As Relações Perigosas

As Relações Perigosas Choderlos de Laclos
Chordelos de Laclos




Resenhas - As Ligações Perigosas


48 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Lyta @lytaverso 05/09/2022

Os perigos da mente mesquinha
Incrível como um livro de quase 3 séculos atrás consegue ser tão atual! E isso simplesmente porquê Choderlos de Laclos se debruçou sobre a mente humana, especificamente na mesquinharia, egoísmo, vaidade e tudo o que nos torna vis e cruéis. Suas personagens são únicas e tem vozes marcantes, conseguimos identificar facilmente quem é quem nas cartas ao longo do livro, o que é outro marco impressionante! Não dava nada pelo livro e me surpreendeu de forma muito positiva, me vi intrigada pelas fofocas e tretas e virei fã da Martinha (como foi carinhosamente apelidada a marquesa de Merteuil por mim pelo Grupo Multiverso durante a leitura), nunca errou! kkkkk
comentários(0)comente



taiz 06/08/2022

Marquesa de Merteuil injustiçadíssima
Levei 14 anos pra finalmente ler esse livro. É um clássico atemporal, eu diria. Em alguns momentos a leitura foi bem maçante e entediante, tanto pela linguagem na segunda pessoa do plural, quanto pelo exagero romântico e dramático da literatura francesa.

Impressionante como TODOS os personagens são extremamente chatos, com a única exceção da Marquesa de Merteuil. Infelizmente ela teve um fim que não merecia, saiu como única culpada por tudo o que deu errado no decorrer das correspondências, mesmo com todo o mal que o Visconte de Valmont causou.

Enfim, leitura arrastada, porém, satisfatória.
comentários(0)comente



Mariana113 06/08/2022

Essa não é uma leitura recente, mas é um dos meus livros favoritos e achei que deveria falar dele. Ligações Perigosas é um romance epistolar francês, ou seja, em cartas, onde acompanhamos a vida de alguns nobres do período pré-revolução francesa. Foi um sucesso estrondoso na época mesmo sendo banido e considerado imoral por sua temática. Os dois personagens principais, Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont, se passam por defensores da moral e dos bons costumes, e quando conspiram para desgraçar a vida dos outros envolvidos na história.

Eu amo como ao ler as cartas de todos os envolvidos conseguimos ver, assim como em um filme, as máscaras que cada um utiliza e para quem as revelam. O final é, como em muitos livros do período, moralizador, mas ao mesmo tempo não tanto.
comentários(0)comente



Arruda 19/03/2022

Monótono
Não gostei.!! As cartas são escritas em um ritmo monótono. A trama romântica e interessante mas não me agradou.
comentários(0)comente



Fabi 13/03/2022

A perda da inocência e o jogo da traição
Trata-se de um romance epistolar (todo em cartas), que narra as aventuras e o jogo de poder e interesses entre a Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont.
Foi classificado também como romance libertino e proibida a publicação e circulação no seculo XIX, por trazer a má fama da aristocracia francesa e expor os "podres" dos ricos e famosos.
É muito bem escrito, os personagens são cativantes e muito bem desenvolvidos e A trama tem um final (apesar de mais ou menos óbvio) bem contado.
Chamo a atenção também para um texto no posfácio excelente, com várias comparações e digressões.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Paula1735 04/02/2022

Ligações Perigosas
Ligações perigosas traz consigo lições valiosas sobre o amor e como sempre devemos ter cuidado com nossas relações.
Comecei com baixas expectativas, esperando ser um livro que eu iria achar muito cansativo e chato. Entretanto, a leitura flui rapidamente e sempre está acontecendo uma coisa nova, como se eu tivesse lendo um noticiário do século 18.
Amei demais o final!! Todos pagaram por seus erros e foi totalmente inesperado.
Infelizmente, só perdeu algumas estrelas por causa da escrita confusa e por não apresentar falas.
comentários(0)comente



Helenitz 02/02/2022

Ótima premissa, mas execução nem tanto?
Praticamente um ?Gossip Girl? do século 18. Todo mundo tem um relacionamento amoroso com todo mundo, os personagens agem de maneiras muito dissimulantes uns com os outros? Quase uma série teen! Até aí o livro conseguiu ?pontos? comigo. A premissa realmente me atraiu como alguém que gosta desse tipo de entretenimento. O problema está realmente na execução da obra. O fato de ela ser composta inteiramente por cartas dificulta a leitura e a torna muito mais maçante do que seria se o livro fosse composto, também, por diálogos, e não apenas relatos. Outro ponto negativo desse tipo de construção narrativa é que, como vemos o ponto de vista de diferentes personagens, ocorre a descrição repetida de eventos os quais já temos conhecimento como leitor, o que, apesar de dar-nos uma visão mais multi-facetada da situação, faz com que a leitura torne-se mais lenta. O final também não me satisfez muito, mas isso já é uma opinião pessoal, pois a ?justiça poética? cujos personagens sofreram, apesar de apropriada para a narrativa, me deixou querendo um desfecho mais elaborado e menos melancólico.

