w) e estrangeirismos (pesquisei e existe lista onde encontrei nomes como Alcione e Inara). As razões alegadas são de proteção à língua portuguesa.
Devaneios à parte, li em edição mais recente que a globalização e internet tem representado desafio com termos tendenciosos à universalização de certas palavras (como lockdown e home-office).
Eita! E como segurar a juventude com seus modismos deturpadores ao idioma na net...
Encerrando com o poster "50 anos no ar".
Sobre séries americanas que fizeram sucesso dos anos 60 até 2005, citando certas áreas, como comédia, drama e ficção.
Legal! Acho que todo mundo, que viveu essa época, deve lembrar de alguma, não necessariamente citada no poster...
Gosto de lembranças, então vou registrar que os redatores erraram em citar "A gata e o rato" como série dos anos 90 (rum! assistia e era fã na década de 80). Falando nos anos 80, tinha que ter o "MacGyver", o cara é lembrado até hoje como um tipo de Professor Pardal da ficção... Não vivi os 60, mas conheci daí, assistindo em repetições na tv, a famosa e nonsense série "Batman e Robin" (outra que deveria ser citada). Dos 70 assisti e curtia "A ilha da fantasia" (também não citada, se estendeu também nos 80). Na década de 90 era fã de "Arquivo x" (ainda bem que lembraram, como não poderia deixar de ser") mas deixaram de fora "ER" (nessa época era acadêmico de Enfermagem e era comum pra essa galera acompanhar a série... acho que não era só pra galera da saúde na UNIFAP...
Assunto vai longe... Nem falei do "5 luxos e 1 lixo" sobre desenho animado segundo Jairzinho (tema paidégua pra escrever também umas merdas...).
Chega de quais-quais-quais e fim de outra resenha boba.