Como Falar Corretamente e Sem Inibições

Como Falar Corretamente e Sem Inibições Reinaldo Polito
Reinaldo Polito
Reinaldo Polito




Resenhas - Como Falar Corretamente e Sem Inibições


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luisfranope 24/07/2011

Resumo do livro COMO FALAR CORRETAMENTE E SEM INIBIÇÕES
• Fala mais natural e objetiva. Um orador que converse com o ouvinte em vez de só falar pra ele.
• Possuímos 2 oradores dentro de nós: Orador real: verdadeira imagem do comunicador, composta dos defeitos naturais do ser humano e das qualidades visíveis ou potencialmente prontas para serem aproveitadas. Orador imaginário: é a imagem que o comunicador pensa que transmite aos ouvintes. Às vezes demoram anos para uma completa transformação, pois o orador imaginado foi construído dia a dia durante toda a vida e fixou-se de tal forma na mente, que é necessária até muita persistência para modificá-lo.
• Não adianta aprendermos todas as técnicas da boa expressão verbal se continuarmos pensando que ainda expressamos mal. Devemos descobrir os aspectos positivos da nossa expressão verbal, adquirir confiança através desta avaliação e criar um retrato interior imaginado mais próximo do nosso orador real. Consciente de nossas qualidades existentes e daquelas prestes a aflorar, teremos uma grande arma que nos ajudará a combater o medo de falar em público.
• Nos tornaremos o orador que desejamos ser. Se limitarmos nossos objetivos dentro de um plano inferior, trabalhará apenas para atingir este patamar, mas, se elevarmos nossas aspirações determinando um aperfeiçoamento elevado, esta será nossa conquista.
• Antes de falar, devemos observar tudo que ocorrer no ambiente. Essas observações preliminares ainda irão proporcionar-lhe a possibilidade de descobrir boas circunstâncias que poderão ser utilizadas na apresentação, o que tornará mais interessante.
• Ao se dirigir à tribuna, faça-o com determinação, demonstre confiança no andar e convicção na postura; a platéia o respeitará na certeza de que abordará uma boa mensagem. Ao se levantar, tenha calma e cuidado e dê os últimos retoques na roupa antes de caminhar – como abotoar o paletó, endireitar a gravata, colocar as abas dos bolsos para fora, etc. Ao chegar à tribuna, acomode as folhas com anotações, se as tiver levado; acerte a posição do microfone, se existir; olhe rapidamente para todas as pessoas que ouvirão suas palavras e, se o assunto permitir, esboce um sorriso sincero e amigo.
• O orador que fala pensando apenas na mensagem que preparou e na forma como se apresenta, sem levar em conta o que a platéia deseja ouvir e de que forma ela gostaria de vê-lo, só ocasionalmente e por coincidência atingirá os seus objetivos. O bom comunicador analisa pormenorizadamente o terreno por onde irá caminhar, avalia os obstáculos, as saídas, os vários pontos de ataque e só depois escolhe a sua linha de atuação.
• Não se deve falar para um grupo de cinco pessoas da mesma forma como se fala para uma multidão. Não se fala para um auditório de operários da mesma forma como se fala para uma audiência de intelectuais; assim como não se deve falar para as crianças da mesma forma como se fala para os adultos.
• Quando estamos próximos aos ouvintes e alguém do auditório faz uma pergunta, se o faz em voz baixa, a tendência natural é a de nos aproximarmos para ouvir mais claramente. Quanto mais nos aproximamos, mais baixo falará o espectador, de tal forma que o auditório começará a dispersar a atenção, porque não perceberá o que está ocorrendo. Nesse caso, devemos inverter a tendência, obrigando-o a falar mais alto, permitindo assim que todos os demais possam ouvi-lo.
• Para conquistar a atenção, deve-se demonstrar claramente a utilidade e a relevância da matéria, objeto do discurso.
• Ao assomar à tribuna, as primeiras palavras do orador deverão ser para cumprimentar as pessoas presentes. É uma forma respeitosa e educada de se dirigir à platéia e de chamar a atenção. Quando vários oradores se apresentarem ao mesmo auditório, se todos fizerem o vocativo completo, citando nominalmente os componentes da mesa, poderão cansar a platéia e torná-la desatenta à mensagem.
• Sugerimos sempre que o orador prepare as idéias que serão apresentadas e deixe as palavras para o instantes da exposição.
• O orador deverá sempre preparar-se no máximo de tempo que tiver à sua disposição. Com a preparação sempre surgem novas idéias, novos raciocínios que aumentam a segurança e são muito importantes para o sucesso de quem fala em publico.
• Quem apresenta um orador não pode desejar que a sua presença se destaque mais do que a da pessoa que está apresentando. Deverá preocupar-se em preparar o ânimo dos ouvintes para recebê-lo com respeito e consideração, colocando-o inteiramente à vontade diante de todos, além de informá-lo sobre o assunto que será tratado.
• Microfone de pedestal: inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfone se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses movimentos, abaixando e levantando várias vezes a haste, observando atentamente todas as suas peculiaridades. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa forma o jato da voz será sempre captado; assim, quando falar com as pessoas localizadas nas extremidades da sala, ou sentadas à mesa que dirige a reunião, normalmente posicionada no sentido lateral, gire o corpo de tal maneira que possa sempre continuar falando com os olhos sobre o microfone.
OITO RECOMENTAÇÕES PARA CONTROLAR O MEDO DE FALAR EM PUBLICO
1. Quando o medo aparecer, encare-o normalmente: não se desespere. Ele é normal e com o tempo perderá a batalha para a sua experiência e tranqüilidade.
2. Controle seu nervosismo: procure deixar seu corpo em posição descontraída, solte os braços e pernas. No início poderá parecer desconfortável, mas, quando pronunciar as primeiras palavras, de forma tranqüila e confiante, reconhecerá que seu esforço foi recompensado.
3. Tenha uma atitude correta: nossos gestos são inconscientes, mas podem transmitir o que se passa em nosso íntimo. Devemos vigiar o comportamento do corpo e instruí-lo a não refletir os nossos receios, além de ser uma técnica correta para combatê-los. Ao caminhar para a tribuna, demostre pela sua postura um comportamento seguro e confiante; faça-o sem hesitar. O auditório ficará interessado em ouvir um orador que demonstra a atitude de alguém equilibrado.
4. Antes de pensar como, saiba o que falar: controlaremos o medo se soubermos o que vamos dizer. Apresentar um assunto sem preparação é o mesmo que andar num campo minado, temendo encontrar uma bomba. Se ocorrerem novas idéias enquanto estiver falando, ótimo, transmita-as aos ouvintes.
5. Não pinte o diabo mais feio do que é: não tire conclusões precipitadas. Enquanto estiver aguardando sua vez de falar, não imagine cenas pessimistas. Ficar demasiadamente preocupado com erros que ainda não cometeu, nos tornará inseguros e propensos a cometê-los. Concentre-se no que os outros estão fazendo e afaste os maus pensamentos. Isto nos tornará mais tranqüilos e confiantes.
6. Não adquira vícios: acostume não colocar os cotovelos sobre a mesa ou a tribuna, não segurar objetos nas mãos, a não se apoiar, ora sobre uma perna, ora sobre outra. Devemos enfrentar sem artifícios o problema do medo para controlá-lo mais rapidamente. Desde que não se transforme num vício, antes de nos dirigirmos à tribuna, podemos descarregar o excesso de tensão, apertando as mãos uma ou duas vezes apenas.
7. Chame sua voz com a respiração: o nervosismo deixa a voz enroscada e cada frase é pronunciada com dificuldade, aumentando assim a intranqüilidade de quem fala. Se ocorrer um desequilíbrio vocálico quando estiver falando, fique tranquilo, respire profundamente e em seguida provavelmente a voz voltará ao estado normal.
8. A prática irá proporcionar-lhe o reflexo: no início, você não saberá se deve gesticular com o braço direito, com o esquerdo, com os dois... Nessa fase você estará agindo com a atenção concentrada em cada detalhe, timidamente. A partir do momento que as suas atitudes forem impulsionadas pelos reflexos adquiridos pela prática, você se sentirá despreocupado, natural, confiante.