Apesar de tudo isso, considerando que é uma leitura que realizei para a escola, não penso ter sido tão ruim quanto outros que já fui requisitada a ler.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



agathinhadegotham 25/05/2021

Marquesa de Merteuil é dona do meu corpo
Tudo e muito mais, capítulos com cartas que delimitam bem o personagem, as maneiras de escrever e de mentir uns para os outros, numa carta a pessoa está sendo trouxa por outra que em outra carta tá rindo da cara delaaaaaa. A Marquesa de Merteuil que é uma das personagens literárias mais interessantes de toda a literatura, ela tem o charme, o swing e o veneno. O Valmont mostrando que bad boys são covardes que ligam pra opinião alheia, a Sophie e o Danceny casal de adolescentes com hormônios demais pra poder pensar direito e as velhas do livro que são a voz da razão e não são tão burras como parecem.
comentários(0)comente



cmbgtta 04/04/2021

Maldade pura (e fofoca)
"Quem poderia deixar de tremer ao pensar nos males que pode causar uma ligação perigosa?
comentários(0)comente



Mandy 16/03/2021

Um clássico atual
As inúmeras adaptações desse clássico francês do século XVIII não são por acaso. Ligações Perigosas apresenta a podridão da aristocracia francesa, e acima de tudo, a devassidão da alma humana, capaz de ferir e destruir vidas por bel prazer.

O livro foi escrito às portas da Revolução Francesa, então sim, é uma crítica ao Antigo Regime. Entretanto, o romance epistolar se mantém atual e é cabível de inúmeras discussões morais, éticas e mesmo políticas.

Fiquei triste pelo final da presidente e de Cécile, porém "quem poderia deixar de tremer ao pensar nos males que pode causar uma única ligação perigosa?".
comentários(0)comente



Carous 23/12/2020

O livro deve ser bom, eu que sou burra demais pra ele.
ABANDONADO NA PÁGINA 176

O problema não é a história, sou eu. Tenho imensa dificuldade em me conectar com livros que cujas críticas ácidas estão nas entrelinhas e as indiretas estão soltas no ar. O livro parece um enigma ou uma charada para mim e sou péssima em ambos.

238 anos separam a publicação deste livro de quando peguei para ler e isso é nítido. Foi a única razão que me fez abandonar a leitura: tirando o que está na sinopse, tirando o que ouvi dessa obra, eu não estava entendendo nada.
Isso começou a me deixar frustrada, eu comecei a me sentir burra e ignorante toda vez que pegava o livro. Isso prejudicou de vez minha leitura.

As cartas trocadas pela marquesa de Merteuil e o visconde de Valmont estão encharcadas de veneno. Expõem todo o enredo, revelam não só a natureza deles como o que estão armando contra os outros personagens do livro. São também as partes que eu achei mais difíceis de compreender. Eu concluía a leitura de cada uma delas sem ter certeza se compreendi tudo que foi escrito (na maioria das vezes, algumas delas eram bem fáceis para entender, não sou tão burra assim)

Não tive problemas com nenhuma das correspondências de Cécile. Fosse para quem fosse e acho foi até proposital que o estilo textual dela fosse tão mais simples do que da marquesa e do visconde. Talvez para destacar a pouca idade e inocência dela.

O senhor Danceny, como é da mesma geração que Cécile, também não escrevia com muito floreio, mas não gostei desse personagem. Ele é muito inseguro, enjoado. É tão bobo e facilmente manipulado pelo visconde que irrita. Acabava com isso pressionando Cécile a provar o amor dela por ele o tempo todo e eu só queria que ele a deixasse em paz.

Compartilho do tédio que a marquesa sentia toda vez que o visconde relatava progresso com a presidenta de Tourvel. As correspondências entre Valmont e a presidenta também foram difíceis para eu compreender. Muito floreio, muita rodeio. Eu até agora não sei se o visconde se apaixonou por ela mesmo (mas acho que era o objetivo) e não faço ideia do que a presidenta queria dizer com as cartas. Ela estava confusa com as investidas de Valmont; e eu confusa com as palavras escolhidas por elas nas correspondências.

