Crash Into You

Crash Into You Katie McGarry




Resenhas - Crash into you


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Izandra 23/02/2015

os opostos se atraem
No geral, eu odeio personagens bobinhas: aquelas garotas tímidas, que nunca beijaram um cara na vida, que são covardes e tímidas. Não sei como, mas a autora me fez gostar da Rachel, que é exatamente assim. A forma dela pensar, de agir, de mostrar um pouco de coragem, é realmente incrível.
Eu torcia muito pela história de Isahiah, após acompanha-lo nos livros anteriores e tudo ter dado errado com a Beth. Aliás, a história da Beth acabou sendo bem mais fraca, quando eu esperava muito dela.
Mas o relacionamento do Isaiah com a Rachel não me decepcionou; mesmo com o clichê de "somos de mundos diferentes", ainda assim, foi incrível de acompanhar. Ninguém melhor para um personagem durão como o Isaiah do que seu extremo oposto :)
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Psychobooks 22/07/2014

Resenha Dupla
Mari 3,5 estrelas
Alba 3 estrelas

- A premissa. É possível ler os livros separadamente?

Alba: Conheci a série "Pushing the limits" por indicação da Mari (ESSA LINDA!). Katie McGarry chegou aqui no Brasil como uma das precursoras do gênero "New Adult", erroneamente, em minha opinião. Seus livros são do gênero "Jovem-adulto", já que os personagens, em sua maioria, não chegaram ao 18 anos. A diferença que pode ter confundido algumas pessoas é que Katie pega mais pesado em suas premissas. Então vamos à de "Crash into you".

Mari: Os livros dessa série estão bem no limite entre o Jovem-Adulto e o New Adult, principalmente por se tratar de temas mais sérios, mas eles ainda estão dentro da faixa etária dos Jovem-Adulto, a escola ainda faz parte do quotidiano dos personagens e a própria autora classifica seus livros como Jovem-Adulto.

Alba: Isaiah é o terceiro personagem que Katie nos apresenta. Com 17 anos e apaixonado por carros, trabalha meio-período em uma oficina mecânica e cursa o colegial (juro que não consegui me situar em que ano o garoto está!). Desde os 6 anos está sob custódia do Governo e vive em lares adotivos, suas experiências não foram nem um pouco agradáveis, o que acabou o deixando arredio. Cheio de tatuagens e com um visual definido como "punk", Isaiah é respeitado nas ruas.
Rachel é uma garota de ouro. Também com 17 anos, é aficionada por carros, mas esconde de sua mãe essa paixão. Rachel nasceu logo após a morte de sua irmã Colleen e se sente como uma substituta. Sua irmã faleceu aos 13 anos de leucemia e sua família ainda se recente muito da perda e orbita nesse sentimento de saudades. Ela tem 4 irmãos - Gavin, Jack, West e Ethan (seu irmão gêmeo) -, e é superprogetida (a.k.a. sufocada) por eles. Supertímida e com um segredo que esconde de todos (drama queen demais!), Rachel se encontrará com Isaiah e daí... Bom, daí se desenvolve o enredo.

- Narrativa e desenrolar da série

Alba: A narrativa corre em primeira pessoa sob a visão de Rachel e de Isaiah. Como de costume, Katie apresenta cada um dos personagens em separado para logo mais à frente - bem no comecinho, mesmo - eles se encontrarem. A autora costuma ser muito boa na construção da química de seus personagens, Isaiah e Rachel não tiveram a liga perfeita, mas convenceram logo de início.

Mari: Eu adoro o estilo de narrativa da autora, a forma como ela sempre nos mostra a visão dos dois personagens principais e eu vou discordar um pouco da Alba, eu gostei muito da química dos dois, mas é aquele clássico garoto pobre gosta de garota rica e todos sabemos como isso termina.

Alba: A série "Pushing the Limits" pode ser lida em qualquer ordem. Cada romance proposto em cada livro da série é fechado. O único problema de não seguir a ordem é que o leitor acabará pegando algum spoiler dos livros anteriores, já que os personagens anteriores continuam fazendo parte do livro atual e ainda têm a sua história desenvolvida.
Isaiah e Rachel se conhecem num racha. Katie escolheu (mais uma vez) abordar o romance "patricinha" / "Badboy", como fez com Noah e Echo (e com Beth e Ryan), só que dessa vez o caldo entornou.

