Loucuras no Paraíso

Loucuras no Paraíso Tori Phillips




Resenhas - Loucuras no Paraíso


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Silvana Barbosa 25/05/2013

De bobo ele não tinha nada
A-MEI !

Diferente dos tradicionais romances históricos que tanto gosto , esse não tem um mocinho que carrega um título de nobreza, e nem é um cavaleiro bravio voltando de batalhas, todo mandão e orgulhoso . Nosso herói aqui é um BOBO DA CORTE! Fala sério, é ou não é o máximo? Adorei o cara!! Claro, a mocinha também adorou.

Vamos esclarecer: "bobo da corte" não é "bobalhão" ou "paspalho". Na verdade é uma mistura de comediante-malabarista-ator-cantor-dançarino, e esse especificamente, o Richard Tarleton, é o predileto de Sua Majestade, aquela Rainha Virgem, sabe?
Interessante é que o cara realmente existiu, era famoso, inteligente, e exímio esgrimista, só que esse romance é pura licença poética da autora, que resolveu homenagear o piadista que virou personagem até de Shakespeare (sério mesmo), dando-lhe uma bela história, e um fim muito melhor do que teve na realidade.

A história é ótima.

A mocinha, Elizabeth Hayward, é afilhada da rainha e está no sufoco, fugindo, sozinha, de um noivo cruel, assassino de seu pai. Ela encontra o Richard Tarleton, peladão em sua glória, tomando banho de rio. O herói resolve ajudar a pobre dama, e a pé - ele não gosta de cavalgar, já viu isso em romance de época?- eles percorrem o caminho até o castelo de Sua Majestade. No percurso, muita coisa acontece, Richard é muito popular com a mulherada, e arruma "namoradas"em tudo quanto é canto. Elizabeth, vestida de homem, finge ser seu aprendiz (Robin), e passa muita raiva com ele. Lógico que também se diverte com o deboche e a ironia do moço, e um homem que faz uma mulher rir, além de protege-la, é um problema... A heróina acaba se apaixonando. E ele também.
Só que há aqui o grande porém: Tarleton é plebeu, artista de rua, bastardo, má afamado em relação às mulheres, e a Elizabeth é uma dama de nobreza e de boa estirpe, herdeira de terras e afilhada da Dona do Pedaço.
Complicado, né?

Roí as unhas e fiquei muito nervosa, pois, apesar de ser um romance, e eles terem obrigação de nos dar um final feliz, esse não se encaminhava para isso, mas sim para uma tragédia, muito da anunciada, principalmente quando a rainha pega o casalzinho junto e grita: -Traição!!

Forca!!!



Não vou contar o que acontece, porque seria spoiler e tiraria a graça do livro, mas confesso que chorei.

Se recomendo? Claro que sim, mas se preparem, pois não segue a linha tradicional do "brigamos-mas-nos-amamos-vamos-transar-e-casar-depois". Aí está o charme da trama, ser inesperado e fora do lugar comum.
Jane 18/04/2022minha estante
Adoro os livros que saem do lugar-comum. Fiquei curiosa.


Silvana Barbosa 18/04/2022minha estante
eu amei.




Clio0 17/02/2021

Outro enorme salto temporal nesse livro, o que parece ter sido uma decisão comum da autora na época.

Aqui temos a história Elizabeth Hayward (neta de Mark ) que para se livrar de um casamento indesejado, se veste de menino e se torna Robin Redbreast - um ajudante de bobo da corte. Toda e qualquer semelhança com Tootsie e Uma Babá Quase Perfeita não são mera coincidência.

A troca gera algumas confusões hilárias, principalmente com o interesse amoroso sendo o bobo da corte, Tarleton.

Com certeza, é bem diferente do clichê Príncipe/Donzela.
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cacautoledo 28/12/2023

Adorei.
Super bom e uma leitura fluida e romântica. Foi uma agradável surpresa esse livro. Amei muito e adorei.
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