Veia Bailarina

Veia Bailarina Ignácio de Loyola Brandão




Resenhas - Veia Bailarina


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val 23/08/2011

23/08/2011

Ignácio de Loyola em Veia Bailarina nos descreve o que passou quando descobriu um aneurisma. De forma cômica até, faz um relato das anciedades e medos.
Como o autor é de minha cidade (Araraquara) viajei nas citações históricas de sua vida: Teatro Municipal,O cruzamento de Sartre x Pelé ( nem sabia de tal fato antes de ler o livro)e o cemitério São Bento. Amante de cinema há várias citações de filmes que passaram pela vida do autor, entre citações de livros.
Tudo muito descontraído e uma leitura emocionante. Adorei.
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Eduardo Ogalves 09/03/2020

Uma experiência de vida poética!
O título, tão sugestivo e poético, esconde uma ameaça terrível. Certa manhã, ao acordar, Ignácio de Loyola Brandão encaminha-se para a cozinha, quando o "corredor balançou como um navio". Sem se abalar, resolve conviver com o problema. Tonturas, quem não as tem? O autodiagnóstico indicava uma labirintite inocente. Para que se preocupar? Meses depois, o escritor encontra-se a caminho do centro cirúrgico de um hospital, para uma "cirurgia brutal", a trepanação. Ou seja, os médicos iam lhe abrir a cabeça. Era portador de um aneurisma cerebral (que os médicos chamam pelo dançante nome de veia bailarina), "uma granada dentro de minha cabeça, que podia explodir a qualquer momento". Por sorte, a granada fora diagnosticada a tempo. Se explodisse, ia deixá-lo inválido, um vegetal. Enquanto aguarda a operação, mais ou menos como o náufrago que está se afogando, o escritor dá um balanço em sua vida; a ameaça do aneurisma, a ansiedade se misturam a velhas perplexidades, revê situações, amigos, como num cineminha particular, reflete, indaga a si mesmo. Como observa Deonísio da Silva, "Veia Bailarina é um livro sobre a dor, o medo, as nossas perdas de cada dia, as do varejo, e aquelas acumuladas ao longo da vida, no atacado". Mas, em nenhum momento, felizmente, o escritor sucumbe à tentação de se lamuriar. A situação é inquietante, dramática, mas o tom é suave, bem-humorado, por vezes sarcástico. Após o êxito da operação e a recuperação, com o prazer de se constatar vivo e saudável, o escritor extrai de toda aquela amarga experiência uma lição elementar. Tinha de recomeçar. Viver a sua vida, com o que ela tem "de bom e ruim, com alegrias e inquietações, sofrimento e felicidade, encargos, chatices, encontros e desencontros". A redescoberta da vida.

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Gabs 31/03/2020

Um dos melhores escritores brasileiros de todos os tempos
O livro é autobiográfico e relata principalmente o diagnóstico de um aneurisma recebido pelo escritor. Com isso, ele passeia por diferentes momentos da vida, questionando-se sobre seus caminhos, relembrando fatos e refletindo sobre quem é e quem será após a cirurgia.
O autor tem um humor muito peculiar, que dá ao livro um toque de leveza, mesmo diante do momento de medo e insegurança que ele atravessou.
Amei. Um dos meus preferidos desse escritor.
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Batista 13/02/2023

Cativante
O livro é muito delicado e aborda um tema inusitado. O autor que descobre um aneurisma e aprende a conviver com a ideia da morte. Através de muita reflexão de passado e de presente, ele atravessa essa jornada incrível pela vida. A sua vida.
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adjalina.menezes 07/07/2024

O autor narrador confrontado com a finitude da vida nos oferece suas memórias e seus medos de uma forma bem sincera e apesar de se subestimar enquanto escritor produziu uma obra cativante.
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