Segunda Sombria

Segunda Sombria Nicci French




Resenhas - Segunda Sombria


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Cabral 01/12/2019

Eu gostei muito da narrativa dos dois autores, tudo é muito focado, muito bem amarrado. A leitura é rápida, não temos descrições excessivas ou longos devaneios, é tudo muito ágil e o estilo prende o leitor até o fim.
Eu amei a conclusão da trama, a forma como tudo foi se amarrando e a história de Alan em si
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Ca Agulhari @literario_universo 27/02/2019

Que livro foda!
Joanna, tão pequenininha, tão frágil sumiu e ninguém viu nada: sua irmã se sente culpada, afinal estava cuidando dela quando tudo aconteceu. Matthew desaparece anos depois e novamente, ninguém viu nada. Ele só tem cinco anos, foi tudo tão rápido. Como é que a gente lê um livro desses e não fica com a cabeça toda desgraçada? Puta merda, eu tô até agora pensando nele! Que livro bem escrito, que história bem amarrada, com personagens maravilhosos! Em especial Frieda, por quem me apaixonei perdidamente. Tudo se encaixou tão bem no livro, que fodeu meu psicológico. A dupla de autores tá de parabéns, me enganaram direitinho, caí feito uma idiota na trama e no drama que eles desenvolveram. Ama livros que focam em psicologia? Então vai fundo na leitura, li ele em menos de 48 horas, não consegui parar! Virou um dos meus favoritos, sem dúvidas! E espero que as continuações sejam lançadas no Brasil!

Resenha originalmente postada no insta @literario_universo
gislainefrg 27/02/2019minha estante
Abandonei esse livro ano passado, mas lendo a sua resenha fiquei interessada e vou colocar ele de volta na lista! Orbigada ?


Ca Agulhari @literario_universo 28/02/2019minha estante
Nossa, ele é bom demais!




San... 15/06/2017

Razoável descreve exatamente minha impressão sobre o livro. Não foi o que pensei que seria, embora não tenha sido de todo ruim. Leitura válida, mas nada de tirar o fôlego de um leitor exigente.
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João 21/03/2016

E o que poderia ter sido não foi!!!
Assim defino esse livro.
Começou muito bem com o sumiço da pequena Joanna e depois com o sumiço do menino Mathew eu pensei que seria uma excelente leitura.
Porém ocorreu o mesmo que acontece na maioria dos livros do gênero:chega o final
e vem a decepção.O livro poderia ter tido um final inusitado e muito interessante
se a autora não me deixasse no limbo.Mais uma vez termino um livro e
fico indignado com o final.Quero explicações,quero saber o que aconteceu realmente.
Não quero ficar com hipóteses,com "subentendidos".Eu teria apreciado muito o final que ela deu ao assassino se a autora tivesse explicado como realmente aconteceu tudo.
Infelizmente ela não fez isso e paro por aqui.Não pretendo seguir com a série.
Pra ser sincero me senti roubado com a falta de explicações dela,pouco me importa
se ela retomará o assunto em um próximo livro.
O livro merecia três estrelas por que é bom
mas por ela deixar coisas importantes sem explicar vou dar duas.
Eu não gostei do fato dela não ter elucidado as coisas como deveria e essa é a minha opinião.Tem gente que gostou então só lendo mesmo pra saber.
Marilda 05/09/2016minha estante
Oi João, hoje não é desabafo... hehehe. Quase coloquei esse livro na lista. Não gostei muito porquê é série e já estou bem encalacrada com outras. Depois do seu comentário, estou fora!




Núbia Esther 23/08/2014

Nicci French é o pseudônimo adotado pelo casal de jornalistas Nicci Gerrard e Sean French, eles que também escrevem separadamente já publicaram mais de 15 romances a quatro mãos. Segunda Sombria (Blue Monday) é o primeiro volume de uma série que já conta com quatro livros publicados e traz como protagonista a psicoterapeuta Frieda Klein e promete uma mistura de romance psicológico, investigativo e procedural com uma pitada noir. Para conferir o tom sombrio da obra, os autores souberam usar com propriedade o espaço e a caracterização dos protagonistas. Toda a narrativa se passa em Londres em pleno inverno e frequentemente boa parte da ação ocorre no período noturno. Frieda Klein é uma antissocial de carteirinha. Apta e boa em ouvir, compreender e ajudar as pessoas a enfrentarem seus medos, ela tem seus próprios esqueletos no armário e mantém o mundo à parte, preza pela organização e luta contra tudo e todos para manter-se assim. O investigador Karlsson não é lá muito melhor, mas conta com um adendo que faz a dupla funcionar: falta-lhe a fleuma que Frieda tem de sobra. O que contribui para bate-bocas impagáveis entre os dois.

