Eu compro, sim!

Eu compro, sim! Pedro de Camargo




Resenhas - Eu compro, sim!


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Fernanda 02/10/2013

Resenha: Eu compro, sim!
“Eu compro, sim! Mas a culpa é dos hormônios...” de Pedro de Camargo, publicado pela Editora Novo Conceito é um livro que expõe um assunto dinâmico e ao mesmo tempo muito sério: o consumismo alienado e afins. Para tanto, é fato que o autor dedicou seu trabalhou intensamente e utilizou pesquisas fieis e complexas, envolvendo todo um comportamento da sociedade bem como outros conhecimentos envolvendo a psicologia, finanças, genética entre outros.

Existem vários fatos que podem explicar o comportamento das pessoas – em especial, as mulheres – a cerca de fazer compras. Às vezes podemos não fazer a melhor escolha, somos impulsivos e como o mesmo autor diz é que os seres humanos nem sempre podem agir racionalmente e isso parece ser muito normal. A verdade é que, querendo ou não, o dinheiro é muito importante em nossas vidas, seja na questão de sobrevivência ou em outras futilidades do dia-a-dia.

Mesmo sabendo da importância sobre guardar dinheiro para um bem maior, sempre há a possibilidade de ter um imprevisto ou um gasto desnecessário. São tantos os motivos: pode ser ansiedade, descontrole ou algo fora do comum. E isso quer dizer – o ponto em que o livro quer realmente chegar – é que há uma explicação para esse tipo de comportamento e que de um jeito ou de outro, afeta nossas escolhas e nosso próprio comportamento.


“A sensação de prazer acontece antes da compra, na expectativa de ter algo, e quando estamos inundados de dopamina. Depois dela, ou assim que compramos algo, essa substância cai drasticamente, e muitas vezes nos arrependemos da compra.” Pg.26.


A narração proporciona o leitor, por meio de descrições sutis e dinamismo, mensagens reflexivas acerca da própria vida, do que é possível para conseguir a tão almejada felicidade e apresenta conselhos simples, porém relevantes e responsáveis. E diante de certos aspectos, é como se estivéssemos fazendo uma analise intensa do cérebro e de seu funcionamento. Essa abordagem leva em consideração os níveis dos hormônios e neurotransmissores.

A dopamina é a culpada! Sendo um neurotransmissor – agente químico responsável pela comunicação entre as células nervosas – ela está ligada a vários tipos de problemas envolvendo doenças como mal de Parkinson até vícios de jogo e drogas. Está associada com o prazer e também relaciona novas informações. Pedro de Camargo apresenta passagens muito importantes acerca deste assunto e destaca também as maiores consequências sobre os efeitos desta substância, assim como outros hormônios.

Na proposta, é possível questionar sobre as promessas que são feitas e dificilmente cumpridas, sobre o vício que pode se tornar fazer compras, os tipos de influência (Você sabia que música influencia o comportamento das pessoas, né?!) e outros assuntos tão conhecidos por nós. É como quando uma pessoa sabe que não pode gastar, mas chega na hora não pensa em nada, só quer saber da importância de tal aquisição – mesmo que bem lá no fundo saiba que não precisa tanto assim. Que atire a primeira pedra quem nunca passou por uma situação dessa.


“Nunca vá a um supermercado com fome, pois isso pode acirrar sua vontade por bobagens que vão estragar na geladeira. Pare e pense no quanto você desperdiça. Abra sua geladeira, veja quantos produtos estão vencidos que você vai jogar fora, some os valores deles e repita isso toda semana, até completar um mês.” Pg.161.


