Onde a Lua Não Está

Onde a Lua Não Está Nathan Filer




Resenhas - Onde A Lua Não Está


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Isis.Coneglian 05/02/2021

No começo confuso, mas depois tudo se encaixa
No começo tive dificuldades com a leitura. Não é um livro narrado de um jeito tradicional. Mas lá pra 66% eu me encaixei e consegui entender a história e gostar do livro.
Não é o melhor que já li, mas definitivamente não é ruim.
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Aninha 17/01/2021

Incrível
Me arrependo de não ter lido antes. Ele estava há um bom tempo parado na estante e de repente me deu uma vontade de ler esse, especificamente. E o instinto não falha. Veio num momento muito preciso na minha vida, muito precioso, um que eu realmente precisava. Mas, fora o meu apego emocional pessoal, aqui vai: O que mais me encantou foi a narrativa. A princípio não parece ser especial, narrado em primeira pessoa, simples, mas olhos (e alma) treinados para drama pegam a profundidade logo de cara. Na segunda página eu já estava vidrada, apaixonada, sorrindo sozinha.
Essa narrativa magicamente envolvente estabelece um diálogo íntimo com o leitor, o roteiro é forte, intenso, real. Aqui e ali existem digressões típicas de uma conversa real, e o retrato final é delicado em seu realismo, e bruto em sua sutileza.
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Malu.Rodrigues 06/12/2020

Tema e escrita muito interessantes
Onde a Lua Não Está narra a história de como a vida de Matt se desenrola após perder seu irmão e desenvolver esquizofrenia. O livro retrata por toda a trajetória da superação da morte de seu irmão, no qual Matt passa por conflitos familiares, momentos melancólicos em um hospital psiquiátrico, tentativa de suicídio e até a aceitação ao final.
O tema foi completamente novo para mim, havia lido pouquíssimos livros com temática acerca de doenças mentais - e nenhum deles acerca da esquizofrenia. A escrita é muito interessante e inovadora, a história avança e retorna a momentos cruciais ao mesmo tempo, assemelhando-se a um filme.
É um livro muito profundo e um tanto melancólico, porém com um belo final. Recomendo!
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Rejane.Viegas 12/04/2020

Pesado!
Eu tinha muitas expectativas pra esse livro, e nenhuma delas me deixou preparada pra ele. Pesado e doloroso.
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Gabi Moquedace 11/04/2020

Interessante, porém lento!
É um livro sobre um doente mental com problemas de luto.
Gostei da ideia de história, mas confesso que achei a leitura arrastada, não conseguia me prender. Quando comecei a me apegar a leitura o livro já estava no fim.
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Dilalilac 12/02/2020

Um bom livro
Foi uma proposta um pouco parecida com a Menina Submersa, não só pelo tema Esquizofrenia, mas pela forma como o protagonista escreveu a própria história. Porém dos livros sobre o tema, ele foi o menos profundo que li. Não que ele seja ruim, longe disso, mas tive muita expectativa por ser escrito por um enfermeiro psiquiátrico. Mas também deve-se levar em conta que esse sentimento também é coerente, partindo do ponto que a mente do protagonista é difícil, porém as vezes aérea. Foi muito bem construído. Enfim, é uma escrita daquelas mais lentas e entorpecentes, tem algumas páginas com as letras mais soltas, isso foi bem legal. Tem umas imagens também. Enfim, é um livro triste, intenso à sua maneira, você consegue ver a forma como tudo foi muito bem ligado. Não percebi falhas na história, ainda mais quanto tentei fazer a linha cronológica (por ser todo embaralhado). Tudo é bem pensado, foi bem trabalhado. Sério, é um bom livro.
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Mah Nunes 12/02/2020

Onde a lua não está
Que livro gostoso. Um pouco complicado. Mas assim é a mente humana, complicada. Para quem gosta de uma leitura suave e peculiar, eu recomendo.?
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Natália 15/01/2020

Confuso é o nome...
Confuso é o nome...

Mas peraí, não é confuso do tipo caótico, vago ou sem sentido.
É confuso no sentido que é fora de ordem, labiríntico, sinuoso. Como a mente humana é, e ainda mais acentuado quando a mente em questão é de uma pessoa com distúrbios mentais, esquizofrênica.