“Ela havia exposto sonhos e fragmentos de memórias, ou imagens que pareciam memórias, semelhanças. Porque era isso que ela fazia, essa era sua moeda: as coisas que aconteciam dentro da cabeça das pessoas, coisas que as deixavam felizes, infelizes ou com medo, as conexões, que elas faziam sozinhas, entre acontecimentos distintos que podiam conduzi-los em meio ao caos e ao medo.” página 240.

Tudo começa com o sequestro de um garoto de 5 anos, Matthew Faraday. O caso logo vira comoção nacional e estampa as páginas de todos os jornais. A notícia do garoto ruivo desaparecido logo chama a atenção de Frieda, pela similaridade com o garoto descrito por Alan, seu paciente, em sua última sessão. Alan começou a se consultar com Frieda por causa de sonhos recorrentes que o atormentam, situação já vivida por ele há mais de vinte anos. Sonhos causados pelo seu anseio de ser pai, de ter um menino ruivo para chamar de seu. E que já tiveram como protagonista, há mais de 20 anos atrás uma garotinha. Frieda passa a suspeitar de que seu paciente possa estar envolvido no crime e se vê tendo que decidir entre respeitar a relação médico-paciente, ou entrar em contato com a polícia. Depois de muito refletir ela decide entrar em contato com o inspetor Karlsson, responsável pela investigação do desaparecimento. E o fato dos sonhos de Alan fazerem um paralelo invejável aos casos de Matthew e de Joana, uma garotinha desaparecida há mais de 22 anos logo os coloca na busca por provas, ainda que para isso tenham que enveredar nos meandros de uma mente bastante perturbada.

A narrativa ainda que predominantemente seja sob a ótica de Frieda, abre espaço para outros personagens, alguns com papel principal no desenvolvimento da trama, outros nem tanto assim. É possível captar pedaços do que se passa pela mente de Karlsson, Alan, Matthew, Carrie, Josef, Jack, do sequestrador… Como sempre digo, adotar este tipo de narrativa pode acabar sendo um tiro no pé, afinal, se por um lado é sempre bom saber um pouco mais sobre os personagens (o que sem dúvidas provoca a empatia do leitor) se a transição entre as vozes não for homogênea pode ficar bastante fragmentada. E infelizmente foi essa a impressão que tive ao começar a ler Segunda Sombria, principalmente na primeira metade da história. A impressão que tive era de que estava juntando retalhos, eram muitos os elementos e poucas as conexões entre eles. Felizmente ao se estabelecer o elo entre Frieda e Karlsson as peças começaram a se encaixar e a história ganhou a fluidez necessária e os elementos clássicos do bom romance policial prometidos na sinopse.

A conclusão da história teve uma certa previsibilidade, o que muito me admirou pois o acontecimento já havia sido explorado pouco antes na narrativa. Mas, foi uma previsibilidade boa, que manteve o tom sombrio da história até o fim, melhor do que a alternativa que seria ao meu ver uma saída muito fácil. Enfim, a mistura de romance psicológico e romance policial deu certo, Segunda Sombria pode não figurar entre os meus romances favoritos mas foi uma boa leitura. E é uma série que pretendo continuar acompanhando.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/08/20/segunda-sombria-nicci-french/
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Andréa Bistafa 20/08/2014

www.fundofalso.com
" - Todo mundo precisa ter segredos. Mesmo nos relacionamentos mais próximos. As pessoas precisam de seu próprio espaço. Um quarto trancado, uma escrivaninha, talvez só uma gaveta." - Pág 274

Londres, Camford Hill - 1987

Rosie e Joanna estão voltando da escola no verão de uma segunda-feira. Rosie tinha nove para dez anos e estava responsável pela sua irmãzinha mais nova. Mas num pequeno descuido, distraída com a loja de doces, Rosie a perde de vista. Joanna desaparece. Nenhum exito entre os investigadores, os anos passam, a família é arruinada e Joanna nunca mais volta.

