Carla.Parreira 04/10/2023
O segredo de Shambhala
Como costumo fazer, vou escrever um pouco sobre os pontos que mais me chamaram a atenção. Logo no começo do livro a historia diz que devemos rezar com afirmações, pois assim a prece se torna mais eficaz. Explica-se que Deus está pronto e disposto para atender nosso pedido de acordo com a nossa crença e confiança de que o mesmo será atendido. Portanto, a prece tem de ser uma afirmação que transpareça nossa fé. Creio que Deus não analisa o tempo verbal imperativo de nossas preces, mas sim os sentimentos que nelas colocamos. Além do mais, crer na obtenção de algo para mim é sentir-se merecedor daquilo por ter feito o seu melhor para consegui-lo e não meramente achar que Deus é bonzinho e vai atender-nos de acordo com a maneira de rezar. De todo modo eu achei a observação bem vinda e realmente faz sentido se verificarmos que a oração do Pai Nosso não é uma linguagem de pedidos, mas sim de afirmações. Alias, o livro diz que todas as nossas expectativas têm efeito de prece e daí a necessidade de transformá-las em afirmações elevadas de otimismo e fé.
Posteriormente o livro fala sobre a alimentação como sendo de dois tipos: ácida ou alcalina. A ácida (alimentos industrializados, muito cozidos, doces, carnes, farinhas, alcoólicos, etc.) é de difícil digestão, enquanto a alcalina (alimentos frescos e leves como legumes, frutas e verduras) pode ser rapidamente extraída de nosso corpo com pouca energia. Aqui a explicação é a que tanto conheço: digestão difícil é motivo certo para mal-estar físico e alimentos de lenta decomposição são ruins para o organismo. O livro diz que estamos morrendo lentamente à medida que acumulamos excesso de acidez no corpo, algo que nos decompõe imperceptivelmente. Será que deveríamos viver mais de 150 anos como pensa o autor? Seria ótimo viver segundo as lendas tão bem descritas: alimentando-nos apenas de energia. Também gostei de ler que o grau de beleza que enxergamos no mundo mede a quantidade de energia divina que está dentro de nós. Concordo que tudo passa a ser mais brilhante e belo quando estamos ligados à energia divina de nosso interior. Creio realmente que nossa capacidade de percepção se amplia quando estamos de bem com a vida e com vibrações energéticas elevadas. Mais adiante a leitura diz que os nossos campos de energia se misturam e os mais fortes prevalecem. Assim, as nossas expectativas e pensamentos são campos de energia que se misturam e geram conseqüências inconscientes e muitas vezes imperceptíveis, mas das quais somos responsáveis. A cultura em si é citada como um exemplo de um campo de energia solidificado.
Já ao final, o autor resgata a idéia central dizendo sobre a importância de manter um arquétipo mental crente de que iremos encontrar uma energia mais elevada e superar nossos padrões negativos, podendo de tal modo nos encorajar com a nossa própria energia da prece. Mesmo sendo realistas, podemos mudar as nossas expectativas: basta passar daquilo que é para aquilo que deveria ser e depois para aquilo que será, não deixando de acreditar que as mudanças positivas se efetuarão, independente do quanto demore.