cresswell 26/01/2023
acho que o cenário que melhor descreve minha sensação ao ler lockwood and co é a de estar enrolada nas cobertas em um dia de tempestade, sentindo o cheiro de bolinho de chuva com canela vindo da cozinha. cada vez que leio sobre lucy, lockwood e george (e o skull!!) me sinto parte da família que eles construíram em meio a trancos e barrancos naquele casarão peculiar que é o número 35 da portland row.
quando terminei esse livro pela primeira vez há dois anos, parecia estar em um universo paralelo em que todos nós éramos grandes amigos, uma sensação de que conhecia eles de uma maneira muito pessoal e íntima. hoje, relendo e revivendo tudo desde o início, sabendo do que eles passarão nos próximos livros (e identificando os foreshadows) a sensação só se reforçou: eles fazem parte de mim, e são minha família também.
dois anos atrás eu sabia da possibilidade de ver esses personagens na tela da tv. mas era algo tão distante e remoto que quase parecia um surto coletivo. e agora, daqui a algumas horas estarei vendo eles ao vivo e a cores; os fantasmas e suas particularidades, os mil e um sorrisos do lockwood, os comentários sarcásticos do george e do skull, a lucy sendo simplesmente ela mesma em toda a sua graça e inteligência e beleza, ela e o lockwood simplesmente sendo OS ÚNICOS que não notam os sentimentos que compartilham, a flo bones, o quill kipps, o barnes e todos os outros, tudo isso vai estar ali para eu assistir e eu definitivamente *não* estou pronta (mesmo depois de ficar dois anos na expectativa)
essa série me deixa muito sensível e eu estou coringando desde já, meu deus como amo eles.