Com capítulos curtos e títulos originais e estimulantes, este livro traça diversos caminhos para quem sabe que precisa se controlar e até mesmo para quem já é bem controlado, pois sempre é válido saber o que passa dentro de nossa cabeça. Uma mudança positiva de comportamento é sempre bem-vinda!


site: http://www.segredosemlivros.com/2013/09/resenha-eu-compro-sim-mas-culpa-e-dos.html
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Ju 27/09/2013

Eu compro, sim! Mas a culpa é dos hormônios...
Me surpreendi com esse livro já no início da introdução. O autor apresenta "alguns fatos que surgiram com as pesquisas feitas em novos campos do conhecimento", e aposto que vocês não conseguem adivinhar qual é o fato 1... rs... É "somos irracionais". Claro que me revoltei um pouquinho com essa informação, afinal passei vários anos na escola ouvindo que o homem era um "animal racional". Ok, é tanta coisa que a gente vê por aí que eu já devia ter desconfiado que a raça humana não era tão racional assim. E é o que o Pedro expõe. Não é que o ser humano não pense, mas muitas vezes pensa de forma que gera atitudes totalmente contrárias a uma vida feliz e saudável. Mas ter consciência dessa irracionalidade é algo que pode ser muito positivo nas nossa vidas.

"A irracionalidade normalmente tem uma conotação negativa de insensatez e até mesmo insanidade, mas muitas vezes nossas ações sem razão são extremamente úteis para nos ajudar a nos adaptar ao ambiente mutante. Entender que podemos agir sem um motivo aparente e racional lhe beneficiará muito na empreitada que proponho aqui."

São abordadas várias situações no livro, e quando parei pra pensar percebi que minha vida exemplifica várias delas. Por exemplo, o fato de que comemos mais quando estamos em grupo. A mais pura verdade. Quando eu era mais nova, tinha o costume de ir com meus primos a uma pizzaria, e sempre pedíamos o rodízio. Eu até hoje não sei como conseguia comer tanto!! Meus primos ainda ganhavam por muito, mas parecia mesmo que era a última refeição das nossas vidas, e se não pedíssemos para o garçom colocar mais de um pedaço de cada vez nunca mais teríamos a oportunidade de comer aquilo!

"Somos, antes de tudo, seres biológicos, e o que nos faz comer com tal avidez é, na verdade, o medo de ficarmos sem. Assim, o fazemos rapidamente e procurando comer a maior porção possível."

Outra coisa que chamou minha atenção foi quando o autor falou da altura dos tetos das lojas. Sim, eu já tinha percebido que algumas das lojas mais chiques (e obviamente mais caras) que eu já vi na minha vida tinham o pé-direito alto. Mas nunca ia imaginar o motivo, e o Pedro finalmente solucionou o mistério para mim: "elas a deixam mais tranquila e isso significa que você não vai se atentar aos detalhes do produto e do preço". o.O

O livro mostra que nosso cérebro ainda é primitivo, e faz com que queiramos sempre garantir nossa sobrevivência e a de nossos genes. Se para isso for necessário comprar um vestido maravilhoso, que vai fazer com que a gente se sinta a mulher mais maravilhosa e desejada do mundo, principalmente depois de um dia muito ruim, bem... Apesar de acabar com nossa saúde financeira, isso pode acontecer. E não estou dizendo que isso é feito conscientemente. Muito pelo contrário. É apenas um instinto muito forte agindo.

Roupas não são problema pra mim... é muito, muito difícil eu comprar algo por compulsão. Acreditem, tenho apenas duas calças jeans no armário. Minhas amigas costumam ter bem mais que isso. Em compensação, tenho muito mais livros não lidos do que a maior parte das pessoas que eu conheço. O pior é que praticamente todos foram comprados pela internet, onde sempre estão as melhores promoções. É um tal de: "nossa, mas ele custa R$59,90, está por R$10,00, não posso deixar passar!" que nem sei onde vou colocar tanta coisa... rs... Mas é tão simples, é só pegar o cartão de crédito para aproveitar aquela "oportunidade única". Na verdade, digo para mim mesma ao fazer uma compra absurda de 10 livros: "você não está gastando 100 reais, está economizando 500!".

Então tomei uma atitude drástica... só compro no boleto agora, o que me dá um tempo pra pensar mais racionalmente e, muitas vezes, acabo desistindo da compra. O autor dá uma sugestão mais divertida: congelar o cartão de crédito em uma embalagem de sorvete (usando água) e colocar aquela pedra de gelo imensa pra descongelar quando quiser usá-lo. Assim ganhamos tempo para pensar no que estamos prestes a fazer, já que a decisão de compra é tomada alguns segundos antes da gente ter consciência dela.