QUINZE QUALIDADES DO ORADOR PARA AJUDÁ-LO A FALAR MELHOR
1 – A Memória: recordar as idéias e ordená-las enquanto fala, lembrar-se das palavras próprias para traduzir e dar forma aos pensamentos; precisamos trazer à lembrança números, datas, estatísticas e posições matemáticas que provarão ou tornarão claras nossas afirmações. Embora o valor da memória seja inquestionável, não podemos confiar totalmente nela.
2 – A Habilidade: entender as intenções dos ouvintes e adaptar o conteúdo da mensagem ao interesse da platéia e dizer aquilo que as pessoas desejam ouvir. Enquanto expõe as idéias, verificará quais as que produzem maior efeito; atacará com veemência em determinados momentos, quando as defesas dos ouvintes parecerem desguarnecidas e recuará em outros, quando sentir forte resistência por parte do auditório. Não adianta apenas falar com elegância, é preciso persuadir e convencer.
3 – A Inspiração: é a forma como o orador cria e produz o seu discurso; a soma das energias para encontrar a melhor idéia, modificando e substituindo a mensagem preparada com antecedência, pelas circunstâncias que o cercam, ao sabor das emoções emanadas do ambiente.
4 – A Criatividade: criar é forçar a imaginação a encontrar caminhos desconhecidos para despertar os sentidos dos ouvintes e mantê-los presos à força da comunicação. Quanto mais inculto o auditório, mais emocionais deverão ser as mensagens e quanto mais bem preparado intelectualmente, mais irracionais deverão ser as mensagens. A criação só se tornará uma qualidade positiva quando o conteúdo da mensagem encontrar o espírito da platéia receptivo para assimilá-lo com naturalidade e sem esforço.
5 – O Entusiasmo: contagiaremos todos com o entusiasmo que defendermos as idéias. É preciso apresentar cada mensagem como se estivéssemos carregando uma bandeira para o campo de batalha. Vibrar a cada afirmação, entusiasmar-nos pela idéia, envolver o auditório num ambiente de emoção e credibilidade.
6 – A Determinação: é necessário estar acompanhado da determinação para ultrapassar esses obstáculos e ter forças para dar seqüência ao trabalho iniciado.
7 – A Observação: devemos observar tudo que acontece ao redor e utilizar essas observações no momento adequado. Devemos relatar em palavras passagens que transportem o auditório à determinada época de maneira tão real que chegam a penetrar e fazer parte dos quadro que nossas palavras conseguem pintar.
8 – A Teatralização: devemos demonstrar aquilo que a platéia pretende que estejamos sentindo. O auditório é quem manda no orador, desde que no final aja de acordo com a sua vontade.
9 – A Síntese: os riscos de exceder os limites de tempo desejados. Deveremos continuar enquanto não detectarmos que o auditório aceitou ou se rendeu ao nosso poder de persuasão. Falar além desse ponto poderá comprometer todo o trabalho desenvolvido.
10 – O Ritmo: é a musicalidade da fala, a colocação mais ou menos prolongada das vogais, a pronúncia correta das palavras, levando em conta a sua acentuação, a alternância da altura da voz e da velocidade que imprimimos às frases, ora alta, ora normal, ora baixa; rápida em certos momentos, lenta em outros, fazendo com que esta conjunto melodioso influa no espírito e na vontade da platéia. É preciso aperfeiçoar o ritmo da fala dentro do estilo de cada um, aproveitando a energia, o timbre e a sonoridade da voz. Ouça grandes oradores, para observar os efeitos do ritmo das suas palavras. O ritmo e a cadência da fala poderão ser conquistados com simples exercícios de leitura de poesias, em voz alta.
11 – A Voz: determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos alegres, tristes, apressados, seguros, etc., a primeira identificação destes comportamentos é transmitida pela voz. O aparelho fonador, é uma adaptação do nosso organismo, e qualquer problema de ordem física ou emocional será imediatamente revelado através da voz.
11.1 – A Respiração: para que a voz adquira a qualidade desejada é respirar corretamente.
11.2 – A Dicção: pronúncia dos sons das palavras. Ex.: Janero Janeiro.
11.3 – A Velocidade: cada orador e cada assunto terão sua velocidade própria e dependerão da capacidade de respiração, da emoção, da clareza, da pronúncia e da mensagem transmitida.
11.4 – A Expressividade da fala: cada palavra possui uma ou mais sílabas mais importantes, assim como cada frase possui uma ou mais palavras importantes. Dependendo da pronúncia dessas, a mensagem poderá ser uma ou outra.
11.5 – A Intensidade: não deveremos falar aos berros para um pequeno auditório nem aos sussurros para uma multidão.
12 – O Vocabulário: deverá ser o mais vasto possível, embora, melhor do que ter um vocabulário riquíssimo, seja saber-se usar o vocabulário que se tem. Vocabulário sofisticado: o auditório não esta interessado em palavras difíceis. Somente as pessoas de elevado nível cultural é que conseguem compreendê-lo sem dificuldade. Vocabulário pobre: atende somente às necessidades mais primárias do dia a dia. Vocabulário técnico ou profissional: sua utilização deverá ser reservada àqueles que convivem com ela, nas suas atividades normais. O melhor vocabulário: é aquele que se adapta a qualquer auditório. Embora simples, traduz as idéias claramente. O conceito de simples restringe-se à clareza das idéias e à compreensão dos ouvintes.
13 – A Expressão Corporal: todo nosso corpo fala quando estamos comunicando. Não devemos falar com as mãos nos bolsos, com os braços nas costas ou para traz, apoiados constantemente sobre a tribuna, a mesa ou a cadeira, não apresentarmos com postura onde o corpo indica excesso de humildade, curvada pra frente, muito menos indicando arrogância ou prepotência, com a cabeça levantada olhando por cima do auditório. Mesmo assim, o cuidado com essas recomendações precisa estar presente, porque certos gestos considerados incorretos na maioria das situações poderão ser os mais expressivos em alguns casos. A própria natureza se encarrega da maioria dos acertos. Devemos expressar com o corpo, seguindo os próprios impulsos naturais. No início, apenas como treinamento, é sugerido ficamos de frente para o auditório, plantado sobre as duas pernas, dando bom equilíbrio ao corpo. Os movimentos das pernas deverão surgir lentamente com objetivos determinados, complementando as mensagens e o ritmo da apresentação. De maneira geral, as pernas deverão ficar levemente afastadas, sem demonstrar, entretanto, a rigidez de uma estátua. Os braços e as mãos deverão ficar quase todo o tempo se movimentando. Para um pequeno descanso, até colocar as mãos sobre a tribuna ou nos bolsos, desde que rapidamente e com naturalidade, é considerado correto. Os gestos das mãos devem ser expressivos mas não exagerados. O indicador, em riste, ameaça, acusa; levantado, alerta, pede atenção; ligado ao polegar indica autoridade, conhecimento quanto ao assunto tratado. Para orientar e explicar, basta deixar os três dedos, médio, indicador e polegar abertos. A mão fechada, com o polegar pressionando o dedo médio, indica força, energia, vigor. Quando o polegar pressiona a parte lateral do dedo indicador, ainda com a mão fechada, seu significado passa a ser o de poder. A mão aberta, com a palma da mão voltada pra cima, indica