Pode conter spoilers aqui, mas creio que o próprio livro é cheio deles.
Afinal, o livro é narrado em primeira pessoa começando com a informação da morte do seu irmão. Não estamos falando sobre SE ele vai morrer, mas sim QUANDO ele vai morrer, e COMO ele vai morrer.
Ele começa assim: “Vou te contar o que aconteceu porque será uma boa maneira de apresentar meu irmão. O nome dele é Simon. Acho que você vai gostar dele. Eu gosto de verdade. Mas, daqui a algumas páginas, ele estará morto. E ele nunca mais foi o mesmo depois disso."
E é em torno desse acontecimento que sua vida e seus pensamentos giram, de trás para frente e de frente para trás. Cheio de culpa, ele vai e volta no tempo, às vezes nos conta todos os detalhes possíveis de tudo, e às vezes não, apenas cospe uma informação. Fala de coisas aleatórias, é repetitivo, e assim, nos dá a noção do quão difícil é pro mundo, e pra si próprio entender uma mente doente.

É um livro denso, que te faz refletir sobre muitos aspectos da vida...
Sobre a perda, sobre as doenças mentais e sobre como deve ser conviver com isso, sobre pensar no que realmente nos separa da loucura, e nas coisas que podem acontecer na sua vida que faz com que sua sanidade mental te abandone.
E há muitos trechos provocativos, para realmente incomodar, como:
"Olá, meu nome é o seu potencial. Mas pode me chamar de impossível. Eu sou as oportunidades perdidas. Sou as expectativas que você nunca vai cumprir. Sempre estou implicando com você, por mais que você se esforce, por mais que tenha esperanças..."

O livro pode ser confuso e perturbador sim, mas é delicado, sensível sem romantizar a doença, e é marcante. Um livro que traz a solidão, a culpa, a loucura, e o sofrimento que dói até no leitor.

O romance é escrito por Nathan Filer e publicado no Brasil pela Editora Rocco. Tem um curta metragem poético baseado no livro, chamado “Common Side Effects”, dirigido por Udo Prinsen: https://vimeo.com/66223359

Postado na minha página do Facebook "Radialista é o nome"

site: https://www.facebook.com/110347003826451/posts/115539049973913/
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Thabata 15/12/2019

Confuso, delicado e sensível
Esse não é um livro feliz. Ele fala de culpa, solidão e uma doença que não tem cura, com forma e som de uma serpente, como diz o próprio personagem.

A estória é contada em primeira pessoa por Matthew, que relata acontecimentos da sua vida desde a morte de seu irmão Simon até os momentos atuais, dez anos depois. Entretanto os relatos não são contados de forma linear, às vezes ele está com 9 anos, outras com 11, outras com 19, por isso cada início de capitulo acaba gerando uma quebra de continuidade, o que faz a gente se perder um pouco no começo dos capítulos.

Logo no início já fica claro que a lua do título é seu irmão Simon, mas a gente só vai descobrir realmente como foi sua morte no final e porque Matthew se sente tão culpado por ela, mesmo estando claro pra todos que foi um acidente.

A morte de seu irmão foi o estopim que desencadeou a doença já presente em sua família e determinou sua estória pela década seguinte, contudo no final parece haver uma luz no fim do túnel para o personagem, mesmo que inconstante e frágil.

Preferia que o final fosse melhor trabalhado, achei um pouco deficiente. Mas tem muitos trechos marcantes pra mim. Vou indicar alguns abaixo. Apesar de não ser um livro "gostosinho" te faz refletir sobre a doença e sobre como deve ser conviver com a doença ou com alguém nessa condição.

"É como se cada um de nós tivesse um muro que separa nossos sonhos da realidade, mas o meu tinha rachaduras. Os sonhos podem se espremer e passar por ali, até ficar difícil saber a diferença."

"Olá, meu nome é seu potencial. Mas pode me chamar impossível. Eu sou as oportunidades perdidas. Sou as expectativas que você nunca vai cumprir. Sempre estou implicando com você, por mais que você se esforce, por mais que tenha esperanças. Por favor, coloque talco em meu traseiro quando me der banho e observe que a nossa merda tem o mesmíssimo cheiro."

"Este universo desrespeitoso e indiferente simplesmente continuou com sua vida, como se nada de importante tivesse acontecido."

"O irmão dela tem uma doença, uma doença com a forma e o som de uma serpente. Ela desliza pelos galhos de nossa árvore genealógica. Deve ter partido seu coração saber que eu era o próximo."
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Amanda3913 16/01/2019

Comprei pela capa
Confesso que comprei o livro pela capa. A sinopse não me causou tanta curiosidade.
Achei a história muito fragmentada e em alguns pontos confusas, pois o Matthew ora fala de uma coisa com muitos detalhes e ora fala outras com nenhum detalhe praticamente. Achei a narrativa cansativa, demorei mais do que o necessário pra ler, no entanto achei a premissa interessante, e é compreensível como a mente do Mat é destorcida e como ele sofre com isso.