Amei as dicas dadas, principalmente a de que a gente pode ficar tão feliz indo a um parque quanto ficaria ao comprar uma coisa cara. Nosso cérebro reage da mesma maneira a esses estímulos. E, segundo o autor, ele tende a querer sempre mais, então é melhor (principalmente para o nosso bolso) que nos habituemos às alegrias que coisas simples podem trazer.

Não dá para falar de tudo que foi colocado no livro. O conteúdo dele é muito rico e variado, falando do consumo de vários ângulos. Muito interessante e esclarecedor. Para finalizar, deixo um trechinho que me fez ficar completamente espantada. Nosso cérebro é realmente cheio de truques...rs...

"Na explicação evolutiva de Kanazawa (ele tem uma teria chamada "O princípio da savana"), homens e mulheres que assistem a certos tipos de programa de TV, como a novela, são mais satisfeitos com suas amizades, como se tivessem mais amigos e permanecessem com eles mais frequentemente. Isso porque uma novela ou um seriado são apresentados diariamente. Ocorre que o cérebro entende que, quando você encontra pessoas em situações não hostis para você, elas são amigas, e não percebe a diferença entre TV e realidade."

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/09/resenha-eu-compro-sim-mas-culpa-e-dos.html
Juh 28/09/2013minha estante
Quando eu vi a divulgação desse livro não me interessei muito, mas a sua resenha me deixou curiosa para ler ele. E nossa Ju eu sou consumista de roupa, tbm compro livros, mas eu sempre acho mais vantajoso comprar roupa do que livro, hahahahhaa, e nossa gostei desse último quote que você colocou, eu não sabia disso!! Sabe as vezes eu tô com um monte de roupa que nem usei ainda e já tô querendo mais, agora livros as vezes eu digo: nossa ta caro, vou comprar não, vou baixar ou ler online kkkkkkkk, agora roupa as vezes eu pago até preços absurdos nelas. Eu preciso ler esse livro e aprender truques p/ me controlar!!!


Narinha 28/09/2013minha estante
Quando li a resenha deste livro não pude deixar de pensar em 'Os delírios de consumo de Becky Bloom', principalmente quando você falou do cartão de crédito congelado... Enfim, parece ser um livro interessante, que nos ensina a consumir de acordo com o que nós realmente precisamos e confesso que acho que estou precisando ler rsrs... Gostei do trailer do livro e sobre o assunto que é tratado no livro!


Lore 29/09/2013minha estante
Nossa Ju que livro interessante!!! E parei pra pensar um pouco com todas as informações e reflexões que você fez na resenha. É verdade que nos somos seres biológicos, e por mais que digamos que somos racinais, tendemos a buscar e utilizar nosso lado natural, por mais que a razão esteja presente, e segundo Thomas Hobbes, somos impelidos à busca do atendimento de nossos desejos de qualquer maneira, a qualquer preço, de forma violenta, egoísta, movida apenas por paixões. E é exatamente o que acontece. Como você, também não tenho problema quanto às roupas, mas estou começando a ter problema com livros. Tenho vários na minha estante por ler ainda, mas meu cérebro e minha vontade ficam ensandecidos quando veem uma promoção de um livro que era caro, me vejo na mesma situação que você Ju. Por mais que minhas compras sejam muito pensadas antes de efetuadas, e não tenho condições de gastar rios de dinheiros a hora que quero com livros, as vezes corro atrás de dinheiro pra dar um jeitinho de comprar, ou faço minha mãe me dar à força kjdklsajdlk preciso planejar mais minhas compras literárias, isso é um fato. Enfim Ju, adorei a resenha, adorei os fatos que você me mostrou que possuem o livro, e acho uma boa lê-lo. Fiquei super curiosa, espero poder efetuar a leitura em breve. Olha aí meu espírito capitalista falando alto novamente lsajdlksjdlaksjd


Cris 07/10/2013minha estante
Muito interessante a idéia deste livro. Parece ser uma leitura bem divertida, gosto do assunto, acho que serve pra todo mundo.