recebimento, doação, súplica. Com a palma votada pra baixo, significa rejeição, repulsa. Ainda voltada pra baixo, com pequenos movimentos, significa pedido de calma, paciência, espera, silêncio. A mão aberta esticada com a palma voltada pra lateral e sobre a outra aberta com a palma voltada pra cima, como se uma fosse cortar a outra, significa separar, dividir. Essa idéia também poderá ser obtida com a mão na mesma posição, esticada, e a palma voltada para a lateral, como se estivesse dando pequenos golpes no ar. As mãos abertas com as palmas voltadas pra cima, com os dedos abertos um pouco curvados e com pequenos e enérgicos movimentos, significa renascer, aflorar, despertar. A mão aberta, com a palma voltada para baixo e com movimentos laterais, indica afastar, tirar, remover. As pontas dos dedos unidos, voltados para baixo, com pequenos movimentos, significa plantar, penetrar, tempo presente, local próximo. A mão aberta, com os dedos afastados, a palma voltada para a lateral, num movimento para dentro próximo ao corpo, fechando-a ao mesmo tempo, indica reunir, juntar. Lembre-se: auditório maior e inculto: gestos maiores e mais largos; auditório menor e melhor preparado: gestos menores e mais moderados. O queixo, a boca, as faces, o nariz, os olhos, a sobrancelha e a testa trabalham isoladamente, ou em conjunto, para demonstrar idéias e sentimentos transmitidos pelas palavras e muitas vezes sem a existência delas.
SUGESTÕES PARA TREINAMENTO DO JOGO FISIONÔMICO:
- Observe as expressões fisionômicas de atores no teatro ou TV e bons oradores, nas câmaras dos deputados, palestras, etc.
- Relacione-se com conversadores de elevado nível social e cultural, isto porque os bons ambientes normalmente aperfeiçoam a expressão dos seus freqüentadores.
- Freqüente espetáculos apresentados por cantores nacionais e internacionais e assimile o tipo de associação que fazem das partes do semblante, para externar as letras das suas canções.
- Faça o treinamento com a utilização de uma filmadora ou um espelho. Experimente cada gesto diversas vezes, até ter a sua própria interpretação. Não se sinta ridículo, você estará apenas treinando.
- Se possuir um amigo e achar que ele é um observador com boas chances de avaliar o seu desempenho, faça exercícios na sua presença.
- Veja se consegue expressar com naturalidade os sentimentos: malícia, esperteza (piscar os olhos); entendimento, compreensão, descoberta (olhos semicerrados e mordendo levemente o canto do lábio inferior); pouco caso, desconfiança, vingança (olhos semicerrados; espanto, surpresa (olhos abertos, boca pouco mais aberta e testa franzida); idiotice (olhar fixo no infinito); pensativo (morder levemente todo o lábio inferior).
13.1 – A Comunicação Visual: através dos olhos poderemos obter o retorno da mensagem que colocamos para o auditório, vamos adaptando-a ao público. Devemos valorizar a presença de cada pessoa da platéia. Aquele que não for olhado pelo orador irá sentir-se marginalizado no ambiente e começará ou a se desinteressar pelo que está sendo tratado, ou a ficar contra as idéias de quem fala. Todos precisam passar pelo ângulo visual do comunicador, para sentirem que a sua presença é importante naquele recinto.
14 – A Naturalidade: aquele que aprendeu a se expressar diante de um auditório, praticando todas as técnicas que estavam à sua disposição, e, ao se apresentar, deixar transparecer que se está valendo de alguma delas, não será natural e o auditório desconfiará das suas palavras. Ninguém poderá parecer ter sido fabricado pra falar. Devemos ser nós mesmo, aperfeiçoando, melhorando, desenvolvendo.
15 – O Conhecimento: aquele que fala não pode viver fora da sua realidade, precisa estar sempre atualizado, munido de informações, saber o que todos comentam. Se tiver um mês, prepare-se durante um mês. Use todo o tempo disponível, saiba sempre muito mais do que aquilo que vai expor.
SETE CONCIDERAÇÕES SOBRE O PÚBLICO
1 – A Idade: ajuda dar enfoque no assunto tratado, do vocabulário a ser utilizado e até mesmo da postura do orador. Cada faixa de idade precisa ser encarada de acordo com seu interesse. Público infantil: a criança não tem muita paciência, distrai-se com relativa facilidade, seus pensamentos mudam constantemente de lugar, é difícil fazê-la prestar atenção num determinado assunto por tempo prolongado. Quanto mais rápida for a exposição, mais chances terá de atingir seus objetivos. O público infantil não tem a capacidade de entendimento suficiente estruturada. Certos pensamentos não podem ser perfeitamente compreendidos, o seu vocabulário, por mais amplo que seja, está apenas formando-se. É preciso utilizar palavras concretas, simples e de significado claro, pequenas histórias, fábulas, parábolas para ilustrar as suas mensagens. Público jovem: a música, os ídolos, as danças, os locais de passeio, os temas, a expectativa profissional, a convivência familiar são alguns dos inúmeros aspectos que sofrem profundas transformações. O jovem tem sede de conhecimentos e de realizações. Todos assuntos poderão interessar-lhe desde que convenientemente abordados. Alcançará resultados com os jovens aqueles que tratá-los como pessoas importantes. Público adulto: auditórios com características de uma platéia adulta, mas que agem de forma completamente diversa. É preciso estar atento a todos os aspectos do público, verificar se o seu comportamento e formação estão de acordo com a idade que aparentam.
2 – O Sexo: o tratamento que se deve dar a um auditório feminino não é o mesmo que se deve dar a um auditório masculino. Com relação ao público masculino, o único cuidado quando quem fala é homem é evitar atitudes efeminadas, como contorções do corpo, exclamações exageradas, emprego constante de palavras no diminutivo, etc.
3 – O Nível socio-cultural: o público inculto se influencia muito pela voz e gesticulação de quem fala. Aplaude quando lhe dizem aquilo que acredita ser verdadeiro. Sua ignorância lhe dá ânimo para ter atitudes pouco recomendáveis no recinto, como rir fora de hora, bocejar, dizer coisas que possam destacá-lo no ambiente, etc.
4 – O Ambiente, a Acomodação e o Tamanho do Auditório: como estão acomodados os ouvintes? As pessoas, quando bem instaladas, não incomodam em ficar ouvindo uma exposição por um tempo prolongado. Ao contrário, quando as acomodações lhes são desconfortáveis, irritam com facilidade e perdem o interesse ao menor deslize do orador. O orador deverá utilizar a imaginação e o bom senso para contornar as dificuldades, e pensar sempre que as pessoas da platéia deverão esta bem instaladas, a voz deverá chegar clara a todos os ouvintes, a visão do auditório terá de ser a melhor possível e a mensagem precisará estar adaptada ao interesse e à compreensão da assistência.
5 – A Expectativa: algumas vezes o público espera que sejam feitas referências elogiosas à sua cidade, ao seu clube, à sua conquista, ao seu monumento de dor.
6 – A Linha de Pensamento: saber com antecedência como pensa a platéia pode não ser a chave para conquistá-la, mas ao menos mostrará quais as barreiras a serem vencidas.
7 – O Conhecimento do Assunto: quanto mais o comunicador souber sobre o tema que irá explanar, mais gostará de encontrar um público preparado para ouvi-lo.

ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A COMPOSIÇÃO DE UM DISCURSO
1 – A Interdependência: quando o discurso for apresentado ao publico, as passagens de uma parte para outra deverão ocorrer tão naturalmente que a platéia não poderá notá-las, observará apenas o todo. Para que a finalidade seja conquistada, é necessário existir a interdependência das partes do discurso.
2 – A Proporcionalidade: para um discurso com um tempo aproximado de dez minutos, dividindo-o em três segmentos – início, corpo do discurso e conclusão - , nós utilizaríamos esse tempo assim: início (2min), corpo do discurso (7min) e conclusão (1min). Deve-se lembrar que o início e a conclusão deverão ser curtos e o corpo do discurso mais extenso.
3 – A Elucidação: todo o trabalho de elucidação e esclarecimento deverá ser sempre do orador, somente a ele compete a tarefa de tornar fácil a compreensão do discurso.
1º - INTRODUÇÃO
É no início, logo nas primeiras palavras que o orador deverá envolver o auditório, aguçando o seu interesse e a sua curiosidade. Se não conquistar a platéia no início da fala, dificilmente conseguirá fazê-lo depois.
COMO CONQUISTAR E TORNAR O AUDITÓRIO FAVORÁVEL
O comportamento do orador, a forma como se veste, a postura, nem humilde em excesso nem arrogante, a elegância dos gestos, o timbre da voz, a inteligência, o vocabulário adequado, a emoção, a bondade, a retidão, o prestígio, a sinceridade, a simpatia e a humildade natural são atributos próprios do orador na conquista da benevolência. A partir do auditório verificar as qualidades reais do mesmo e destacá-las logo no início da apresentação. Algumas da qualidades que poderão ser observadas são: a cultura, a religiosidade, o patriotismo, as realizações sociais e a capacidade profissional. O orador poderá ainda concordar com as suas opiniões ou tranquilizá-los quanto às possíveis preocupações que tenha com relação ao tema ou ao próprio orador. A brevidade, poderá ser feita sutilmente pelo orador, embora sabendo que sua apresentação se estenderá por período maior. O conhecimento da matéria a ser tratada deverá o orador demonstrar domínio sobre o assunto que se propuser a explanar. As informações sobre a experiência do comunicador deverão ser transmitidas com naturalidade, incorporadas sem esforço ao discurso.
O QUE NÃO FAZER PARA INICIAR UM DISCURSO
1 – Pedir desculpas ao auditório: fator negativo da apresentação. Muitos ficarão interessados apenas nesse detalhe.
2 – Contar piadas: cuidado para piadas sem graça ou engraçada mas conhecida.
3 – Iniciar com palavras vazias: bem, bom, ai então... não possuem nenhum significado e ficam soltas no início da fala.
4 – Fazer perguntas ao auditório: não devemos fazer perguntas no início da fala, quando não desejarmos que sejam respondidas. O que se aconselha, é levantar reflexões para que a platéia possa meditar e, enquanto pensam, o orador dará respostas rápidas e precisas, deixando a impressão de que as conclusões foram encontradas pelo próprio auditório.
5 – Firmar posição sobre assunto polêmico: ao tratar de temas polêmicos, o comunicador precisará manter posição de neutralidade nos primeiros contatos com o auditório.
6 – Usar chavões ou frases vulgares: “Quem não se comunica, se trumbica”, O sol nasce pra todos”, etc
O QUE FAZER PARA INICIAR UM DISCURSO
1 – Aproveitar as circunstâncias: aproveitando as circunstâncias, nossa fala será mais natural/ espontânea e teremos mais facilidade para instruir os ouvintes, porque falaremos de assuntos que estão presentes na imaginação de todos. Circunstância de lugar: o prédio onde estão reunidos, a cidade onde moram, a produção agrícola da localidade, o clima da região...de tempo: datas e períodos, ciclos. O aniversário de uma cidade, de um clube, de uma empresa; a comemoração de uma data cívica... são elementos de extraordinária utilidade para compor a introdução do discurso. de pessoa: se o orador que falou anteriormente conseguiu conquistar a simpatia do auditório, fazer referências às passagens mais significativas da sua fala.
2 – Aludir à ocasião: em rápidas palavras o orador faz referências ao acontecimento que reúne as pessoas no recinto. Poderá falar do motivo da reunião, das circunstâncias que cercam o episódio, das pessoas que promoveram o encontro ou fazer qualquer comentário que possa identificar claramente o que está ocorrendo, para introduzir sua apresentação.
3 – Fazer uma citação: a citação no início do discurso credita autoridade ao orador, pois suas idéias passam a ser apoiadas por verdades ou autores respeitados pelo público.
4 – Dar uma informação que cause impacto;
5 – Definir um termo, idéia, filosofia ou situação;
6 – Comportar-se (o orador) de maneira admirável;
7 – Reconhecer as qualidades do adversário;
8 – Elogiar o auditório;
9 – Prometer brevidade;
10 – Demonstrar conhecimento da matéria tratada;
11 – Demonstrar claramente a utilidade e relevância da matéria objeto do discurso;
12 – Aproveitar um fato bem-humorado;
13 – Levantar reflexões;
14 – Demonstrar neutralidade sobre assuntos polêmicos.

