Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Ricardo256 06/03/2022

Final emocionante
Chego enfim ao último romance do Machado de Assis. Memorial de Aires é tipo um diário do Conselheiro Aires. Aqui ele vai contar a história de alguns personagens do Rio e seus entornos. Apesar dos grandes movimentos históricos da época (1888 e 1889), o Machado foca nesse livro mais na vida dos personagens. É um livro diferentão do Machado mas o final simplesmente foi muito emocionante para mim! Adorei ler este livro. 5 estrelas! ?
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Anderson 07/02/2022

O "Memorial", que não tem o mesmo prestígio do "Memórias Póstumas" ou do "Dom Casmurro", não nos decepciona enquanto leitores de Machado. As ironias finas, a acuidade das análises psicológicas, as sugestivas dúvidas sobre o caráter das pessoas e seu abolicionismo escamoteado encontram-se presentes nesta obra, narrados com a habilidade no uso econômico da linguagem.
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Moacir 16/12/2021

Embora um Machado de Assis, devo dizer que assim como o Esaú e Jacó, o achei demais enfadonho e foi com muito esforço que o terminei. Digo deste Memorial de Aires.

Aproveitei então, para me deter em alguns momentos que se falou da escravidão, mais precisamente da abolição, onde percebi serem injustas as críticas que se faziam ao Machado de Assis. Nota-se que em determinada ocasião ele vem por meio do Conselheiro Aires a dizer "Ainda bem que acabamos com isso. Era tempo".

A história não surpreende e reitero, achei-a por demais enfadonha. E assim termino minha maratona dos romances de Machado de Assis (9).
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Rodrigo 05/12/2021

Muitas memórias
O último romance de Machado de Assis veio repleto de memórias de um personagem que não tocou meu coração. Desde Esaú e Jacó que Aires está presente, mas não mostrou a que veio.
Pontos sempre positivos são a escrita do Machado e sua ironia, sempre tão presentes em suas obras.
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Gladston Mamede 15/11/2021

Meu Deus, como escreve bem. Oxe! É sempre um conforto para os olhos. E o olhar que deita sobre a sociedade a que torna personagem é, por si só, motivo para ler todos os seus livros.
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Haulnny 30/10/2021

Garota do Blog Vintage
A terceira idade! O livro traz as memorias de um personagem com 63 anos. No entanto em seu diário — que deveria trazer memorias pessoais, só vemos relatos da vida de outros. O personagem está aposentado, não se casou, não tem filhos e pelo visto nem hobbies. O ponto alto em seu dia-a-dia é contar sobre a viúva Fidélia e Tristão — ambos filhos de consideração de um casal amigo dele. E falando desse casal de amigos - que também são idosos, se destaca a carência que ambos empurram para cima de seus filhos postiços.

Não é um livro que me agradou. A história sendo contada por um personagem a parte me tirou o interesse. Não me simpatizei por nenhum dos personagens e parecia mais que eu estava lendo o diário de homem fofoqueiro — ele mesmo demonstra que amaria se a vida pessoal dos outros ganhasse mais destaque nos jornais — um efeito colateral de sua solidão e falta de perspectivas dada a sua idade e claro, à sua época. Imagino que o Conselheiro Aires gostaria bastante do século 21.

No entanto não deixa de ser uma história irônica e até ponto bem triste se for considerar a perspectiva do casal de idosos.

É machado de Assis. É um livro muito bem escrito e cheio de passagens que te coloca para pensar. A solidão do personagem está espalhada por cada página. E no final você se pega a pensar como a vida pode ser triste mesmo quando está sendo bela. A terceira idade pode ser solitária.
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Paulo Sousa 22/10/2021

Leitura 25/2021

Memorial de Aires [1908]
Machado de Assis (Rio de Janeiro, 1839-1908)
Nova Aguilar, 1994, 231p

