A Hora Das Bruxas I

A Hora Das Bruxas I Anne Rice




Resenhas - A Hora Das Bruxas I


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João 23/08/2011

Excelente !
Fiquei surpreso ao começar a ler A Hora das Bruxas...eu ja havia lido Entrevista com O Vampiro e ficado decepcionado com Anne Rice..mas ccomo eu havia comprado uma caixa com 9 livros dela decidi ler a hora das bruxas..e a estória me fascinou...o livro é muito bom..me prendeu a atenção desde o começo..apesar de ser cansativo de lere ter muitos detalhes vale apena sim ler esse livro..vi muitas resenhas criticando o livro mas eu achei maravillhoso...destaque para o capitulo que fala da vida de Deborah e Petyer...a melhor parte do livro sem duvida...destaque tbm para o trecho em que Lasher persegue Petyer.muito bem bolada principalmente quando ele pensa no seus maiores medos e que pra ele apesar de ter enfrentado muitos perigos,do que ele mais tinha pavor era de cadaveres em decomposiçao..muito bom msm...recomendo esse livro pra quem tem paciencia de ler livros longos e cheio de detalhes..e tiro meu chapéu pra Anne Rice..
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betinhoczs 24/10/2011minha estante
Concordo com vc João sobre a parte q fala da vida de Deborah, é simplesmente perfeito!!! A autora é brilhante no q diz respeito a capacidade de prender o leitor página por página. Isso q é escritora de categoria!




Gilberto 26/04/2011

Pior que vampiros que brilham no sol, são bruxas sem magia
Já ouviu dizer que quem avisa, amigo é? Pois bem, tenha muito cuidado antes de comprar "A Hora Das Bruxas". Muito cuidado. Mesmo.
Estou dando esse aviso porque me senti lesado depois que o comprei. Pela descrição do livro e por resenhas que eu li, tive uma ideia diferente do que o livro realmente é.

Vamos começar pelo mais básico: o título. A Hora Das Bruxas. A estória afirma que o livro está relacionado com bruxaria. Então, qual é o problema? O problema é que NÃO TEM BRUXAS.

Culturalmente falando, as bruxas são mulheres que possuem magia, lançam feitiços, voam em vassouras, fazem poções, mexem em caldeirões etc. As Bruxas Mayfair não fazem absolutamente nada, nem um ritual básico. Nada. Poucas delas possuem poderes psíquicos, mas nada que possa chamá-las de bruxas. Para ficar mais claro, imagine o Harry Potter, tire a varinha, a Capa da Invisibilidade, a vassoura, tire Hogwarts também... Tire tudo que estiver relacionado à magia. Pronto! Você tem as Bruxas Mayfair. Isso não é frustrante?
O que me estranha é o fato de que o universo da estória permite que os personagens tenham poderes, mas não permite que as bruxas sejam bruxas! Bruxas sem MAGIA é o mesmo que vampiros que não bebem sangue humano, fantasmas que não assustam, e Saci com duas pernas. Cadê a essência?

O início do livro introduz Deidre Mayfair, que é a atual herdeira da família e mestra do espírito Lasher, que, por sinal, é um espírito invocado pelas "bruxas" - somente a bruxa herdeira tem o poder de convocá-lo -. No início, somos introduzidos à alguns personagens que relatam suas experiências de convivência com Deidre e os mistérios que a cercam. Depois disso, o foco é mudado para Michael Curry em Rowan Mayfair, que são os verdadeiros protagonistas do livro, e você começa a pensar que a estória irá finalmente começar. Engano seu. O encontro entre eles é bem interessante, mas tudo volta ao marasmo quando Michael tem acesso a documentações sobre a família Mayfair.

"Os Arquivos da Família Mayfair" são relatórios escritos por centenas de anos por um grupo, o Talamasca, que registra atividades paranormais. Ele conta toda a história da família. Toda. Desde a primeira bruxa até a última. O nível de detalhamento chega até o ponto de dizer como a família conseguiu tanto dinheiro - como se 'bruxas' com poderes psíquicos e um demônio já não fosse o suficiente para deduzir isso -. O que mais irritou foi o fato da Anne Rice ter recontando tudo que já sabíamos sobre Deidre e Rowan. Uma fez já não é suficiente?

