Northern Lights

Northern Lights Philip Pullman




Resenhas - Northern Lights


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Moodreader 06/02/2024

Luzes do Norte
O primeiro livro da trilogia His Dark Materials me surpreendeu muito e já se tornou uma das melhores leituras de 2024. Embora ja tivesse esse livro na minha TBR há algum tempo e já o conhecesse por conta da serie e do filme - embora não tenha assistido nenhum dos dois - eu cai de paraquedas nessa história sem ter nenhuma noção do quão complexa e sensacional ela poderia ser.
O livro aborda questões sobre física e religião de uma maneira genial e impossível de não encantar o leitor, fiquei realmente surpresa desse livro ser considerado YA pois achei até um pouco complexo para o público alvo, mas não se pode negar que o autor soube passar esses conceitos de forma clara. Amei muito as personagens, Lyra é muito cativante e as personagens coadjuvantes também foram ótimas, sem falar dos vilões.
O plot é muito envolvente e com reviravoltas chocantes, mas também criou ainda mais perguntas a serem respondidas nos próximos livros. Li esse livro em versão de audibook e foi uma ótima narração, muito fluida. Creio a leitura também é muito rápida e cativante em qualquer formato.
Muitas expectativas para os próximos livros e acho que essa trilogia merece muito mais reconhecimento do que já tem.
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Jadina 27/06/2022

Esse universo!!!
Eu amo essa trilogia do Philip Pullman desde criança e relendo ela agora percebo que continua encantadora.

Dessa vez li em inglês e a experiência foi incrível. Perceber as escolhas do autor, as referências ao longo da história, a construção dos personagens e da narrativa e o universo criado por ele me deixou entusiasmada, exatamente como na primeira vez.

O livro é classificado como YA, mas todos deveriam lê-lo na primeira oportunidade.
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Amanda 28/08/2024

Li esse livro em inglês e tive muitaaaa dificuldade. O inglês é 'de rua' falado em muitas abreviações que dificultaram minha compreensão.
A história não é ruim, mas tem muito mais partes que achei entediante que partes que me prenderam a atenção, porém gostei a crítica a igreja e o enaltecimento da ciência.
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Larissa Guedes de Souza 12/05/2017

É uma história genial, pensada nos mínimos detalhes e muito bem desenvolvida, com referências à religião, questões éticas e filosóficas, etc.
Essa é uma das minhas séries de fantasia favoritas! É uma história genial, pensada nos mínimos detalhes e muito bem desenvolvida, com referências à religião, questões éticas e filosóficas, etc. É uma mistura de tudo que um livro precisa para ser cativante. Tem mistérios, guerras, fantasia, aventura, tem tudo mesmo! E tudo muito bem explorado pelo Philip Pullman, de uma maneira que cativa, envolve e entretém o leitor.

A história se passa em outro mundo, bastante parecido com o nosso, mas no qual as pessoas tem um “daemon”, que é como se fosse parte de sua alma na forma de um animal ligado a você; nesse mundo também há bruxas e ursos polares guerreiros. O universo criado pelo autor é impressionante e fascinante, com seus detalhes e particularidades, que encantam o leitor. E a Bússola Dourada é só a introdução desse universo que se expande na sequência da trilogia. A história contada nesse primeiro livro é o primeiro passo para algo grandioso e empolgante.

Lyra Belacqua, carismática e audaciosa, cresceu órfã, tendo apenas seu tio Asriel como família, e foi criada pela comunidade acadêmica da Universidade de Oxford. Oxford é o seu território e ela brinca pelos telhados e ruas com os garotos da cidade, principalmente seu amigo da cozinha da universidade, Roger. Mas notícias surgem de uma possível guerra que está por vir, de agitações no Norte, embates políticos e crianças desaparecendo misteriosamente. Tudo isso parece estar ligado a um Pó, partículas elementares que envolvem as pessoas, que está causando divergências científicas e filosóficas sobre sua natureza e caráter.

Quando seu amigo Roger, se torna um dos desaparecidos, Lyra vai entrar em uma jornada de aventuras na qual será protagonista de seu desfecho e enfrentará grandes desafios, apesar de ser apenas uma criança de 11 anos. Para ajudá-la nesse caminho, ela ganha um estranho e raro objeto, que aponta para a verdade, mas que poucas pessoas são capazes de lê-lo, e Lyra vai se tornar uma delas.

Mesmo sendo um livro longo, não é cansativo, pois a história segue rumos inesperados e empolgantes. E o final é estimulante, deixando o leitor louco pela continuação.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br
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Junior.Castro 30/11/2020

Bom demais
Filme que eu assisti quando era criança e sempre quis saber o que acontecia depois.
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gabmello 12/11/2024

Não há nada mais libertador do que estar sob o Pó
Voltar para o universo de "Fronteiras do Universo" é sempre algo bem grande para mim. Nostalgias e aventuras são o mínimo do que posso esperar. Mas Philip Pullman sempre tem mais do que isso para oferecer.