Leilane 07/10/2013minha estante
O livro é interessantíssimo! Recentemente, vi essa questão de alimentos numa série do Discovery Home and Health, Comendo Escondido, tanto que, desde então, estou me policiando quando saio em grupo, comi muito menos da última vez, tipo um quarto do que eu teria comido, e saí de lá super satisfeita, sem contar que quando comi a sobremesa - um cheescake, culpa de uma certa amiga que me deixou morrendo de vontade da última vez que saímos kkkk; é vc msm! -, comi realmente porque ainda tinha fome, foi sensacional!
Todas as análises do livros parecem ser ótimas, concordo com o autor, quanto mais temos consciência de nossas irracionalidades, mais controlamos nossos impulsos e deixamos de fazer coisas que na verdade nem queríamos.
Amei a resenha!
Beijos


Sarah 12/10/2013minha estante
Parece interessante mesmo Ju. Eu sou formada em publicidade há e várias coisas no mercado e nas lojas para induzir ao consumo que nem imaginamos. Um exemplo simples é: por que todo mercado coloca o açougue e a padaria lááá no fundo da loja? Pra gente percorrer o mercado inteiro até chegar a eles e, com isso, ver e comprar mais. Outra coisa são as prateleiras baixas no caixa, cheia de guloseimas.... na altura dos olhos e mãos das crianças. Cruel né? Por isso o "irracionais" que o autor mencionou, porque não pensamos conscientemente quando estamos comprando. É muito por impulso mesmo.


Thaís 12/10/2013minha estante
Adorei Ju, na primeira vista pensei que o livro contaria alguma história de amigas que compravam demais, que nem a Na aqui em cima lembrei do filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom". Mas esse tipo de leitura é bem interessante, sem falar que como eu sou um consumidora assumida - se eu tivesse mais dinheiro - iria me ajudar muito antes de comprar a primeira blusa que visse - assim como os livros.
Beijos!




Carol 11/10/2020

Uma leitura legal se você conseguir ignorar alguns comentários desnecessários
...mas não espere nada incrível!

Esse livro estava na minha estante há alguns anos e até o momento não tinha me despertado muito interesse. Por um acaso, comecei a leitura sem muitas expectativas, gostei da linguagem fácil e segui lendo.

O autor fala sobre alguns fatores que podem influenciar nosso comportamento de consumo como a arquitetura e disposição dos itens na loja, a música de fundo, a organização do cardápio e o lado o vendedor nos aborda, por exemplo. Traz também assuntos como compras de alimentos, mercado da plástica, cartão de crédito, a prevalência da cor vermelha, as influências do clima e a incessante busca por novidades.

É possível tirar informações interessantes sobre o funcionamento do cérebro e suas influências no comportamento de compra, mas vai ser praticamente impossível passar por alguns trechos sexistas sem revirar os olhos - como "pra ser mulher tem que gostar de salto alto", oi? A ideia parece ter sido munir as mulheres "gastonas", o público alvo do livro, de estratégias para driblar os hormônios e fazer escolhas mais racionais, mas esses conselhos não caíram muito bem.

Apesar dos comentários sem graça, a leitura foi rápida e consegui tirar algo positivo. Porém, gostaria que as informações fossem mais aprofundadas. Seria melhor se o autor não tivesse focado tanto no comportamento feminino, e abordasse outras hipóteses como a influência da cultura, para contrastar com a visão evolucionista, que parece reduzir a questão a dois objetivos: reprodução e sobrevivência.
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Eloi 20/09/2020

Uma boa desculpa
Como uma pessoa formada em marketing, pude perceber que a compra não é determinada somente por fatores emocionais, mas sim por fatores biológicos. Neste livro, Pedro de Camargo mostra os diversos fatores biológico que faz que compremos algo mesmo quando não saímos de casa dispostos a comprar. Ele dá exemplo de que uma mulher quando está menstruada tem o comportamento de compra totalmente distinto de quando ela não está e isto é um fator que deve ser levado em consideração por diversas marcas.

