1968

1968 Zuenir Ventura




Resenhas - 1968


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Felipe.Migliani 15/10/2024

1968: Protestos, Repressão e Resiliência no Brasil
?1968: O Ano que não Terminou", escrito por Zuenir Ventura, é uma obra que explora um dos períodos mais tumultuados da história do Brasil e do mundo. O livro mergulha nas profundezas do ano de 1968, um momento de efervescência política e social, e analisa como os eventos desse ano continuaram a influenciar a sociedade de forma duradoura.

O livro começa contextualizando o ano de 1968, destacando os movimentos sociais, políticos e culturais que marcaram o período. Ventura apresenta o cenário global e nacional, mostrando como o Brasil estava imerso em um clima de mudanças e conflitos.

Zuenir Ventura foca na efervescência política e social do Brasil em 1968. Ventura descreve os protestos estudantis, as lutas sindicais e as manifestações populares que ocorreram durante o ano, destacando a insatisfação da juventude e das classes trabalhadoras com o regime militar que estava se consolidando.

O livro reportagem aborda a repressão e a censura imposta pelo governo militar. Ventura detalha as medidas de controle e a violência usada para silenciar os dissidentes, mostrando como a liberdade de expressão e os direitos civis foram severamente restringidos. O autor também explora as consequências dessas ações para a sociedade brasileira.

O autor foca na resistência e na luta pela democracia. Ventura narra as histórias de indivíduos e grupos que se opuseram ao regime militar, destacando suas estratégias de resistência e os desafios que enfrentaram. O livro também analisa como essas lutas influenciaram a redemocratização do Brasil nas décadas seguintes.

"1968: O Ano que não Terminou" é uma obra essencial para entender a complexidade e a profundidade dos eventos de 1968 e seu impacto duradouro na sociedade brasileira. A análise detalhada de Zuenir Ventura não só expõe os desafios e as lutas da época, mas também provoca uma reflexão sobre a importância da memória histórica e da resistência em tempos de opressão.
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Teresa149 24/06/2024

Ótima forma de conhecer um pouco mais esse período histórico
No começo estava um pouco perdida na leitura, mas entusiasmada pois tinha vindo de "inveja" e sabia que algo bom sairia. E não estava errada. Achei uma ótima forma de conhecer um pouco sobre o início da ditadura militar, detalhes contados por alguém que esteve presente nessa época. Acredito que é uma leitura que deve ser feita por todos que querem se apropriar mais sobre a ditadura militar e como ela se apossou do nosso país.
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Amanda Guelso 14/04/2024

A ditadura militar é um período que eu gosto de estudar sobre. Acho importante perceber a historicidade desses eventos e como eles estão presentes no hoje mais do que no passado. Achei a narrativa tendenciosa por parte do autor. Há em toda ela uma tentativa do autor em se mostrar imparcial. Contudo, essa busca por imparcialidade já diz muito sobre o livro. Tratar a resistência à ditadura como violenta, colocando-a numa posição de equivalência com a violência do estado ditatorial, é uma forma de posicionamento. Não existe uma balança entre a violência dessas duas posições. Afinal, pra colocar as duas em pé de igualdade, ambas precisariam ter o mesmo poderio, o que não estava nem perto de ser a realidade da guerrilha armada.
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Rafael1082 27/02/2024

Nunca mais
Um livro que todo Brasileiro deveria ler, através de memórias e fatos documentados, somos apresentados as diversas nuances que envolveram o ano de 1968, um livro muito bem escrito.
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Thiggas 26/02/2024

Admito que quase abandonei o livro na primeira parte, achei a leitura confusa, só um bando de informação jogada sobre um bando de gente que eu não tinha nenhuma familiaridade, mas ainda bem que não larguei. o que se desenvolve a partir da segunda parte é um relato muito bem feito sobre como o cenário político do Brasil influenciou e foi influenciado pelos principais grupos políticos da época, tudo feito com uma riqueza de detalhes e relatos surpreendente, junto a isso você percebe a importância que a primeira parte tem em definir qual era o clima social do país naquele período. esse livro quebrou com algumas noções muito simplistas que eu tinha sobre a ditadura militar e me fez ter interesse em me aprofundar e entender todo as nuances desse período tão nebuloso da história do país.
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Rssbnw 08/02/2024

Leve em consideração ao tema abordado
Uma leitura bem "leve" levando-se em consideração o terror que foi a DIABÓLICA ditadura militar no pais. Acho uma interesante leitura pra quem se interessa pelo tema mas não quer ler relatos crus do terror imposto pelos MARGINAIS de farda!!!
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Marcelo 15/07/2023

Este livro deveria ser leitura obrigatória nas escolas públicas para evitar com que aberrações como defensores da ditadura existissem no Brasil.
O livro traz relatos sobre os acontecimentos do fatídico ano de 1968, em que o ditador Costa é Silva editou o nefasto AI5 e deu o golpe final no ainda restava de democracia após o golpe militar de 64.
Talvez o fato mais interessante do livro seja mostrar como pessoas, muitas vezes, com visões ideológicas diferentes foram capaz de unir-se contra o autoritarismo.
Leitura obrigatória para qualquer brasileiro!
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francisbins 03/05/2023