A edição que tenho é linda: capa dura verde imitando couro com letras douradas. As folhas são brancas. A fonte da letra não é muito grande. Há respiro nas páginas, mas não muito espaçamento entre uma linha e outra. Não sei até que ponto tudo isso ajudou ou atrapalhou enquanto lia. Provavelmente afetou mais o meu ritmo (ou não). É uma edição de 2002 e nem não segue o novo acordo ortográfico (o que nem ligo, sinto falta do trema).

Minha duas únicas críticas são quanto à revisão - que não chega a ser ruim, mas alguns vocábulos repetidos passaram batidos e faltou letra em alguns verbos; isso de fato me confundiu enquanto lia. - e às pouquíssimas notas de rodapé. Só tem as que o autor e o editor responsável pela primeira publicação inseriram.
Acabei lendo este livro consultando a edição da Companhia das Letras.

Quem sabe se um dia republicarem essa obra com texto adaptado eu consiga ler e compreender melhor.
Philippvs G. 20/03/2021minha estante
Querida Krous, não é legal de sua parte dizer que vc é burra ou coisa do tipo. Vc não tem obrigação nenhuma de entender ou gostar de uma obra, seja ela qual for. Pra aliviar sua alma, vou lhe recomendar um livrinho chamado "Como um romance", de Daniel Pennac. Sucesso!




Felps / @felpssevero 11/11/2020

"Os tolos estão neste mundo para nossos pequenos prazeres"
Esta é a filosofia que rege a Marquesa de Merteuil e o Visconde de Valmont, os dois inescrupulosos protagonistas de "As relações perigosas". Membros da aristocracia francesa pré-revolucionária, não tendo mais nada para se preocupar na vida a não ser o jogo de aparências de sua classe, os dois ocupam seu tempo seduzindo, criando intrigas e destruindo reputações apenas por divertimento.

Cada um está em uma empreitada própria: o Visconde quer seduzir uma mulher casada e religiosa, para fazê-la renegar suas crenças; a Marquesa quer "desvirtuar" uma jovem recém saída do convento, noiva de um antigo amante seu. Mas como "são os melhores nadadores que se afogam", as coisas saem de controle e tudo caminha para um final maravilhoso.

O livro é um romance epistolar composto por 175 cartas e mais algumas notas, e é engraçado que até as notas de rodapé acrescentam novas camadas à trama. É preciso ver através do verniz da escrita culta e formal, ler nas entrelinhas mesmo, para captar o porquê deste livro ter causado tanto escândalo em sua época: toda história gira em torno de sexo e traição e qualquer tipo de sentimentalismo é ironizado.

Apesar da edição que eu tenho ser a clássica de capa dura com corte dourado, escolhi esse livro para ler nas minhas idas à praia. Isso me fez pensar no quando o escritor pouco ou nada sabe sobre seu leitor. Choderlos de Laclos dificilmente pensou que seu romance, uma crítica mordaz à classe dominante de seu tempo, continuaria sendo tão interessante e divertido para um jovem leitor brasileiro mais de 200 anos depois. Acho essa uma das belezas da literatura.

Adorei!
Carla 11/11/2020minha estante
Gostei e me impactei muito com esta leitura.


Maria 20/12/2020minha estante
Adorei a resenha!


Jacy 30/03/2021minha estante
E eu amei a sua resenha! AMEI o debochezinho no final. Resenha linda! Fiquei curiosa! ????????????


Maíra 20/05/2022minha estante
Fico ainda mais feliz por ter retomado esta leitura que, de início, não havia me impactado. Agora, lendo com calma, carta por carta e, especialmente, depois de ler um resenha tão bem escrita quanto esta, fico ainda mais disposta a seguir com a leitura deste livro.




Emanuel Xampy Fontinhas 30/07/2020

...
Levei muitos anos pra finalmente me decidir a ler este livro e só o fiz em respeito e curiosidade ao seu renome, pois não é um tema que me atraia tanto. Sabendo que o autor queria pintar um quadro pessimista da sociedade pré Revolução Francesa, considero que atingiu seu objetivo, já que a história mostra o quão frívola era a aristocracia da época; as tramas do livro dão a entender que a única preocupação dos personagens era atender aos próprios caprichos carnais e desmoralizar seus rivais. Não existe nenhum personagem cativante, todos apresentam qualidades que os tornam ridículos, tolos ou desprezíveis. O livro não é ruim, mas seu texto em formato de cartas e a carência de subtemas torna a leitura maçante e enfadonhas. O final é o melhor do livro, apesar de ser muito dramático. Demorei mais do que gostaria, tive que fazer longas pausas pra descansar da monotonia. Valeu por ser um clássico, mas uma única leitura me basta.
comentários(0)comente



48 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR