Gabriela - @livrosdegab 28/09/2022Esse livro tá na minha lista desde o ano passado quando ouvi falar pela primeira vez sobre ele.
Acho que eu fiquei enrolando pelo velho trauma de escritor brasileiro.
A leitura é bem fácil e o enredo prende o leitor para os capítulos seguintes.
Ele é organizado no presente com o personagem principal, Cauby, contando seu passado, não segue uma cronologia, as vezes conta coisas de meses antes e outras de anos atrás. Isso é uma coisa que, no geral, me incomoda um pouco, porém nesse livro achei muito bem construído.
Terminei com a impressão de um livro bem bonito e daria 4 estrelas no Skoob mas sempre que termino um livro gosto de ler algumas resenhas lá.
A história de vida da personagem Lavínia é o clichê da adolescência pobre com abusos e drogas, seguido de prostituição. A dupla personalidade que ela apresenta é justificada por esse passado e depois ela é taxada como louca.
Constatei o quanto o machismo está entranhado na nossa cultura pois vi pontuações que enquanto estava lendo não percebi.
É importante fazer as reflexões individuais mas ainda assim estar aberto às opiniões alheias, o mundo está em desconstrução e precisamos de vigilância nos nossos pensamentos e atitudes.
O livro é de 2005, quando as informações não eram disseminadas nem de longe como estão hoje, e teve adaptação pro cinema em 2011 com atuação de Camila Pitanga e Antônio Pitanga.
.
O fotógrafo de uma revista semanal resolve trocar São Paulo pelo interior do Pará. Cético em relação ao amor e devotado à beleza, ele encontra em um lindo cenário amazônico uma bela e instável mulher, casada com o pastor local. Então, ele acaba se envolvendo em um triângulo amoroso imprevisível que o faz perder o controle da própria vida.