Rodrigo Lima 03/04/2022
UMA RESPOSTA AO SOFRIMENTO
Qual a origem do sofrimento? Qual o sentido do sofrimento? Por que as pessoas sofrem?
São João Paulo II traz então algumas respostas a esses questionamentos.
No começo da carta, ele afirma que o sofrimento parece ser, e é mesmo, quase inseparável da existência terrena do homem. Não há um ser humano que tenha vivido nesta terra que não tenha enfrentado algum tipo de sofrimento — mesmo que passageiro — ao longo da vida.
O papa lembra que a Sagrada Escritura é um grande livro sobre o sofrimento, destacando alguns deles, como: o perigo de morte, a morte dos próprios filhos, a falta de descendência, a solidão, o abandono e a dificuldade de compreender a razão por que os maus prosperam e os justos sofrem.
Em seguida, ele se aprofunda na raiz do sofrimento, dizendo que o sofrimento quase sempre está ligado ao mal ou ao pecado, mas que isso não pode ser considerado uma regra, recordando da história de Jó, que sendo um homem justo, enfrentou os piores sofrimentos como provação.
Destacou ainda que o sofrimento não é algo específico dos seres humanos, pois os animais também o experimentam. A diferença é que o homem tem consciência do seu sofrimento, buscando assim respostas. E é dessa forma, que ele apresenta o ponto chave de entendimento do sentido cristão do sofrimento.
Esse ponto chave é a Redenção. Foi através do sofrimento na cruz, que Jesus Cristo redimiu o mundo de seus pecados, e assim, Cristo elevou o sofrimento humano ao nível de Redenção. Com isso, todo aquele que sofre também é chamado a participar do sofrimento de Cristo e a completá-los com o seus próprios sofrimentos.
Isso não significa dizer que o sofrimento de Cristo não foi completo ou suficiente, mas apenas que este sofrimento de redenção feito na cruz está constantemente aberto a todo o amor que se exprime no sofrimento humano, trazendo assim dignidade ao homem que sofre.
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