Deu pra ter uma noção do quão difícil é a vida de uma pessoa com esquizofrenia, principalmente nas partes em que ele fala da rotina no hospital.
Algumas partes me marcaram bastante e realmente me deixaram comovidas.
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luadepaginas 20/12/2018

Sobre perder e entender
Onde a Lua Não Está é um livro sensível, delicado e surpreendente. Um romance psicológico que fala sobre a perda, a culpa e a família. Conta a história de um jovem à beira da insanidade que utiliza todas as ferramentas possíveis para se lembrar de um acontecimento do passado que mudou sua vida por completo e o deixou esquizofrênico.

Dez anos antes, Matthew e seu irmão mais velho que é portador de síndrome de Down saem para uma aventura noturna durante uma viagem de férias com os pais. Nesse percurso, um acidente acontece e Matthew acaba retornando sozinho. As memórias daquela noite foram apagadas de sua memória, e o livro nos guia pela tortuosa jornada de Matthew em seus anos de sofrimento e isolamento na tentativa de se lembrar o que realmente aconteceu.

Um livro que fala sobre coragem e persistência. "Um verdadeiro romance de formação, um relato de coragem de um jovem que não recua do desejo de entender o que aconteceu naquela noite e consigo mesmo... Sem medo de olhar para o que há de mais sombrio nos corações, o livro nos mostra a força que existe em nossa capacidade de resistir e amar." Além disso, aborda a necessidade de aceitar a partida daqueles que amamos e saber lidar com a perda.

site: https://www.instagram.com/leiturasdaluisa/
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Sandrics 29/11/2018

"Vou te contar o que aconteceu porque será uma boa maneira de apresentar meu irmão. O nome dele é Simon. Acho que você vai gostar dele. Eu gosto de verdade. Mas, daqui a algumas páginas, ele estará morto. E ele nunca mais foi o mesmo depois disso."

Esse é o parágrafo que encontramos na contracapa do livro. No início somos apresentados a Matthew e seu frágil irmão Simon, portador de síndrome de down. Eles são apenas crianças e estão de férias com seus pais em uma praia quando um acidente acontece. E isso muda tudo na vida de Matthew. Simon está morto, mas isso não impede que Matthew sinta sua presença durante anos e anos.

Matthew agora vive à beira da esquizofrenia, ouve a voz do irmão e ainda luta para entender o que aconteceu naquela noite. As vezes ele resolve não tomar seus medicamentos e aí as coisas ficam feias.

O livro é todo escrito a partir dos pensamentos de Matthew, seus bilhetes, cartas, desenhos. E dessa forma o leitor consegue sentir a confusão da mente do personagem.

Por isso eu aviso: não recomendo o livro para quem está passando por um momento difícil, apesar de que o tema do luto é bem desenvolvido o livro é sim um pouco pesado.

"OLÁ, meu nome é o seu potencial. Mas pode me chamar de impossível. Eu sou as oportunidades perdidas. Sou as expectativas que você nunca vai cumprir. Sempre estou implicando com você, por mais que você se esforce, por mais que tenha esperanças. Por favor, coloque talco em meu traseiro quando me der banho e observe que a nossa merda tem o mesmíssimo cheiro."
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Tatta 01/08/2017

Água com açúcar
O livro de Nathan Filler é bem sensível e leve. A história em alguns momentos é um pouco fragmentada demais, embora que isso não comprometa o enredo e a mensagem final que o autor gostaria de transmitir.
O sentimentalismo é um ponto irregular neste livro, ora muito expressivo ou mínimo demais, sendo os relacionamentos abordados rasos demais, porque justamente nos momentos em que há espaço para aprofundar, ocorre alguma interrupção para alguma parte muito abstrata.
Eu gostei da narrativa do autor e o conhecimento de aspectos médicos. O ponto alto do livro seria a rotina de Matt no hospital e o ambiente de um hospício contemporâneo.
Sobre o personagem principal, não o acho carismático e embora considerado como esquizofrênico, o comportamento dele é pouco interessante. Seria preciso mais páginas, com maior continuidade de acontecimentos para termos um sujeito mais definido.
O livro portanto é bom, praticamente mais ou menos(rsrs). Eu diria que poderia ser mais desenvolvido e talvez com acontecimentos mais emocionantes envolvidos, sem ser tão estático. Vale a pena a leitura para quem gostar de ler livros que tratam o psicológico do personagem, sobretudo de maneira poética e bela.
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Gramatura Alta 10/07/2017

Quando Matthew e Simon resolvem sair para dar um passeio no meio da noite, durante as férias da família, nenhum deles imagina que acontecerá um acidente terrível, que acabará matando Simon. Como se perder o irmão mais velho não fosse o suficiente, Matt carrega uma culpa terrível pela morte de Simon. Isso porquê o menino era portador da Síndrome de Down, o que acabava fazendo com que os pais superproteres culpassem o caçula por tudo de ruim que acontecia.

Assim, em ONDE A LUA NÃO ESTÁ, Matthew, com seus 19 anos, narra a sua história, mais especificamente como o acidente com o irmão na infância (que só é descrito mais tarde), mudou a sua vida. Com o passar dos anos, o protagonista desenvolve um transtorno mental, que ele chama de "serpente que escorrega", claramente causado pelas lembranças tristes que possui do dia em tudo mudou em sua vida.

A narrativa não é linear, isto é, Matthew mescla várias épocas de sua vida, como flashes de tudo o que ele se lembra do seu passado. Parece um pouco confuso no início, pois essas lembranças podem acontecer com Matthew em diversas idades, e isso não é muito bem especificado, mas no final tudo faz sentido. Além disso, a narrativa, em si, é propositalmente confusa para ilustrar a esquizofrenia do personagem, portanto é uma história que deve ser lida com 100% de atenção.

Nathan Filer consegue nos colocar na cabeça de Matthew de uma forma que nem eu consigo explicar. Imagino que o personagem é tão real, pelo fato de Filer ter sido enfermeiro da área de saúde mental em hospitais psiquiátricos. De acordo com as lembras de Matt, passei vários momentos, durante a leitura, imaginando se a doença dele sempre esteve lá e foi libertada pelo acontecimento traumático, ou se realmente foi causada pela dor e pela culpa.

Assim como Matthew, não criei muita afinidade com os pais dele. Quer dizer, tudo o que sabemos sobre os dois é pela visão do protagonista, que nunca adquiriu proximidade com eles, principalmente porque toda atenção era voltada para Simon. Eu, particularmente, ficava extremamente indignada e triste por colocarem uma carga de culpa tão grande em uma criança tão pequena. Então, sim, apesar de ser um sentimento terrível, eu senti muita pena de Matt durante toda a leitura.

ONDE A LUA NÃO ESTÁ não é um livro fácil. É daquelas histórias tristes, mas não do tipo que a gente chora por um tempinho e depois fica tudo bem. É aquele triste que você fica remoendo um tempo, pensando, se doendo. A história de Matthew é daquelas que não devem passar despercebidas...

RESENHA ESCRITA PELA ANA CLARA PARA O GETTUB!

site: http://www.gettub.com.br/2017/07/onde-lua-nao-esta.html
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Desireé (@UpLiterario) 22/10/2016

Onde a Lua Não Está, mas a sua sombra é sempre evidente. (@UpLiterário)
Um livro denso, amargurado e desesperançoso. Você consegue sentir a dor de Matthew, e seu desapego pela realidade que o cerca. A dor, a culpa e a confusão são obscuras, palpáveis, corpóreas e onipresentes ao longo da história.
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Em uma viagem de férias, dois irmãos saem em uma travessura, mas apenas um deles retorna a salvo.
A partir daí, Matt passa o restante de sua vida assombrado pela morte de seu irmão Simon, um garoto dócil e portador de síndrome de Down.
Além da culpa que se arrasta por seu caminho, Matt tem que lidar também com a tormenta que a esquizofrenia lhe causa.
Assim, realidade, dor, esperança e desilusões são descritos no livro de maneira triste, assombrosa e envolvente. E saiba que você não vai querer abandonar a leitura, porque isso seria deixar Matt sem mais ninguém em sua vida.
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A narrativa é encantadora e traz uma série de metáforas, sobreposições, poemas e insights de tirar o fôlego.
Uma excelente leitura, mas não recomendo caso você esteja passando por algum momento ruim em sua vida. O clima do livro é bem denso, pesado e melancólico, e te faz repensar sobre a história, mesmo quando afastado de suas páginas.
Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario.com
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