2º - PREPARAÇÃO
Proposição é o discurso reduzido. Demonstra de forma concisa o tema a ser desenvolvido. Ao fazer a proposição, o orador anuncia aos seus ouvintes sobre o que pretende falar. A narração é a exposição das causas e dos fatos onde se baseia o conteúdo principal do discurso para comover ou convencer os ouvintes. A divisão facilita o entendimento da platéia sobre o que será apresentado. É como se o comunicador mostrasse ao ouvinte os caminhos a as etapas que iriam cumprir juntos na maravilhosa viagem da comunicação. Além disso, orienta melhor o auditório, torna a fala menos cansativa e evita que o orador se perca durante a exposição.
3º - ASSUNTO CENTRAL
É a parte mais importante do discurso.
4º - CONCLUSÃO
• Deverá essa última parte ser falada com mais vibração, imprimir um ritmo mais acentuado na pronúncia das suas palavras e aumentar a intensidade da voz para desferir contra o auditório para vencê-lo definitivamente.
• O encerramento do discurso deverá obedecer a uma ordenação natural dos seus segmentos, iniciando-se por assuntos destinados a convencer, falando para a razão e terminando por aqueles destinados a mover os sentimentos. Assim, o orador fará uma recapitulação no primeiro segmento da conclusão, e no último utilizará o epílogo, perturbando e conquistando a alma do auditório.
• Deverá recapitular, ou seja, o orador devera contar para os ouvintes o que falou. A conclusão deverá ser breve, consumindo menos de 10% do total da fala. Deverá ser variada, uma mensagem inovadora para tornar a conclusão um grande final. Deverá ter clareza por ser a última mensagem, essas serão as palavras que ficarão pairando na mente do auditório por tempo mais prolongado. Deverá ser a parte atraente, devendo ser bela que as demais partes da peça oratória.
• Para concluir um discurso é bom: 1)Levantar uma reflexão / 2)Fazer uma citação / 3) Apelar para a ação o auditório / 4)Provocar arrebatamento para aumentar a emoção na medida que se aproxima do fechamento / 5) Aludir à ocasião / 6)Elogiar o auditório tanto na introdução quanto no encerramento e precisa ser sincero [se o orador observar um aspecto positivo da platéia e sentir que os ouvintes ficarão satisfeito com esta revelação, deverá fazê-la]. 7) Contar um fato histórico real ou imaginado, pois esta é uma forma atraente de encerramento e provoca o interesse da platéia e permanece por período mais longo na sua imaginação. / 8)Aproveitar um fato bem-humorado.
• CUIDADOS: não usar mais emoção do que aquela que o auditório está preparado para sentir; mesmo que a platéia demonstre muito interesse, resista à tentação e pare de falar quando já tiver encerrado sua mensagem / planeje sua saída da tribuna com antecedência, sabendo antes se irá voltar para a mesa de honra, se irá sentar-se na platéia, se irá continuar em pé na frente do auditório / mesmo que não tenha gostado da apresentação, não demonstre e saia da tribuna como se tivesse proferido o melhor discurso da vida / nunca encerre com palavras hesitantes ou fracas, termine com vigor, se for um final triste, baixe o volume da voz para demonstrar o sentimento de tristeza, se for alegre ou empolgante, eleva a intensidade para demonstrar esta mensagem e faça isso principalmente na última frase.