Incrível... para sua época
Cada capítulo do livro vai pegar um evento que ocorreu no ano de 1968, começa no início do ano com uma festa de réveillon muito doida na passagem dos anos 1967/1968, e vai cronologicamente avançando até o final do ano quando é emitido o AI-5, entre os eventos não tem nenhuma contextualização, em cada capítulo o evento a ser tratado é visto da perspectiva das pessoas que estavam lá, tenta-se passar os sentimentos delas, a ambientação e as expectavas delas para o Brasil daquele ano. A forma como foi escrita parece uma mistura de terceira pessoa com a exposição dos entrevistados, parece um pouco como um roteiro de um documentário, sempre com uns ganchos filosóficos para você ficar pensando.
A exposição se foca no grupo de esquerda e como foram suas experiencias durante o governo militar.
É uma boa leitura apresenta fatos indiscutíveis sobre a dualidade tanto do movimento militar (ditadura tentando parecer uma democracia) quanto da "esquerda" da época (na dúvida entre a democracia ou uma "revolução armada").
Como ponto negativo vejo a insistência do autor em usar as pessoas como adjetivos, isso deixa a leitura datada, expressões como: João quis dar uma de Bigode", como se todos soubessem quem foi Bigode e qual era a sua atitude em determinadas situações tira a fluidez do texto, deixa as pessoas perdidas, isso não é pontual, o livro todo é repleto de referencias a pessoas que devem ter tido a sua importância naquela época, mas hoje são desconhecidas, no livro seus nomes são lançados, se você é daquela época entendeu, se não, segue em frente porque o livro não vai te contar, isso me dá a impressão que o livro envelheceu mal, já que suas referencias a personalidades são bem datadas.
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Luísa 13/01/2023

1964: o ano que não terminou, continua até hoje
Entender a história para nós repeti-la
Nunca essas palavras fizeram tanto sentido
Quem me deu esse livro foi minha mãe que me disse que antes de eu entender a história do mundo, eu tinha que entender a história do meu país

Sabia sobre a ditadura brasileira de forma muito rasa, mas também sabia o suficiente para jamais desejar que um episódio como esse se repita no meu país
E é muito triste que muita gente não entenda isso...

Não entenda como a ditadura foi um dos períodos mais hediondos da história do Brasil. Como tudo pelo que lutamos por tantos anos foi tirado de nós em um sopro e como perdemos. Mais de quatrocentas pessoas mortas e mais de mil torturados, por desejarem a liberdade, e igualdade e a justiça.

Injustiça
Raiva
Humilhação
Violência
Morte

Nada de bom nessas palavras não é? Então porque repetir um período que é resumido por cada uma delas. Um período marcado por algumas das piores experiências que um país pode experimentar...

Acredito que esse livro seja um ótimo começo para contextualizar essa parte da história do Brasil, porque eu não achei ele muito aprofundado (o que até me decepcionou um pouco). Achei que esse foi o único "erro" do autor, porque eu, como uma pessoa leiga no assunto, acabei tendo que pesquisar muitas informações e principalmente nomes (sobrenome, quem eram e em que contexto estavam inseridos). Senti falta de um detalhamento maior do próprio período, porque era como se ele estivesse conversando com um velho amigo, familiarizado com todos os ocorridos (o que não é meu caso)

Ainda assim, esse livro é um grande tapa na cara, principalmente quando sabemos que isso realmente aconteceu, que esse episódio foi apoiado, mas principalmente, que ainda é apoiado hoje, 55 anos de "esclarecimento" depois.

Então por favor, não deixem a história repetir
Não deixarem outra DITADURA MILITAR acontecer...
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Sofis 26/12/2022

1968: O Ano que Não Terminou
Todo brasileiro deveria ser obrigado a ler esse livro, uma obra que conta sobre nossa história, sobre fatos e verdades vividas nos tenebroso ?Anos de Chumbo? durante a DITADURA MILITAR, que não, isso definitivamente NÃO é uma coisa boa e que NUNCA, JAMAIS deve acontecer novamente em nosso país ou em qualquer outra nação. 1968: O Ano que Não Terminou é um livro rico em conhecimento e informações importantíssimas para combater a ignorância humana e definitivamente recomendo a todos!
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Mário 19/10/2022

Um livro que retrata um movimento libertário mundial, onde as pessoas começaram a descobrir a arte, a música, o sexo, sem sensura e sem preconceitos.
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Wania Cris 23/09/2022

Conhecer o passado para não repeti-lo
Leitura atualíssima! Recomendo bastante principalmente pra quem prega a volta da ditadura, intervenção militar e outras sandices...
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Patricia Peres 10/09/2022

Gostei da leitura, mas com ressalvas
O livro relata, com bastante embasamento, os acontecimentos ao longo de 1968 que terminou com a edição do AI-5. Por muitas vezes, achei a narração dos fatos confusa em relação à cronologia. Enquanto o autor descrevia um acontecimento de um determinado mês, inesperadamente me deparava com a descrição de um fato anterior ou posterior. Também não me ficou claro o objetivo de organizar o livro em três partes. Acho que cada parte poderia ter recebido um título para esclarecer o agrupamento de seus respectivos capítulos. Também me incomodou o Prefácio à nova edição com um discurso lavajatista que atualmente não cabe mais depois da Vaza Jato. Contudo, no geral, é uma leitura que agrega, um vez que expõe também os bastidores de um governo que ascendeu ao poder depois do golpe de 64. Aos que pedem intervenção militar e um ?novo? AI-5 por ignorância da história real e incitados pelo atual governo, recomendo a leitura.
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lembroldelivros 31/07/2022

Retratos da ditadura brasileira.
Zuenir conta os fatos do ano de 68 de maneira convidativa, ao mesmo tempo que apresenta um cenário caótico. Retrata a repressão vista e sentida de perto, assim como fala sobre variados acontecimentos sobre um ano importantíssimo na história do Brasil.

Sem me restar dúvidas, tal leitura acrescentou muito em meu repertório sociocultural. Todo brasileiro que se preocupa com a preservação da democracia de dos nossos direitos deveria ler!

Trecho favorito: "Um neo-existencialismo não pressentido na época convencia aquela juventude a rejeitar uma secular esquizofrenia cultural que separava política e existência, arte e vida, teoria e prática, discurso e ação, pensamento e obra".
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