Romeu Felix 25/02/2023
Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "Visões da Liberdade" de Sidney Chalhoub é uma obra que se dedica a analisar as últimas décadas da escravidão no Brasil, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro. Através de uma vasta pesquisa em arquivos, o autor procura mostrar a complexidade das relações sociais entre senhores e escravos, e como a luta pela liberdade se desenvolveu dentro deste contexto.
O livro é dividido em sete capítulos, que abordam diferentes aspectos da escravidão na cidade. No primeiro capítulo, "Mundo dos Homens de Cor", o autor descreve a vida dos escravos urbanos e a forma como eles organizavam suas próprias vidas. Já o segundo capítulo, "Mundos Paralelos", trata da relação entre escravos e senhores, destacando a violência como uma forma de manutenção do sistema escravocrata.
No terceiro capítulo, "O Mercado da Liberdade", Chalhoub analisa a luta dos escravos pela liberdade, mostrando como ela se desenvolveu em diferentes frentes, como a compra de alforrias, a resistência e a luta aberta. No quarto capítulo, "Escravos na Cidade", o autor descreve como a presença dos escravos nas ruas do Rio de Janeiro foi se tornando cada vez mais visível e como isso afetou a vida urbana da cidade.
O quinto capítulo, "Espaços de Negociação", discute as formas de resistência dos escravos e como elas acabaram por influenciar a legislação do país. No sexto capítulo, "Liberdades Possíveis", o autor analisa as diferentes formas de liberdade que os escravos podiam alcançar, como a liberdade de ir e vir, a liberdade de trabalho e a liberdade de religião. Por fim, no sétimo capítulo, "A Queda do Império", Chalhoub discute as mudanças políticas que levaram à abolição da escravatura no Brasil em 1888.
Ao longo do livro, o autor procura mostrar como a escravidão no Brasil era um sistema complexo, que envolvia relações sociais e econômicas bastante elaboradas. O livro é uma contribuição importante para a compreensão da história brasileira e das lutas sociais que se desenvolveram no país.
Por; Romeu Felix Menin Junior.