TREINAMENTO PARA LER EM PÚBLICO
- Faça o treinamento utilizando qualquer texto
- Fique na frente de um espelho para corrigir as eventuais deficiências de postura e da comunicação visual
- Leia rapidamente as frases em silêncio e a seguir pronuncie as palavras em voz alta olhando para a frente; não é preciso baixar a cabeça para ler, basta baixar os olhos; procure não pronunciar as palavras em voz alta olhando para o papel
- Segure a folha de papel na altura da parte superior do peito e acompanhe a leitura com ajuda do dedo polegar
- Use a outra mão para gesticular e durante o treinamento faça esforço para não segurar o papel com as duas mãos, exceto para servir de apoio ao mudar a linha com o polegar
- Inspire a cada intensidade da voz nos finais das frases, sem exagero, para tornar a leitora mais expressiva
- Alterne a velocidade e a altura da fala; destaque sempre os termos mais importantes
- Repita o exercício várias vezes e, quando estiver dominando a leitura, mude o texto.
- Habitue colocar traços verticais na frente das palavras ou frases que necessitem de inspiração de ar mais profunda, ou de pausa para serem transmitidas, e traços horizontais embaixo das palavras ou frases que peçam maior destaque durante a leitura, para corresponder ao seu valor e à sua expressividade. Essas marcações identificarão rapidamente a pontuação oral e os termos de maior valor, durante a leitura em público.