LIVROS RELACIONADOS:
1- O barato das compras - Pedro de Camargo
2- Marketing 3.0 - Phillip Kotler
3- Marketing em movimento

site: https://www.instagram.com/p/B5yJb5VprUv/
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Elis 20/06/2015

Esse é um livro impressionante, interessante e muito benéfico para nossa vida financeira kkk. Nele o autor mostra através de exemplos reais e nada complexos como funciona nosso organismo no ato de consumir e como as empresas se aproveitam de fatores como luz, cheiro e até audição para obterem seus lucros. Eu gostei de como ele utilizou de estudos científicos para embasar suas teorias e de como comprovou usando atitudes suas e de membros da própria família, fazendo com que o leitor se identificasse com pelo menos uma das situações descritas. Eu gostei muito dos capítulos: "Cartões de crédito e débito engordam você" e "O doce pode melar sua poupança, engordar você e emagrecer seu bolso", acho que todo mundo que tem cartão de crédito e ama doce (como eu) deveria ler.
Embora o livro seja muito voltado ao mundo feminino e sabemos que homens também consomem e são tão vítimas dos hormônios quanto as mulheres, vale a leitura porque será muito útil na hora de controlarmos nossas finanças.
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Gustavo 28/06/2021

Interessante
É um livro interessante, aborda bastante comportamentos fruto da nossa ancestralidade e que impactam na relação entre pessoas e consequentemente no consumo.
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Samantha @degraudeletras 08/10/2013

Word in My Bag
Eu compro, sim! Mas a Culpa é dos Hormônios...” é o primeiro livro do pós graduado em Comunicação e Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de Campinas, Pedro de Camargo.
Este livro, publicado pelo selo Novas Ideias (selo azul) da Editora Novo Conceito, traz uma espécie de artigo (com fundamentação teórica) sobre neurociência e consumismo. Se você acha que lerá esse livro e encontrar uma desculpa científica para usar a torto e direito com o propósito de justificar suas compras sem limites, então você está precisando mesmo o ler! Pois este é um dos pensamentos que precisam ser modificados e moldados para um modelo consciente e econômico.
“Eu Compro, sim!” é claramente voltado às mulheres, isto fica claro quando o autor se refere ao leitor sempre no feminino. Pedro de Camargo traz estudos e pesquisas internacionais para explicar o porquê de sermos tão consumistas. Acredite, o que te faz querer comprar mais e mais vão além das estratégias de Marketing, pois algumas vezes já está incutido em seus hormônios.
A explicação basal para esta declaração se encontra na seguinte afirmativa contida no livro:
Nosso cérebro não evoluiu desde o homem das cavernas, o que mudou foi a cultura e a sociedade. Os homens continuam caçadores (hoje caçam em supermercados e tentam chamar a atenção da fêmea com bens de consumo) e as mulheres ainda são coletoras. Ambos influenciados por seus hormônios.
O interessante é que “Eu Compro, sim!” vai além de apensa apresentação de dados estatísticos e explicações científicas, o autor faz questão de dar dicas para melhorarmos nossa vida nesse quesito e não nos afundarmos em dívidas além do necessário.
Há maneiras de burlar nossos hormônios, uma vez que a aquisição de algo barato ou caro traz mesmo bem estar ao consumidor, então o foco é ir em busca de algo prazeroso, mas não necessariamente caro, pois um momento especial, uma massagem, um sorvete no parque pode proporcionar mais bem estar do que uma tarde num shopping.
Pedro de Camargo também nos alerta sobre as armadilhas descaradas e sutis que nós, consumidores, devemos estar atentos para não cair em ciladas que induzem o consumismo exacerbado, por exemplo: você já notou que em alguns cardápios o valor da comida vem sem os cifrões (R$)? Isso é uma estratégia para que o cliente escolha sua comida sem pensar em dinheiro.


site: http://www.wordinmybag.com.br/
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jacdeoliveira 09/09/2013


" Você não precisa de coisas caras, de luxo nem de marca para provar seu valor!" - PÁG 73

Você já imaginou que pequenos detalhes podem influenciar você a fazer aquelas compras tão amadas? Pois é...
Este livro vai nos dizer alguns pequenos detalhes que nos influenciam a gastar dinheiro, e muitas vezes com coisas que nem precisamos. E eu não estou falando somente do marketing dos produtos, e sim de hormônios, de claridade, de alimentos, de influências e etc.
O autor do livro Pedro de Camargo fez diversas pesquisas para que pudesse chegar na conclusão que este livro nos trás.
Quem me conhece sabe que raramente consigo terminar de ler um livro com tema de auto-ajuda, mas dessa vez eu li este livro e li com prazer. Em momento algum tive vontade de largá-lo e pegar algum livro de ficção.
Falando em livros de ficção, vocês sabem porque as mulheres consumem mais livros de ficção que os homens? Sim, este livro irá tratar disso também.
Por mais que este livro tenha alguns pontos voltados para os homens, acredito que ele tenha sido escrito para as mulheres, pelo menos fora o que eu senti.

