Pluto #1

Pluto #1 Osamu Tezuka
Naoki Urasawa




Resenhas - Pluto #1


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Pitaiazul 07/09/2021

Um início impecável
O que esperar de uma história de Tezuka e Urasawa se não algo fabuloso. Pluto, já em seu primeiro volume apresenta um clima de mistério (que parece que irá durar toda história) e algumas das personalidades principais da narrativa.

Gesicht até agora se mostrou um personagem muito interessante e compreender o universo criado por Tezuka, em que robôs e humanos convivem constantemente e que a I.A. é um aspecto fundamental da humanidade é bastante intrigante.
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milliaways 11/08/2021

Edição representando todo o mangá.

Naoki Urasawa é o meu mangaká favorito, 20th Century Boys é meu mangá favorito, e não há como explicitar mais a genialidade deste homem.

Pluto é uma obra marcante não por ser desenhada por Urasawa, mas por ter tido origem no arco de Astro Boy "O Maior Robô da Terra", cujo vilão é o próprio Pluto. A história original já é cheia de suspense, e tem um teor grotesco para um mangá infantil. Urasawa eleva esse teor ao máximo possível (já que a história não é dele) e entrega um trabalho excelente dentro de suas limitações narrativas. Muito bom no que se propõe, e seria ainda melhor se fosse um trabalho original, como Monster ou 20th Century Boys.
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Beto Lima 15/02/2021

Recomeçando a leitura de Pluto
Enfim estou recomeçando a leitura deste mangá. E relendo esse 1º volume, eu me lembro de novo do impacto que tive na 1ª leitura.
É notável como o autor consegue passar emoção no rosto de um robô que não possui rosto humanoide, indo mais, passar emoção num robô que não possui nenhum tipo de feição. É incrível isso.
E falando mais, neste volume tem um dos arcos mais belos que já vi em mangas, que é o arco do North No. 2, é impossível chegar no final desse arco, sem estar se sentindo um pouco emocionado.
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Joao366 27/09/2020

Quando se é criança, não damos muita atenção pra histórias que envolvem questões mais complexas de ordem moral ou filosófica. São as cenas de luta que enchem nossos olhos de emoção a primeiro instante. Nessas histórias, bem e mal são duas polaridades. Sempre surge um novo vilão com nenhuma outra motivação além de conquistar mais poder, e por fim, o protagonista e seus amigos mais uma vez tem de superar seus limites pra combater o inimigo.

Nas histórias de Osamu Tesuka (criador de Astro Boy) não era diferente, também havia as cenas de luta que deixava a garotada empolgada. Mas a inovação do mestre dos mangás vai além. Os vilões apresentados tinham uma razão para agir de tal modo, existiam questões morais e psicológicas por trás das ações. O protagonista sempre tentava evitar a luta convencendo o inimigo do contrário, e por fim, você também passava a simpatizar com o antagonista do mal. Tesuka, como alguém que viveu as consequências da Segunda Guerra Mundial, fez mais do que criar histórias de entretenimento de forma leve e descontraída, ele ensinou moral e consciência às crianças e público do seu tempo.

Anos depois, Naoki Urawasa escreve Pluto, uma releitura de um dos arcos de Astro Boy intitulado originalmente "O Maior Robô da Terra", agora numa pegada de enredo e traços de desenho mais adultos. Se trata de uma linda homenagem a Osamu Tesuka. Urasawa nessa obra continua a transmitir o legado do mestre dos mangás de uma forma eletrizante, cheia de mistérios, ficção científica, investigação, e as famosas cenas de ação que todo mundo gosta. É uma nova roupagem feita com maestria mantendo com muito respeito a essência do criador original. Essa dupla de autores, mesmo vivendo e atuando em tempos diferentes, conversam entre si, e transmitem ainda hoje a mensagem essencial que o ser humano precisa lembrar a cada geração: a de que a guerra, o ódio, e a vingança não compensam, e que nada de bom pode nascer desses sentimentos.
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@onebookguy 26/09/2020

Ótimo inicio !
Já estou curioso para o próximo volume, a historia já me prendeu, teve uma reviravolta bem emocionante e o mistério em torno do assassino de robôs é muito interessante! Vamos ver como continua...
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Hugo 10/09/2020

Está na lista de "12 quadrinhos para gostar de quadrinhos" no blog do Anemia Cerebral!