Depois de ler 500 páginas de arquivos - disso tudo, menos de 10% é aproveitável para entender o restante do livro -, Anne lembra da existência de Michael e Rowan, e volta a escrever sobre a estória principal. Antes, é claro, ela faz um resumo de tudo que já foi escrito nos arquivos sobre a família. Agora, sim, depois de ler os arquivos e ler o resumo dos arquivos, o foco volta a ser entre Michael e Rowan.

Quando terminei de ler A Hora das Bruxas, não tive dúvida alguma que Stephenie Meyer, escritora da saga "Crepúsculo", leu esse livro. Se você achou um absurdo o fato de uma humana ter engravidado de um vampiro e ter dado luz à uma criança, como na saga dos vampiros vegetarianos e brilhantes, então nem chegue perto das Bruxas Mayfair. O final conseguiu ser tão esdrúxulo quanto.

Última coisa que quero escrever sobre o livro é uma cena que ficará marcada eternamente na minha vida. Antes, aviso que contém um pequeno spoiler. Rowan embarca em um avião, adormece, e "sonha" que está sendo sexualmente violentada pelo demônio Lasher. Quando li isso, tive um ataque de riso. Sério. Como uma escritora tão conceituada escreve algo assim?

Possivelmente, esse será o último livro que leio da Anne Rice. Não é a primeira vez que me decepciono com um livro dela. Esperava muito mais.


Ana Nery * Deus 11/05/2011minha estante
Assino embaixo sua crítica. O que descobri e senti ao ler essa saga perante meus conhecimentos,e que,sim,muito pouco em relação a bruxaria para quem e ciente e citado,as vezes chega a ser inexistente.Considero mais o clãn negro da família.Quando parto pra essa parte,vem a mente. "Aberrações genéticas". Ter beleza e uma coisa,ne? Mas falta de carater e humanidade e outra coisa e que pra mim e imperdoável. E,pra mim Anne Rice dixou de ser a dama da literatura gótica a muito tempo.


Yasmayfair 22/10/2011minha estante
Leio sobre wicca e magia há anos, e no entanto não me senti ofendida com esse livro. Se sua concepção de bruxas é que elas voam em vassouras, está tão enormemente enganado quando diz que Anne está.

QUAL é a definição correta de uma bruxa? Elas mudam de acordo com o país, com o local, mas Anne não alterou ou transformou em aberrações suas personagens, como a sua amada Stephenie Meyer fez com os vampiros que brilham. É um absurdo você achar que é O detentor do significado literal de uma bruxa e que ela não pode ser algo um pouco diferente. Anne escreveu as dela como ela quis! As bruxas de verdade se comunicam com espíritos, e essas também.
Como você ousa dizer que elas não têm poderes? Certos membros da família NÃO CONSEGUEM enxergar Lasher justamente por falta desses poderes. Elas precisam de algum poder afinal pra manipulá-lo.
O que dizer então de Rowan, que mesmo morando longe de New Orleans e sequer sabendo da existência dos Mayfair conseguia prever as operações, consertar pequenas coisas, multiplicar as células e prever diagnósticos? Se isso não é poder, É O QUÊ? É o poder que Anne quis dar para ambientar sua história no mundo real e de cara mostrar que Rowan não era comum, e era a mais poderosa das Mayfair.

Sobre o sonho dela no avião, ela não sonhou, aquilo DE FATO aconteceu. E se você lesse o livro seguinte, ou pelo menos prestasse atenção ao que de fato Lasher fazia, iria entender essa passagem.

Mas o cúmulo do absurdo é você dizer: "As Bruxas Mayfair não fazem absolutamente nada, nem um ritual básico." O QUE VOCÊ SABE de ritual básico, em primeiro lugar? E em segundo, você só pode não ter lido livro, porque senão se lembraria de Suzanne lá em Donnelaith invocando, ela mesma, sozinha, Lasher, como uma bruxa faria, naquela época, segundo a Igreja Católica. Pra eles bruxas invocavam demônios. E o que Suzanne fez (e as outras também), invocou um pintor de parede?! E o que dizer então da boneca de ossos e pintada com sangue que Deborah guardou, e pela qual foi queimada? Aquilo era o quê, um brinquedo dela por acaso? Como você pode afirmar que elas não fazem rituais, magia nem nada se com certeza não leu o segundo livro? Se lesse, saberia que elas fazem isso e MUITO mais do que você reclama que não fazem.