Mari: Não entornou não, dona Alba :p O grande problema foi a Rachel, puta menina chata, argh!

Alba: Dentro do gênero jovem-adulto, esperamos que os problemas abordados - bem como as personalidades - sejam condizentes com a idade dos personagens. Isaiah e Rachel têm 17 anos, mas sua vida escolar foi pouco abordada, com Katie preferindo se focar em corridas de carros tunados, dívidas de rua e perseguição policial (sim, tem perseguição policial!). É um livro com o peso de um New Adult, mas com os personagens com idade jovem-adulto, e isso simplesmente não me convenceu. Me senti inserida em um "Velozes e Furiosos" versão teen (aguardem a Mari me xingando pela comparação em 3...2...1) e não conseguia me livrar da sensação "ELES SÃO CRIANÇAS, ATÉ PARECEEEEEE QUE ISSO ACONTECERIA!". Sim, meu pensamento vinha em CAPSLOCK!

Mari: PQP, Alba! Falei pra parar com essa comparação! ARGH! Sua mala!
Já falei pra Alba e vou falar para vocês, a autora não abordou tanto o ambiente escolar pois os personagens estão devendo dinheiro e precisam arrumar U$5000 rápido, o bem-estar físico dos dois depende disso. Já pensou que sem graça seria se a autora focasse na escola e apenas citasse por cima como eles tinham conseguido ganhar o dinheiro? Outro ponto que causa essa estranheza, é que aqui no Brasil só é permitido dirigir - legalmente -, a partir dos dezoito anos, nos EUA aos dezesseis os adolescentes já estão com seus carros - e nem vamos entrar no mérito da diferença de valores para se adquirir um veículo. E é por isso, Alba, que você não conseguia enxergar a idade real deles :p

- Os personagens e suas características

Alba: Os protagonistas foram bem-construídos e apesar de Rachel ser bem chatinha, ela foi fiel à sua chatice do início ao fim, não a senti entrando em contradição em nenhum momento. Faltou um amadurecimento mais gradual, senti que as coisas aconteceram de forma meio brusca, mas mesmo assim sua construção causou verossimilhança.

Mari: Um dos grandes motivos para eu não ter gostado tanto desse livro quanto eu gostei dos anteriores tem um nome: Rachel. Ela me irritou profundamente. Eu entendo que sua vida foi toda baseada na expectativa de que ela fosse como a irmã que morreu de leucemia e deixou um buraco na família, mas Rachel não chegou a conhecer Colleen e todos da sua família colocam o peso da felicidade deles nos ombros da garota, ninguém a enxerga como Rachel e sim como a substituta da Colleen.
Rachel não muda de personalidade ao longo do livro, é chata do começo ao fim, mas seu amadurecimento é notável. Pelo menos ela para com a alternância das frases "Eu sou forte!" "Eu sou uma fraca mesmo!".

Alba: Isaiah era um personagem que já vinha sendo contruído desde "Pushing the limits", e manteve-se fiel à sua caracterização. Deixando de lado a estranheza com sua idade e forma de agir, ele é um personagem forte, com uma história de vida dura e que dá uma boa bagagem e várias possibilidades de desdobramentos. Pena que o plot escolhido por Katie não abordou todas essas possibilidades.

Mari: Eu adorei saber um pouco mais sobre o Isaiah, ele sempre foi enigmático nos livros anteriores, depois do final de Dare You To, meu coração ficou partido por ele, e a autora me agradou por ter explicado mais sobre seu passado, o que aconteceu para que ele fosse parar em um 'orfanato', mas acho que algumas histórias poderiam ter sido melhor contadas, estou curiosíssima para saber mais sobre a amizade dele com a Abby. Uma das facetas do Isaiah que foram reveladas e eu não gostei muito é a forma como ele quer 'proteger' a Rachel e acaba exagerando um pouco na dose.
Katie McGarry, será que você pode escrever um livro só da Abby? Please? *_*

Alba: Katie abriu mais seu leque de personagens e apresentou mais algumas possibilidades para os próximos livros. West, um dos irmãos de Rachel (Mari, destile seu veneno!), será o protagonista do próximo livro. Acredito que ainda veremos mais de Ethan, Abby e Logan. A autora gosta de focar-se no mesmo universo e isso funciona muito bem para ela.