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?A eternidade é mais longe , e ela já lá mandou outros pedaços da alma; vantagem grande da música, que fala a mortos e a ausentes? (Posição Kindle 2404/87%).
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?Memorial de Aires? é o último romance escrito por Machado de Assis. Foi publicado meses antes da morte do maior escritor brasileiro e fecha um longo ciclo de romances marcados pelo Romantismo e Realismo, movimentos literários então em voga.
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O livro é uma espécie de diário, a cujas entradas nem sempre regulares contém os apontamentos do Conselheiro Aires, ex-funcionário diplomático, que busca ?deitar ao papel? suas impressões da política - a Abolição havia há pouco ocorrido, da sociedade fluminense no início do século XX e de suas próprias elucubrações sobre a vida, a morte e a saudade.
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Diferente de Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, o ?Memorial? é um livro menos ácido, com uma temática mais calma, saudosista, bem apropriado para um fim de carreira louvável. Machado, a essa época, já havia perdido Carolina Xavier, sua esposa e companheira por 35 anos, sofria ainda mais com as crises epiléticas que o cacetearam por toda a vida, mas fruía da fama e reconhecimento pela bela obra literária que produziu.
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A trama do ?Memorial? gira em torno da família Aguiar e de dois outros personagens, o jovem político lusitano Tristão e a jovem viúva Fidélia que, assim como a voz sempre presente de Aires em seu diário, acabam sendo unidos pelo destino.
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Notável como Machado foi um escritor de fases. Em seus quatro primeiros romances, as marcas inegáveis do Romantismo estão bastante presentes entremeados nas histórias romanescas, o ?estilo? de então. Mas, a partir de Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado dá uma guinada na forma como escreve e inaugura o movimento Realista extraindo os elementos românticos de seus livros e inserindo uma temática mais cheia de cinismo, acidez e desilusão. As narrativas dos livros dessa fase possuem uma voz narrativa que costuma adentrar o terreno dos pensamentos dos personagens, revelando intenções muitas vezes ambíguas. É nessa fase que Machado definitivamente se consagra o grande escritor que é.
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Eu leria todos os romances de Machado, na ordem de publicação, ainda quando era estudante do Ensino Médio, no fim dos anos 90. Você percebe a evolução do escritor, como ele vai se agigantando à medida que tem refinada sua técnica. Foi, creio, meu primeiro projeto de ler um autor inteiramente. Bons tempos?
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Volta a reler o Bruxo do Cosme Velho foi um bálsamo, que uniu boa leitura com entrevero de saudade, aliás como o próprio livro se destina. Prossigamos!
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Betânia 19/09/2021

Memorial de Aires
Romance narrado em forma de diário, sobre uma rotina de vida comum e simples. Não me prendeu, mas é livro sutil e muito bem escrito. Machado sempre será Machado.
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Cris @cristinadaitx 05/09/2021

Em seu último romance, Machado faz uma análise da velhice e da solidão, retratando muito de si mesmo ao longo das páginas. Além disso, investiga as relações humanas, familiar e, principalmente conjugais, trazendo a tona detalhes da cumplicidade e dependência amorosa, no caso do casal Aguiar. Um casal que não teve filhos, e que passa a vida sofrendo pelos filhos do coração, que vem e vão, deixando-os somente a expectativa e a saudade.
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Julio.Argibay 03/09/2021

