Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Guilherme 07/03/2023

Memorial de Aires é o último romance de Machado de Assis, escrito em 1907 e publicado em livro em julho do mesmo ano de sua morte, 1908. Está organizado como uma série de entradas em um diário, com escritos entre 1888 e 1889, de um conselheiro que volta a viver no Brasil após sua aposentadoria..
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Sil 19/03/2023

Saudades e consolação...
Um livro escrito na forma de diário onde o narrador Aires (um desembargador aposentado) retorna ao Brasil e descreve os acontecimentos, principalmente referentes ao casal de amigos (Aguiar), a jovem viúva Fidélia, Tristão (que retorna depois de um tempo em Portugal) entre outros tantos.
O casal Aguiar é feliz, mas não tem filhos. Fidélia é como uma filha para eles, assim como o afilhado Tristão. Com a viuvez de Fidélia e o retorno de Tristão, o casal Aguiar sente-se completo com seus filhos postiços, e manifestam o desejo de tê-los por perto.
Além do romance, o texto trata de assuntos da época (questões socias, econômicas e culturais, tais como a abolição, a República, o papel da sociedade na mulher).
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Gilda.Lima 11/04/2023

Conhecer um pouco do trabalho de Machado de Assis foi muito bom. É uma leitura totalmente fora da minha zona de conforto, confesso, mas não deixa de ser incrível. O memorial (ou diário) de Aires conta pedacinhos de um cotidiano de pessoas incríveis que nutrem uma amizade muito sincera umas pelas outras, uma leitura simples mas muito prazerosa, vale muito a pena.
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nanarissa 11/10/2023

A memória anda escassa. Fui ter comigo que já havia lido o livro do meio pra cá e, agora me recordando um tanto mais, a impressão de agora é talvez um tanto melhor do que a da primeira vez, mas longe de ser o melhor do autor.
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analu 30/11/2023

Minha 3 obra de machado de assis e não foi a minha favorita
não é que o enredo não tenha me interessado, pois a cada relato eu ficava mais curiosa, mas que não tem a mesma ironia que é vista em outras obras dele, o que deixou a leitura mais cansativa ? em compensação li por causa de trabalho
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Thiago662 30/12/2023

Machado, cansado!
Dos livros de Machado de Assis que li, esse sem dúvida foi o mais chato e cansativo! Talvez por ser o último livro do autor, com certos ares de melancolia, trata bastante sobre a questão da velhice. Uma velhice que não é mais a nossa, no século XXI: a velha Aguiar têm 50 anos!!!!

Seria a velhice cuidar da vida alheia, seus sabores e dissabores? Aires não tem vida, a não ser a dos outros. Um memorial que não é do Aires, mas do casal Aguiar, Tristão e Fidelia. Seria mais interessante conhecer o Aires diplomata. Sem contar essa vida de corte que Machado descreve, visita aquele, chá com o outro... Chato!

Melhor parte é a que aborda a questão da escravidão e da abolição. Da um pequeno vislumbre sobre o que Machado pensava a respeito!
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Sofia Dionísio 31/12/2023

A diversão de um narrador transparentemente não-confiável
A gente cresce ouvindo falar de Machado de Assis. Principalmente sobre Dom Casmurro. E muito se fala sobre o realismo, o narrador não-confiável, e a profundidade que isso traz para a obra. Mas eu não li Dom Casmurro, não ainda, e sei que muita gente também não leu. Eu tentei ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, mas foi uma narrativa que me perdeu bem rapidinho. Ainda pretendo tentar de novo, mas não posso negar que não me conquistou na primeira vez. A não-confiabilidade do narrador então sempre teve um ar de "grande segredo" para mim, de exigir uma leitura extra-atenta para identificar a história por trás da história, de ler o livro estando em guerra contra ele e seu narrador enganador e mentiroso, que tenta te manipular. Talvez seja uma falsa impressão, talvez Dom Casmurro não seja assim, ainda não sei. Mas Memorial de Aires definitivamente não é. Aires não é confiável não porque ele está em profunda negação ou porque tem malícia em suas palavras distorcidas, mas porque esse é seu diário, um diário que ele insiste em dizer que é descartável, um confidente impenetrável mas que, como qualquer diário, tem uma pretensão de um dia ser lido, ser compartilhado e, conforme ele envelhece e a morte se aproxima, o entendimento de que pode ser (e será) seu legado. No fim, o não-confiável é transparente, e é uma mistura de coisas que ele não quer admitir para si mesmo, e coisas que ele não quer admitir para nós, leitores, que manchariam sua imagem, mas ambas são fáceis de compreender, fáceis de ver além. E faz todo sentido com o personagem, um diplomata aposentado, tão acostumado à conciliação, uma vida de pôr panos quentes em tudo e não julgar (abertamente) ninguém.
Para além do narrador, a graça do livro é que é um livro de fofocas. Aires está aposentado e financeiramente confortável, e busca ocupar seus dias com visitas a amigos e família, sempre fuçando a vida dos outros e se fazendo de santo. E depois fofocando tudo com a irmã. Sim, o livro está longe de estar livre de profundidades, de "riqueza literária", é um dos últimos livros do Machado antes de sua morte e não é à toa que tive que ler para uma matéria de Literatura Brasileira na universidade, mas não adianta ser um clássico importante e profundo se não for divertido, e Memorial de Aires é muito divertido.
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Lilliancs 26/09/2024

Memorial de Aires
Minha primeira experiência com audiobook e gostei. Machado é Machado, sua intensidade e identidade está presente do início ao fim.
Uma mistura de memórias, observações, saudosismo, muita fofoca e um pouco de crítica.
A vida alheia é um grande tema para esse narrador e traz grandes reflexões.
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