Vinte e poucos anos depois...

Frieda Klein é psicanalista. Mora sozinha, tem um namorado mas morre de medo de se relacionar profundamente com alguém.
Alan Dekker vem tendo problemas em casa com sua esposa, a anos tentam ter filhos e não conseguem. Alan não está muito bem e seu clinico o encaminha a terapia. Então, depois de alguns imprevistos Alan acaba na cadeira da Dr. Frieda, ela será sua nova psicóloga.

Após poucas sessões, Alan revelada a Frieda quem vem sonhando com um garotinho ruivo e sardento, o que para a médica não passava da vontade de ter um filho refletido no inconsciente. Sim, se não fosse a manchete do dia seguinte, onde um garotinho com as exatas características dos sonhos de Alan, desaparece. Teria sido sequestrado? Nenhum rastro.

"Qual a pior coisa que poderia acontecer? Nunca faça essa pergunta." - Pág. 67

Karlsson é o investigador designado ao caso. Em anos nunca houvera um desaparecimento sem resolução, exceto a vinte anos atrás, uma garotinha chamada Joanna que nunca fora encontrada.

Após pensar muito, Frieda resolve procurar a policia, seria melhor contar o que sabe, suspeitara de Alan. Mas ele tinha álibis, não se parecia com uma pessoa capaz de cometer um crime. Então serão os sonhos de seu paciente que guiarão os instintos de Frieda que, aliada a Karlsson, tentarão juntar as peças desse quebra-cabeça.

Até esse momento do livro ainda não sabia bem o que esperar. Confesso que o livro nada tinha haver com as minhas expectativas. Quando o peguei acreditava que envolvia sobrenatural, mas é puro thriller policial regado a questionamentos psiquiátricos. Esses questionamentos são profundos e extremamente interessantes. Nos fala sobre ligação entre irmãos gêmeos, sobre o trabalho no nosso inconsciente.

"- Você está falando de visão residual, não está? perguntou a Frieda.
- Isso mesmo.
- Bobagem - repetiu Karlsson. Ele estava visivelmente irritado" - Pág. 172

Como o livro tem uma grande introdução, receio que as 100 primeiras páginas se tornaram um pouco cansativas, pela detalhação em geral. É criado um calço rico para a estória que se segue. Quando você passa ao momento do desaparecimento do garotinho o livro muda seu ritmo, torna-se viciante e todo o encalço anterior se torna útil ao leitor para montar sua própria teoria.

Alternado o presente dos personagens com os delírios do pequeno Matthew, o garotinho desaparecido, a leitura em momentos se torna pavorosa, triste e angustiante. Se colocar, ou pensar em seu filho no lugar de Matthew é de cortar o coração.

"Um dente estava mole. A fada do dente viria. Se ele ficasse acordado, poderia vê-la e pedir que o salvasse. Mas se ficasse acordado, ela não viria. Ele sabia disso." - Pág. 101

O caso todo é apenas revelado nos últimos capítulos e, acredite, você precisa ler! O final, que eu acreditava que seria totalmente clichê, me surpreendeu de tão forma que fechei o livro e fiquei com aquela expressão chocada, faltando o ar.

"Ainda assim, era fácil fazer a coisa certa para salvar alguém, mas ela estaria disposta a fazer a coisa errada? Eram esses os pensamentos estúpidos que passavam por sua cabeça às três da manha, quando o nível de glicose no sangue estava baixo. Ela sabia, por ter estudado isso e por sua experiência, que se tratava de um horário que produzia pensamentos negativos e destrutivos." - Pág. 270

Uma nota interessante: Nicci French (o autor) é o pseudônimo de um casal de jornalistas Nicci Gerrard e Sean French, que juntos já escreveram outros 13 romances.

site: http://www.fundofalso.com/2014/07/resenha-segunda-sombria-nicci-french.html
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Dri 17/07/2014

O MELHOR THRILLER PSICOLÓGICO
Antes de tudo, preciso dizer: Segunda Sombria é, sem dúvida alguma, um dos melhores livros que eu li! Está na lista dos meus favoritos!