Pluto é uma história muito imersiva que mistura os gêneros sci-fi com thriller policial de primeira qualidade, além de ser uma homenagem de Naoki Urasawa (Monster) ao universo de Astro Boy, criado por Osamu Tezuka. Na trama, homens e robôs convivem pacificamente até que uma série de assassinatos dão início a uma investigação frenética.
Indicado para quem não quer desgrudar do mangá até saber o final da história.

site: https://anemiacerebral.com.br/12-quadrinhos-para-gostar-de-quadrinhos/
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Paulo 08/08/2020

Por enquanto, só li o Vol. 1 da série, mas Pluto se apresenta como outro forte candidato a uma obra-prima dos thrillers policiais de Naoki Urasawa (autor de Monster). E mais. Pluto evidencia a capacidade narrativa de Urasawa: se em Monster temos um thriller policial de tirar fôlego, Pluto, apesar de compartilhar o mesmo gênero, tem uma narrativa mais lenta e introspectiva, e por vezes bem melancólica, mas igualmente imersiva e arrebatadora.

Com um clima estilo “Blade Runner”, este volume serve como um grande prólogo cheio de suspense do que vem adiante. O mistério que nos é apresentado logo nas primeiras páginas é o fio condutor deste mangá. E apesar desse mistério ser suficientemente interessante para nos estimular a leitura e ter me feito literalmente engolir as páginas do mangá, Urasawa se destaca principalmente ao abordar o lado mais psicológico e humano dos personagens, através de ótimos diálogos. A série também é conhecida por trazer diversas discussões para além de apenas um thriller policial, principalmente sobre os papéis dos robôs na sociedade, e esta primeira edição já dá mostras disso..

Enquanto os primeiros capítulos desenvolvem o mistério e nos apresentam o protagonista, os quatro capítulos finais são dedicados exclusivamente a apresentação e desenvolvimento psicológico de outros personagens. Apesar de inicialmente eles parecerem meio desconectados da trama principal, os personagens são tão interessantes e suas histórias tão bem contadas, que nem me importei com o desvio da história. Pelo contrário, fiquei bastante interessado para descobrir qual a sua conexão com a trama que vinha se apresentando. Em especial, o arco "North“Nº 2”, que trata da relação entre um androide, um ex-veterano de guerra, a princípio uma espécie de mordomo guarda-costas, que chega para cuidar de um velho compositor turrão e cego. Todo esse capítulo é talvez a melhor parte desse primeiro. Não me lembro a última vez que uma leitura me deixou com lágrimas nos olhos como o final deste tocante conto.

A construção de mundo também é incrível, ainda que pegue muito emprestado de Astro Boy (por vezes, ficava parado contemplando o cenário, e imaginando a vida neste futuro utópico). E a arte de Naoki Kurasawa é linda: cenários realistas e ricos em detalhes, e personagens muito bem desenhados e expressivos.

Enfim, Pluto é recomendadíssimo para qualquer um que curte um bom thriller policial, e uma boa história de ficção científica, principalmente se você gosta do tipo de clima de Blade Runner, com um protagonista melancólico, cheio de questões, e uma narrativa que dose bem o suspense investigativo, com momentos melancólicos e contemplativos.
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Lucas Canabarro 15/02/2020

Que começo
Sempre ouvi falar do quão genial Naoki Urasawa é. Sei que a história como um todo não é original sua, tem o elemento Astro Boy no meio, mas..
Que história incrível.
Ele dosa muito bem o suspense investigativo, com momentos alegres e até mesmo contemplativos.
Terminei a leitura emotivo, e com vontade de ler o restante.
Muito mais do.que recomendado!
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Romano753 06/09/2019

Brilhantes Conceitos Sendo Perdidos Pelo Trágico Maniqueísmo
Urasawa cria um poderoso thriller sci-fi investigativo que aborda temas, do início do século XXI, com uma profundidade narrativa em seus personagens e nos diversos conceitos socioculturais, mas joga praticamente toda a sua complexidade no lixo, em seus últimos capítulos, ao pecar(novamente) em seu pesado maniqueísmo. A Breguice, do seu final, praticamente destoa do clima tenso e sombrio dos volumes anteriores. Uma pena, pois, poderia ter se tornado um dos meus mangás favoritos.
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03/12/2018

Achei bem interessante essa ideia de homenagear um personagem tão conhecido, reconstruindo-o com um viés mais adulto. Apesar de bem famoso, eu sinceramente nunca li nada do Astro Boy, e pra ser ainda mais sincera, só peguei para ler porque sabia que ele terminava no oitavo volume. Manga normalmente demora para engatar a leitura, ficando interessante mesmo mais para frente, mas esse aqui eu achei bem legal e intrigante desde o começo.