" É possível que as mulheres sejam mais capazes de sentir empatia com pessoas fictícias e situações inventadas. Isso provavelmente é o que as faz comprar mais livros e, dentre eles, uma quantidade enorme de romances." - PÁG 111

Gostei bastante de como o autor aborda as situações que nos influenciam tanto a gastar nosso dinheiro.
Ao final de cada pesquisa feita, tem uma dica para que você possa economizar, o que eu achei genial, afinal, não basta apenas apontar o problema, é precisar dar uma ideia para a solução.
O livro ganhou minhas 3 estrelas e minha super recomendação para as consumistas de plantão (assim como eu).

" Não deixe que o ambiente criado a influencie. Leve sempre dinheiro, se possível, porque, sabendo o quanto você tem na carteira, será mais critica e seletiva." - PÁG 145


site: http://behind-thewords.blogspot.com.br/2013/09/resenha-eu-compro-sim-mas-culpa-e-dos.html#more
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Vanessa Sueroz 13/01/2014

Neste livro vamos conhecer os consumistas de plantão com Pedro Camargo. O autor é consultor em Neuromarketing e tenta nos explicar e nos ajudar como deixar esse fascínio pelas compras para lá e ter mais dinheiro no bolso.

O estudo diz que muitas vezes compramos coisas por impulso, mas quando digo impulso é impulso mesmo. Dizem que algumas pessoas são tão fanáticas que não podem passar perto de uma loja e ver alguma coisa legal que compram, muitas vezes sem saber para que vão usar, sabendo que nunca vão usar ou não tendo onde guardar, e claro, geralmente essas pessoas nunca tem dinheiro sobrando para uma compra dessas.

Quantas mulheres já não compraram roupas e sapatos que nunca usaram só porque era bonito? Ou porque iria emagrecer para usar? (Ainda bem que não me encaixo nisso)

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/eu-compro-sim/
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RayssaiGuedes 13/07/2016

Bobo e machista
Ok, pode ser que os hormônios nos estimulem a comprar mais mas o tema poderia ter sido tratado sem tanto machismo. Bobo e ultrapassado!
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Livros e Citações 31/01/2016

"Você não precisa de coisas caras, de luxo nem de marca para provar seu valor!"
Autor: Pedro de Camargo
Editora: Novo Conceito
Páginas: 192
Classificação: 4.5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=129504

Que atire a primeira pedra quem nunca gastou descontroladamente sem poder e depois bateu aquela onda de arrependimento. Pois é grande parte -se não todas- das pessoas fazem ou já fizeram isso. Vendo isso, Pedro de Camargo veio como um anjo em nossas vidas e nos explicou o motivo disso. E como podemos nos livrar dessas comprar desnecessárias. Junte isso a um pouco de comédia e terá Eu Compro, Sim! Mas a Culpa é dos Hormônios…

Depois de estudar o assunto e fazer várias pesquisas, Pedro nos expõe em sua obra várias explicações do por quê do consumo desenfreado. Ele explica os vários motivos de capítulo a capítulo e o mais legal de tudo: ao fim deles nos dá várias dicas para evitar as compras. Amei todos os fatos e dicas abordadas em Eu Compro, Sim!, mas dentre todos vou destacar os que achei mais interessantes.

A felicidade no ato da compra na verdade não está no produto em si, mas na experiência da compra. Sim, nós nos contentamos apenas pela expectativa de algo novo. Dessa forma, podemos evitar a compulsão de comprar algo caro comprando algo mais barato e que nos deixe com a mesma sensação (ótima dica, não?)

"A felicidade está nas pequenas experiências e não nos grandes produtos."

