Mayara Beatriz 19/01/2021
Uma breve história do tempo
O que sabemos sobre o universo, e como sabemos? De onde ele veio e para onde está indo? O universo teve um começo? Se teve, o que aconteceu antes? Qual é a natureza do tempo? Um dia ele vai chegar ao fim? Podemos voltar no tempo? Essas são perguntas que acompanham o ser humano desde sua civilização primeva. Com a tecnologia de hoje, parte dessas perguntas já podem ser resolvidas e com a tecnologia no futuro os físicos esperam responder as demais.
Nesse livro, em poucas páginas é contada, como o próprio título já diz, uma breve história do tempo, mostrando como o pensamento humano evoluiu no decorrer da história desenvolvendo e tentando entender os mais complexos enigmas do universo.
Aristóteles foi o primeiro cientista a provar que a terra é esférica, mas, assim como Ptolomeu, ele acreditava que ela era o centro do universo. Só cerca de 1500 anos depois, Copérnico propôs o modelo heliocêntrico (publicou seu trabalho anonimamente, talvez pelo medo de ser estigmatizado como herege pela igreja), mas durante um século essa ideia não foi levada a sério.
Apenas com Kepler e Galileu, que começaram a apoiar a teoria copernicana publicamente é que essa história começou a mudar. Utilizando um telescópio, Galileu pôde observar que Jupiter era orbitados por diversos satélites, significando que nem tudo deveria orbitar diretamente a terra como pensavam Aristóteles e Ptolomeu. E Kepler formulou seu modelo com base em observações onde as órbitas não eram círculos perfeitos, mas elipses. E, posteriormente veio Newton com a gravitação e Huble com a expansão do universo.
Hoje a base da física se encontra na Teoria da Relatividade e na Mecânica Quântica, no entanto essas duas teorias são incompatíveis entre si. Uma trata do macro e a outra do micro e onde uma é válida a outra não faz sentido. Os físicos buscam uma teoria onde essas duas sejam incorporada. “A descoberta de uma teoria unificada completa, portanto, talvez não ajude na sobrevivência de nossa espécie [...] mas o desejo profundo da humanidade pelo conhecimento é justificativa suficiente para nossa busca contínua. E nossa meta não é nada menos do que uma descrição completa do universo onde vivemos”.