ATLAS 18/01/2023
Filhos de Duna, mais do que literalmente
Feliz ano novo, primeira resenha do ano, e torcendo pra que esse novo giro no sol seja cheio de leituras favoritas.
Primeiramente gostaria de começar falando que, faz um ano e dois meses que não pego a Saga Duna pra ler, por isso decidi desde o dia 31/12 que Filhos de Duna iria ser minha primeira leitura do ano.
Seguinte, eu sou muito apaixonado em Duna, o segundo livro foi muito bem fechadinho (nem tanto) e por conta disso não fiquei em uma vontade extrema pra pegar o próximo, mesmo tendo todos os seis livros físicos, detalhe, li no Kindle aiai viu.
Agora de fato sobre o que achei. A escrita do Frank é muito diferente de todas as que já li, ele tem um jeito próprio, é simples no limiar de não ser, é viajado ao máximo, fora que nesse livro ainda tivemos o acréscimo de teorias filosóficas, o que deixa bem interessante, mas convenhamos que esses livros devem ser lidos com calma e se fazer um estudo sobre cada capítulo, coisa que não faço, e portanto por mais que conheça algumas teorias que ele citou, não parei pra pensar, só queria saber o que ele iria fazer no enredo.
E olha que é até bem interessante, teve alguns pontos específicos que me deixou meio com pé atrás, principalmente com algumas coisas que tal personagem faz, pensei que ele estava construindo algo diferente. Senti que do segundo pro terceiro, por mais que ele explique o que aconteceu nesses últimos 9 anos, tava meio incompatível com o que ele tinha deixado no final do segundo. De resto eu gostei muito de toda a questão política, é um pouco confuso às vezes, no geral eu só realmente entendo o que o Frank quer dizer, quando termino o livro.
Eu avaliei Filhos de Duna com 4??, e pra mim, o piorzinho dos três. E quando acabei, me deixou aquela vontade de ler o próximo, coisa que não sei se quero fazer esse ano. Poxa o livro vai dar um pulo temporal de alguns milênios, então estou tranquilo ?.