Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Ale Masciola 17/08/2022

Eu sei que é um dos clássicos Brasileiros, porém achei a escrita muito cansativa e também só li porque tive que apresentar um trabalho sobre esse livro é pq a professora pediu.
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Bárbara Lourenço 09/08/2022

Esperava mais
Sou grande fã de Machado de Assis, porém Memorial de Aires não fica entre minhas obras favoritas do autor.
O livro tem vocabulário simples, uma leitura fácil, poucas páginas, mas não há uma grande história que me prendesse e quisesse devora-lo.
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Natali.Schmitt 29/06/2022

MEMORIAL DE AIRES
Ficha de leitura de junho.

"MEMORIAL DE AIRES" esse livro é tipo um diário íntimo. Onde Aires conta registros das experiências vividas e dos seus sentimentos.
Passado nos anos de 1888 e 1889... Aires conta também da sua irmã Rita, Aires falava que todos os meses ela ia no cemitério orar para seu pai, mãe e marido.
Aires visitou algumas vezes o Brasil... O mais do tempo ele viveu por várias partes.
Nele fala-se sobre dois anos de sua vida como um diplomata aposentado.

Eu gostei muito desse livro conta um pouco sobre a vida de Aires o que acho bem interesante... Ele da conselhos sobre a vida é sobre isso o que mais gostei.
Talia 02/07/2022minha estante
Ok, nota: 8.




Zanza 15/06/2022

" O amor é tese para uma só pessoa"
Ameei essa leitura!
O texto é bem simples de compreender, bem leve e fluido.

Achei interessante que para o desenvolvimento da história houve uma aposta em um cemitério, kkk.as no geral, a história desse livro é de amor tanto por dois enamorados como por dois velhos por seus filhos (que não são biológicos)
contado pelo ponto de vista de Aires.

É escrito em forma de diário, e faz muito bem uma alusão de uma velhice tranquila e até um pouco monótona, mas sempre interessante.

"Tudo serão modas neste mundo, exceto as estrelas e eu, que sou o mesmo antigo sujeito"
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Yali 25/05/2022

O retrato de uma velhice serena.
Diferente da maioria dos outros livros em formato de diário, nesse não se nota, emoções, nem arroubos de paixão. É um livro realmente de pensamentos e ideias a cerca dos acontecimentos. Não é frio, mas é sereno. É um livro da velhice de Machado de Assis e é precisamente isso que ele retrata um personagem idoso, tranquilo, porém inteligente e observador. E como todo livro do Machado de Assis dá pra sentir aquela saudadezinha de um Rio de Janeiro sossegado, quase encantado que vive no imaginário de todos os cariocas.
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Henrique Fendrich 13/05/2022

Enquanto relia o Memorial de Aires, ocorreu-me que um dia eu já considerei a possibilidade de escrever um romance. Foi na época em que, graças à minha mãe, eu havia desandado a ler os livros de Machado de Assis. Devo ter escrito duas ou três páginas, no máximo. Não lembro muita coisa do que escrevi, mas sei que criei um diálogo entre o narrador – ou seja, eu mesmo – e uma irmã. Com toda a certeza, eu estava imitando as primeiras páginas do Memorial de Aires.

O Conselheiro Aires, afinal, tinha uma irmã chamada Rita, com quem já dividia episódios, conversas e impressões logo no começo do livro. Pareceu-me uma boa maneira de iniciar um romance, e então tratei de arrumar também um homem e sua irmã para a minha obra. Como gostei do tom confessional que o Conselheiro usava para escrever, logo decidi que eu também escreveria em primeira pessoa.

Ora, mas o Conselheiro Aires não era o Machado de Assis. O meu narrador, no entanto, era eu sem tirar nem por. Ou melhor, era eu no século XX vivendo como burguês carioca do século XIX – tamanha era a minha tentativa em imitar o ambiente do livro machadiano. Algum tempo depois, eu descobriria o encanto da crônica, no qual não preciso me distanciar do narrador e nem mesmo da realidade, e nem ter noção de onde quero chegar. Então nunca mais tentei imitar Machado e contentei-me em ser apenas seu leitor e entusiasta.
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linne 03/05/2022

A história em si não me chamou muito a atenção, mas o contexto da obra e o significado dela me fizeram gostar da leitura sz
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ArthurAlves 30/04/2022

Melhor que O Alienista até então.
Um livro que me inspirou. Achei interessante desde o início, mas no meio ficou massante e que no final foi tranquilo. Terceiro livro do Machado, e de certa forma gostei mais do que O Alienista.
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Brendinha 13/04/2022

"Não há como a paixão do amor para fazer original o que é comum, e novo o que morre de velho."
Não amei mas também não odiei. Essa obra é a última do Machado e é estruturada em forma de diário, esse tipo de leitura é um pouco chata e cansativa para mim. Mas tem muita gente que não se incomoda e gosta. Aí vai de cada um.
Não achei que teve uma trama bem desenvolvida ou grandes reviravoltas, são pequenos acontecimentos que me deram a impressão de girar em torno das personagens Fidélia e Tristão, principalmente do meio para o final.
A linguagem é bem tranquila e fácil de entender. Um ponto positivo do livro são os pensamentos de Aires, ele é muito observador e sagaz. As digressões dele são de uma qualidade admirável.
Para os que curtem obras do Machado, indico esse livro. Dá para entreter a mente e a alma.
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Mariana Dal Chico 13/04/2022

Ler Machado de Assis é sempre uma experiência inesquecível, garantia de boas risadas e altas críticas sociais.