Improviso com auxílio de assunto paralelo: entrar na mensagem principal sem preparar o próprio assunto ou a platéia fere os princípios da ordenação didática da fala e joga o orador no desenvolvimento do tema, o obrigando-o a esgotar rapidamente as informações que possui sobre a matéria abordada. Deve-se ter cuidado para não ser artificial, não dar impressão que está ganhando tempo ou tentando ludibriar o auditório e evitar o uso de muitos assuntos paralelos para que a atenção do auditório não seja perturbadora e, o que é muito pior, desviada da mensagem principal.
Improviso com auxílio da sustentação de idéias básicas: dividir a apresentação em 3 ou 4 partes, destacar para cara parte uma idéia que servirá de orientação à linha de raciocínio e analisa a idéia escolhida com auxílio de semelhanças e contrastes, espaço, tempo, enfoque posicional, etc.

COMO FAZER UMA SAUDAÇÃO
1 – Envolver o Auditório: é importante demonstrar ao auditório logo nas primeiras palavras que está satisfeito em cumprir essa tarefa.
2 – Escolher o cenário;
3 – Fazer a Homenagem: evite revelar o nome do homenageado no início do discurso. Nesta parte associe a pessoa do homenageado ao universo que serve de cenário. Em seguida, elogie o seu procedimento como chefe de família, como profissional, como amigo e outras qualidades que puder encontrar. Destaque principalmente a qualidade que se identifica mais com o motivo da homenagem.
4 – Conclusão: modifique a inflexão da voz para demonstrar que está encerrando e para provocar a emoção da platéia. Encontre uma frase motivadora e encerre rapidamente.
COMO RESPONDER UMA SAUDAÇÃO
1 – Agradecer à homenagem: agradeça à homenagem com palavras que traduzem o contentamento que (o auditório espera) esteja sentindo.
2 – Agradecer a quem o saudou e às outras pessoas presentes: os agradecimentos deverão ser dirigidos ao orador que fez a saudação, comentando algumas das suas qualidades.
3 – Elogiar quem o ajudou e falar sobre a atividade que provocou a homenagem: enaltecer os méritos do grupo ou das pessoas que o ajudaram a concluir o trabalho. Em seguida, comentar a importância da sua atividade, procurando associá-la a uma causa nobre.
4 – Agradecimento final: falar do orgulho que sente em desempenhar tão nobre função, que lhe proporcionou tantas satisfações. Ao receber uma saudação, evite o comportamento constrangedor de ficar olhando para a platéia. Enquanto o orador o elogia, fique com a atenção voltada para sua direção, pois neste momento aquele que fala é a pessoa mais importante no ambiente.
COMO FAZER UMA DESPEDIDA
1 – Dizer como chegou, como foi tratado e como está partindo: conte que tipo de sentimento possuía quando chegou àquele local. Em seguida, agradeça ou comente o tratamento recebido. Finalmente, demonstre como está consternado em deixá-lo e aos amigos.
2 – Renovar os elogios, dizer os motivos, dizer os motivos da partida e falar do futuro: renovar os elogios ao local de onde se despede, citando agora os fatos mais concretos, que possam ser interpretados imediatamente como verdadeiros, Em seguida, explicar os motivos que o levam a partir. Se forem conhecidos, poderão ser repetidos com a frase: - Como é do conhecimento de todos..., ou outras semelhantes. Ainda nesta parte, dizer quais as perspectivas para o futuro.
3 – Demonstrar a vontade de retornar: ao concluir, evidenciar a vontade de voltar àquele local e falar sobre a satisfação de ter encontrado pessoas e lugar que lhe proporcionaram momentos tão agradáveis.
COMO APRESENTAR UM ORADOR
1 – Despertar o interesse: faça um breve comentário aludindo à ocasião, explicando a presença de todos naquele local e levante algumas questões sobre o tema que será abordado, sem respondê-las, evidentemente. As questões deverão estar relacionadas com o interesse do público.
2 – Apresentar o orador: apresente o orador destacando os aspectos diretamente ligados ao assunto que irá discorrer e apresente um currículo resumido do apresentado.
3 – Repetir o tema e oferecer a tribuna ao orador: repita o tema e chame o orador para ocupar a tribuna. Pronuncie as últimas palavras de forma cadenciada e com boa intensidade.
COMO PARTICIPAR DE UMA REUNIÃO NA EMPRESA
1 – A Postura: recomenda-se uma atitude firme, com o corpo levemente inclinado para frente, de maneira disciplinada, atenta e convicta. A posição para falar é sentada, os gestos precisam ser moderados, discretos, sem exageros.
2 – A Comunicação Visual: evite ficar com os olhos perdidos no infinito, vagando nos detalhes do lustre. Olhe com interesse e atentamente quando estiver ouvindo, e para todos os participantes quando estiver falando.
3 – O Vocabulário: é preferível um vocabulário mais abrangente e fácil de ser entendido
4 – A Maneira de Falar: o participante de uma reunião deverá falar pausadamente, com energia, e voz audível, defendendo seus pontos de vista até com certa vibração, demonstrar calma, compreensão e debater suas idéias sem se exaltar, demonstrando que a razão prevalece sobre a emoção.
5 – A Objetividade: quem participa de uma reunião precisa ter em mente o caminho a ser seguido e os pontos que serão tratados, a fim de externar as idéias objetivamente, sem divagações
6 – A Preparação: colocando os assuntos pela ordem de prioridade e prevendo as possíveis resistências que os outros participantes colocarão às idéias defendidas.
7 – A Seriedade: principalmente no ambiente de trabalho, todos se conhecem e a mudança de comportamento é rapidamente identificada pelo grupo.
COMO PROCEDER QUANDO ALGUÉM CONVERSA NA SALA, ATRAPALHANDO A APRESENTAÇÃO?
1 – Fale um pouco mais baixo: deve se falar mais alto somente na primeira ou segunda frase, para chamar a atenção, depois recomenda-se baixar a altura para que a voz da pessoa na platéia sobressaia no ambiente, forçando-a naturalmente a ficar em silêncio.
2 – Pare de falar;
3 – Peça que se cale;
4 – Retire-a da sala
5 – Faça uma pergunta simples: faça um a pergunta bastante simples relacionada como tema que desenvolve e procure envolvê-lo pela sua própria resposta.
COMO DAR UM AVISO
1 – Introdução: Chamar a atenção do auditório.
2 – Proposição: Resumir o aviso a ser dado.
3 – Preparação: preparar o aviso principal, com rápidos comentários.
4 – Aviso principal: Dar o aviso. Para tal, deve se detalhar, permitindo assim que seja bem compreendido, principalmente o local, o dia e a hora.
QUAIS RECOMENDAÇÕES PARA UTILIZAR QUADRO DE GIZ, MAGNÉTICO?
1 – Para escrever: quando estiver escrevendo, procure não falar; ou fale antes e escreva depois, ou escreva antes e fale depois / Não fique na frente do quadro quando estiver escrevendo para não atrapalhar a visão dos ouvintes / Procure escrever colocando o corpo de lado / Escreva com um tamanho de letra que possa ser visto por todos, principalmente pelas pessoas que estão mais atrás na sala / O giz de cor amarela sempre se destaca mais / Se for utilizar um quadro magnético (branco), verifique se os pincéis não estão secos e se o apagador está funcionando.
2 – Para usar as informações do quadro: evite falar olhando para o quadro; olhe apenas o suficiente para ler as informações e volte-se para falar olhando para o auditório.
QUANDO UM ORADOR COMETE UM ENTANO, DEVE CORRIGIR O ERRO OU CONTINUAR FALANDO?
Embora não ocorra prejuízo no entendimento da platéia, os ouvintes poderão acreditar que a palavra foi pronunciada incorretamente por desconhecimento do orador; assim, é recomendado encontrar uma forma de encaixar a mesma palavras em uma das frases seguintes, para demonstrar que se tratou mesmo de um engano.
COMO O ORADOR DEVERÁ PREPARAR A MATÉRIA DA SUA PALESTRA?
Reúna todas as informações de que puder lembrar-se sem recorrer a qualquer tipo de auxílio. Em seguida, providencie uma entrevista com alguém que seja um especialista ou autoridade no assunto que deverá abordar. Coloque todas as informações pertinentes à matéria numa folha de papel e só após este primeiro trabalho é que deverá selecionar aquelas que julgar mais importantes. Distribua as informações que merecem ser incluídas em três ou quatro partes, de acordo com sua natureza.
COMO MANTER O INTERESSE DO AUDITÓRIO POR TEMPO PROLONGADO?
Procure preparar o ouvinte para receber as informações mais importantes. Faça isso com a ajuda de perguntas e reflexões como: Qual a solução para esse problema? / Quando perceber demonstrações de cansaço na platéia, conte uma história ou anedota descontraída, sem ligação com o conteúdo da matéria exposta.
UM FILME, SOBRE O ASSUNTO QUE IREMOS ABORDAR, DEVERÁ SER PROJETADO ANTES OU DEPOIS DA EXPOSIÇÃO?
Se o filme tiver a finalidade de preparar o assunto a ser exposto, deverá ser projetado antes; se tiver a finalidade de provar a matéria a ser apresentada, deverá ser projetado depois.
QUANDO OCORRER O “BRANCO” E NÃO ENCONTRAR AS PALAVRAS PARA CONTINUAR, O QUE DEVERÁ SER FEITO?
O “branco” ocorre basicamente por três motivos: excesso de nervosismo, falta de conhecimento profundo sobre a matéria tratada e despreparo na ordenação das diversas partes da apresentação. Se ainda assim esse fato vier a acontecer, repita as últimas informações, se possível com palavras diferentes, como se estivesse fazendo uma revisão para facilitar a compreensão dos ouvintes.
COMO REAGIR AO RISO DO AUDITÓRIO?
Não podemos voltar a falar precipitadamente, interrompendo o riso e quebrando os instantes de prazer vividos pela assistência. Também não podemos esperar que terminem de rir, para que a emoção não seja desperdiçada. Ao percebermos que o ruído dos risos começa a diminuir, devemos voltar a falar e aproveitar a fase mais importante daquele envolvimento emocional entre o ouvinte e o orador.
COMO UM ORADOR PODERÁ DEMONSTRAR UMAIOR NATURALIDADE DURANTE SUA APRESENTAÇÃO?
É preciso falar usando, sempre que possível, as pausas, como se estivéssemos conversando com um grupo de amigos, sem pressa, desconfiadamente, pausadamente. Para que a pausa possa ser corretamente aproveitada, o orador deverá continuar olhando para o auditório durante os instantes de silêncio e, quando voltar a falar, as suas primeiras palavras deverão ser pronunciadas com energia.
QUAL A RECEIRA PARA SE TORNAR UM BOM ORADOR?
INGREDIENTES:
- uma boa dose de autoconfiança;
- uma colher de humildade;
- uma xícara de expressão corporal, acrescida de boa voz;
- riqueza de vocabulário a gosto e;
- uma colher de fermento marca “entusiasmo”.
Bata a humildade com a expressão corporal e em seguida misture a simpatia pessoal, naturalmente. Coloque uma pitada de assunto paralelo, sem exagerar.
Vá pondo a postura em todas as fases do preparo e finalmente adicione o fermento do entusiasmo.
Unte a fôrma com bastante expressividade e em seguida derrame à massa a sabedoria e deixe-a crescer.
Não descuide um só instante da temperatura do auditório, conversando-a em nível bem elevado.
Cubra tudo com a calda da expectativa para despertar o interesse, a atenção e a curiosidade dos ouvintes.
Doure tudo no calor do auditório e saboreie o sucesso.
Esta é a fórmula infalível, uma receita que requer acima de tudo estudo e treinamento.
Celia Costa 19/08/2011minha estante
Agradeço pelo resumo !! Abraços.