Você próprio cai em contradição criticando algo que não conhece a fundo, que não leu com legítimo interesse. Deveria ler os livros de verdade, ou pelo menos lê-los direito, e a história toda de preferência, antes de falar porcaria.

Ps.: OUSAR comparar Anne Rice com o LIXO da Stephenie Meyer prova MESMO que você critica sem fundamento. Ela nunca leria algo que Anne Rice escreveu, ela é ruim demais pra fazer isso, e se tivesse lido algo da Anne, não escreveria as porcarias que escreve. Leia com mais atenção da próxima vez pra não cair em contradição de novo porque isso é ridículo numa resenha que se propõe a ser crítica e sequer pensa direito sobre o que está escrevendo. Esdrúxula é essa sua resenha superficial e recalcada. Quem desdenha quer comprar, simples assim.


André 02/02/2012minha estante
Cada um enxerga a bruxaria de uma maneira diferente, se você comprou achando que iria ler algo como Harry Potter, acho que errou com a escritora. O foco dos livros da Anne Rice nunca foi o sobrenatural, e sim a historia dos personagens. As bruxas da Anne Rice são mulheres que se comunicam com espíritos, também chamados de demônios em alguns trechos quando visto pela visão cristã, elas não possuem muito poder, sua força vem em convencer os espíritos a fazer o que elas querem. Para saber um pouco mais sobre a "origem" das bruxas e ter explicações mais detalhadas sobre o assunto, seria legal ler o livro A Rainha dos Condenados, pois conta a história desde o Antigo Egito, mas para ler esse livro seria melhor que você tivesse lido os outros da Anne Rice. E mesmo que não tenha lido tudo isso, na HDB fica bem claro o que eu acabei de dizer.


gilbertoh 21/03/2012minha estante
Elas são bruxas sim! Não é porque falta os clichês que você está acostumado que elas vão deixar de ser.. Com um pouco de pesquisa você descobre que a bruxaria lida essencialmente com espiritos, invocando-os e pedindo-lhes favores. Então, antes de comentários como esse, pesquise :]


Julindgri 03/05/2012minha estante
excelente crítica! a melhor que já li!


Third 12/12/2014minha estante
Adorei a crítica. Não acho que bruxaria seja só isso aí citado, mas de qualquer forma o resto descrito já é o suficiente para que eu me decepcione.


Letícia 03/03/2015minha estante
Discordo totalmente da sua versão. Em primeiro lugar, a concepção de bruxos fazendo magia, quebrando tudo e etc é relativa. Certo? Você não leu o livro com atenção ao dizer que elas não possuem N-A-D-A. Para sua informação no tempo em que essas mulheres viveram, um simples chá com propriedades curativas poderia ser CONSIDERADO magia!
Entende como você é que não entende nada sobre o tema? Sou escritora e com certeza li Anne Rice e gosto bastante da constituição das bruxas dela. NADA FORÇADO do tipo NOSSA EU TENHO UMA VARINHA E VOU SAIR EXPLODINDO TUDO! Gostei de Harry Potter, mas jamais iria desmerecer o trabalho de Anne Rice, garoto.
E compará-lo a Crepúsculo, de fato, já tirou toda sua credibilidade^^


Luiza 11/04/2016minha estante
O livro é excepcional, inteligente, envolvente, bem construído, fascinante!
Mas quem deseja ler a Saga das Bruxas Mayfair deve, antes de tudo, esquecer os estereótipos que a mídia costuma veicular como "bruxa". Aqui não há nada relacionado a esse tipo de "feiticeira". Na vida da família Mayfair, as "bruxas" se aproximam do real: elas são curandeiras, possuem alguns poderes extrassensoriais, sim, e invocam entidades; realizam rituais e há toda uma trama mística, cada vez mais carregada de sobrenatural a medida que a história avança... Mas esqueça chapéus pontudos, caldeirões fumegantes, narizes pontudos com verrugas e vassouras voadoras - isso é com a Disney e com J. K. Rowling.




Juliano Rossin 20/03/2011

Esta é só metade da estória toda, então tenha em mãos ou reservado a segunda parte, pois assim que se larga a primeira já se quer começar a segunda.

