><'',º> 30/12/2015
"Dizia Alcy Araújo que o poema "Amapacanto" era o atlas poético do Território do Amapá. 'O Álvaro era usuário, amante e intérprete do verde incomum da Latitude Zero', dizia Alcy. 'Vejo no Álvaro, não só quando trabalha a questão da Mãe Luzia, que ele carrega inúmeras propostas desse vir a ser que seria o Amapá, a questão do minério, do manganês, a redenção do homem amazônico com uma proposta civilizatória diferente', diz o sociólogo e escritor Fernando Canto.
A poesia de Álvaro interpretou a esperança que o povo tinha de ver o recém criado território transformado numa das regiões mais progressistas do norte. A chegada da Icomi, a exploração do minério de manganês são marcantes na literatura produzida por Álvaro. A inquietação e o receio do caboclo que ganhava a vida transportando gente e encomendas" nas pequenas canoas diante do trem da Icomi que para ele parecia uma ameaça, também são retratados na poesia de Álvaro."
Alcinéa Cavalcante
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