Em “Memorial de Aires”, último livro publicado pelo autor, tem um ritmo de leitura propositalmente lento e enfadonho, mimeses de um senhor aposentado onde não há aventuras extraordinárias diárias e sim um quotidiano com um círculo pequeno de amigos e ocorrências da vida e a sensação de sua finitude.

Para mim, o mais interessante, foi observar como o autor tratou da questão história da escravidão. A abolição acontece no decorrer do livro e no dia “10 de abril”, com o ponto de vista burguês, ele transforma a inevitável perda de patrimônio (escravos) em uma virtude (oferecendo-lhes alforria) para permanecer ganhando no jogo social. No dia “13 de maio” vem as considerações de M de A - Machado de Assis ou Marcondes de Aires? - sobre o evento:

“(…) Nunca fui, nem o cargo me consentia ser propagandista da abolição, mas confesso que senti grande prazer quando soube da votação final do Senado e da sanção da Regente.
Ainda bem que acabamos com isto. Era tempo. (…)”p.47

Ele mostra através de relatos de senhores de terras como a lei áurea desobrigou os “donos” de suas responsabilidade se como a elite passa um verniz na realidade e têm o poder de fazer um apagamento da história que não lhes parece aprazível.

A entrada do dia 09 de setembro, à tarde” foi um dos que mais me marcou, Aires passa por dois grupos diferentes de crianças pela rua: um rico que lhe causa admiração por sua beleza e alegria e outro pobre que lhe dói ao vê-las cansadas e sem esboço de um sorriso. Ainda assim, nosso narrador chega em casa e não gosta de ver seu criado à porta que diz estar ali a sua espera, mas ele sabe que o criado foi distrair as pernas na rua e “magnanimamente” o perdoa pela falha e mentira. Impossível não pegar essa ironia e passar horas refletindo sobre o comportamento de Aires, que ainda reflete em muitas pessoas que vivem em pleno 2021.

Eu poderia escrever muito mais sobre esse tema e outros levantados no livro, mas o limite de caracteres não me permite.

Gostei muito dessa leitura, ainda que tenha previsto o final do romance.

site: https://www.instagram.com/p/CcTcojXJHj9/
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Milena12 13/04/2022

Memorial de Aires
Este é o último livro de Machado de Assis.

Tudo começa com um brasileiro que depois de dois anos na Europa, retorna ao Brasil e faz uma aposta com a irmã de que uma viúva - conhecida deles - irá casar-se novamente.

Durante o percurso existem especulações entre os irmãos para saber quem estará certo.

No meio, mais ou menos, eu achei que a viúva Fidélia casaria com o Aires. Mas ainda não sendo assim, achei perfeita a história.
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@litera2023 30/03/2022

Muito bom!
Esse é um livro diferente do que estamos acostumados, porém, tem as características do Machado, muita melancolia, tristeza, narrativa detalhado e em diários, um drama acontecendo, com um romance.
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Catarina 21/03/2022

Um outro Rio de Janeiro...
Esta é uma leitura bem tranquila de se fazer, são poucos personagens, enredo simples e é tudo organizado como se fosse um diário, então temos capítulos curtos; pode-se ler um capítulo por dia e logo acaba o livro.
Não se tornou um favorito meu da obra do Machado, mas gostei das observações espertas sobre a fofoca e seus prazeres sutis, assim como da descrição vagarosa e sincera que o narrador vai fazendo da vida ao seu redor, colocando-se quase como um observador de fora, diferenciando-se dos outros por sua velhice.
Em certo momento, Aires, o narrador que escreve seu memorial, isto é, diário, diz que a personagem Fidélia está fugindo de si mesma. Parece-me, na verdade, que é Aires quem foge de si, ao escrever em suas páginas - refugiando-se em si próprio, mas colocando-se distante da própria vida e dos acontecimentos. Parece ter uma melancolia como se a própria vida dele estivesse engessada em sua velhice, e se basta em descrever a vida dos outros - colocando-se somente em algumas considerações graciosas ou irônicas.
No geral, estão presentes a melancolia e ironia de sempre de Machado, mas o que me chamou a atenção foi uma descrição muito cativante da vida no Rio de Janeiro em 1888. Sem dúvidas, um mundo de distância de hoje... Isso é o mais gostoso da leitura, você realmente se sente no ambiente, e a história acaba num misto de encontros felizes e de tristeza pelas separações inevitáveis da vida.
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