A escrita da Anne Rice é a de sempre, gostosa de se ler e misteriosa, revelando as coisas aos poucos. Confesso que a segunda parte do livro, quando se começa a contar sobre o passado das Mayfair, é mais interessante que a primeira, mas o livro é muito bom como um todo.

Para quem gosta de sobrenatural e mistérios, pessoas poderosas e tal vai adorar a leitura.
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Sandra de Oliveira 13/02/2011

A saga das Bruxas Mayfair é o primeiro livro que leio de uma das maiores autoras góticas que conhecemos. Anne Rice é famosa por seus livros que adentram o mundo dos vampiros sem a fantasia adolescente que vemos hoje em dia. Mas, nem só de vampiros o universo de Rice é feito, e A Hora das Bruxas, uma série que ainda conta com mais 3 livros me surpreendeu bastante.

Sempre considerei esse um tema fascinante, mas nunca tinha lido nada mais aprofundado sobre o assunto. Confesso que no início quase desisti da leitura, pois até me situar realmente e entrar na história levou um tempo mais que normal em relação a outros livros. Talvez pelo fato de Anne Rice ter uma narrativa extremamente singular, o importante mesmo é que quando a leitura engrenou, não consegui mais largá-la

Entendo agora, sem questionar, porque Anne Rice é considerada a melhor autora de livros do gênero: sua trama é bem desenvolvida, tem classe e elegância ao tratar assuntos mais delicados e até incomuns em livros (como o incesto, que acompanha a saga das bruxas Mayfair do começo ao fim), cria um clima de suspense, temor e fascínio que é difícil explicar em palavras. Você realmente adentra a história e parece acompanhar de perto cada momento através de séculos e séculos.

Em A Hora das Bruxas I, a vida da família Mayfair, que tem raízes na Escócia, França, Haiti e Estados Unidos é dissecada através de pesquisas feitas por uma Ordem de Estudiosos , a Talamasca, e nos revela detalhes absolutamente fascinantes sobre mulheres consideradas bruxas, que atravessaram séculos carregando uma aura de poder, encantamento, maldições, fortuna, tragédias e magia, sempre acompanhadas de perto por um espírito conhecido por Lasher. Ele é o centro de toda a trama, despertando os mais diversos sentimentos numa família marcada por mistérios.

O livro se divide em duas partes distintas: na primeira, vários personagens que tem ou não ligações diretas com a família Mayfair revelam um pouco de sua história, culminando nos acontecimentos que envolvem uma delas, Deirdre. Na segunda parte, o Talamasca, através de seus arquivos nos apresenta fatos marcantes desde o surgimento da família, com a primeira grande bruxa Suzanne, responsável por trazer à família Mayfair o espírito Lasher, passando por Deborah, entre tantas outras, até chegar à sua mais poderosa bruxa, Mary Beth.

Tudo isso é descrito de maneira detalhada ao extremo, o que as vezes deixa a leitura um pouco sobrecarregada, mas por outro lado é o ponto principal desta: nos colocar a par de todos os acontecimentos ocorridos que levaram uma família a preservar o sobrenome por décadas e décadas, sempre envolta em mistério e loucura.

Um excelente livro sobre o mundo sombrio e amaldiçoado das bruxas, elegante e sutilmente contado por Anne Rice.
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VicH 11/02/2011

Sem Vampiros
Sensacional o rolo de acontecimentos que podem se conflitar numa família antiga. Sem um vampiro SEQUER na história, Anne Rice costura vidas de senhoras misteriosas e mulheres sensuais junto a um demômnio. Tomara que ele não seja vampiro...
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Dani 04/01/2011

Livro instigador
A estória do livro é muito instigante, pois a autora consegue prender a atenção do leitor do começo ao final do livro (que não é bem um final, mas apenas parte da estória que é interrompida para continuar no livro II). O entrelaçamento do destino de alguns membros do Talamasca com a saga da família Mayfair através dos séculos nos leva a viajar pela Europa do século XVII (no período de caça às bruxas) até Nova Orleans do século XX, com o objetivo de descobrir quais são as intenções do espírito Lasher, das próprias bruxas e dos integrantes dessa família singular. Isso sem falar na missão de um dos personagens masculinos, que desenvolveu poderes paranormais após ser salvo por uma das bruxas,cujo destino também está entrelaçado com os Mayfair.
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Márcia 20/11/2010

O legado dos Mayfair é o talento da Anne Rice.
Achar um livro com uma trama forte, vivida por personagens perturbadoramente reais não é fácil. E quando acontece é extremamente importante apreciar cada segunoa da leitura. Você sempre poderá reler o livro, claro, mas não há nada como as surpresas da primeira leitura, quando a cada virar de páginas você se depara com uma reviravolta maior que a outra, ou simplesmente com uma frase completamente brilhante.
E esse livro é repleto, uma festa, de frases e trechos brilhantes.