Além da nossa grande vontade de comprar, também somos influenciados pelas estratégias de marketing que existem por aí. Um exemplo disso – que eu nunca havia percebido – são as lojas e supermercados: quando estão lotados os funcionários colocam músicas altas e agitadas para que possamos comprar com mais pressa e sem pensar. Assim, gastamos dinheiro e vamos embora logo para que outros possam entrar e fazer o mesmo. E quando estão vazios, músicas lentas são colocadas para que passemos muito tempo e compremos muito!

Pedro abre nossos olhos para essa e várias táticas utilizadas por vendedores. Uma vez que as descobrimos seremos mais críticos na hora de fazermos compras. O autor explora todo seu conhecimento sobre o assunto e faz o máximo para passar aos leitores usando de até mesmo experiências pessoais. Uma narrativa descontraída que te ensina o que fazer para não gastar tudo que nos sacrificamos para conseguir em poucos segundos.

Depois de todas as explanações sobre o motivo de gastarmos tanto pensei “Eba! Finalmente poderei gastar e colocar a culpa nos meus hormônios”. Porém, infelizmente Camargo nos mostra que a consciência é o bem mais precioso que temos e assim, devemos usá-la o máximo possível (adeus comprinhas). Portanto, ao saber o que há por trás das compras e as táticas utilizadas pelas empresas teremos outro olhar na hora que estivermos prestes a fazer algumas compras.

"Você não precisa de coisas caras, de luxo nem de marca para provar seu valor!"

Resenha por: Gabriela


site: http://www.livrosecitacoes.com/
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Tauana Mariana 28/08/2015

Hormônios ...
Sobre o livro:

Sim, eu adorei a leitura do livro. Contudo, no entanto, não gostei muito do posicionamento machista do autor. Em vários momentos me senti um tanto quanto ofendida por ser mulher e considerada uma consumidora compulsiva alienada.

Por mais que as reflexões, em sua maioria, se tratavam de ações e efeitos no ser humano em si, independente do gênero, Pedro Camargo escreveu o livro para as mulheres. Pior, escreveu para mulheres como a esposa dele, que compra roupas e depois diz que pegou emprestado da irmã. Num dos trechos, o autor comenta:

Faça sua tabelinha, acompanhe seu ciclo menstrual e saia para fazer compras de perfumes, roupas, joias, cosméticos e serviços de beleza fora do período de ovulação p. 101.

Oi? Como assim? Eu não vou fazer tabelinha alguma ou ficar acompanhando meu ciclo menstrual para não gastar. O dinheiro é meu e eu gasto com o que e quando eu quiser. Dá a entender que o autor leva em consideração uma velha premissa do consumo > o homem ganha o dinheiro, a mulher gasta. Mas as coisas mudaram, os tempos mudaram meu caro.

Outro erro, ao meu ver, é generalizar as ações de compra feminina como se todas as mulheres tivessem em seus armários 19 pares de sapatos. Bom, eu me identifiquei muito mais com os hábitos de consumo do autor (que adora comprar livros), do que com a mulher louca que ele pinta. Claro, eu me identifiquei quando ele falou em cremes de cabelo e chocolate, mas mesmo assim, parece meu pai reclamando dos gastos da minha mãe quando os dois eram casados.

Outra incoerência foi que, lá pelas tantas, o autor comenta que ele não quer que as mulheres utilizem os conhecimentos do livro para justificar suas compras. Oi? Dá uma olhada novamente no título do livro: Eu compro sim! Mas a culpa é dos hormônios. O próprio título do livro é uma desculpa. Coerência amigos, coerência.

Bom, mas nem tudo é tragédia. Com a leitura eu descobri muuuita coisa legal. E o melhor, a maioria das argumentações do autor são embasadas em pesquisas.

Entre as descobertas, o que mais me chamou a atenção foi:

> Nosso cérebro é ancestral. Ou seja, a sociedade se desenvolveu em uma velocidade que o cérebro não conseguiu acompanhar. Logo, nossas ações ~incluindo nossas compras ~ são baseadas, inconscientemente em dois objetivos: sobrevivência e reprodução. Sim amiga, quando seu namorado compra aquele carro novo vermelho, ele quer reproduzir (inconsciente e conscientemente, claro).