Steinert 06/06/2022

Muito bom
Este livro dá a opção de ler ele por inteiro ou ler todo o resumo que à nele. Ele dá muitas dicas simples e muito úteis que muitos vídeos e sites não mostram, como saber quando falar, ficar quieto, autoconfiança etc.
Um bom livro para quem quer ser um bom orador.
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Cris 15/07/2020

Como falar corretamente e sem inibições
Reinaldo Polito apresenta técnicas de oratória, com dicas para desenvolver todos os aspectos da expressão verbal.
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Felipe 20/04/2020

Livro recomendado para aprimorar e desenvolver técnicas de oratória.
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Mikaaaa 18/08/2020

Finalmente!!!
Tá aí um livro q eu li de forma bem arrastada, pq a leitura n estava fluindo muito dps das 100 primeiras páginas, mas é um livro de conteúdo muito válido que trás amplo conhecimento sobre a oratória. Como já disse tive dificuldade pra ler em alguns momentos, principalmente os capítulos longos q acabaram me desanimando.
Mas se vc está buscando algo teórico sobre oratória e uma boa recomendação.
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juuh 08/09/2015

Uma enorme ajuda
Foi indicado no primeiro ano de faculdade e fez uma grande diferença em meu desempenho acadêmico.
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silsil 28/02/2016

O melhor do Brasil
Reinaldo Polito, é uma referência no Brasil, quando o assunto é oratória, discurso, palanque. Um professor sensacional.

Tive contato com essa obra a algumas anos atrás, e me deu muitas dicas para melhorar minha postura no púlpito.

Todos os livros dele são indicados podem comprar sem medo.
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Adriano Schiessl 10/09/2018

Falar é arte...
Entender é difícil, por mais avil que um locutor possa ser em transparecer sua mensagem sempre tem o que não intende.
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Lupin Leonês 13/11/2023

Esse livro eu lia enquanto ia para o curso, não é um livro para passar o tempo, mas me ajudou nisso também. Ele ensina e apresenta fatos para aqueles que desejam ter uma comunicação melhor, no entanto, parece ser bastante direcionado para quem realmente quer falar com muitas pessoas. Recomendo apesar de qualquer observação, pois sem dúvida vai ajudar como uma sementinha.
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