A história da família Mayfair é algo sórdida, real, inebriante, tanto que é difícil por vezes se lembrar de que é apenas imaginação. O leitor pode se pegar sentindo emoções reais sobre personagens fictícios e suas vidas catastróficas.

Anne Rice divide a história em vários pedaços, que na verdade são uma coisa só. A cada capítulo, longo o suficiente para fazer você pensar que passa horas em cada um, ela nos apresenta um personagem ligado ao clã Mayfair. Cada um deles conta de alguma maneira detalhadamente sua versão sobre os casos e fofocas relacionadas à família.

Não há uma aventura. Não se trata de um livro divertido, que proporciona um passatempo agradável. Recomendo apenas para quem gosta de apenas e ler e viver o que está lendo.
A base fundamental da vida dos Mayfair é fragmentada e apresentada nesse primeiro volume do livro. São quase crônicas sobre um único tema central. Anne Rice nos empurra sua imaginação guela abaixo através de relatos de seus personagens.

Geralmente me irrito quando me acostumo com a personalidade de um personagem bem feito, sólido, e de uma outra para outro (ou de um capítulo para o outro) o foco muda desse personagem e me vejo forçada a ter que conhecer e me acostumar com outro totalmente diferente do anterior. Há uma leve faixa que amarra histórias deste tipo, e está na qualidade de todos os personagens. Ora, não vou ficar frustrada por muito tempo se o novo personagem que acompanho também for muito bom. E é isso o que acontece aqui. Para mim, o grande triunfo do livro está na habilidade que a autora teve de firmar os personagens na história. Até a pobre Deirdre Mayfair, um vegetal recolhido eternamente em sua varanda, está assombrosamente presente na trama inteira, juntamente com seus antepassados já mortos a muito.

Outra particularidade que me surpreendi gostando foi da ideia de contar por detalhes através de documentos do Talamasca, o passado do clã Mayfair. Enquanto na primeira metade do livro, os diversos personagens cuidam de nos informar fragmentadamente as fofocas e suspeitos sobre o clã, da segunda metade para o fim, o leitor se depara com páginas e mais páginas de um documento detalhado sobre o mesmo assunto. Nunca gostei desse tipo de coisa e me irrito ate mesmo com livros escritos em formato de cartas. Geralmente quando a história tem essa forma, me sinto de fora e não crio laços com o livro. Com a Anne a história é outra. Não poderia imaginar um jeito melhor de escrever que o dela. Não em sinto de fora, muito pelo contrário, é como se eu estivesse a cima do ombro do personagem que está lendo os documentos. É como se a Rice dissesse: "Venha, querida leitora, sente-se aqui e faça parte da minha história." .

Preciso dizer mais alguma coisa?
31/03/2012minha estante
Adorei.. Qdo estava lendo me encantei como ela fala da cidade de new orleans. fui no google passear lá. achei as ruas o bairro vi a casa ..
Bom de mais..


Polyana95 04/10/2012minha estante
Concordo com você, Márcia, esse livro é realmente pra quem gosta de ler porque muitos amigos meus já pegaram para ler e nem passaram das primeiras páginas, mas eu me apaixonei na história e sem falar como os personagens são REAIS, quando terminei de ler A HORA DAS BRUXAS II fiquei louca pra saber o que ia acontecer, fiquei triste por um tempo, pensando na vida de Rowan e de Michael Cury, sinceramente fiquei muito impressionada com a história !