Mari: A família inteira da Rachel é um bando de idiotas, sério, Mãe, pai, irmãos, todos vivendo no passado, sempre pisando em ovos e colocando a culpa da infelicidade de todos na Rachel. West é o que mais ganhou meu desafeto, infelizmente não posso contar para vocês o motivo pois seria spoiler, mas quem for ler, fique atento ao que esse garoto apronta, ele é arrogante, manipulador, mentiroso, mulherengo... Acho que já dá pra adivinhar qual será o plot do livro dele.

- Vale a pena, meninas?

Alba: Eu estou muito chata para leituras. Ando supercrítica e o gênero jovem-adulto já me cansou um pouco. Junte à receita uma autora que exagera nas situações e reações de adolescentes e o caldo entornou. "Pushing the limits" é uma série que me agrada bastante, mas "Crash into you" simplesmente não está à altura. Minha vontade é de pedir que a autora esqueça esse enredo e reescreva a história de Isaiah. Sem carros de corridas, sem nitro, sem perseguição policial. Sem "Velozes e Furiosos", por favor.

Mari: Já falei, o caldo não entornou tanto assim, você que tava num momento véinha ranzinza quando leu o livro. E pelamor, PARA com essa história de Velozes e Furiosos!!! Não se enganem, corrida + Isaiah = amô
Crah Into You não é o melhor da autora, mas é muito melhor do que alguns do gênero. O ritmo de leitura é acelerado, o nível de inglês é fácil - com exceção de alguns termos específicos de carros -, a autora abordou bem os temas propostos no enredo, tratou de assuntos sérios e não ficou apenas nas corridas e pegação.

"My hand moves, the need to touch her more powerful than tought. Before I know what I'm doing, I wipe away the wetness. Aw, dammit. I don't want to be the fucking guy that wipes anything away."

"Fuck me. God does exist and he sent an angel in a white Mustang to prove it."


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Nii. 07/10/2013

O terceiro livro da série ‘Pushing the Limits’ conta a história de Isaiah e Rachel e segue a linha dos dois primeiros livros, drama adolescente com carga emocional de adultos!

Conhecer a história de Isaiah é um mergulho na vida de uma criança que cresceu sem uma família e teve que desde muito cedo encarar o que a vida tem de bom e ruim. Já a de Rachel mostra que até as famílias –aparentemente- mais perfeitas enfrentam seus problemas.

Isaiah já é disparado o meu protagonista preferido dessa série. E olha que não vi tanto potencial nele nos livros anteriores. Katie McGarry me enganou direitinho. A Rachel também foi uma ótima personagem, só não ganhou entre os personagens femininos preferidos por causa da Abby. McGarry providencie um livro da Abby, ok?

A história em si é tão dramática quanto a do primeiro. Com direito a clímaces altíssimos ao longo da história. Bem parecido com a história de Noah e Ecco. Por isso a história em si não foi a minha preferida, ponto para o livro da Beth. Ainda assim, preciso admitir que a escrita da autora está melhorando a cada livro.

A Rachel tem uma família gigantesca. E nossa, precisando urgentemente de terapia. Vamos ter bastante sofrimento e crises de pânico até eles perceberem seus erros. Os irmãos da Rachel – que segundo a Abby são lindíssimos – são daquele tipo babacas com potencial, sabe? Tanto é verdade que o próximo livro tem como protagonista um deles, o West. Não sei o que esperar, sinceramente. Eu preferia um livro da Abby. Já falei que a adorei e fiquei curiosa?

Ah, claro, tem muito carro e velocidade nesse livro. Não entendi nada – não sou nenhuma expert no assunto – mas valeu. Outra coisa legal no livro é a presença dos protagonistas anteriores. Adorei revê-los e saber como andam. Acho bem realista por parte da autora não coloca-los em um pedestal e dizer que está tudo perfeito na vida deles. Aquele tal de felizes para sempre não tem lugar aqui, mas todos ainda sobrevivem.


Essa série está sendo lançada no Brasil pela editora Verus e até agora temos o ‘No Limite da Atração’. Acredito que logo teremos o segundo já que a série foi bem recepcionada pelos leitores Brasileiros.

*e-book recebido para resenha do netgalley
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