A terra do velho chefe

A terra do velho chefe Doris Lessing




Resenhas - A terra do velho chefe


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Antonio Cesar 08/10/2014

... Outra vez retorcendo nervosamente as pontas do bigode o Major Carruthers afastou-se para ir até a clareira. ...

Pág.: 56
5º período
A Terra do Velho Chefe
(This was the Old Chiefs Country)
No conto: A segunda cabana
Doris Lessing.

Doris Lessing (* 22/10/1919, + 17/11/2013) premio Nobel de literatura de 2007 e que em vida foi considerada a maior escritora viva de língua inglesa, nos brinda nesta obra com sua primeira coletânea de contos africanos terra onde viveu de 1925 a 1949.

O Velho Chefe Mshlanga: As impressões de uma menina de 14 anos, filha dos donos de uma das fazendas europeias incrustada em uma região outrora tribal do continente africano.

O Nascer do Sol na Estepe: Como faz todas as manhas, o menino levantava as 4:30 da madrugada, antes ainda de seus pais proprietários da fazenda acordarem, apanha sua arma e acompanhado por seus cães sai para caçar. Esta porem foi uma manhã um pouco diferente quando ele no auge de seus 15 anos sente-se como que dono do mundo.

Não há Feitiçarias à venda: Depois de muitas tentativas nasce o herdeiro dos donos de uma fazenda. Um acidente e ele se salva graças à ajuda do nativo que trabalhava como cozinheiro da família.

A Segunda Cabana: Um fazendeiro inglês em dificuldades financeiras contrata um africânder para ajuda-lo.

O Empecilho: Havia na fazenda dois poços, um de agua límpida que servia a casa do proprietário e outro de agua turva utilizada pelos trabalhadores nativos. Anualmente o poço que servia o proprietário secava obrigando-o a utilizar o poço dos nativos, não sendo raras as vezes em que era necessário esgota-lo e limpa-lo para que acumulasse agua de melhor qualidade.

Um Casal Chega à Granja: Um casal de ingleses já passando da meia idade e acostumados com a solidão de viver apenas em meio a nativos, contrata um capataz recém-casado para auxiliar na condução da fazenda.

O Pequeno Tembi: Um agrônomo sul africano de origem escocesa casa-se com uma enfermeira de origem europeia e, seguindo sua vocação estabelece-se como fazendeiro. Com dificuldades para engravidar, ela dedica-se ao atendimento da saúde dos nativos empregados da fazenda, preocupando-se não apenas com os sintomas, mas também com suas causas principalmente a questões de higiene e alimentação. Um dia lhe trazem uma criança praticamente recém-nascida a beira da morte. Com muita dedicação, ela consegue salva-la estabelecendo com ele uma relação quase maternal. O tempo passa, os seus filhos vem e o menino nativo cresce.

A Casa do Velho John: Contada por uma menina branca a história de uma comunidade de fazendeiros onde uma das propriedades passa por sucessivos proprietários.

George "Leopardo": Ex combatente e filho de fazendeiros, depois de muito procurar adquire também uma propriedade longe de seu pai. Ali passa a prezar pela vida animal sendo implacável com os caçadores eventuais que por ali passam. Desiludido com as relações amorosas permanece solteiro envolvendo-se temporariamente com algumas nativas.

Inverno no Mês de Julho: Dois meio irmãos, proprietários de uma prospera fazenda, um deles casado convivem na mesma casa.

Um Paradeiro Para o Gado: Um casal inglês, em busca de um futuro financeiro melhor migra para a Rodésia do sul. Enquanto aguardavam aparecer uma casa de seu gosto para adquirir passa a morar de aluguel em um conjunto de casas populares. Ele por ser agrônomo e trabalhar para o governo viajava constantemente enquanto e ela, do lar ficava envolvida com o dia a dia do conjunto e seus empregados nativos.

Eldorado: Tudo começa a mudar quando os Barnes ele, inglês e ela escocesa recebem em sua fazenda na África um aventureiro e prospectador de jazidas auríferas.

O Formigueiro: Em um vale é explorada uma prospera mina de ouro. Seu proprietário, solteiro e seu engenheiro de minas, casado e com um filho são as únicas pessoas brancas que residem no local. Neste ambiente, desenvolve-se a amizade entre o filho do engenheiro e um mestiço, filho bastardo do dono da mina.

Não sei como teria sido ler a obra na década de 1950 quando foi escrita, hoje choca-nos descobrir o quanto de racismo existia na época. Gostei e recomendo.
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