Gabriel 03/10/2010

EXCEPCIONAL
Primeiro livro da Anne Rice que leio e já posso afirmar um fato: ela é muito FODA (foi mal o palavreado).
Não sei se foi o jeito como a história foi escrita (tanto em 3ª como 1ª pessoa) ou a narrativa me fascinar tanto a cada página lida. O livro é simplesmente demais, sendo ímpossível parar de ler (pra se ter uma noção, um dia fiquei lendo até duas da manhã; parecia que o livro não me deixava dormir).
Bom, não vou ficar enrolando muito. Só posso dizer que podem ler este livro sem medo. Sinceremente, foi um dos melhores que eu já li no ano.
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Bruno Gaspari 05/08/2010

(estou tomando a liberdade de escrever uma resenha dos dois volumes aqui. Tomem cuidado pois podem existir alguns spoilers, mas nada demais. Não revelei nada relevante da trama. Levem em conta que o quesito gosto é bastante evidente aqui antes de me crucificar.)

Desde criança eu vejo, empilhados primeiro na estante do meu pai e durante bom tempo na minha, todos os livros da saga das bruxas Mayfair, iniciados pelo “Hora das Bruxas”, que na edição brasileira se dividiu em dois volumes, mas que no exterior são um livro só. Não me darei ao trabalho de escrever duas resenhas, uma para cada livro. Motivo? Eles simplesmente não merecem esse tipo de atenção.
Sempre tive muita curiosidade pela série, já que meu pai, meu irmão mais velho, e grandes amigos meus do colégio simplesmente veneram essa série (uma delas inclusive incluía Mayfair em qualquer nick possível e imaginável na internet) que eu estava convencido que seria, no mínimo, um livro realmente interessante. Também nutria relativa simpatia pela Anne Rice, cujo dois outros livros que li (“Entrevista com o Vampiro” e “A Rainha dos Condenados”) me agradaram.
Bem, apesar de ter o primeiro volume, fui obrigado a alugá-lo na biblioteca porque minha cunhada estava com ele. A edição estava reencardenada com uma capa dura bastante desagradável que dificultava a leitura por ter de manter o livro aberto ao máximo. Devia ter levado essa dificuldade como presságio...
Para começar, dou risada de quem ousa dizer que Charles Dickens carrega o texto em demasia. Anne Rice faz questão de encher essa obra com a maior quantidade de repetições e redundâncias que eu já vi num livro. É simplesmente inaceitável. Eu cansei de ler as mesmas passagens repetidas centenas de vezes ("ela era vista acompanhada de um jovem senhor"; "eu vi alguem com ela, vin sim!"; etc). Ainda bem que alguns pontos acabam por puxar relativamente a atenção do leitor durante as quase 1000 páginas da edição brasileira (1207 da americana), mas, infelizmente, esses mesmos pontos na maioria das vezes se transformam em absurdas e completas decepções conforme a história prossegue.
Posso nomear apenas poucas qualidades desse livro, e elas são: as narrativas sobre Lasher contidas nos arquivos da Talamasca; Julien Mayfair; Stuart Townsend. Só. Lasher é um caso a parte. Ele é um personagem que, inicialmente, era terrivelmente ambíguo, o que é sempre interessante: ele surgia como uma constante ameaça aos inimigos da família, como um ser protetor, uma entidade que não parecia ser boa nem má. No entanto, o desenvolvimento dele na narrativa é um horror. A protagonista é outro grande problema aqui. Ela é uma personagem o livro todo, mudando completamente de opinião e de juizo de valores nas últimas 30 páginas, se opondo a tudo construído no resto.

Se eu recomendaria esse livro para alguém? De jeito nenhum! Se Julien tivesse um livro próprio, faria questão de lê-lo, com a devida cautela, claro, mas nada vai me sujeitar a suportar os outros dois volumes da saga, Lasher e Taltos. Tomei a liberdade de ler spoilers sobre eles na Wikipédia e estou muito feliz de deixá-los empoeirar na estante. Talvez até coloque num ponto mais baixo, pra faxineira passar batido, pois é isso que esse livro merece.
Ana Nery * Deus 12/11/2010minha estante
Demais querido,adorável,e isso e mais alguma coisa.




Psychobooks 17/07/2010

O Livro é dividido em duas partes, na primeira, várias pessoas diferentes contam um pouco sobre a Família Mayfair e sobre a vida do Michael. E na segunda são mostrados os registros do Talamasca sobre as Bruxas Mayfair.


