Alexia | @livrosdalex 27/01/2015Resenha: O Resgate (Meninas Quase Invisíveis) O Resgate conta a história de Denise e Taylor. Denise é uma mãe solteira de um garoto de quatros anos. Kyle é um menino diferente dos outros da sua idade. Ele tem um atraso na linguagem e por isso só consegue dizer poucas palavras e não consegue entender muita coisa do que as outras pessoas falam. Por conta disso Denise trabalha com ele 4 horas por dia. E também por causa dessa dependência do filho ela teve que abandonar sua profissão de professora que tanto amava e passou a trabalhar a noite, em um restaurante/bar.
Taylor é um empreiteiro com seus mais de 30 anos e faz um trabalho voluntário como bombeiro da pequena cidade em que vive. Apesar de ser um bom homem ele não consegue se envolver com ninguém, e todo relacionamento que ele começa, ele logo termina sem nenhuma explicação.
Em um dia chuvoso Denise e Kyle sofrem um acidente de carro. Enquanto Denise permanece inconsciente no carro seu filho sai e desaparece dentro do pântano. É assim que sua vida se cruza com a de Taylor. Logo depois do acidente ela e Taylor começam uma amizade que acaba se tornando em um sentimento maior.
Nicholas Sparks conseguiu criar personagens tão reais que é impossível você não sentir vontade de puxá-los das paginas e dar um abraço, e isso acontece até mesmo com os personagens secundários. Denise é uma mulher forte e determinada, uma mãe exemplar, paciente e amorosa é impossível não se admirar com ela. Taylor é um homem que parece um garoto e isso é bom e ruim, já que ele é um doce, mas também é um pouco indeciso e fechado. O personagem que mais me conquistou, e acredito que a quase todo mundo que leu, foi Kyle. O menino de apenas 4 anos que mal conseguia falar sempre que aparecia me fazia derreter. Livros com crianças são um ponto fraco meu, principalmente com crianças tão amáveis.
O livro é narrado em terceira pessoa e é um dos livros mais antigos do Nicholas Sparks. Confesso que não esperava muito da história. Até agora só havia lido um livro do Sparks (Diário de uma Paixão), apesar de ver todas as adaptações cinematográficas (não me matem!), mas também conheço a sua fama como escritor e algumas características de seus livros. Por isso devo dizer que esse não é uma história muito diferente das outras.
É uma história de altos e baixos que conseguiu despertar em mim diversas emoções, me deixando aflita, me fazendo rir, me deixando ansiosa, triste, com raiva e etc. Mas também não é uma história incrível. Acredito que o maior diferencial dela foi o Kyle e a forma simples de criança dele, que deu seu charme a mais ao livro. É um livro curto, que pode ser lido em um dia, e tem uma história gostosa, mas é clichê, você consegue imaginar o final antes da metade do livro. Mas vale a pena de verdade ler a história, principalmente se você procura algo doce e emocionante.
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