Frieda Klein é uma psicanalista, e como qualquer outra médica, tenta ajudar da melhor maneira possível seus pacientes. Alan Dekker é um desses pacientes. Ele sofre de ataques de pânico, ansiedade, insônia e para piorar, não consegue realizar seu maior sonho de ser pai. Durante suas sessões, Alan relata à Frieda que sonha com um menininho - seu filho - brincando com ele no jardim de sua casa. Até aí, Frieda não vê problema algum. Mas quando ela lê em uma jornal que um garoto chamado Matthew Faraday está desaparecido, percebe que algo está errado. Por quê? Porque nas descrições de Alan, seu suposto filho é extremamente parecido com Mattie. Ela relaciona esse fato com o enorme desejo de Alan de ser pai, e chega a conclusão de que ele pode estar envolvido com o crime.

Chegando na delegacia, ela conta suas suspeitas ao investigador-chefe Malcolm Karlsson. É claro que ele não a leva a sério; afinal como alguém pode se basear apenas em sonhos (algo tão superficial e fantasioso) para resolver um sequestro?
Porém, Karlsson muda rapidamente de ideia quando nota que as suspeitas de Frieda tem podem ter relação com um crime ocorrido há 20 anos, e que também tem semelhanças com seu próprio caso.

“ - A ansiedade de Alan Dekker é baseada em uma fantasia sobre ter um filho, ou sobre não ter um filho. Essa fantasia se revela em sonhos que parecem envolver o sequestro de uma criança, o que me pareceu muito similar ao desaparecimento desse menino. E antes que diga que os sonhos podem ter sido causados por informações que ele ouviu a respeito do caso, eles começaram antes do desaparecimento de Matthew Faraday. “ pag. 124


Pois bem, é aí que a ação começa. Como desvendar os mistérios mais sombrios da mente humana? Frieda e Karlsson correm contra o tempo e contra um inimigo que pode se revelar mais forte do que pensam.

Um thriller psicológico angustiante, frustrante e viciante que vai fazer você resmungar e xingar dentro do trem (que, acreditem, foi o meu caso...) e ao mesmo tempo um livro SENSACIONAL! Se vocês começarem a ler Segunda Sombria, com certeza não vão parar até saber o final, que por sinal só me deixou salivando pela continuação! Já aviso que esse é o primeiro de uma série que conta com 4 livros escritos pelo casal de jornalistas Nicci Gerrard e Sean French.

Agora é só aguardar dolorosamente que a Record publique a continuação!

site: http://mylivrofavorito.blogspot.com.br/2014/04/resenha-segunda-sombria-nicci-french.html
Beth 20/07/2014minha estante
Drika, adorei tua resenha. Os personagens não são ótimos? Durante a leitura, não dá para notar que são dois autores. É um daqueles livros 5 estrelas que só aparecem de vez em quando...




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SahRosa 04/05/2014

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita. Plágio é crime!
Em 1987, a pequena Joana de apenas cinco anos, desapareceu misteriosamente, sem deixar rastros ou suspeitos. Vinte e dois anos após, Matthew Faraday também desaparece, em circunstâncias parecidas com o caso de 87. Frieda Klein é uma psicóloga e está angustiada com as similaridades dos sonhos de seu paciente Alan, com o caso de Matthew.

Alan tem um desejo incondicional de ter um filho, ele pode ver claramente o menino em seus sonhos e ao
descrevê-lo para Frieda, é notável a igualdade com o garoto desaparecido. Além dos sonhos, Alan se sente ansioso e com fortes dores, mas o pior de tudo é que ele não se sente como se fosse si mesmo, mas como outra pessoa; Todos esses sintomas são iguais aos que ele sentia a mais de vinte anos, na mesma época do desaparecimento de Joana...

Duas histórias, dois desaparecimentos, uma menina e um menino, vinte anos de diferença, mas de alguma forma estão conectados... Estaria Alan de alguma forma envolvido com os sequestradores? Em um busca frenética pela verdade, Frieda descobrirá que nem tudo é o que parece ser.