Seguir o desenvolvimento de Lyra e da sua profecia é um caminho e tanto. De Oxford até o Norte, desejei ter um Dæmon, poder montar num urso de armadura, conversar com os Gípicios e combater os Goblers. E tudo se torna ainda mais vívido quando eu sei o que vem a seguir.

Mais uma vez me pego pensando na maestria de Pullman ao escrever este universo. As nuances são múltiplas, completamente significativas e libertadoras. Estar em contato com o Pó nunca foi algo tão especial.
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Sacripanta 17/05/2010

Um adulto no corpo de uma criança
Pontos positivos: a leitura tem fluidez, não cansa e a história é razoavelmente interessante e linear. Não fica devendo nada, portanto, aos outros livros do gênero, como Harry Potter, por exemplo.

O livro tem um problema muito comum aos livros que têm crianças como protagonistas: o autor não consegue limitar as ações de Lyra às ações possíveis para uma criança de 11 anos. Sinceramente, ela é mais inteligente do que eu, mais sagaz e tem o raciocínio mais rápido. Ela é uma aberraçãozinha, coitadinha.

Ela consegue entender conceitos que estão a milhas de distância de uma criança de 11 anos (a ideia de divindade, por exemplo, ou de outros planos de existência) e ser mais astuta que a maioria dos adultos a sua volta. E isso é um problema. Essa criança se insere na história fazendo um papel de adulta, com a diferença que é baixinha, tem a voz fina e seu daemon muda de forma.



Obs.: a versão em livro áudio, em inglês, é lida pelo próprio autor, o Philip Pullman (mas os diálogos são lidos por outros). Acho isso uma coisa bacana.



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Aslan 04/11/2010

The Golden Compass
This Book is a completely diferent of evrething i read ,but he is the best of one in my list,so.. this Lyra is a inocent and pure girl with your best friend animal,a good book for anyone who likes bears warriors, pirates and all that is most strange in the universe
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02/05/2013

Eu já tinha lido esse livro um tempo atrás, mais especificamente um pouco antes de sair o filme. Mas o que me chama a atenção é a capa, com esse urso lindo. E as continuações me chamam mais ainda, porque na capa tem um gato. E é um dos poucos em que o título em português funciona melhor que em inglês (northern lights – aurora boreal. OK, faz sentido, mas não chama a atenção).

Lyra vive uma vida tranquila e feliz em Oxford, na prestigiada Faculdade Jordan. Mas não é a Oxford da Inglaterra que conhecemos. Lyra mora em um outro mundo, muito parecido com o nosso, mas diferente em vários aspectos. Para começar, todos os habitantes desse mundo tem um daemon, um animal que os acompanha e fala com eles, protege e aconselha. Em outras palavras, é como se fosse a alma ou a consciência das pessoas exteriorizada. Os daemons das crianças podem mudar de forma, assumindo vários animais. Isso acontece até que elas cheguem à puberdade, quando seus daemons então assumem uma forma e se fixam nela. Isso vai ser importante, tanto neste mas também nos próximos. E mais uma coisa sobre os daemons: é tabu uma pessoa tocar no daemon de outra. Guardem isso.

Outra coisa diferente no mundo de Lyra é a existência de uma coisa chamada Poeira (ou traduziram como Pó? Ambas são aceitáveis. Eu li em inglês, então é Dust). Essa substância tem uma certa afinidade pelos adultos, mas não afeta as crianças. Eu vou retomar essa noção mais para a frente, mas ela é um pouco complicada, só posso dar a minha interpretação dela.

Explicações feitas, vamos voltar à história. Um dia, Lyra se esconde num armário e presencia um atentado a seu tio, Lorde Asriel, na faculdade. Depois de avisá-lo, ela ganha o direito de espionar o que acontece durante a sua reunião, e é lá que ela descobre sobre Poeira, e as luzes da Aurora Boreal tem especial concentração dela. Também nesta apresentação Lorde Asriel descobre a existência de uma cidade de um outro mundo nas luzes, e então resolve construir um ponte para alcançá-la. Lyra fica fascinada com isso, mas Lorde Asriel não permite que ela vá junto com ele.

Então, Lyra fica em Oxford, travando batalhas com seus amigos das cozinhas e das faculdade rivais, e aprendendo um pouco com os estudiosos de Jordan.