A história se inicia quando a Dra. Rowan Mayfair, uma linda neurocirurgiã, salva Michael Curry de um afogamento na costa da Califórnia. Por causa dessa experiência de quase morte, Michael tem o poder de saber tudo a respeito de um objeto ou pessoa quando ele a toca com suas mãos nuas.
Depois de meses trancado dentro de casa, finalmente Michael consegue encontrar a mulher que o salvou e ambos sentem-se muito atraídos e se apaixonam. Os dois conversam sobre seus poderes, família e solidão.

Vou contar um pouquinho de cada personagem:

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2010/07/resenha-hora-das-bruxas-i.html
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Pandora 18/06/2010

Essa e outras resenhas em www.trocaletras.wordpress.com

O livro é bastante extenso e foi dividido em dois volumes, A Hora das Bruxas I e II.
Fala sobre a família Mayfair, uma família de bruxas que convive com um demônio, Lasher.
Lasher é uma história a parte, eu amo esse personagem. Ele é versátil para a bruxa Mayfair, pois pode servir para seus propósitos obscuros, mas, em contraposição, ele tem muita vontade própria e enfurece-se com facilidade com as garotas Mayfair e, principalmente, com os homens que ousam aproximar-se.
Anne Rice conduz a história com maestria. Ela relata ricamente as gerações Mayfair, desde a origem até os dias atuais, com a brilhante cirurgiã Rowan Mayfair, herdeira do clã, que começa a aprofundar-se nos mistérios da família na companhia de Michael Curry.
A luta entre o amor de Michael e a sedução de Lasher é interessantíssima.
Entremeando toda a história, temos a Talamasca, um grupo de pessoas que estuda esses fenômenos paranormais e têm um interesse especial nos Mayfair (e em Lasher!). Através dos arquivos da Talamasca, vamos conhecendo mais sobre a história da família, as mortes, traições, incestos, a glória e a decadência.
Eu não costumo gostar dos livros da Rice, mas esse eu recomendo sem pensar duas vezes!
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Ana Nery * Deus 05/01/2010

Os homens e mulheres que se dizem bruxos (A pura falsidade)
Bem,eu não gostei,simplesmente acho que Anne Rice estragou a change de pela primeira vez em sua vida de ter endeusado o lado feminino.Eu particulamente vejo o Clã Branco Mayfair como mera aberração genética.Simplesmente faltou,e muito do charme,a consideração da Anne Rice para com quem entende do assunto "BRUXARIA".

Achei o tema abordado de forma superficial,de forma falta e pouco pesquisada pela autora (Sendo mais clara-Um fiasco em todos os sentidos)

Não gosto de assuntos refentes a incesto,poligamia,etc...Acho que isso várias outras coisas vieram a estragar uma saga que poderia ter sido maravilhosa,fiasco em todos os sentidos.
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Fabi 07/12/2009

Narrativa cansada
Comecei o livro com uma grande espectativa, levando em conta a série sobre vampiros de Anne Rice. E a premissa de "A hora das bruxas" era muito boa para o desenvolvimento de uma excelente história, mas me decepcionei demais com a forma "enrolativa" como a autora narra a história. Fiquei esperando alguma coisa acontecer... pulava 2 ou 3 páginas só de descrição das cenas para encontrar alguma coisa... Me decepcionei e abandonei o livro. Narrativa muito cansada...
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Lu 21/10/2009

Forte e profundamente erótico, essa saga é muito interessante por se tratar das bruxas, um tema sobre o qual eu sempre gostei, mas apesar dos personagens vibrantes, a narrativa de Rice é um tanto cansativa. A cada personagem que surge, ela volta no tempo pra contar a sua história, então fica uma confusão danada quando ela volta à história principal. A impressão que eu tinha era que eu precisava voltar um capítulo inteiro pra entender do que ela estava falando.

Enfim, para os fãs do terror, é um prato cheio.
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Lili Machado 10/11/2009minha estante
Lu - sou uma espécie de fã/especialista em Anne Rice, já que tenho todos os livros dela - até alguns que não foram editados no Brasil - mas tirando Lestat e suas imperdíveis crônicas vampirescas, a família Mayfair é um must e para você entender toda a saga, tem de ler Lasher e Taltos - você vai acabar se apaixonando por esses seres delicados e estranhos, aparentemente demoníacos, como eu me apaixonei. Fique em contato e me conte. Beijs,




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