Wes 11/06/2022
Gente... Eu peço minhas sinceras desculpas por essa resenha, porque eu sei que esse livro é super amado por 90% das pessoas que lêem, mas eu infelizmente não tive essa mesma experiência... :(
Quero, primeiro, ressaltar os pontos dos quais eu gostei:
I. O início do livro é muito bom, devorei as primeiras 100 páginas bem rapidamente.
II. O triângulo entre a Celaena, o Dorian e o Chaol foi muito bem desenvolvido. Mas sou total team Chaol.
III. A amizade entre a Celaena e a Nehemia foi algo muito confortante e fofo.
IV. Acabou.
Agora, sobre as coisas que eu não gostei... Não tem jeito, galera. Esse livro tem muitos furos... Porém, devo dizer que, talvez, meu estado no momento em que li esse livro possa ter influenciado em grande parte a minha experiência com essa leitura. Estava numa semana de provas e estava super apático, então era muito mais difícil qualquer coisa que seja me agradar... Mas vamos lá.
Primeiro, a MAIOR assassina de Adarlan ter SOMENTE 18 anos... Mas isso eu nem considero furo. O que eu achei até engraçado foi que no início do livro a Celaena é retratada como a fodon4, super inteligente, uma assassina calculista, que pode combater e matar qualquer um... E do meio pro final ela fica super infantil a ponto de não conseguir OLHAR para um corpo morto... A maior ASSASSINA de Adarlan...
Outra coisa que me trouxe risos foi a ocorrência frequente de assassinatos violentos e satânicos na corte, mas as pessoas continuando vivendo normalmente, sem tomar qualquer tipo de medida, seja para combater esses assassinatos ou proteger os integrantes da corte... E fazendo até festas... (???).
E sobre o Rei... Parecia que era algum vilão de conto infantil... Totalmente caricato. As falas dele às vezes foram estopim para eu pausar a leitura, pois que vergonha, gente... Li dois livros da Sarah J. Maas (contando com esse) e nesses dois a percepção que tenho é que ela tem um pouco de dificuldade para escrever vilões... Pelo menos esse Rei de Adarlan e a Amarantha.
Além dessas coisas, o fato do Chaol possuir o maior cargo de segurança que alguém pode obter numa monarquia (a guarda do rei) e ter sido extremamente bund4 mole quando matou alguém... É inusitado alguém que possua esse cargo nunca ter matado na vida...
Em geral, o desenvolvimento político não me agradou, achei meio bobo. Eles trataram o fato de um rei fazer alguma pessoa importante de outro reino como refém como algo totalmente inovador e do mal, sendo que isso é a coisa mais comum que podemos ter numa monarquia.
Não é um livro inovador, nem revolucionário. Seguiu a receita das fantasias, bem clichê. Não tenho nenhum preconceito com um livro ser clichê, desde que me traga entretenimento. E infelizmente esse livro me trouxe bem pouco.
Mas, novamente, devo dizer que eu li esse livro num momento ruim, de muita ansiedade, irritação e apatia. Então a sua experiência com esse livro pode ser totalmente diferente e bem melhor que a minha.