Sô 03/12/2018Achei bem interessante essa ideia de homenagear um personagem tão conhecido, reconstruindo-o com um viés mais adulto. Apesar de bem famoso, eu sinceramente nunca li nada do Astro Boy, e pra ser ainda mais sincera, só peguei para ler porque sabia que ele terminava no oitavo volume. Manga normalmente demora para engatar a leitura, ficando interessante mesmo mais para frente, mas esse aqui eu achei bem legal e intrigante desde o começo.
Acompanhamos Gesicht, um robô com aparência humana que trabalha como inspetor para a Europol. Vamos descobrindo aos poucos que ele não é um robô muito comum, e faz parte dos sete robôs mais poderosos do mundo. Esses sete robôs se envolveram em uma guerra, que não é muito abordada ainda, e por algum motivo, estão em perigo.
A história se inicia justamente com o assassinato de um deles, o Mont Blanc, e paralelamente, ocorre o assassinato de um ser humano envolvido nos direitos dos robôs. Ambos são deixados com chifres sobre a cabeça. O que isso significa?
O manga usa como base as Leis da Robótica do Asimov, sendo assim, se um robô está por trás desse crime, temos um problema sério em mãos. Só que não seria a primeira vez que isso ocorreu. Nesse primeiro volume, aparece um robô chamado Brau 1589, que oito anos antes do começo dessa história, foi responsável por matar seres humanos, e pra piorar não foi encontrado nada de errado com ele. Fiquei curiosa para saber o que ele fez e os motivos por trás dessa ação.
Impossível terminar a leitura sem querer ler o segundo volume logo em seguida!