Fernanda 02/10/2013Resenha: Manuscritos do Mar Morto Resenha: “Manuscritos do mar morto” de Adam Blake – pseudônimo de um aclamado autor inglês – é um thriller empolgante e desenvolve uma trama instigante desde o começo. É impossível não citar o quanto este livro é misterioso e é justamente isso, que a principio, o descreve. Em todas as cenas é possível observar várias descrições fortes e faz com que o leitor se interesse a continuar a leitura, fique com duvidas e uma sensação angustiante de casos não resolvidos.
Este é aquele tipo de enredo que é determinante prestar muita atenção para não deixar passar nenhuma informação durante o processo da leitura. Mesmo porque cada fato pode ser crucial para o desenvolvimento da trama. É incrível também como tudo gira de acordo com um ideal e aos poucos vão se interligando de maneira surpreendente.
Outras descrições fazem jus a história: ela é ousada e remete à muita ação desde o inicio. Para quem gosta deste gênero sabe que daria um ótimo filme e despertaria muita atenção. Em relação aos personagens, eles se apresentam de forma impessoal, porém aos poucos conseguem apresentar sua história de vida, mais sobre sua personalidade, seus anseios e medos mais profundos.
“Três historiadores mortos na mesma conferência. Nas palavras de Oscar Wilde, isso parecia estar consideravelmente acima da média apropriada que as estatísticas estabeleceram para nos guiar. Ainda poderia não significar nada, provavelmente não era nada. Mesmo agora, uma coincidência ultrajante parecia ser mais possível do que um assassino implacavelmente eficiente, perseguindo e abatendo pessoas que tinham opiniões fortes sobre o tal Códice do Rum e seitas cristãs já extintas.” Pg.81
Leo Tillman era definido por um ser incompreensível, solitário e levaria a tristeza consigo por toda a sua vida, diante de perdas tão significantes e confusas. Ele já sentira a felicidade uma vez em sua vida, mas agora vivia arredio e inquieto. Sua história é emocionante e digna de inúmeras suspeitas.
Já Heather Kennedy era uma pessoa fria, petulante, impertinente e impassível, porém sua maior qualidade é, sem duvida, a coragem para enfrentar situações difíceis. Ela se vê vitima de piadas de seus colegas de trabalho e isso não é nem o começo do que ela precisa tolerar.
Tudo começou com um acidente aéreo e depois um caso de assassinato sendo investigado. A partir disso, novos fatos foram aparecendo como se tudo fizesse algum sentido, mas a narração por si só, já deixava bem claro que havia muito mais por trás de cada ato, sendo que novas dúvidas iam surgindo a cada página virada.
O livro se divide em 71 capítulos e Tillman e Kennedy são os principais personagens a serem explorados, porém existem muitos outros que entram em cena e possuem, portanto, grande relevância. O desfecho mostrou algumas respostas e foi bem convincente, porém deixou um espaço aberto para a continuação.
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