George Facundo 03/04/2016minha estanteOi Felipe... Certamente aqui no Brasil a João Ferreira de Almeida é a mais polular, principalmente nas igrejas evangélicas. Sua tradução mais antiga dá a bíblia um aspecto mítico, com atmosfera sagrada, não por conta do texto em si, mas por ser uma linguagem antiga, tem-se a sensação (pura sensação) de, por ler um texto nesta linguagem, uma certa sensação de "sagrado". Mas enfim, quando você estuda mesmo o Hebraico, Aramaico, Grego etc..., você percebe a imensa complexidade destas línguas (completamente diferente do português, até estruturalmente). Um fragmento em Hebraico tem um sem número de possibilidades de tradução. Enfim, em suma, toda tradução tem um quê de interpretação de quem o traduz, não tem pra onde correr. Então você tem duas saídas: ou você aprende a ler nos originais e tira suas próprias conclusões, ou se você é igual a mim, sem saco para aprender uma nova língua, é ter esse lance mesmo de ter várias traduções em mãos, e quando tiver alguma dúvida em algum fragmento, ler este fragmento em outras traduções para ver se dá pra tirar alguma coisa. Mas é inegável que a tradução de João Ferreira de Almeida é clássica e linda. Gosto dela principalmente nos livros poéticos (salmos, provérbios, Eclesiastes, Jó). O novo testamente, principalmente os evangelhos, também é bem legal de ler nessa tradução. Agora dica: ela já passou por várias revisões. Tem a tradução "revista" e tem a tradução "revista e atualizada". Se for se aventurar, lhe recomendo esta última.
Valew Felipe! Abraço!