Acompanhamos Gesicht, um robô com aparência humana que trabalha como inspetor para a Europol. Vamos descobrindo aos poucos que ele não é um robô muito comum, e faz parte dos sete robôs mais poderosos do mundo. Esses sete robôs se envolveram em uma guerra, que não é muito abordada ainda, e por algum motivo, estão em perigo.

A história se inicia justamente com o assassinato de um deles, o Mont Blanc, e paralelamente, ocorre o assassinato de um ser humano envolvido nos direitos dos robôs. Ambos são deixados com chifres sobre a cabeça. O que isso significa?

O manga usa como base as Leis da Robótica do Asimov, sendo assim, se um robô está por trás desse crime, temos um problema sério em mãos. Só que não seria a primeira vez que isso ocorreu. Nesse primeiro volume, aparece um robô chamado Brau 1589, que oito anos antes do começo dessa história, foi responsável por matar seres humanos, e pra piorar não foi encontrado nada de errado com ele. Fiquei curiosa para saber o que ele fez e os motivos por trás dessa ação.

Impossível terminar a leitura sem querer ler o segundo volume logo em seguida!
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dheyrdre 14/10/2018

Pluta gibi bom!
AVISO!
Resenha baseada em toda a série, não apenas nesse número.

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Cara, tem robôs e é no futuro, 2 coisas que odeio!
Achei que esse espaço estava reservado apenas para Evangelion.

Me lasquei!

Pluto é lindimais!

Numa cena acontece algo muito ruim com uma robeia, aí outro robô vai lá dar a notícia na casa dela.

Ela é um modelo simples, tem uma cabeça que parece uma caixa de som.
A expressão não muda, mas quando recebeu a notícia ruim, EU VI a expressão dela!!!
Chorei!!!

É um robô, num gibizin e tá eu lá sentindo a tristeza!

Em outra cena tem um robinho amputado.
Parem!!!

Que coisa linda, o robinho, também nada sofisticado, com fios e engrenagens a mostra.
Feliz, mesmo amputado ele era feliz e fofo!!!

Emocionei!

O preconceito com os robôs é algo tão palpável que eu podia sentir em mim.

Pluta que pariu, que obra!

Nunca pensei que um gibi de robôs pudesse ser tão humano.

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Acervo do Leitor 24/05/2018

Pluto – Volume #1| Resenha | Acervo do Leitor
O que nos faz humanos? A capacidade de raciocinar? Sentimentos e empatia? Ou apenas a natureza nos define? E se eu disser que haverá um tempo onde nem a biologia saberá definir o que é humano ou não? Nesse aclamado Mangá você presenciará esta “era” repleta de androides humanos, humanoides “robóticos”, super-máquinas e um estranho agente policial que está se revoltando contra tudo isso!

O mundo não é mais o mesmo faz tempo. Máquinas e Inteligências Artificiais habitam entre nós de forma consciente e por vezes imperceptíveis. Sejam nos afazeres domésticos, como seguranças, protetores ou até mesmo heróis, esses grandes robôs e androides são parte da realidade. Algumas máquinas de tanto imitar os humanos acabam desejando mais, seus sentimentos e conquistas. A capacidade de criar, amar e se emocionar. Nessa inusitada e melancólica realidade existem aqueles que não veem com bons olhos a ascensão e importância destas máquinas. Alguns protestam com cartazes, outros com a força bruta. Porem, quando um grande astro robô é assassinado as coisas começam a fugir do controle.

Gesicht está cansado. Cansado de se questionar, cansado do trabalho e cansado do suposto amor “cibernético” por sua esposa. Ele é um robô investigador da Europol precisando de férias! Com seu corpo e circuitos à beira de um colapso nervoso ele queria sombra e água fresca mas terá que enfrentar pela frente o mais difícil caso de sua carreira. Solucionar uma série de atrocidades cometidas contra robôs que são astros nacionais. Um “serial-killer” está dizimando ídolos e enfraquecendo a confiança mundial na infalibilidade destas criações. Na mira do assassino parece estar a maior estrela robô que a humanidade já conheceu: Astro Boy! E caberá a Gesicht a incumbência de impedir isso.