Impactante e assustadoramente genial, Segunda Sombria possui inúmeros elementos profundos, que envolve o leitor de uma maneira única. O desenrolar dos fatos, o mistério em torno dos desaparecimentos é impressionantes e o final com uma reviravolta fantástica. Elaborado e com uma história perturbadora, Segunda Sombria é instigante. Narrado em terceira pessoa mostrando uma visão ampla dos acontecimentos e incluindo bons ganchos, além de pistas elaboradas, Segunda Sombria é um convite tentador para os fãs de romance policial.

Apesar de eu ter resolvido boa parte dos segredos antes dos mesmos serem revelados, gostei da forma como tudo foi tratado, as pistas deixadas, os personagens, principalmente em relação os desaparecimentos, mas sem dúvidas o desfecho foi a chave de ouro de todo o enredo!

Segunda Sombria é incrível, um livro que te deixará envolvido desde a primeira página!

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Adriano 03/05/2014

"Um quebra cabeça genial, com um final impactante".
Olá,

Sabe quando eu disse que algumas resenhas que já fiz foram difíceis? Pois é, nada se compara com essa resenha! Resenhar Segunda Sombria, não é apenas difícil, tornou-se assustador! O motivo eu explico:

"Um quebra cabeça genial, com um final impactante". - The New York Times

O livro é um quebra cabeça absurdamente bem esquematizado. Cada detalhe, cada cena, cada fala não é posto por acaso; os fatos se relacionam constantemente criando assim uma teia de gata digna de aplausos. Dificulta minha vida saber até que ponto eu posso falar sem que solte detalhes bombásticos sobre o livro.

Nicci French na verdade é o pseudônimo de uma dupla de jornalistas que são casados e escrevem juntos; isso posto, prova-se a hipótese de que duas cabeças pensam melhor que uma! Digo isso porque é incrível como numa narrativa tão milimetricamente calculada e rica em detalhes não se perde no decorrer do texto deixando os leitores sem respostas. Certamente, para compor esse livro os autores transpiraram bastante para colocar as inspirações no papel. E eu, já me tornei fã desse casal! #NicciFrench, eu shippo *-*

O livro tem início com o sequestro de Joana Vine, linda menina de cinco anos que desaparece misteriosamente, sem deixar rastros; sem deixar um vestígio sequer. Londres "em choque" se debruça em busca de uma solução para o caso que após 22 anos (sim, eu disse 22 anos) ainda não tem uma solução. Deixando uma ferida aberta na vida da família que têm o desafio de seguir em frente sem saber o que houve com a doce e meiga Joana.

Passado esse tempo, Londres "o país das pessoas mais frias" recebe a chegada do inverno e a proximidade das festividades natalinas. Um momento bem propício para uma mentalidade psicopata entrar em ação, não acham? Frio, chuva, cinza dos céus, sombras e escuridão. Com a cidade em seus dias mais frios, nasce a segunda-feira: o pior dia da semana. O dia perfeito para impulsos sombrios. O dia perfeito para cometer um crime.

Nesse momento, Londres "entra em choque - novamente" quando estoura em todos os meios de comunicação o desaparecimento de Matthew Faraday; dessa vez, um menino ruivinho, também de cinco anos e que sumiu misteriosamente sem deixar nenhum rastro. Nesse momento, o leitor sente uma semelhança com o caso Joana, no entanto, o corpo militar e as autoridades competentes não veem ligação, já que tragédia com Joana ainda é uma página aberta e também porque crianças desaparecem o tempo todo.

Vamos virar a página e conhecer outra vertente da história:
Em algum lugar de Londres, a psicanalista bem-sucedida Frieda Klein, vive sua vida de solidão e frieza atendendo seus clientes e colocando sua vida pessoal e família em segundo plano. Em determinado momento, ela passa a atender Alan Dekker. Um homem de seus 35 anos, ruivo com cabelos grisalhos que é atormentado por sonhos no qual ele vê um menino ruivo e passa a fantasiar como se esse menino fosse seu filho. Essa é a segunda vez que ele tem esses sonhos, já que há um bom tempo atrás sonhou com uma menininha.

