Lê | @ledelicor 24/09/2018A Menina Mais Fria de ColdtownFaz algum tempo que o vampirismo, um vírus que transforma as pessoas em vampiros e as tornam sedentas por sangue, virou um surto. O governo, para proteger as pessoas, isolou as áreas de surto com muros, formando as coldtowns. Nesses locais, os vampiros vivem livremente e as pessoas infectadas podem se mudar para tentar passar pela quarentena. Muitos jovens sonham em ser vampiros e morar nas coldtowns.
Nesse mundo vive Tana! Ao acordar na banheira da casa do amigo após uma noite de festa, Tana descobre todos os seus amigos mortos, no que teria sido um ataque de vampiros. Desesperada, Tana anda pela casa atrás de sua bolsa e ao entrar em um dos quartos encontra seu ex-namorado, Aidan, que está Resfriado e amarado na cama, e um vampiro chamado Gavriel, que também está preso por correntes.
Tana resolve fugir. Faz um acordo com Aindan e Gravriel para levá-los com ela. Sem saber para onde ir, Tana resolve ir para a coldtown. No caminho, conhecem Midnight e seu irmão, Winter, que sonham em ser vampiros e morar em uma coldtown. Ao saberem que Tana está indo para a mais próxima, eles pedem carona.
Já dentro da Coldtown muitas coisas acontecerão!!!
A diagramação é muito bonita. São 384 páginas divididas em 39 capítulos. Cada capítulo, além de iniciar em uma nova página, tem uma citação de algum famoso referente à morte, já que esse é o clima do livro. Em todas as páginas teremos manchas, como se fossem pingos de sangue. Tanto no início quanto no final dos capítulos. As páginas são amarelas e grossas. As letras são graúdas e o espaçamento ficou perfeito.
Holly Black se preocupou demais em explicar o vampirismo e esqueceu-se de colocar ação no livro. Eu gostei da ideia do livro, mas, na minha opinião, ficou faltando coisa nesse livro! Fora que o final ficou em aberto, deixando muitas perguntas no ar. Não sei se a Holly Black fez isso para uma possível segundo volume, ou se era para ser assim mesmo o final.
Tana é uma protagonista com personalidade. Bem esperta e durona. Mesmo com todos os acontecimentos de sua vida não se deixa abater. Tem seus ideais bem firmes e faz o que acha certo até o final. Mesmo assim, não consegui me apegar por nenhum dos personagens, apesar de a autora ter trabalhado bem o desenvolvimento deles. A narrativa é em terceira pessoa, o que possibilitou a Holly aprofundar melhor os personagens, trazendo capítulos que apresentam o passado de cada um.
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https://www.lelendolido.com.br/2015/12/resenha-17-menina-mais-fria-de-coldtown.html#