SENTENÇA
Essa série criada por Naoki Urasawa e Osamu Tezuka vêm arrebatando uma legião de admiradores por onde passa. Com um clima estilo “Blade Runner” e seus replicantes, esse volume serve como um grande prólogo cheio de suspense do que vem por aí. Com uma arte fenomenal e uma narrativa repleta de cenas que emocionam é completamente compreensível a fama que este Mangá está gerando. Uma trama melancólica e por vezes sombria. Não imagino como essa história poderia começar melhor, e nem sei como se encerrará, mas com certeza pretendo acompanhar até o final!

site: http://acervodoleitor.com.br/pluto-vol1-resenha/
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Carlão 25/04/2018

Uma incrível "reimaginação" de um clássico!
Baseado em um arco "O maior robô da terra" de Astro Boy, obra da lenda Osamu Tezuka, Naorki Urasawa ja mostra logo no primeiro volume porque é tão bom em escrever mangás de investigação! Uma obra, um volume com um começo fascinante e empolgante!
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Carlos.Santos 10/01/2018

URASAWA X OSAMU TESUKA X BLADE RUNNER X ASIMOV
Naoki Urasawa é gênio. Ponto. Dele são as maiores obras dos quadrinhos nipônicos que já li, Monster e Twenty Century Boys. No seu trabalho subsequente, Pluto, o mangaká presta uma homenagem a nada mais nada menos do que Osamu Tesuka e o seu Astro Boy, porém longe da pegada infantil do mangá original, Urasawa traça uma trama adulta, sombria e carregada de um ótimo sci-fi/noir/filosófico.

Urasawa pegou apenas um arco do trabalho de Tesuka e o virou pelo avesso. Aqui o protagonista não é o Astro Boy e sim o androide policial alemão Gesicht, claramente inspirado em Deckard de Blade Runner. A trama começa com o "assassinato" de Mont Blanc, um robô oriundo dos alpes suíços e extremamente popular. Não contente em destruir o robô, o assassino ainda colocou uma espécie de chifres no "cadáver" (me lembrou True Detective) para espanto geral. Na sequência, outro assassinato acontece, só que dessa vez de um humano e é aí que Gesicht começa sua investigação.

Além de uma história policial instigante, Pluto também traz muita reflexão sobre os papéis desses robôs na sociedade. Gesicht, por exemplo, é até mesmo casado com outra androide a ambos partilham uma vida "quase humana". Mas você vê que nos olhos do personagem há uma espécie de tristeza, como se algo estivesse faltando. Em outro momento, nos deparamos com um androide, a principio uma espécie de mordomo, que chegou para cuidar de um velho músico turrão e cego. Todo esse capítulo é talvez a melhor parte desse primeiro volume onde Urasawa usa belíssimas ilustrações e diálogos muito bons, raramente vistos em mangás.

Pluto, no final, mostra-se um grande caldeirão de influências conduzidas com maestria por Urasawa. A julgar por esse primeiro volume - a obra conta com oito - não tenho dúvidas de que esse será um dos melhores quadrinhos que já li.
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Marieliton M. B. 10/01/2018

Potencial demonstrado já no primeiro volume
Um famoso e poderoso robô e um ativista protetor dos robôs são assassinados. O que poderia ser vítimas de crimes totalmente distintos os une devido ao modo bizarro em que seus corpos foram deixados pelo criminoso. Para decifrar esse crime o investigador da Europol, Gesicht, irá por seus instintos à prova.

Pra quem curte mangás o nome Osamu Tezuka não é nada estranho, né?! Pois bem, baseado no famoso mangá Astro Boy do Tezuka, Naoki Urusawa, junto com Takashi Nagasaki, readapta o arco “O Maior Robô da Terra” pra os dias de hoje.

Pra quem é fã da cultura pop, já nesse volume vai encontrar diversas referências (mesmo sem querer querendo) à outras obras como a primeira temporada de True Detective (baseada no livro O Rei Amarelo), Eu, Robô, O Silêncio dos Inocentes, etc. Ao ler dá aquela sensação “hum já vi isso em algum lugar”.

A arte, apesar de não possuir muitos detalhes, é muito bem feita. O roteiro é bem elaborado e prende a atenção. Mesmo nos últimos capítulos dessa edição não sendo focado no personagem e na trama principal do mangá, o arco contado e os personagens dele são tão interessantes que nem me importei com o desvio da história. Pelo contrário, fiquei bastante interessado até onde aquilo iria.

Nessa edição são destacados os diversos prêmios que esse mangá ganhou, ou seja, tem coisa boa aqui. E essa primeira edição já me deixou instigado pra continuar lendo o mangá e ver onde que vai dar a resolução desse mistério.
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