Reprodução e sobrevivência são os grandes motivadores das ações humanas. São as bases de todo o nosso comportamento biológico p. 104.

> Dinheiro traz felicidade, mas até certo ponto.

> Quando compramos, o nosso organismo libera dopamina, que nos provoca prazer. Contudo, há um problema: a dopamina só é liberada na pré-compra e a compra. Depois, tudo perde a graça.

Dopamina é um neurotransmissor (agente químico que faz a comunicação entre as células nervosas) que tem como função estimular o sistema nervoso central. [...] Verdade é que a dopamina é um neurotransmissor que ativa o centro do prazer em certas partes do cérebro e, por isso, nos induz ao vício, que é nada mais nada menos do que a vontade de repetir uma experiência gratificante p. 33.

> Vitrines, obviamente, liberam dopamina.

> O “cérebro decide pela compra de um produto milésimos de segundos antes que você tenha consciência disso”.

> Músicas e cheiros alteram o nosso modo de consumir.

> “Adultos comem mais quando estão na presença de outras pessoas do que quando estão sozinhas”.

> Existe uma tática chamada “engenharia do menu”.

> “Um estudo mostra que a mulher tende a ler mais do que os homens”.
> “Desenvolveu-se em nós um cérebro ávido por informações que, quando as obtinha, ativava o centro de recompensas, inundando-se de dopamina e de uma sensação de prazer”.

> Quando você for fazer um pedido a alguém, fale no ouvido direito.

> Quando comemos chocolates, o nosso organismo libera endorfina (diminui a dor e o estresse), serotonina (melhora o humor), feniletilamina (produz excitação e alerta, também conhecida como a droga do amor) e dopamina (que produz bem-estar). Mas todos esses efeitos acontecem apenas nas mulheres. Os homens nunca vão entender o poder do chocolate.

CAMARGO, Pedro de. Eu compro, sim! Mas a culpa é dos hormônios.... São Paulo: Novo Conceito, 2013.
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Juliana 25/08/2014

Um novo olhar.
O livro trás uma visão interessante sobre como o nosso corpo e ações involuntárias definem nossos hábitos de consumo. Tudo em busca do prazer efêmero, mas totalmente ligado à reações químicas. Nos mostra como estarmos atentos à essas "armadilhas" e gatilhos que nos envolvem nos impulsos consumistas. Bastante útil!
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Literatura 24/06/2014

A culpa é minha!
“Se fôssemos realmente racionais em nosso comportamento econômico, como prega a economia comportamental, não veríamos o menor sentido em gasta com algo que sequer usamos.”(pag 12)

Mais um da série: eu leio nacionais. O autor é Pedro Camargo, o qual tive o privilégio de trocar algumas palavras e lhe dizer que minha namorada iria adorar seu livro. Ele disse: serve para todos, homens e mulheres.

E sim, ele estava certo. Tudo que se aplica no livro, serve para todos.

Existem muitas coisinhas que vemos por uma promoção, ou mesmo algo que queremos para o momento e vamos lá e compramos. Parcelamos em “mil” vezes só para ter aquilo que talvez você só vá usar uma, duas ou três vezes. Por coisas supérfluas nos enroscamos em dívidas e esquecemos do essencial.

Pedro Camargo trouxe, de suas experiências e estudos, um guia para todas as pessoas, sejam ou não consumistas. Ele usa, às vezes, termos mais científicos, mas, mesmo assim, com todos os dados apresentados, a leitura é tranquila e por vezes até engraçada quando nos deparamos com nós mesmos em algumas situações.

A leitura é sempre recomendada para quem precisa mesmo se policiar (só as referências bibliografias dão 13 páginas, gente), valendo para homens, mulheres e adolescentes. Sim, toda e qualquer faixa etária. Capinhas de celulares aos montes para um aparelho? Jogos e mais jogos para brincar uma vez e largar no canto? Compras abusivas de coisas sem muito uso no supermercado? Roupas demais no armário? Sair de mãos cheias de sacolas de dentro de um shopping?

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-eu-compro-sim-a-culpa-e-minha-por-isso-a-coloco-nos-hormonios/#.U6ov2_ldUn4
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