Trá-las-á consigo
Este romance é contado em forma de diário são bilhetes endereçados a um amigo chamado Aires. Daí Memorial de Aires. Vamos a estória. Depois de viver fora durante muitos anos, o narrador da estória volta pra casa. Certo dia vai com a irmã Rita (volta desgraçada...) visitar o jazigo da família. No cemitério, os irmãos observam uma conhecida é a viúva do Noronha. Fidélia, naquele momento, estava cuidando do túmulo do marido. (Não vou me estender mais, para tentar resumir bem a estória). Ainda sobre o nosso narrador, sexagenário, ele enviuvou na cidade de Viena e a esposa foi sepultada por lá mesmo. Aguiar, um amigo do banco, o chama para um jantar de rotina. Dona Carmo e o Desembargador Campos, não tiveram filhos, mas têm um afilhado chamado Tristão, que mora em Portugal, e o consideram como um filho. Já Fidélia teve muitos problemas com o pai ao se casar com Noronha, pois as famílias dela e a do noivo eram inimigas, onde moravam no interior. Pouco tempo depois do casamento, o marido faleceu. Eiiiita. Então, ela foi, praticamente, adotada pelo casal Aguiar. (Já sabem no que vai dá esta estória ne?) Pois bem, neste período, a abolição da escravatura estava em voga e o pai da viúva era partidário desta ideia. A viúva tem um admirador chamado Osório, talvez ela se case com ele. (Ops. Será mesmo?) O pai de Fidélia adoece e acaba falecendo, por coincidência, o pai do pretendente, também. Agora, boas notícias, Tristão está voltando para o Brasil. O tempo passa e tanto Fidélia quanto Tristão estão morando na casa do casal Aguiar e todos estão muito felizes. Após muitos passeios, idas a Santa Pia - a fazenda da viúva, almoço e jantares com os amigos, passeios ao Flamengo e Botafogo, Tristão percebe que está apaixonado pela jovem. Apesar deste interesse, ele decide voltar para Portugal, pois é político e a época é propícia para a volta dele, porém, os tios desejam que ele permaneça e se case com Fidélia. Algum tempo depois, Tristão resolve pedir a viúva em casamento o evento acontece na Igreja da Glória, com poucos amigos e convidados. Os recém casados se preparam para partir para Lisboa, devido aos compromissos políticos do marido. Sendo assim, o velhos e alguns amigos estão tristes com a partida do casal. Então, temos mais uma visitinha do narrador ao casal Aguiar e encerramos nosso romance. Vamos as considerações. O que achei ? bom, porquê se é de Machado é bom e acabou. Mas, a estória é sobre uma rotina de vida comum, simples, sem grandes acontecimentos e sem muitas excentricidades. Mesmo assim, recomendo.
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Didi 16/08/2021

Obra menos conhecida mas tão boa quanto as demais
Mais uma obra muito bem escrita por Machado de Assis. Trata-se de um diário, das confabulações de vida e solilóquios da própria personagem principal, o Conselheiro Aires - um diplomata sexagenário recém aposentado. Ler MA é uma aula de português, talento puro. A história é engraçada até - na visão do sagaz e sábio Aires. É uma maneira de enxergar o mundo pelas lentes de uma pessoa mais velha, mas também muito instrutiva para os mais novos. Considero importante ter lido Esaú e Jacó antes de ler Memorial de Aires, pois é lá que aparece pela primeira vez o Conselheiro Aires - como coadjuvante de peso. Gostei !!
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shinju__ 01/08/2021

:)
Bom, eu realmente não tenho o costume de ler obras clássicas, justamente pela linguagem, e aí com a linguagem e o formato de diário, me cansei muito, acabei demorando mais do que o normal pra terminar de ler.

Mas no geral, a obra relata muito isso da velhice, das amizades que surgem com a terceira idade e que acabam virando uma família, pelo que eu entendi.
O conselheiro Aires é uma pessoa muito sozinha que aproveitou (pelo menos até onde o livro menciona) muito bem as amizades que cultivou com o casal Aguiar, Fidélia, Tristão, e sua irmã Rita.

Outro ponto interessante do livro é a visão cotidiana das pessoas em relação a abolição da escravatura e a proclamação da República. Muito interessante mesmo.

Fora isso, se não fosse o formato cansativo em que o livro foi escrito, teria aproveitado bem mais.
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Arthurito 23/07/2021

Gostosinho de ler
O livro é quase uma autobiografia do Machado, o livro é bom, mesmo que em algumas partes seja tedioso, meio triste e ameno, assim como muitos imaginam a velhice.
Em algumas partes é citada a abolição da escravatura aqui no Brasil, onde eu acredito que o Machado tenha falado discretamente sobre ser abolicionista.
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