A cada consulta, Frieda se vê num abismo ao perceber que as narrações de Alan são compatíveis com o rosto de Matthew que estampa todos os jornais, isto é, não conta nada a polícia pelo juramento médico que fez e pelo sigilo com as revelações do paciente ou conta tudo à polícia transgredindo o que se exige para solucionar um crime?
Para nós leitores torna-se nítido que Alan teria sequestrado o menino e estaria vivendo um conto de fadas, no qual Matt era seu filho, já que haviam muitas semelhanças entre eles. Mas será, mesmo, que isso é a verdade? É bom pensarem bem antes de me darem essa resposta!! rs

A Dra. Frieda Klein decide contar tudo a polícia, apesar de que não é levada em consideração. Desde quando devaneios de um paciente com problemas psicológicos podiam ser tidos como importantes numa investigação como aquela? No entanto, engana-se quem pensa que a Frieda desistiu. Por conta própria ela passa a sondar mais as revelações de Alan e conta com a ajuda de alguns amigos pesquisadores e médicos para resolver esse mistério. Onde estaria Matthew? Vivo ou morto?

A terapeuta e psicanalista é a pessoa mais qualificada para resolver esse caso, ao passo em que ela enxerga além do que se fala. Seu trabalho a treinou para ver a mente de seus pacientes e ela fazia isso com maestria! Ela nunca achou que Alan fosse o culpado; ele só queria ter um filho. Era um homem muito bom para sequestrar. Então, quem haveria de fazer isso? E por que ele sonhava com esse menino ruivo? Por que ele já havia sonhado com uma menina no mesmo período que a Joana sumiu? (A explicação para tudo isso é racional e incrível).

Certo dia, Alan é confundido com outra pessoa por uma mulher que o beija. Esse fato pequeno para nós torna-se combustível para as teses de Frieda e claro, ela vai a fundo descobrir o que aconteceu e porque houve essa confusão. E descobre! Já disse que amo a determinação da Frieda?

A partir daqui, devo deixá-los sem mais respostas, porque tudo que eu disser haverá spoilers! Eu queria muito contar todas as descobertas e respostas que tive, porém não posso.
Deixo-lhes também a certeza de que é um livro excelente e que todos os mistérios quando resolvidos nos deixam de queixo caído!! A grandiosidade das descobertas nos inquietam! É fascinante como os autores nos prenderam nessa narrativa sobre sequestros e sequestradores.

O livro tem um acabamento excelente! A fonte é confortável aos olhos. Além disso, possuem capítulos curtos e trocas de cenas constantes. Os autores soltam detalhes no ar em determinado capítulo (que você não valoriza) e mais a frente ele solta uma descoberta sobre isso e você conclui: "tudo sempre faz sentido". As descobertas chegam de modo lento e gradual; mas a cada vez que chegam nos deixam arrebatados! rs

Entender a mente humana é um desafio em Segunda Sombria. Leiam! Apenas leiam e descubram todos os mistérios que rondam essa estória!

Recebi o livro de cortesia através da parceria com o Grupo Editorial Record. E, confesso, iniciei a parceria com o pé direito.

Espero que tenham gostado!! Comentem, preciso saber o que acharam da narrativa e da resenha! =)
Até breve!!

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2014/04/resenha-segunda-sombria-nicci-french.html
Diana Canaverde 03/05/2014minha estante
Oi Dri... como eu disse no blog... amei sua resenha, achei a sua narrativa sobre o livro muito inspiradora e claro que eu coloquei na minha lista de desejados esse livro... Xero!!!


Esdras 04/05/2014minha estante
:O
Quero esse também!


Adriano 04/05/2014minha estante
Esdras,
Você vai adorar o livro!
Leia! :D


Adriano 04/05/2014minha estante
Diana,
Tinha certeza que você adoraria esse livro. Gostaria muito que você tivesse a oportunidade de lê-lo para surtar comigo! rs


moizesrodriguess 12/02/2015minha estante
Poxa Adriano!
Suas resenhas são incríveis ;)
Fiquei muito ansioso para ler esse livro!
Tks




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