Enquanto isso, em outras partes da Inglaterra, crianças desaparecem sem explicações. São crianças humildes, em sua maioria ciganas, e que presumidamente ninguém sentirá a falta. Então começam os boatos dos Gobblers (como está em português? Papões? Já explico), os raptores das crianças, com fama de comê-las. Ninguém sabe ao certo, só que depois que as crianças são raptadas nunca mais aparecem. Eles são uma ameaça relativamente distante de Oxford, até que Roger, o melhor amigo de Lyra, desaparece.

E é nessa hora que chega em Oxford a Sra. Coulter, uma respeitada e refinada estudiosa. ela logo se encanta com Lyra e decide levar Lyra embora com ela para Londres. Antes de partir, o Mestre principal de Jordan dá a Lyra um objeto parecido com uma bússola, e pede para que ela o mantenha em segredo da Sra. Coulter, e que o leve a Lorde Asriel. Lyra então parte para sua aventura.

Lyra é uma menina inteligente e curiosa, como toda criança de 12 anos. Seu daemon ainda muda de forma, e reflete o espírito inquieto de Lyra. Ela também é uma líder nata e muito leal a sues amigos. Só que essa liderança de Lyra beira a arrogância e, apesar de no livro dizer o contrário, ela não é lá muito agradável. É bem moleca (tudo bem), e não tem papas na língua, mas sabe se comportar quando precisa. Só que ela não sabe lidar muito bem com regras, e não é muito obediente. Sinceramente,não gosto muito dela. Mas ela até que é uma personagem interessante. Só acho meio exagerada a descrição dela como excepcional. Tudo bem, ela aprende a ler a tal bússola sozinha, é bem perspicaz, mas ela consegue tudo muito fácil. Não é como Percy ou Harry, por exemplo, que mesmo sendo semideus e bruxo, respectivamente, precisaram aprender a lidar com seus poderes. E como a maior parte da ação se concentra em Lyra, para mim, pelo menos, é um pouco difícil de acompanhar.

Lorde Asriel, tio de Lyra, é um homem pragmático e duro. Não demonstra muita afeição por Lyra (não vou falar porque, mas isso vai ser importante), e seu interesse maior é mesmo pela ciência. Já a Sra. Coulter é sofisticada e doce, mas isso é só fachada. Por trás do sorriso meigo e da voz mansa, há uma determinação e fervor doentios. Seu daemon é um macaco dourado arrepiante. Só por ele dá para ter uma ideia de quem ela realmente é. Esses dois vão ser muito importantes na história de Lyra, mas não vou falar mais para não dar spoilers.

Quando Lyra descobre o que os Gobblers estão fazendo com as crianças, ela foge da casa da Sra. Coulter e é resgatada pelos ciganos, que partem com ela para salvar as crianças. Elas são na verdade cobaias para um experimento, que separa os daemons de seus donos, em um procedimento muito doloroso e muitas vezes fatal. No mundo de Lyra, essa é a pior coisa que pode acontecer a alguém: perder seu daemon. Lembra que eu falei que é importante guardar que os daemons mudam de forma até a puberdade? Bom, é que esse procedimento só pode ser feito enquanto os daemons não se fixaram. Por isso que as crianças somem.

E nessa jornada para resgatar as crianças, Lyra conta com Farder Coram, um cigano com jeito de vovô, muito sábio e que ensina muitas coisas a Lyra. gosto muito dele, mas é pena que seu personagem não tenha muito destaque. Também ajudando Lyra está Iorek Byrnison, o urso maravilhoso da capa. Iorek é na verdade um exilado de Svalbard, o reino dos ursos, mas é muito mais que isso, e Lyra também vai ajudá-lo. Ainda Lee Scoresby, um aeronauta texano valente, e Serafina Pekkala, a rainha do clã das bruxas. Todos esses personagens são bem mais legais que Lyra, mas não tem muito destaque neste. O livro vale mais a pena por causa deles que de Lyra.

O livro é bem complexo, demora para entender que se passa em outro mundo, e também a política desse mundo é muito complicada. Ele é governado pelo Magistério, que na verdade corresponde à nossa Igreja, com todos os seus defeitos: contra o progresso e o conhecimento. Porque minha interpretação sobre a Poeira é que ela é uma metáfora á Ciência e ao conhecimento. Sendo assim, o livro também tem uma crítica feroz à Igreja, e nem sei porque ele é classificado como juvenil, porque é complicado até para a gente entender. E quando eu digo que o Magistério é uma crítica à Igreja, eu quero dizer inclusive que há algo parecido com a Inquisição. A narrativa é em terceira pessoa, mas é meio arrastada, por causa dessas minúcias. mas depois que Lyra chega no Norte, as coisas ficam mais legais, e o livro prende mais. Mas não desanimem, isso é só o primeiro, os outros são bem mais legais. Há também muita reviravolta, e muitas pequenas narrativas que se encaixam na de Lyra. E isso deixa o livro um pouco confuso também. Mas, como eu disse, vale a pena ler por causa das continuações.

Trilha sonora

Esse livro é tão diferente, estranho, que eu só consegui achar uma música porque outro dia estava lendo ouvindo meu iPod: Both sides now, da Joni Mitchell.

Filme

Sinceramente, faz tempo que assisti, e não me lembro direito. Só lembro claramente de Nicole Kidman fazendo possível para retratar a Sra. Coulter de forma convincente. E Daniel Craig como Lorde Asriel. Mas o que lembro é que a adaptação não faz jus ao livro. É bem diferente, e o resultado foi tão ruim que nem atores ótimos como eles dois não foram capazes de dar vida apropriadamente aos personagens. Houve na época também bastante especulação, chegaram a falar em fazer a continuação, mas o primeiro teve desempenho tão ruim que ficou por isso mesmo. Uma pena, porque como eu disse, as continuações são bem melhores. E, diferente de Percy Jackson que vai ganhar a continuação no cinema, este tem que partir do zero, porque a menina que fez a Lyra (que aliás, não fez um trabalho muito bom, e não corresponde à Lyra do livro) já deve ser adulta. Então, fica a dica: não julgue o livro pelo filme. Assisti uma vez só, o que diz muito. Compare com Percy: apesar de o filme não ser lá essas coisas, eu gosto e já assisti diversas vezes. Só para esclarecer. Mas nem tudo é desperdiçado: a caracterização é ótima, e a fotografia também.

Originalmente publicado em: natrilhadoslivros.blogspot.com
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11/02/2016

Li pela primeira vez em 2009 e o que lembro com clareza é de ter achado o começo confuso e desinteressante. Leitura bem mais ou menos e arrastada.

Reli este ano e continuo com a sensação de que o começo é meio chato, mas depois da metade ele fica interessante de tal forma que é impossível largar. Eu também não me lembrava de vários pontos do livro, então tive aquela sensação de estar adentrando nesse universo pela primeira vez e querer muito saber o que iria acontecer em seguida.

Phillip Pullman cria um universo paralelo bem complexo, cheio de alusões à igreja católica e à bíblia. O que é um tanto quanto inusitado em um livro considerado infantil, fato que eu discordo veementemente. Isso aqui não é livro de criança, não!

Neste universo, todos os seres humanos possuem um negócio chamado daemon, que quando você ainda é criança adota várias formas de animais. Quando você atingir a puberdade, ele se fixará em uma forma para o resto da vida, que se assemelhará muito à sua própria personalidade. Há vários protocolos acerca de um daemon, como, por exemplo, você jamais pode relar no daemon de outra pessoa e não pode ficar fisicamente longe dele. Subentende-se que o daemon nada mais é do que a alma daquela pessoa. Se no nosso universo ele está dentro de nós, aqui ele fica do lado de fora.

Lyra, a protagonista, é uma órfã que foi deixada para ser criada na Jordan College, uma universidade conceituada nos moldes da de Oxford e possui um tio que a visita de vez em quando, o Lord Asriel. Ele não é nada amável, muito pelo contrário, e depois de uma revelação, a de que ele é o pai de Lyra , você acha a frieza dele ainda mais chocante. Aparentemente também tem uma profecia, que diz que ela está destinada a um papel importante, mas que deverá fazer o que tem que fazer sem saber do que se trata. Se ela falhar, não sei o que acontece, mas não deve ser nada divertido.

Lord Asriel anda investigando uma coisa chamada Pó, e descobre que essa coisa normalmente é muito presente em adultos e quase nada em crianças. A revelação do que é esse tal de Pó é fascinante.

Enquanto isso, há rumores de que crianças estão sendo sequestradas por um grupo chamado Gobblers, para experimentos esquisitos que ninguém faz muita ideia do que se trata em uma região afastada e isolada no Norte.

Esses pontos – daemon, pó, crianças e Gobblers – serão o foco deste primeiro volume e é incrível acompanhar como tudo vai se encaixando, como peças de um quebra cabeça, e você fica deslumbrado com a sagacidade do autor.

Eu fiquei tão imersa nesse universo que quando apareceu o Tony Makarios, uma das crianças raptadas, sem o seu daemon e abraçando um pedaço de peixe para substituí-lo fiquei com o coração partido. Como se eu tivesse um daemon do meu lado e ele fosse tirado de mim. Ou seja, créditos para o autor que entregou esse mundo de uma forma crível.

Ah sim, esta obra é considerada uma resposta às Crônicas de Nárnia, repleto de críticas à igreja como instrumento de manipulação de informação para manter a população ignorante e praticante de crenças antigas e ultrapassadas. É uma ode ao pensamento crítico e a desafiar regras preestabelecidas.

Nesta releitura ganhou uma estrelinha a mais ;)
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